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Thereza por LarisNeal

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 2330
Acessos: 1001   |  Postado em: 07/04/2020

Notas iniciais:

Este capítulo é narrado pela Viviane.

Capitulo 1

 

VIVIANE

Capítulo 01

          Juro que não foi planejado. Essas situações acontecem sempre assim, de repente. Quando você percebe já não dá pra voltar atrás. Não que eu quisesse mudar o rumo das coisas, mas se elas fossem um pouco diferentes...

— Com quem cê tá falando aí, Vi? – meu amigo espichou os olhos na direção do meu celular.

— Ninguém! – falei rápido, colocando o aparelho contra o peito.

— Sei... Acho que é com aquela sua namoradinha misteriosa... – ele fez um gesto com as mãos e a cara debochada.

— Ela não é misteriosa... Só é tímida. E não é minha namorada. – engoli em seco.

— Conta outra, Vi! Até hoje você não me mostrou uma foto sequer dela! Parece até que não existe.

— Para de me encher, Guilherme. Como se você me mostrasse todas as pessoas com quem você sai. Eu só soube do João porque ele veio me contar.

— Pô, não era nada sério... A gente estava se curtindo, mas não durou muito. Não tinha sentido eu te falar.

— Mesmo assim. Sou sua melhor amiga ou não? – bufei.

          Ele deu de ombros e revirou os olhos. Estávamos sentados na porta do meu prédio, na calçada. De vez em quando Guilherme voltava comigo da faculdade e ficava de bobeira em casa. Alguns dias ele voltava de ônibus, mas às terças e quintas ele pegava carona com a mãe, já que ela saia do trabalho mais cedo e minha casa era caminho. Cinco minutos depois o Sedan preto parou perto de nós. Segurei a respiração conforme via a mãe dele descer do carro e se aproximar. Como aquela mulher conseguia ser tão gata e estilosa? Ela usava um terninho branco com sapatos de salto. Seu cabelo era curtinho e loiro claro, com algumas mechas rosa.

— E ai, gente. – ela nos brindou com um sorriso.

— Oi, mãe! – Guilherme se levantou, dando um abraço nela.

          Levantei logo em seguida, ajeitando minha camiseta e puxando as barras do meu short para baixo. Essa era uma das coisas que me irritava em ter coxas grossas: não importava o tamanho do short, o pano sempre subia no meio das pernas e ficava ridículo, além de curto, e eu precisava arrumar toda vez. Se era ruim que isso acontecia quando eu estava sentada, era pior ainda enquanto eu andava.

— Oi, Thereza. – cumprimentei-a de longe.

— Quanta formalidade! Já falei para me chamar de Terê, como todo mundo. – ela deu dois passos e me abraçou.

          O cheiro dela me invadiu e eu fechei meus olhos. Eu sempre ficava nervosa quando tinha que abraçá-la na frente de Guilherme e mal conseguia aproveitar o abraço, que sempre era breve.

— Ai, desculpa, eu sempre esqueço, There... Terê. – soltei uma risadinha.

— Mãe, tudo bem se a Vi dormir lá em casa amanhã?

— Amanhã? – ela fez uma careta, pensativa. — Tenho um relatório para terminar, mas acho que consigo finalizar a tempo de ver um filme com vocês.

— Não quero atrapalhar, Gui. Se não der, pode ser outro dia.

— Para de falsa modéstia, Viviane. Você ama dormir lá em casa que eu sei! – ele riu, dando um soquinho no meu braço.

— Cala a boca, moleque! – respondi mais vermelha que um pimentão. A mãe dele levantou uma sobrancelha com um sorriso no canto dos lábios.

— Então está decidido. Esperamos você amanhã à noite. – ela deu uma piscadinha para mim e meu coração deu um pulo no peito.

— O-obrigada.

— Vamos, Gui? Estou levando trabalho pra casa hoje e estou cheia de coisa pra fazer. – ela suspirou, dando de ombros.

