O restante da madrugada passou de forma deliciosa para algumas irmãs já para outras não foi bem assim.

            -Vai Paloma mais um pouco to quase lá...

Rubi estava em delírios sentindo os dedos da morena entrar e sair de dentro de si, aquilo era bom demais.

            -Ta gostando ne ruiva safada. –Paloma adorava come-la. Desde que a provara pela primeira vez se viciara. A ruiva era o tipo de mulher que qualquer pessoa iria querer para si. Fogosa e insaciável, linda e gostosa, maravilhosamente louquinha.

            -Haaa... - e mais um gozo para finalizar aquela madrugada.

Rubi se aconchegou no corpo nu da morena e fechou os olhos.

            -Só você me come de um jeito único sabia? –sussurrou no ouvido da morena.

            -Espero que não se canse tão cedo. –brincou.

            -Não vou me cansar nunca... –e caiu num sono relaxante.

Paloma suspirou ao ouvir aquilo, tinha que se policiar para não fazer besteira novamente. Não iria cair de cabeça nisso que estava acontecendo entre ela e a ruiva de jeito nenhum. Passou a mão pelo rosto requerendo colocar os pensamentos em ordem e sentiu o cheiro dela em seus dedos.

            -Merda Paloma... -falou baixinho para si mesma.

Depois de muita esfregação e sarração Jade e Valentina se separaram na cama nuas e ofegantes.

            -Uau china você é demais.

            -Ainda não acabei com você Val...

            -Oi? – mais Jade não deu tempo e foi para cima dela novamente, aquele corpo lhe atraia de num jeito que não sabia explicar. Lambeu o pescoço suado arrancando um suspiro de Valentina e desceu para os seis rígidos e suculentos, nunca imaginara que iria gostar tanto de lamber e ch*par os seios de uma mulher mais estava adorando. Valentina se contorcia debaixo de si. Desceu mais um pouco para aquela barriga chapada e foi direto ao centro molhado repleto do gozo anterior das duas. Longe de achar repulsivo ou nojento passou a língua por toda extensão da vagin* de Val que novamente excitada se abriu toda para a china. Não restou outra e Jade caiu de boca nela, ch*pou lambeu, deu leves mordidas arrancando gemidos altos da outra. Foi para aquele clit*ris inchado e rígido, protuberante e o mamou fortemente e dessa vez Val não segurou e gritou goz*ndo tudo que tinha na boca da china. Os tremores passavam pelo seu corpo como descargas elétricas e iam onde à filha da mãe ainda mamava agora bem devagarzinho... –Hei vem... Chega ou minhas pernas vão cair.

Valentina pediu ofegante para Jade que deu uma risadinha e um ultimo beijo antes de subir novamente e se enroscar naquele corpo sarado e forte.

            -Que isso Val acabei com você hem... –brincou

            -Não me provoque Jade. –A maior falou rouca. –Mais vou te contar uma coisa viu pra quem nunca tinha estado com uma mulher antes você esta surpreendendo. Nenhuma mulher nunca me deu tanto prazer igual você.

Jade riu satisfeita e orgulhosa de si mesma.

            -Bem espero que não saia por ai procurando.

            -De jeito nenhum china você já é mais que o bastante. – deu um beijo nela e fechou os olhos e adormeceu quase instantaneamente. Jade a olhou e deu uma risadinha. Deu um beijo nela e se separou devagar pegou um roupão e foi ver como estava o filho.

Safira virava de um lado para o outro na cama sem conseguir sossego para dormir. Não conseguia parar de pensar em Leandra. Naquele beijo. Em tudo o que ela dissera. E para completar Rubi e Paloma não ajudavam e os gemidos do quarto ao lado não paravam de chegar ate ela. Nunca tinha estado com ninguém intimamente. E ao ouvir os gemidos do quarto ao lado pensava se seria tão bom quanto parecia.

            -Droga Safira olha o que está a pensar garota, se aquieta e vai dormir.

