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The dark side of Hilton por luana darlling

Ver comentários: 2

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Palavras: 1597
Acessos: 1504   |  Postado em: 10/04/2020

Capitulo 8 - Morfina

 Acho que chegou a hora da gente ir.

 

Claire afirmou enquanto quebrava o silêncio e o contato com a mão da outra.

 

Charlie pigarreou meio sem jeito e concordou, confirmando com a cabeça. 

 

Havia uma áurea diferente da que existia quando as duas chegaram ao bluehills.

 

Entraram no carro ainda em silêncio que só foi quebrado quando Charlie começou a esfregar as mãos, uma na outra para tentar aquecê-las. 

 

Claire prontamente começou a retirar o casaco de Charlotte ela estava vestida, mas foi interrompida pelas mãos ágeis da dona.

 

- Não precisa! - Falou rapidamente. - Eu só preciso descongelar meus dedos para conseguir dirigir.

 

- Você está com frio e eu estou com dois casacos, não é justo!

 

- É justo porque aparentemente, minha roupa é mais quente que a sua, você precisa mais.

 

- Podemos ligar o aquecedor?

 

- Não funciona... Esse carro era do meu avô, provavelmente o senhor Will esqueceu de fazer a última revisão. - Deu de ombros.

 

Claire ficou pensativa por um tempo, depois se aproximou de Charlie e envolveu as mãos suas mãos nas dela. A mais velha arqueou as sobrancelhas de início, aquele contato era novo.

 

A morena levou as mãos de Charlie até perto de seus lábios e começou a assopra-las, aquecendo-as suavemente com seu hálito.

 

Charlotte sorriu com o delicado gesto, mas não deixou de se arrepiar ao perceber o contato tão próximo da sua pele com a boca da garota. Entretanto, em momento nenhum ela pensou em interromper aquele gesto, pelo contrário, manteve suas orbes verdes na morena.

 

Claire quando percebeu o olhar da outra sobre si, corou. Observou a pupila dilatada que por pouco não escondia o verde-mar. Aos poucos foi notando os dedos da outra mais corados, e isso fez com que ela cessasse o contato.

 

- Minha mãe sempre esquentava meus dedos assim... - Se explicou.

 

- E funciona! Sua mãe sabe o que faz... 

- Disse sem esconder o sorriso e dando partida no carro.

 

O ronco do motor respondeu e em poucos segundos as duas estavam fazendo o caminho inverso para a cidade.

 

A Griffin mantinha os olhos na estrada, observava tudo atentamente. 

 

A paisagem era repleta de pinheiros, neve descongelando e de algumas árvores com quase nenhuma folhagem.

 

Claire estava perdida em seus pensamentos quando a voz de Charlie chamou sua atenção.

 

- Onde você nasceu, Claire? 

 

A menina se ajeitou no banco e virou-se para a outra antes de responder.

 

- Na Georgia, Atlanta... E você?

 

- Aqui em Hilton. - Falou animadamente.

 

Claire gostou daquele clima, era fácil estar perto de Charlie. 

 

- Como era na Georgia? 

 

- A Georgia era uma cidade quente e muito animada. Eu amava morar lá!

 

- Porque veio para esse fim de mundo? - Perguntou tirando rapidamente os olhos da estrada.

 

A morena suspirou, mas mantinha o espírito leve.

 

- O banco que meu pai trabalhava faliu e ele acabou sendo demitido. - Explicou pausadamente - Nós acabamos falindo também, mas aí surgiu esse novo emprego em um banco em Hilton.

 

- Foi difícil essa mudança toda?

 

Claire ficou pensativa por um instante. Era a primeira vez que alguém lhe perguntava isso. Ninguém nunca tinha se preocupado com os efeitos daquelas mudanças.

 

E estranhamente aquela garota ao seu lado estava interessada.

 

Porquê? Perguntou-se mentalmente.

 

- No começo foi bem complicado... - Começou explicando vagarosamente, sem saber se deveria dividir tanto da sua vida com alguém que acabara de conhecer. - Eu não conhecia ninguém aqui de Hilton e o clima era extremamente diferente da Georgia. 

 

- Mas você já se acostumou?

 

- Já! - Respondeu animada. - Agora eu tenho a Maggie que é minha melhor amiga! - Falou e rapidamente se lembrou dela. Se Maggie soubesse que ela estava conversando tranquilamente com a forasteira, iria surtar. - Agora eu conheço muita gente aqui, e eu adoro trabalhar com o Joe! Eu amo meus pequeninos alunos da minha escola de dança!

 

Falou orgulhosa com um brilho intenso nos olhos castanhos. Charlie percebeu o quanto o rosto da garota se iluminava quando falava da sua escola de dança. E aquilo era encantador.

 

- Quantos anos você tem Claire?

 

- Vinte e um! - Falou orgulhosa.

 

Ela parecia mais nova, fisicamente falando. Mas após as conversas que teve, percebeu que ali se tratava de uma pessoa experiente e espirituosa.

 

- Tão nova e já tem sua própria escola de dança! - Charlie apontou. 

 

- Ela é pequena ainda, mas eu sinto muito orgulho desse meu trabalho!

 

- Eu imagino!

 

- E você?

 

- Eu? Eu não danço!  - Disse rindo.

 

- Não é isso! - Ela a acompanhou nas risadas. - Você nasceu aqui em Hilton?