— Ih, então hoje não vai nem sair do escritório... – ele coçou a cabeça. — Até amanhã, Vi. A gente se fala.

— Beleza, Gui. Até!

          Enquanto meu amigo estava de costas, Thereza sorriu para mim e fez um gesto com a mão direita na orelha, sussurrando: me liga. Mano, ela era louca? E se ele visse? Gesticulei para que ela entrasse logo no carro e parasse de bobeira. Assim que eles saíram, peguei meu celular e abri novamente a conversa no WhatsApp. A última mensagem que eu tinha recebido era: "Tô indo buscar o Gui e aproveito pra matar um pouco a saudade." Só de pensar de novo no abraço dela e o perfume cítrico que ela exalava senti meu coração acelerar e minhas bochechas ficarem vermelhas. Respondi a mensagem dela: "Pena que é sempre tão rápido...".

          Thereza, por ser empresária, era uma mulher muito ocupada e tinha pouco tempo pra passar com o filho, por isso eram poucas as vezes que realmente ficávamos sozinhas. Eu gostava de ir a casa dela para passar o tempo, mas eu odiava ter que fingir que nada estava acontecendo. Ainda mais pelo Guilherme. Se ele soubesse, ia me matar! Eu odiava ter que mentir para o meu melhor amigo sobre minha paixão secreta pela mãe dele, mas se ele descobrisse, nunca iria me perdoar. E nossa amizade tinha começado de uma forma tão legal e com tanta conexão! Depois das férias de julho, eu tinha voltado para a faculdade de Engenharia e estava esperando meu pão de queijo sair dentro da cafeteria quando um cara alto, gordo e de boné preto falou algo bem ao meu lado:

— Mamma Ru pode ser bem close errado às vezes, mas pô, a série é legal. Assiste logo a sexta temporada pra gente comentar.

          Era um áudio pra WhatsApp e, assim que ouvi as palavras "Mamma Ru", um sorriso apareceu na minha cara. Se eu tivesse que adivinhar, jamais diria que aquele cara gostasse de RuPaul's Drag Race, o reality show de drag queens. Eu precisava ser amiga dele! Não era todo dia que eu encontrava fãs dos mesmos seriados que eu e, de quebra, que fossem no mínimo simpáticos à causa LGBT+. Portanto, antes que eu pudesse me segurar, já estava comentando:

— A sexta temporada é a minha favorita. Eu amo a Bianca.

— Eu prefiro a Adore, gosto do jeito meio rockeiro dela e adoro as músicas – ele comentou de volta, olhando-me com um sorriso no rosto.

— Também gosto dela. Inclusive, ela, a Bianca e a Courtney fazem um trio incrível! – respondi animada, e o sorriso dele aumentou no rosto.

— Cara, eu penso a mesma coisa! – ele abriu o celular e mostrou a foto de fundo do celular. Era uma imagem das três juntas, sentadas em um sofá. Ele abriu a galeria e começou a me mostrar as fotos das drags que ele tinha salvo no celular.

— Você foi ao show da Alaska? – perguntei surpresa ao ver a foto da drag Alaska Thunderfuck. — Ai, eu queria taaaanto ter ido!

— Cara, fui sim! Comprei ingresso para o camarote com direito à Meet & Greet. Dividi em dez vezes no cartão, mas né... – ele deu de ombros.

— Moça, seu pedido. – olhei para a atendente impaciente que me estendia a bandeja com meu pão de queijo e minha xícara de café.

          Agradeci e peguei a bandeja, dirigindo-me para uma das mesas vazias. Assim que Guilherme pegou seu pedido, juntou-se a mim e continuamos a conversa sobre o reality show e nossas drags e partes favoritas. Eu estava achando no mínimo engraçado o quanto tínhamos nos dado bem tão de cara, ainda mais por ser uma pessoa totalmente diferente do que eu tinha imaginado, e me recriminei por todos os pré-conceitos que eu tinha criado em minha cabeça apenas olhando para a aparência de Guilherme. A partir daquele dia, começamos a nos encontrar todos os dias antes das aulas e na hora do intervalo, uma vez que ele fazia um curso diferente do meu.

