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As Amazonas por RAY F

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Palavras: 1795
Acessos: 777   |  Postado em: 08/04/2020

Notas iniciais:

AVISO: tem insinuação de violência doméstica.

Capitulo 3 Maria Fernanda

Uma mulher, inteligentíssima, loira de estatura mediana, 1,60, olhos verdes, médica do hospital municipal da cidade.



Desdobrava-se em plantões para não ter que encarar o marido João, casados a 10 anos, Fernanda começou o relacionamento apaixonada pelo então amigo de faculdade cortez, forte e influente, parecia ser o par perfeito. Porém as mesmas atitudes de machismo reflexo que geravam o cavalheirismo antes do casamento, após a união se revelaram em machismo sem disfarce.



- Fernanda você pegou meus ternos na lavanderia?



-Não João, ontem eu saí mais tarde que você e a lavanderia já estava fechada.



- Pra quê que me casei mesmo? se lavar você já não lava, não custava pelo menos pegar na lavanderia. Hoje tem aquele jantar na casa do prefeito e nós vamos então trate de pegar meus ternos ao sair do trabalho.



Fernanda não era muito afeita às discussões políticas, até estava por dentro das discussões feministas que estavam pipocando movimentos em várias partes do estado em que moravam, chegou a ouvir falar em guerrilha e movimentos separatistas em torno da revolta que os papeis do homem e da mulher na sociedade estariam gerando, mas, criada no interior numa família tradicional não colocaria isso em pauta em casa, assumia as funções á ela designadas e tentava dar conta de agradar ao marido. Não que fosse submissa por vontade, porém já havia tentado uma separação nos primeiros anos de casamento e antes que chegassem ao divórcio sua família e a do marido intervieram.



João que era agressivo prometeu mudar e até permitiu que ela voltasse a estudar, uma vez que tinha trancado a faculdade tão logo se casou para dedicar-se á família, os pais lhe avisaram que caso o divórcio ocorresse ela não iria contar com o apoio deles e assim vinha levando, ele melhorou nunca mais bateu nela, ela se encaixou no papel de esposa, trabalhava e hoje já tinha sua independência financeira, o que na época em que pretendia separar-se foi o principal motivo para que não o fizesse, a dependência econômica hoje já não era, mas, sua força e sua vontade lutar pra ser feliz se perderam em algum lugar da estrada onde o conformismo se apoderou dela.



Aos 29 anos, com uma filha de 3, sua vida era dentro da média das amigas que tinha, nem feliz e nem triste, apenas normal, padronizada, as vezes ela achava mesmo que estava parada só se dava conta de que o tempo passava a cada aniversário que fazia, e era isso que acontecia, a ficha de que mais um ano se passou nessa situação caia pois amanhã seria seu aniversário de 30 anos.



- Fernanda, eu estou falando com você! Você ultimamente está sempre assim aérea, é pra me deixar irritado? Por que se for esta conseguindo ... falou já pegando-a pelo braço e levantando da cama. -Você já esqueceu o quanto é ruim me irritar, vou te lembrar se for preciso, ouviu bem? Acho que esse emprego não está te fazendo bem você deveria diminuir as horas de trabalho esta ficando muito cansada e não tem dado conta de suas outras responsabilidades.



- Me solta João está machucando, eu estava só pensando aqui por isso me distrai. Mas, pode deixar que vou buscar seus ternos e tentar acertar essa questão das horas porém acho difícil conseguir eu já faço a carga mínima, que são 24 horas.



- Eu resolvo essa história pra você então, afinal deve contar pra alguma coisa ser esposa do secretário de saúde, vou reduzir sua carga horária afinal indiretamente sou seu chefe, pronto está decidido! Eu e nossa filha somos a sua prioridade não nos negligencie.



- Eu sou uma boa mãe isso você não pode falar, cuido muito bem da Maria Luísa e me desculpe se eu estou em falta com você. E a propósito João, ouvi falar que teremos uma guerra, uma história de invasão, uma coisa assim, isso é verdade?



- Onde você ouviu isso? - Falou já ficando vermelho e andando de um lado pro outro.



- Lá pelo hospital, a Suzy tava distribuindo um panfleto e falando com todos.



- Essa mulher precisa de uma lição isso sim e é hoje que ela terá, isso de guerra não existe, não há ameaça, entendeu? Nosso exercito vai barrar essa palhaçada ainda na fronteira ouviu! Não repita essas besteiras por aí. Agora deita aí, pois ontem eu cheguei muito cansado e nem usufrui da minha esposa, vou aproveitar que ainda não me vesti.



O sex* era sempre assim, por vontade dele afinal já tinham uma filha para Maria Fernanda não havia então mais motivos para querer praticar esse ato, no inicio do casamento até se animava mais, pois queria muito ter uma filha mas, depois de MALÚ (Maria Luísa) não havia incentivo.



Ela abriu as pernas ele passeou com as mãos do seio dela até a vagin* enquanto beijava-a e colocou a mão dela em seu p*nis, ao sentir a ereç*o ele a penetrou em movimentos rápidos, ela nunca entendeu bem porque os homens tinham tanta facilidade, sabia biologicamente que as mulheres poderiam ter orgasmos mas, na realidade nem ela nem as amigas com quem conversou nunca o tinham tido, devia mesmo ser como seu professor falou na universidade. “- orgasmo de mulher é raro e causa tamanho cansaço que não deve ser o foco de uma relação sexual. Mulheres e homens tem no sex* razões diferentes para praticar, as mulheres para engravidar, pois essa é a dádiva dada apenas á elas e os homens o prazer por ter o membro sexual mais sensível”. Inflingindo-lhe alguma dor João se satisfez e levantou de cima dela, caminhando até a cadeira para pegar a roupa e ir trabalhar.