Como num passe de mágica os gemidos pararam e Safira suspirou aliviada, amanha teria uma boa conversa com Rubi, a mulher tinha que se controlar mais gente. Senão teria que trocar de quarto.

O quarto voltou a se encher de silencio e outra vez Leandra voltou a encher os pensamentos da ex-freira.

Gostava da amizade dela com certeza. As horas que passavam juntas eram por demais boas e proveitosas. E os toques que trocavam lhe faziam arrepiar. Mais nada se comparara aquele simples beijo. Tinha mexido demais consigo.

            -Para de pensar e dorme agora Safira. –outra vez disse brava.

Mais seu cérebro não estava a seu favor e mesmo que fechasse os olhos aquele rosto estava gravado em sua mente e aquele beijo então...

Para Leandra as a coisas também não estavam fáceis, tinha dado um cochilo mais tivera um pesadelo e acordara respirando fortemente. Pesadelos lhe eram familiares desde a morte de seu pai. Mais esse não fora com ele e sim com Safira. Ela não a queria mais por perto e toda vez que tentava se aproximar ela fugia e se distanciava. Em agonia e medo de tê-la perdido mesmo antes de começarem algo trouxeram lagrimas para seus olhos. Não devia ter a beijado...

Ágata estava sentada na poltrona ao lado da cama vestindo um roupão negro e nada mais. Os cabelos revoltos e molhados e o corpo mais relaxado depois do banho frio. Olhava a mulher em sua cama deitada de bruços em seu travesseiro. O lençol branco lhe cobria apenas do quadril ate as coxas deixando as costas e pernas nuas para seus olhos apreciarem. O cabelo longo jogado pelo rosto lhe tampando as feições serenas de quem dormia tranquilamente. Sem perceber a inquietação que estava causando naquela que estava acordada a olhando.

Dobro os joelhos
Quando você me pega, me amassa, me quebra,
Me usa demais
Perco as rédeas
Quando você demora, devora, implora sempre por mais
Eu sou navalha cortando na carne
Eu sou a boca que a língua invade
Sou o desejo maldito e bendito, profano e covarde
Disfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto, me dobro,
Nem lhe cobro rapaz
Ordene e não peça
Muito me interessa a sua potência, seu calibre e seu gás
Sou o encaixe, o lacre violado
E tantas pernas por todos os lados
Eu sou o preço cobrado e bem pago
Eu sou um pecado capital
Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber o que dele escorre pela pele
E nunca mais esfriar minha febre

Isabella Taviane-Luxuria

A grandona suspirou ao lembrar a letra de certa cantora que ela gostava. Helena era sua luxuria, fazia o que queria de si e nada lhe dava em troca. Fazia-lhe subir pelas paredes e depois simplesmente caia num sono sem sonhos e lhe deixava acesa e cheia de excitação. Nunca em sua vida ficara tão fissurada em uma mulher como ficava nela. Ela tinha o poder de lhe tirar do serio em segundos e milésimos. O nome dela anunciado mesmo sem sua presença era o estopim de uma chama incandescente que se lastrava em si. Tinha que te-la para acabar de vez com isso. Assim que a tivesse, provasse, comesse... Lhe virasse do avesso a fissura sumiria assim como acontecia com todas as outras. Era assim que as coisas aconteciam com ela, uma ótima foda sem frescuras e tchau. Não tinha traumas e nem conflitos. Apenas gostava de ser e viver assim. Gostava demais de mulheres para se prender em apenas uma. Seu interesse depois de ter o que conseguia diminuía ou simplesmente evaporava. Até outra nova mulher lhe despertar o desejo novamente. E a bola da vez era Helena, agora não tinha volta ela seria sua só sairia daquele quarto quando lhe desse tudo que queria. Ela lhe provocara a noite toda se insinuara agora teria que arcar com as conseqüências. Iria comê-la de todas as formas que sua mente não parava de reproduzir em sua cabeça. Passou a língua pelos lábios secos de antecipação. Seus olhos foram para o volume de sua bunda por debaixo do lençol e o arrepio pelo corpo foi instantâneo. Aquela bunda...