          Ele virou meu melhor amigo e com o tempo descobri que ele gostava não só de meninas, mas de meninos também. E foi de uma forma supernatural. Guilherme simplesmente me falou que estava com um crush no professor de Estatística do curso de T.I. que ele fazia, e que ele tinha percebido umas olhadas diferentes para o seu lado. No dia seguinte já comecei a contar de todos os meus crushes em professoras e mulheres totalmente inalcançáveis. Na época, eu já gostava de mulheres mais velhas, mas não comentava muito sobre isso em voz alta, apenas quando meu coração batia realmente mais forte por uma ou outra, o que tinha acontecido duas vezes. Uma das minhas professoras de Matemática e uma aluna do quarto período do meu curso. Por isso, Guilherme jamais desconfiaria do meu crush pela mãe dele.

          Depois do jantar, eu já estava fechada em meu quarto. Marília e Josefa, minhas colegas de apartamento, só voltavam depois das onze horas por conta do trabalho e da faculdade – a última estudava à noite –, então aproveitei para ligar meu notebook. Assim que abri um episódio de série, meu celular apitou avisando uma mensagem recebida. "Consegui terminar meu relatório mais cedo do que esperava. Tá podendo conversar?" Mordi o lábio, ansiosa com a mensagem de Terê. Deitei na cama, clicando no botão de ligação. Na maior parte das vezes eu evitava ligar para as pessoas, preferia que me contatassem via WhatsApp, porém só de ouvir a voz dela eu já me sentia derreter toda por dentro. Apesar da ansiedade, valia a pena. Ela atendeu no segundo toque.

— Boa noite, Vivian.

          Era assim que ela me chamava. Não só para não dar na cara que estava falando comigo – o que eu duvidava que fosse funcionar –, mas também por ser uma forma exclusiva e carinhosa dela de me chamar.

— Oi, Terê. – respondi suspirando. — Como foi seu dia hoje?

— Corrido e cansativo, mas deu tudo certo. Consegui fechar aquela parceria que estava pendente há duas semanas, contratei mais uma assistente e consegui colocar os relatórios em dia. Amanhã tenho uma reunião logo cedo com a diretoria e mais uns projetos para fechar até à noite, mas acho que dou conta.

— Claro que você dá conta. – dei uma risadinha. — Você não consegue ficar parada um minuto, é superinteligente e competente.

— Para de me elogiar que eu estou me acostumando – ela respondeu do outro lado da linha. Eu podia imaginar que ela devia estar sorrindo de um jeito todo tímido que ela tinha. Apesar de ser engraçada e extrovertida, Thereza ficava sem jeito quando a elogiavam de forma tão verdadeira como eu fazia.

— Mas você devia se acostumar mesmo, Terê. Você merece todos os elogios do mundo. Você é maravilhosa.

— Você que é uma graça. Obrigada. Sabe o que eu queria mesmo?

— O que? Me fala, eu te dou qualquer coisa.

— Estar do seu lado. Não sabe a saudade que eu estou dos seus carinhos, dos seus lábios...

          Fechei os olhos imaginando sua boca macia beijando a minha, meus dedos segurando nos fios curtos do cabelo dela... O modo como ela falava meu nome quando estava entregue em meus braços me fazia arrepiar dos pés à cabeça.

— Também estou com saudades do seu beijo, do seu toque, do seu cheiro... Ô mulher cheirosa! – brinquei, fazendo-a rir.

— Amanhã vamos nos ver e matar essa saudade.

— Não sei... Será que é uma boa ideia? Tenho medo de darmos muito na cara – mordisquei o lábio.