 

- Sim. - Respondeu tranquila.

- E quando você foi embora? - Perguntou delicadamente.

 

Claire reparou que os dedos de Charlie apertaram com força o volante. Aquele era um assunto delicado.

 

- Eu tinha quinze anos. - Falou em um tom mais rouco.

 

- Hum... E onde você mora agora? - Perguntou tentando deixar a outra mais relaxada. 

 

E funcionou.

 

- Em Nova Iorque... - Respondeu soltando os ombros.

 

- Sério?! - Os olhinhos de Claire brilharam ao lembrar da cidade que fazia parte dos seus sonhos.

 

- Sim! - Confirmou rindo da animação repentina da menina. 

 

- E você trabalha com o que? - Mordeu os lábios se questionando mentalmente se tinha sido muito invasiva. Mas Charlie logo interrompeu seus pensamentos:

 

- Eu tenho uma empresa de ciência e tecnologia de computadores. - Ela olhou rapidamente para Claire. - Sou engenheira de software.

 

- Uau. - Claire disse fazendo uma falsa cara de espanto. - Temos uma nerd aqui.

 

- Sim, eu assumo! - Charlie não parava de sorrir. Fazia tempo que ela não tinha uma conversa tão descontraída com alguém.

 

Já fazia alguns minutos que o velho chevette tinha adentrado em Hilton, e em mais alguns poucos metros chegaria ao local onde Charlie tinha encontrado Claire.

 

- Você vai me dizer o endereço da sua casa?

 

Claire arqueou as sobrancelhas.

 

- Para eu poder te deixar lá, se você quiser. - Charlie completou.

 

A morena queria passar mais tempo com Charlotte, a conversa estava fluindo com tanta leveza que ela nem percebeu quando já estava entregando seu endereço para a motorista do dia.

 

- Espero que seus pais não reclamem contigo por não ter ido ao funeral. 

 

- Eu não moro mais com meus pais... - Claire declarou. 

 

- Ponto pra você! - Charlie respondeu  divertida. 

 

O resto do caminho foi repleto de risos e amenidades. Quando o chevette vermelho estacionou na frente do pequeno prédio de Claire, o silêncio reinou.

 

- Está entregue! - Charlie declarou desligando o motor.

 

- Obrigada! 

 

A morena agradeceu, porém nenhuma das duas se mexeu. Houve um novo silêncio constrangedor. 

 

- Eu é que te agradeço por hoje... - Charlie virou seu corpo totalmente para a mulher. - Você salvou o meu dia.

 

Claire sentiu a profundidade da declaração, estava nítido nas orbes verdes. Naquela luz, os olhos dela ficavam ainda mais expressivos.

 

- Não precisa me agradecer! - A morena disse corando. - Eu gostei muito do passeio.

 

- Obrigada. - Charlie disse por fim.

 

As duas voltaram a se encarar e Claire adentrou no mar verde de Charlotte. Era o olhar mais profundo que alguém já havia lhe entregado. 

 

Charlie encarava as orbes cor de mel da menina, e sentia seu coração errar algumas batidas. Uma bolha se formou entre elas. Não eram preciso mais palavras para o que estava se criando naquele momento.

 

Era uma interação sem palavras onde ambas poderiam jurar ouvir os próprios corações palpitarem harmoniosamente, como se fosse uma única canção.

 

Charlie avançou lentamente para Claire, e pode sentir a respiração desregular da morena. 

 

Mil pensamentos foram silenciados naquele mesmo instante e a única coisa que ela conseguia se concentrar era nos lábios rosados de Claire.

 

A morena fechou os olhos  em uma última tentativa de acalmar seus batimentos cardíacos, mas o esforço fora em vão. Porque ela pode sentir a aproximação de Charlie e cada pêlo do seu corpo se levantou em uma reação instantânea ao calor emitido pelo corpo da outra.

 

A bolha havia se fechado e cercado as duas. Era tudo novo para Claire, nunca havia se sentido assim em relação a ninguém e muito menos em relação a uma mulher!

 

Sua mente gritava para que ela abrisse a porta e saísse dali correndo. Mas o seu corpo não respondia. Estava paralisado e desejoso de algo mais. 

 

Era uma luta interna entre sua mente e seu coração palpitante, e sua cabeça estava perdendo de lavada. 

 

Ela estava sendo atraída para Charlie como um ímã, e naquele momento não existia mais nada além daquele instante. A bolha invisível a envolvia cada vez para mais perto de Charlotte.

 

Mas ela foi rapidamente estourada pelas batidas violentas no vidro do velho chevette e pelos gritos vindos de lá de fora.

 

- O que você está fazendo com essa garota, Claire?!

 

*********

 

* Morfina: um dos mais importantes alcaloides (C17H19NO3) do ópio, us. esp. como analgésico e narcótico.

Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Capitulo 8 - Morfina:
Brescia
Brescia

Em: 16/04/2020

           Boa noite de novo.

 

Não resisti e voltei para ler o que aconteceria e que bom que o fiz, pois deu para perceber que essas duas se encontraram,mas pelo jeito essa aproximação não está agradando a todos.

 

         Baci piccola.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 11/04/2020

Oxe quem foi o empata?AFF.


Resposta do autor:

Hahaha! Tá no próximo capítulo!

 

Responder

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