Me assombrei com o que estava sentindo e puxei a perna, não era certo sentir o que estava sentindo, uma Amanda confusa se levantou.

-te machuquei.?

-não, é só que, eu preciso dormir.

-mas e seu ferimento.

-não é nada, nada que um banho não resolva. Obrigada Amanda.

Eu disse me retirando e indo para meu quarto. Só me permitir soltar o ar quando entrei no meu quarto e passei o trinco da chave. Eu estava quente, era um calor desproporcional. Não sabia se era por causa do vinho ou por se estava sentindo algo por minha nova tia, isso não pode ser possível, como?. Sempre tive minha sexualidade bem definida, nunca nem senti desejo por uma mulher e agora eu molho a calcinha com um simples toque e da minha tia?

-Oh Deus, o que eu to pensando. Tira esses pensamento da sua cabeça Melissa.

Disse para mim  mesma em um sussurro. Fui para o banheiro tomar um banho quente para relaxar a tensão que me encontrava, tinha sido um longo dia.

Após o banho ajeitei meu pequeno ferimento, espantei meus pensamentos pecaminosos, porém antes me permitir a repassar toda a noite, a partir do momento em que a conheci, será que ela estava sentindo o mesmo que o meu?

-claro que não, ta louca garota?, é mulher do seu tio.

E logo assim fui dormi.

Acordei cansada, abri os olhos e o sol quente do dia entrava por minha janela, só então percebi que estava encharcada de suor, me forcei a abrir os olhos e encarar mais um dia, logo estiquei o braço retirei o celular do carregado e vi as horas 11:45, bom café da manhã podia esquecer, lembrando das refeições senti meu estomago reclamar e minha boca seca, com muito custo decidir levantar tomar um banho e me arrumar.

Optei por um vestido longo, de renda, justo no meu busto porém totalmente solto no resto do corpo, cabelo deixei solto, peguei um óculos de sol e desci.

Desci as escadas, passei pela cozinha e lá só se encontrava Neya.

-Nenea? Que faz aqui em pleno domingo?

-OH minha filha, venha cá de um beijo na sua velha.

Fui ao seu encontro desesperada. Neya foi minha baba até os 15 anos, logo depois ela se aposentou. Em seus braços questionei novamente.

-Oque v=faz aqui nenea?

-Sua mãe me ligou quase chorando, e como a aposentadoria é um saco, resolvi voltar pra vocês eu amor.

Não aguentei de felicidade, estar ali com Neia era como um sonho, era a pessoa que me dala colo e carinho, sem sermões, com os melhores conselhos do mundo.

- Você sempre mimando essa menina em Neia?

Sai dos braços da mesma já de cara fechada, pois reconheci a voz de quem proferia as palavras, e era meu tio marcos. Me virei e meu rosto corou, o mesmo não estava só estava acompanhado dela.

-Ora Senhor Marcos, deixe minha criança em paz.

Disse Meia me puxando para ela novamente só aumentando minha vergonha

Marcos deu de ombros e se retirou da cozinha, parecia ir para o quarto.

-Está com fome meu Bebe?

-Estou com muita fome Neneia.

Resolvi ignorar Amanda e o fato dela estar extremamente linda naquele biquini e saída de praia. Sua pele se encontrava com o ar mais quente que o normal. Desviei os olhos do seu corpo.

-Deixa que eu faço algo para você Melissa.

Pela primeira vez escutei sua voz com clareza, sem estar alcoolizada e me xinguei mentalmente por constatar que não era o álcool que me fazia ter pensamentos deselegantes referente a minha tia.

-Não precisa se incomodar tia Amanda.

Seus olhos flamejaram em minha direção e ela com um sorriso sínico chegou mais perto da gente.

- Não será nenhum incomodo, vá neia descansar, já fez muito por hoje.

-Há minha filha obrigada, to veia mesmo, Meu bebe a noite te faço uma sopa.

-Tudo bem MOM.

Respondi, com a voz tremula, pois sabia que não podia ficar só com minha tia, e se eu deixasse algo transparente e ela percebesse?

-tava pensando em um vinagrete de frutas, arroz com cenoura e um filé de peixe.

Estava perdida em seu corpo, não conseguia parar de admirar, a protuberância dos seus seios.

-Melissa?!!

-Há me desculpa, o que você disse mesmo.

Ela se aproximou de mim, com aquele sorriso sínico ainda brincando em seus lábios, não conseguia me mexer, temia o fazer e cair diante de si, ridiculamente, então me apoiei na bancada atrás de mim esperando ela que vinha como uma predadora abater sua presa.

-Gosta do que ver.

Ela disse perto o suficiente para eu sentir seu hálito quente.

-Me desculpa eu, não deveria.

-Não deveria o que melissa?

Seus olhos penetravam o meu e aquilo me fazia me sentir exposta como se ela soubesse os pecados que passassem por minha cabeça, tentando fugir disso cometi o erro de olhar para seus labios.

-Eu acho seu corpo bonito.

Então senti seus dois braços me prender entre seu corpo e a bancada da cozinha em que me apoiava. Aparei de respirar ali, sentia que se o fizesse desmaiaria  com seu perfume, voltei a olhar para seus olhos e eles estavam pegando fogo, aquilo me fez arrepiar inteira, não poderia deixar isso acontecer no fundo da minha consciência algo me dizia para me afastar. Porém meu corpo implorava por mais.

-Você é um Bebe, e não quero ir rápido demais com você

-Rápido de mais comigo, como assim?

-Ora minha linda, não vamos fazer esse jogo está bom?

-Está bom.

Disse em um fio de voz, estava me sentindo um coelho encurralado diante de um pastor alemão, pronta para ser abatida.

-Então, estou indo rápido demais?

-Não.

Eu disse em um fio de voz. O que eu estava fazendo, porque estava dando corda para essa loucura, eu não era assim eu tenho um namorado que me ama.

Senti seu corpo mais colado no meu e seu rosto de aproximar, quando percebi o que estava prestes afazer quando sentir seu hálito já se misturar com o meu apenas fechei os olhos.

-Aqui não meu anjo, me encontre as 2 da manhã no jardim da piscina.

Abri os olhos, aquilo não foi um pedido e sim uma ordem.

-Tudo bem.

Não estava me reconhecendo, tudo que ela me pedia eu fazia. Nem cogitava a possibilidade de dizer não.

-Você promete?

-Sim.

Não conseguia formular nenhuma frase descente. Estava me sentindo sufocada e vergonhosamente molhada diante da situação.

Ela se afastou de mim e com um sorriso perverso começou a preparar minha refeição.

Que só depois descobrir que era um vinagrete de frutas com arroz e peixe, estava divido, assim como ela.

Após me alimentar agradeci pela gentileza e Amanda veio até mim e com um sorriso de canto afagou meu rosto.

Depois de algumas palavras e de comer sobre seus olhos que me analisavam a todo tempo subi para meu quarto, e numa tentativa falha de tentar me acalmar durante o dia assistir a filmes e series, ignorando meu celular.

Fim do capítulo