— Vivian, dar na cara é minha especialidade – ela disse e eu comecei a rir, revirando os olhos.

— Você leva tudo para o lado sexual, meu Deus!

— Como se eu não percebesse seu olhar de desejo toda vez que olha pra mim! – senti meu rosto ficar quente e fechei os olhos de vergonha. — Como se eu não soubesse como você fica quando eu... – e a linha ficou muda.

— Terê? Terê?

          Não obtive mais resposta. Cinco minutos depois descobri o que tinha acontecido. Thereza me mandou uma mensagem contando que o Guilherme entrou no escritório dela bem no meio da frase, com cara de embasbacado, e ela desligou o telefone correndo. Graças a Deus que ela não tinha dito meu nome! Logo em seguida recebi uma mensagem do meu amigo e comecei a gargalhar.

Gui Mamma Ru diz:
Cara, Vivi, você não sabe o que aconteceu. Peguei minha mãe no meio de uma conversa safada com algum tarado aí. Como faz pra desouvir??? *Figurinha de desespero* Ela desconversou, óbvio, e eu saí do escritório sem falar nada!

Vivi diz:
Hahahaha tô morrendo! Larga de ser careta, Guilherme. 
Não acha que sua mãe tem o direito de se divertir? Ela é toda inteirona...

Gui Mamma Ru diz:
Ahhhhh não quero ouvir (nem ler!) sobre essas coisas. Cara, na real, eu sei que minha mãe é gata e deve ter uns peguetes, mas prefiro ficar na ignorância sobre esse assunto.

Vivi diz:
Hahaha ok, ok. Não falemos mais sobre sua mãe então. 
Ei, vou dormir. Amanhã temos aula cedo. Boa noite.

          Depois de nos despedirmos, demorei um pouco pra conseguir cair no sono. Fiquei olhando as fotos de Terê que eu tinha salvado em uma pasta no meu celular e imaginando como seria o fim de semana. Era sempre uma tortura dormir na casa dela, ao mesmo tempo em que matava minhas saudades, eu morria de medo de que Guilherme descobrisse. Alguma coisa me dizia que eu estava brincando com fogo, e que se eu cedesse aos meus desejos e fosse passar o fim de semana com eles, eu iria me queimar. Mas eu tinha vinte e um anos com a cabeça de uma adolescente e os hormônios à flor da pele. Quem eu estava querendo enganar?

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

 

Essa é a primeira história que posto aqui. Estou um pouco incerta, então estou testando postá-la enquanto escrevo para saber o que o pessoal está achando. Comentários e críticas são muito bem-vindos e ajudam muito a autora, além de deixá-la mais feliz! :D

 

 


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Comentários para 1 - Capitulo 1:
Lins_Tabosa
Lins_Tabosa

Em: 08/04/2020

Já gostei de cara, esperando o desenrolar dessa tretona entre os amigos.

 

Abrs 0/


Resposta do autor:

Olá! Ahhh que ótimo, fico super feliz que gostou!!! Vamos ver o que vai acontecer... hahaha Abraços! 

Responder

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carolaspt
carolaspt

Em: 08/04/2020

Gostei.  Pode continuar, bem escrita, bom enredo, envolvente. Vou até favoritar. Obrigada


Resposta do autor:

Olá! Muito obrigada, fico muito feliz que tenha gostado! Logo mais postarei o segundo capítulo. 

Obrigada pelo comentário, beijos! 

Responder

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preguicella
preguicella

Em: 07/04/2020

Ah, meu deus! Treta certa. Esse final de semana promete! hahaha

Continuaaa! haha

Bju
Resposta do autor:

Olá! hahaha sim, treta certa! Mas qual será o tamanho dessa treta? hahaha logo continuarei, muito obrigada pelo comentário! 

Beijos!

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 07/04/2020

Kkkkk


Resposta do autor:

Espero que tenha gostado! :D Obrigada pelo comentário!

Responder

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