FELICIDADE por RAY F
Capitulo 5
Beijei suas mãos e nossos dedos entrelaçados, olhando diretamente naqueles olhos verdes que não fugiram dos meus, dava pra sentir que ela queria tanto quanto eu.
Mesmo a melhor profissional não saberia enganar daquela forma, o seu corpo gritava por mim.
Imprensei seu corpo contra a parede do elevador, minhas mãos em sua cintura, o beijo veio por iniciativa da mesma, eu não havia desgrudado meus olhos de seu rosto, alternando entre a boca e os olhos e ela me beijou, lábios macios, beijo quente, duro, estávamos as duas muito excitadas.
Perdi qualquer linha de raciocínio e o controle dos meus atos tão logo aquela língua pediu passagem.
Nossas línguas disputavam o comando do beijo, numa luta que ninguém parecia realmente interessada em ganhar, queríamos apenas prolongar a sensação.
Minhas mãos foram instintivamente para seu cabelo, passando por ele todo e enrolando em minha mão, agarrando com força, obrigando-a a abrir o vão do pescoço para ser explorado, desci beijos por todo o seu pescoço, ch*pando em lugares específicos. Suas mãos ocupavam minha cintura e minhas costas, me puxando pra si, como se quisesse nos fundir.
Desci as mãos por aquele colo, alcançando os seios dentro do sutiã, tão gostosos de sentir, de apertar, imaginava-os na minha boca e pelos gemidinhos da loira, acredito que ela também pensava em algo assim, olhei pra ela e dei um sorriso, impossível de conter, adoro saber que estou agradando, sou bastante presunçosa quanto à minha habilidade sexual, sei que faço gostoso e foi essa presunção que apareceu no meu sorriso.
A loira tentou inverter as posições me jogando agora contra a parede do elevador, numa tentativa de provar a si que não estava tão submissa, que a profissional ali era ela mas, sua atitude deu lugar pra minha coxa se acomodar entre suas pernas, que estavam quentes como o inferno, ela era quem agora explorava meu pescoço e o lóbulo da minha orelha passava nesse momento por uma deliciosa tortura entre seus dentes.
Plim!
O elevador anunciou nossa chegada, não quis nos desgrudar. Abracei-a por trás e seguimos rumo à porta, comigo distribuindo beijos por aquele pescoço, fiz uma nota mental, como era cheirosa, não usava aqueles perfumes doces e enjoativos que as mulheres que querem chamar atenção usam, seu cheiro era uma mistura gostosa de algum sabonete refrescante e acho que seu próprio cheiro.
Pouco disposta a solta-la, entreguei-lhe o cartão de acesso. Com o qual abriu a porta. Não procuramos a cama, o sofá da ante sala mesmo serviu.
Me jogou contra ele e sentou o no meu colo, as pernas abertas ao redor da minha cintura, arranquei sua blusa pela cabeça, o sutiã foi o segundo obstáculo do qual me livrei e mesmo com todo furor não pude deixar de observar o quanto era linda, os seios médios, tão firmes, a aureola tão rosinha, pareciam ter sido feitos sob medida para as minhas mãos, seus gemidos no meu ouvido me incentivavam na exploração, não resisti, minha boca foi parar imediatamente neles, suguei, lambi, até sentir que de tão ereto o biquinho parecia que saltaria dali, as veias aparentes.
A loira me ajudou a me livrar do vestido que usava, aproveitou e fez um mini stripper tease para se livrar da saia e da calcinha, lançando a ultima peça na minha direção pra que eu sentisse o quanto estava molhada, seu cheiro.
- Volta aqui, vem! Deixa eu sentir isso de perto. – Chamei com o dedo e ela retornou.
Minha mão procurou espaço entre suas pernas e não dava pra descrever a sensação, que gostosa, muito quente.
Inverti nossas posições deitando-a no sofá.
Minhas mãos, minha boca, percorri cada centímetro de pele no caminho do seu pescoço até seu sex*.
Penetrei-a com dois dedos e ela arfou, cravando as unhas nas minhas costas. Deliciosamente quente, apertada.
- Aí Regina, gostoso, não para!
Ouvir me levou à outra dimensão e esquecendo totalmente que não conhecia o histórico de saúde da senhorita Sher, matei a vontade de sentir aquele gosto na minha boca, circulei seu clit*ris com a língua, enquanto meus dedos entravam e saiam num ritmo ditado pela nossa libido completamente em chamas, a loira rebol*va contra meus dedos e eu sentia em minhas costas como ela estava próxima do seu limite.
- Vai Reginaahhhhhhhhhhhhhh!
Gozou, me lambuzou completamente, não havia dúvidas do quanto seu prazer tinha sido real.
Olhar de cima, sentada sobre o abdômen dela, aquele espetáculo de mulher completamente relaxada pelo recente orgasmo tornava o exercício de lembrar que ela devia estar sensível quase impossível, minha vontade era de foder de novo, de novo e de novo. Até liberar todo o coquetel de ocitocina, adrenalina e serotonina. Meus pensamentos são interrompidos pela voz dela.
- Era pra ter sido o contrário não? Deixa eu fazer algo por você.
Me perguntou ainda de olhos fechados, acho que mais pra tentar se lembrar que estava ali à trabalho do que realmente por ter capacidade nesse momento de fazer algo.
