• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Nas Entrelinhas de uma Mulher
  • Capitulo 1

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Nas brumas do Pico
    Nas brumas do Pico
    Por Nadine Helgenberger
  • Amor e ódio: faces da mesma moeda
    Amor e ódio: faces da mesma moeda
    Por Nath D

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Nas Entrelinhas de uma Mulher por Jubileu

Ver comentários: 6

Ver lista de capítulos

Palavras: 1740
Acessos: 2169   |  Postado em: 19/04/2020

Notas iniciais:

Em um passado não muito distante...

Capitulo 1

Passado 

 

Acordei com o barulho do telefone e por pouco não o lancei para longe, tamanho susto que levei.

 

- alô – disse cobrindo os olhos contra a luz do sol, que começava a entrar timidamente por entre uma das cortinas. – Onde você... - sim me acordou, ainda é muito cedo! Quer almoçar comigo? Como assim? Volta quando? Você é louco! Alô... alô! – Puta que pariu! E dessa vez joguei o aparelho contra a parede.

 

Gostaria que as poucas pessoas que tenho ao redor se importassem realmente comigo. E dessas poucas pessoas, uma ou duas não fossem tão obcecadas pela minha segurança. Espreguicei relutando contra o sono, mas virei para o lado e voltei a dormir.

 

Levantei por volta das 10:00 hrs, tomei um banho, enrolei na toalha e fui para a cozinha preparar meu café da manhã. Abri a janela e uma brisa suave adentrou a cozinha. Agradeci pela vida ter me proporcionado tudo o que eu havia conquistado apesar de sempre ouvir as pessoas dizerem eu ter nascido em berço de ouro e não ter me esforçado muito para nada.

 

- Onde deixei meu celular? – olhei sobre a estante e mesinha de centro. Abri a bolsa jogando tudo sobre a penteadeira e nada do aparelho. Teria deixado em algum lugar no escritório? Ou no carro? Foi quando tive a idéia de ligar para ele. Nada, nenhum barulho. Só poderia ter deixado no carro!

 

Bebi o último gole de café girando a chave da porta e entrando no elevador para o estacionamento. Cantarolava uma música qualquer quando me deparei com um papel branco, dobrado pelo meio, caído no chão. A porta do elevador se abriu, peguei o papel e fui até o carro destravando o alarme. “Meu contato... 8045...” De quem era isso? Não me lembrava de ter conhecido ninguém nestes últimos dias. Nem no trabalho. Coloquei o papel no bolso e entrei no carro abrindo o porta-luvas e olhando pelo chão.

 

Para a minha surpresa o encontrei no vão do banco do carona. – Você é mesmo um desastre! Praguejei. Olhei para o visor e vi dezenas de mensagens e ligações perdidas. De cara adivinhei logo de quem eram. Sorri com ar zombeteiro e enfiei a mão no bolso retirando o papel que havia encontrado há poucos minutos atrás. Disquei o número, mas caiu na caixa de mensagens. Aquilo estava me intrigando. Como esse papel foi parar ali se só eu tinha acesso a esse elevador? Não recebia pessoas no meu apartamento há dias. Pense. E um olhar me chamou a atenção em um momento de lembranças.

 

Há quatro noites atrás fui a um bar com uma amiga. Uma garota linda e uma pessoa fenomenal ao qual tenho como irmã. Eu a conhecia há anos e passamos por muitas coisas juntas. Não me recordo de ter bebido além da conta naquele dia a ponto de esquecer coisas, mas eu realmente queria fazer algo diferente e fomos a um bar LGBT. Nunca havia me divertido e dançado tanto. Ela sabia como me fazer soltar. Sim alguém poderia ter colocado esse bilhete no bolso da jaqueta sem que eu tenha percebido. Era a única explicação plausível para encontrar esse papel no elevador. Tranquei o carro e subi pensando se voltaria a ligar. Naquela altura a curiosidade me corroia por dentro. Disquei o número novamente deitando no sofá e uma voz suave e rouca atendeu.