- Está em falta comigo e com Maria Luísa, mas isso vai acabar hoje. Não se esqueça do jantar, te quero linda ao meu lado. Vou resolver a questão da sua carga horária, estamos conversados. Agora deixe-me ir pois tenho uma reunião com os outros secretários e o prefeito. Ajeita aqui minha gravata.



- Bom trabalho pra você!



Ele saiu e MALÚ entrou no quarto da mãe correndo, tinha ouvido os gritos do pai mais cedo, porém ficou com medo de correr em socorro da mãe. Era pequena, mas já havia entendido, no dia em que ao entrar na frente de uma bofetada direcionada a sua mãe tomou-a em lugar dela, que não podia entrar no meio das discussões deles, pelo menos foi isso que sua mãe falou ao levá-la pro quarto e cuidar do machucado que se formou ao redor de sua boca, o pai simplesmente armou o golpe novamente e desferiu na face de Maria Fernanda, culpando-a pelo ocorrido e saindo em seguida.



Já tinha ouvido mais de uma vez que em que o João brigara com sua mãe na concepção dele pela excessiva atenção que ela lhe dava em detrimento dele e decidiu tentar criar o mínimo de problemas possíveis pra sua mãe, então sempre esperava a discussão acabar e ele sair do cômodo pra ver o que tinha acontecido. Como suas amiguinhas na escola contavam as mesmas coisas achava que isso devia ser normal, a professora mesmo dizia que os casais são assim mesmo e que a culpa de todas as brigas eram da mulher. Só se perguntava porque era assim, será que era desse jeito em todos os lugares?



- Mamãe, tá tudo bem?



-Tá sim meu anjo, você tá acordada à muito tempo?



- O João ficou nervoso, ele machucou seu braço mamãe, olha tá roxo. Às vezes se rebelava e chamava ele assim, mas, nunca na frente dele. Uma vez viu uma propaganda, que entrou no ar por engano de outro país, que dizia que pai é aquele que ama e via a filha sendo levantada e beijada por um homem que dizia ser seu pai, aí ficou pensando que João não era pai, afinal nunca havia feito nada parecido com ela, mas, não se atrevia a dizer isso pra ele.



- Não foi nada meu amor, ele só ficou bravo, pois pediu uma coisa e a mamãe esqueceu-se de fazer, mas, agora tá tudo bem. - Desde o dia que ele bateu na filha pensava mais em separação, mas, via a amiga Suzi a única mulher que conhecia e conseguiu um divorcio, perdeu a filha que era criada pela família do marido e vivia sendo discriminada na sociedade e dizia não, sem MALÙ não ficaria, então era melhor ensiná-la a se proteger dos rompantes do pai e se esforçar para deixá-lo o menos irritado possível. 



Desceu tomou café junto com a filha e levou-a para a escola. Na volta passou no cabeleireiro pra arrumar o cabelo, comprou uma roupa nova na loja “Mulheres Casadas” e voltou em casa para servir o almoço á João e a filha. Ele sentou ela serviu o prato dele e em seguida o de MALÚ comeram em silêncio. Subiram ela colocou o vestido ele aprovou o cumprimento e o modelo e saiu novamente.



Ela foi pro trabalho e na volta pegou os ternos do marido, chegou em casa deu um beijo e olhou a filha jantar colocou-a na cama contando uma história e foi se arrumar para o tal jantar.



-Vamos! Não quero me atrasar.



Foram as únicas palavras trocadas de casa até o local do jantar.



Acompanhou o marido, de uma roda de conversa á outra, mecanicamente. Falaram da prisão de Suzy e de vários maridos principalmente das classes mais populares que haviam procurado a justiça sem saber mais como corrigir as esposas que estavam aderindo á moda feminista.



Percebia-se em João e nos outros uma apreensão geral como se não pudessem verbalizar o que os aterrava fazendo então troça da situação que ela sabia ser uma crise que vinha se arrastando a alguns anos. Mulheres revoltadas organizavam reuniões secretas, já havia sido convidada, nunca tinha ido, pois não era afeita à essas coisas de política e ainda tinha MALÙ, já haviam acontecido 5 massacres, onde mataram todas que estavam na reunião, o que foi abafado pela mídia mas ela ouviu uma conversa de João ao telefone com o prefeito e soube do ocorrido, falavam de uma união com “as amazonas”, ela achava que devia ser o nome que algum desses movimentos feministas de outro país dava a si mesmo, pois a tribo das amazonas foi dizimada ainda na Grécia antiga por guerreiros, se é que elas chegaram a existir pois na mitologia muita coisa é fantasiosa. O certo era que a apreensão era palpável.



- Vamos Maria Fernanda, a reunião acabou.



Ela sorriu se despedindo da roda de mulheres que aguardavam seus maridos e seguiu dando-lhe o braço até o carro. Chegaram em casa, trans*ram e dormiram se preparando para o próximo dia, que seria teoricamente igual a todos os outros.

Fim do capítulo

Notas finais:

E então, o que acharam das nossas protagonistas?


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Comentários para 3 - Capitulo 3 Maria Fernanda:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 08/04/2020

Aguardando e ansiosa pelo próximo capítulo.

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