- Você fará, temos a noite toda, agora duvido que consiga ao menos levantar os braços. – Falei rindo de sua perceptível dormência de sentidos.
Um sorriso lindo me foi direcionado.
- Realmente se tivesse que fazer algo agora estaria um pouco prejudicada, meus braços e pernas não me obedecem. Mas relaxa que como dizem os caras, já vamos dar outra.
A menção da senhorita Sher de outros caras, me faz instintivamente me fechar, pela terceira vez essa noite, tenho noção do quanto isso me afeta.
Aproveito a deixa pra levantar e acender as luzes, junto nossas roupas do chão e caminho em direção ao interior da suíte.
Abro o frigobar e me sirvo de um copo de água, aproveito pra deixar um para a loira, acho que deve estar com sede, como se adivinhando meus pensamentos ela surge no umbral da porta da sala.
- Uau, só isso aqui é maior que meu apartamento umas duas vezes.
Diz se referindo à sala e uma pequena cozinha em conceito aberto, onde estamos.
- Água?
- Ah, quero sim, você deve ter drenado toda água do meu corpo com aquele orgasmo, minha boca tá completamente seca. Se bem que não drenou toda não, pois tem um lugar que permanece úmido, principalmente depois de te ver levantar e sair rebol*ndo essa bunda. Regina Mills, que bunda gostosa, como que faz pra não ter nenhuma celulite, nada? Tô doida pra encher a mão num tapa nela.
Fala me encurralando entre o balcão e seus braços, enquanto pega a água que lhe oferto, não sem antes dar um aperto na parte do meu corpo que parece ter capturado sua total atenção.
Confesso que a cara de cafajeste que a senhorita Sher faz mordendo o lábio, me deixa completamente excitada novamente.
- Vamos abrir o palácio todo.
Fiquei rindo enquanto ela fazia a exploração da suíte, abriu a primeira porta e viu um quarto, pela decepção que vi em seus olhos tratei de explicar.
- Não é o quarto principal, tem mais um igual à esse.
- Deve ser esse aqui. – Disse fechando a porta do aposento à frente. – Não que eu tenha achado esses feios ou pequenos, são com certeza maiores que o meu mas, diante do tamanho dessa sala esperaria mais. – Sua fala foi interrompida pelo tom efusivo que emitiu. – UAU!
Não resisti e fui ver o que era digno de tanta surpresa, imaginei até se haviam incluído mais algum aposento na suíte desde minha última estadia. Mas era o quarto mesmo, uma cama king, com lençóis branco ocupava o centro da suíte, um único quadro na parede, iluminação sob medida, de frente para uma porta que dava para a sacada com piscina de borda infinita, em que se desenhava um corredor de vidro sobre a água que dava acesso a uma vista espetacular de Nova York.
- Essa cama me dá ideias, sabia? E todas elas incluem eu me deleitando nesse corpo gostoso.
- É? Me conte mais à respeito. – Brinquei me aproximando.
Ela sorriu daquele jeito cafajeste só dela, subiu na cama levando nossos corpos, ficamos de joelhos na cama, enrolou as mãos nos meus cabelos e deu um leve puxão me fazendo arquear e deixar meu pescoço todo à mostra, ela sugava e eu me derretia, totalmente entregue àquelas mãos e boca, que me exploravam sem pudor em toda parte.
Resolveu que minhas costas também mereciam sua atenção e girou o corpo se colocando por trás, desceu com uma torrente de beijos incendiários por toda a extensão da minha lombar, beijou, mordeu minha bunda.
- Regina, essa bunda é a coisa mais linda que já vi na vida! Puta que pariu. Olhar essa bunda com Nova York de fundo, não consigo decidir o que é mais lindo.
Tive que rir da observação da mesma. Olhei por cima do ombro e realmente a senhorita Sher parecia no mínimo embasbacada com minha bunda.
- Gosta do que vê? Então aproveita, por que ela tá adorando suas mãos passeando por aí, tanto que tem outra parte minha que tá ansiosa pra receber a mesma atenção.
Desferiu dois tapas em minha bunda, um em cada nádega como resposta e me incitou a ficar de quatro pra que tirasse minha lingerie.
Eu nunca tinha estado em uma posição tão submissa, mas, nesse momento eu não controlava nem minha própria respiração, que dirá a posição em que aquela mulher me tomaria, meu suor escorria dos poros ao ritmo dela, minha respiração acompanhava a cadência dos toques e beijos que eu mal conseguia retribuir, tão perdida que estava nas sensações que ela me provocava.
- Você gosta que te toque aqui Regi? – Perguntou com a boca colada ao meu ouvido, enquanto espalmava a mão no meu clit*ris, completamente inchado.
Eu gemi em resposta e empinei ainda mais a bunda pra dar acesso completo acesso aquelas mãos, ela enfiou um dedo, depois outro e iniciou um vai e vem maravilhoso, quando o terceiro entrou não agüentei e me rendi, sentindo meu clímax vir tão forte que desabei na cama.
Ela sorriu, beijou minha boca e me virou de frente, se aninhou no meu peito, que subia e descia freneticamente, dando beijinhos e de repente o ritmo de sua carícia lenta na minha barriga parecia ser a coisa mais importante no mundo nesse momento.
Fim do capítulo
Mais um capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]