 

- Olá... eu, desculpe ligar a essas horas, penso estar ainda muito cedo, mas encontrei esse número e... - fui interrompida. Fiquei em silêncio por uns dez minutos só ouvindo o que a moça tinha a dizer.

 

Para começar pediu desculpas pela “invasão” e por ter deixado o telefone daquele jeito, mas acreditei nela ao dizer que não teve coragem suficiente para chegar até mim para conversar. O pior de tudo, que em momento algum vi ninguém chegar tão perto e cometer tamanha proeza.

 

– Moça, você tem idéia do que fez? - Sorri só de imaginar. Juro que a fiz corar de vergonha, mas realmente foi hilário. E se tivesse sido um seqüestro, imagina? De abrupto ela se calou e me senti culpada pelo que disse. – Desculpe, mas você é boa nisso. Ela sorriu com timidez. Depois de dizer o seu nome me convidou para almoçar. A vi quase de joelhos implorando e antes que isso acontecesse: aceitei.

 

 

 

Dei a partida no carro com 15 minutos de atraso. Ela ainda estaria viva? - sorri alto olhando pelo retrovisor.

 

Havia marcado com ela a três quadras dali. O dia estava lindo, perfeito para um encontro, mas o que eu estava dizendo? Realmente era um ponto que eu não havia parado para pensar. Ela deveria ser lésbica e eu não! Ou... loucura! Quem marcaria de sair com uma estranha que mal conhecia, discando para um número caído no chão?

 

Encostei lentamente olhando para os lados, mas não tinha como saber quem era mesmo com as características que ela tinha me dado. – Meu Deus, onde estou me metendo! – disse entre os dentes e ouvi uma batida no vidro da janela.

 

Ela sorriu, como se um alivio brotasse no seu peito talvez por eu não ter lhe dado um cano. Destravei a porta do carona e ela entrou. Puts poderia ter sido morta! A imaginação deu asas novamente.

 

- Tudo bem? - sorriu e estendeu a mão. No que estendi a minha ela me puxou e beijou-me no rosto. O seu perfume me envolveu de um jeito que senti uma pontada nas costelas.

 

- estou bem... - disse com tremor na voz e ela percebeu sorrindo do inesperado.

 

- Você está linda!

 

Detalhe: ela ainda segurava a minha mão.

 

- Obrigada... - e olhei pelo retrovisor tentando pensar em algo para por o carro em movimento. – Então vamos? - e soltei a minha mão dando partida no carro. – Algum lugar em mente?

 

- Não...

 

Ela me olhava pelo retrovisor.

 

- Conte-me de você Mel. - e minha voz estremeceu novamente.

 

- Não sei o que dizer. Você me deixa tímida. - ela disse com sinceridade, desta vez sem me olhar.

 

- Por que não falou comigo naquele dia?

 

- Você estava acompanhada e eu não quis arriscar. E depois não sei se você curte... se é o que me entende. - e dessa vez olhou para mim.

 

- não sou lésbica se é o que quer saber... nunca fiquei com uma mulher, mas nada impede que sejamos amigas, não é mesmo?

 

- Deveria experimentar... - disse quase num sussurro, que mal consegui entender.

 

Olhei para ela e sorri encabulada. Naquele instante tinha uma estranha ao meu lado, isso poderia dar muito errado um dia. Falta de aviso não era, mas eu estava farta daquilo tudo. De sempre ter alguém no meu pé. Eu queria me divertir e foda-se o resto.

 

Entrei no estacionamento de um restaurante bem conhecido. O que de mal poderia acontecer? Ela me matar em meio a pista de frios?

 

Descemos e ela caminhou ao meu lado em silêncio, parecia estar radiante. Era como ter acertado na loteria ou algo parecido. Aquele dia era o seu dia de sorte.

 

- Por favor? - e apontei uma mesa no canto.

 

- Senhoritas? O que vão beber? – disse o garçom pegando a caneta no bolso.

 

- Uísque para mim. - disse olhando para ela.

 

- Vodka...

 

- Fiquem à vontade.

 

Saiu deixando o cardápio.