Olhou no relógio da parede, cinco da manha. Foi ate seu quarda roupas e colocou uma roupa de trabalho. Deu uma ajeitada nos cabelos em frente ao espelho e mais uma vez antes de sair daquele quarto deu uma ultima olhada para mulher nua na sua cama. Iria bebê-la, iria comê-la e iria fazê-la pedir mais... A se iria.

Horas depois todos a mesa para o café da manha, menos uma pessoa que ainda estava apagada em um quarto.

E por incrível que pareça tudo estava silencioso. Cada uma com pensamentos longes.

Valentina e Jade não apareceram com certeza estavam na casa da chinesa. Rubi e Paloma tomavam o café em silencio em uma troca de olhares que já estava enervando Ágata. Safira apenas olhava para o prato onde continha uma torrada intocada. E a grandona estava torcendo por cada um arrumar algo para fazer longe da casa naquela manha de sábado.

            -Vai para o estúdio Rubi? –Perguntou simplesmente.

            -Vou sim. –A ruiva parou de olhar para Paloma e olhou a irmã. –Só estou esperando por Helena para irmos juntas com Paloma. Tenho três seções complicadas hoje e provavelmente só volto à noite.

            -Helena não vai ao estúdio hoje ruiva. –Ágata falou simplesmente.

            -Está doida grandona preciso da ajuda dela lá. –Rubi se espantou. –Ela ta tão ruim assim daquela bebedeira?

            -Ela nem acordou ainda Rubi. –Ágata soltou.

            -Mais que droga, preciso de alguém na recepção. – A ruiva reclamou. –Cortou o álcool de Helena na próxima reunião em galera, senão no outro dia num tenho funcionaria. – Falou inconformada.

            -Fico pra você lá na recepção hoje Rubi. –Safira se ofereceu.

            -Ótimo já acabou o café para irmos? –falou empolgada.

            -Ela não comeu nada ruiva. –Paloma falou cutucando a maluquinha. Ágata e Rubi olharam para Safira e notaram sua tensão.

            -Não foi na casa de Jade ontem e te vi chegando cedo, aconteceu algo? –Ágata sondou.

            -Não aconteceu nada, cheguei cansada ontem e preferi ir dormir e hoje apenas não estou com fome. –Safira achou melhor esperar para conversar com as irmãs em outra hora. Sua mente ainda estava bem confusa.

Rubi e Ágata trocaram um olhar mais preferiram ficar em silencio. A mais nova estava abatida e com olheiras mais se não queria conversar naquele momento respeitariam.

            -Então ta legal. –Rubi falou. –Vamos indo então que minha morena ainda tem que trabalhar.

Em instantes depois das despedidas Ágata se viu sozinha em casa. Foi ate a cozinha e se deparou com Amélia.

            -Oi menina precisa de algo? –a senhora perguntou enquanto guardava umas vasilhas.

            -De nada não. Hoje vai ser mais calmo por aqui Amelinha então pode tirar o restante do dia de folga. – falou de supetão.

            -Como assim menina e o almoço? –a senhora estranhou.

            -Me viro, qualquer coisa faço um sanduíche, as meninas só voltam a noite e acho que Jade e Valentina vão se virar lá na casa da chinesa mesmo.

            -Então esta bem, vou aproveitar e dar um pulo na cidade pra comprar algumas coisas que estou precisando. –disse já tirando o avental.

            -Esta bem aproveite seu dia.

Logo a senhora saia de casa. Ágata deu um sorriso vitorioso. Estavam sozinhas. Para evitar qualquer surpresa ainda mandou uma mensagem para Valentina.

“Não estou pra ninguém hoje ok, se surgir qualquer problema resolva você mesma.”

Tranqüila pegou uma bandeja e começou a colocar bolo, pães, café, suco e um remédio para ressaca junto com a água e subiu para seu quarto. Assim que entrou notou a cama vazia e o barulho do chuveiro. Colocou a bandeja numa pequena mesa no canto e se sentou em sua poltrona aguardando Helena com um sorriso de antecipação nos lábios.

Fim do capítulo