 

O silêncio era mortal e encarei a morena diante de mim. O sorriso era fácil e não precisava se esforçar muito para demonstrar sua simpatia. Deveria ser bem mais nova que eu, mas não ousei perguntar.

 

- Você deve ser muito importante. - ela sorriu olhando para o meu celular que tocava de 15 em 15 minutos.

 

- Não imagina o quanto... - soltei uma gargalhada.

 

- posso segurar sua mão?

 

O que poderia acontecer se ela segurasse?

 

- sem problemas... - e olhei para os lados.

 

- não precisa ter medo eu não mordo.

 

E ela levantou beijando a palma.

 

- desculpe você é irresistível.

 

- eu...

 

Ficamos a nos olhar por um logo tempo e aquilo começava a mexer comigo. Pensar que ela poderia estar gostando de mim ou sei lá. Era tão pouco tempo e isso me deixava com os sentidos em alerta.

 

- Quero te conhecer melhor, podemos?

 

- Mel, olha, eu não quero te machucar, juro.

 

- Não farei nada que não queira. Podemos ser amigas como você mesma disse. Garçom? - ela levantou o dedo pedindo dois pratos e começou a contar a sua história. De como havia saído de casa aos 18 anos de idade porque queria ser feliz com uma garota e os pais não aceitavam. Nada deu certo por sinal e abrir mão de tudo a fez amadurecer prematuramente. - Quem nunca sofreu nessa vida? - e os olhos estavam repletos de lágrimas.

 

- Eu sinto muito... nem consigo imaginar pelo que tenha passado. – disse baixinho.

 

E a vontade que eu tinha era a de me levantar e a abraçar. E foi o que fiz.

 

- Vem aqui... eu sinto muito.

 

E ela me abraçou como se há muito tempo isso não acontecesse.

 

- Vamos sair daqui? - ela olhou como que suplicando a dor que sentia. Não queria que ninguém a visse daquele jeito. Bem pelo menos foi o que eu entendi.

 

Paguei a conta e fomos para o carro.

 

- E agora... estou por sua conta. – disse apertando o cinto.

 

E ela abriu um lindo sorriso.

 

- Você é incrível. Te observei a noite toda! Quem era aquela que estava com você?

 

- uma amiga.

 

- Tem quantos anos?

 

- ela é um ano mais velha que eu...

 

- Você tem quantos anos! - ela sorriu abrindo os braços.

 

- quase 24. - e apertei a ignição.

 

- para a minha ou a sua?

 

- Casa? - e meu coração disparou alarmado. Não soube o que responder e disse o que me veio primeiro. – a sua.

 

- Feito. Siga em frente!

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Próximo capítulo

Comentários para 1 - Capitulo 1:
Thais1982
Thais1982

Em: 22/06/2020

Olá, a história será finalizada? Já estou curiosa pelo final. Texto muito bem escrito. Parabéns!


Resposta do autor:

 

Oi Thais! Será sim, mas confesso ter desanimado um pouco.

obrigada abs!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Rose_anne
Rose_anne

Em: 31/05/2020

Agora sim Giulia vai tomar o rumo da sua vida


Resposta do autor:

 

Com certeza! Ela vai lutar por isso.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Brescia
Brescia

Em: 26/04/2020

           Bom dia mocinha.

 

Adorei esse começo cheio de mistério que desejo desvendar,rs. Ótimo começo!!

 

         Baci piccola.


Resposta do autor:

Ciao Brescia!

 

Que bom que tenha gostado e despertado curiosidade. rs

 

Beijo!

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Master
Master

Em: 20/04/2020

Muito bom gostei.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lii37
Lii37

Em: 19/04/2020

Oii

Diretas

Práticas 

Objetivas

É vamos ao próximo capítulo.

Lii


Resposta do autor:

Boa noite Lii!

Espero que continue apreciando! Bora ler o Segundo Cap!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

thays_
thays_

Em: 19/04/2020

Adorei!! Quero saber o que vai acontecer!


Resposta do autor:

Obrigada pelo comentário e por ter gostado anjo, beijos!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web