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A Colombina e a Pierrot por Nay Rosario

Ver comentários: 2

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Palavras: 1027
Acessos: 1010   |  Postado em: 25/02/2020

Baile

Os olhos da Pierrot reluziram ao vê-la tanto quanto a constelação de maior brilho no céu.


A menina Pierrot de olhos amendoados, sorriso simples, que aprecia as flores e os pequenos momentos esconde cicatrizes. Tão profundas e bem desenhadas quanto o Dente de Leão  tinturado em sua branca pele. Por não gostar de sol e ser fã dos antigos bailes mascarados venezianos, os amigos apelidaram-na de Pierrot. 

Embora não gostasse de apelidos, abriu uma exceção a regra. Mas claro que só poderiam chamá-la assim na ausência de pessoas que não eram consideradas por ela como detentora de intimidade. Conquistar sua confiança facilmente era uma missão impossível. Fruto do passado. Mas aqueles que conseguiam poderiam sentirem-se privilegiados por serem escolhidos. 

A primeira vista, era apenas mais alguém transformado pelos dissabores do amor, mas em seu infimo havia aquela inocência do doce e apaixonado Pierrot. De poemas e poesias fazer a pessoa amada, venerá-la em todos os momenthistóriategê-la sob suas asas dos males mundanos que machucam e moldam as flores de textura macia em cactos espinhosos.


 O primeiro deles, Cravo,também conhecido como Daniel, a conheceu em um momento delicado para a moça. Tinha rompido com uma relação de seis anos ao descobrir que sua esposa a traia com homens e mulheres sendo o ultimo casinho com uma colega de trabalho, frequentadora assídua das pequenas reuniões que promoviam.

O segundo, Lírio, Emílio, foi designado para ser seu assistente/estagiário no escritório de advocacia onde trabalhava. Seu jeito muitas vezes atrapalhado e protetor a cativou e ela que dificilmente saía para Happy Hours passou a acompanhá-los. A terceira, Camélia, Hellen, uma cliente requerindo divórcio após flagrar o marido entre as pernas da secretária em pleno sex* oral. Afinidade instantânea. Os três mosqueteiros* uniram-se e uma amizade baseada em respeito, confiança e cumplicidade nasceu. 

Nesses anos, viram a Pierrot envolver-se em enlaces vazios que duravam no máximo uma ou duas semanas. As mulheres que passavam por sua vida sequer conheciam seu apartamento. Ali era o santuário e apenas a eleita teria o direito de conhecê-lo. Quando questionada, ela dizia estar bem dessa forma. 

As festas de fim de ano aproximavam-se e as sugestões de temas para a confraternização já haviam sido expostas para votação. Tinha desde um dia de sol em um clube aquático qualquer até um sofisticado jantar no restaurante mais badalado do momento. O vencedor foi um baile carnavalesco e obviamente essa sugestão vinha da Pierrot.

O lugar seria um palacete alugado com vista lateral para o mar atlântico. A decoração ficou por conta de uma empresa terceirizada especialista nesse tipo de ornamentação. 

Os mosqueteiros arrumaram-se em uma competição interna de fantasias. Daniel optou por vestir-se tal qual o famoso agente James Bond* em um traje social que consistia na calça social, colete e paletó de linho preto, blusa social branca, sapato de couro negro e por dentro do paletó um coldre com armamento de brinquedo que ele apelidou de pistola do amor. Emílio seria Houdini* com seu traje de banho da decada de 50 e por cima um sobretudo negro escondendo seu corpo atlético. Nos bolsos haviam um par de algemas falsas, um baralho de cartas marcadas e alguns lenços coloridos para encantar as moças.

Hellen, em sua exuberância e elegância no andar, daria vida a Mulher Gato* em um macacão de couro negro com direito ao rabo, as garras e uma máscara com as orelhas gatunas. Suas unhas pintadas de preto e um pingente em pedra onix em formato de lua completavam o quadro que Halle Berry* não poderia fazer melhor, principalmente depois do sorriso lascivo direrionado aos rapazes.

A Pierrot estava indecisa sobre o que usar. Havia a fantasia de um capitão pirata em uma calça marrom saruel, botas de couro de boi, uma blusa social folgada e o chapéu de couro acinzentado. Os acessórios eram um punhal de plástico e o tapa-olhos. Mas também tinha um príncipe encantado em pompa e roupa de seda com alguns proches em seu colete azul royal e uma coroa de ouro branco com algumas pedras a espera da sua escolha. Logo ela, a decisão em pessoa encontrava-se em meio a dúvidas. E acabou optando por algo que lhe fugia a regra ao mesmo tempo em que seria tão óbvio. 

Buscou em seu guarda-roupas uma túnica branca e com alguns circulos pretos, um lenço antigo também branco de seda e enrolou em seu pescoço e uma sapatilha baixa nos pés. Já na penteadeira, um coque havia sido feito em seu cabelo e preso com uma rede. Um pote de tinta guache branca era espalhado em sua face e uma lágrima solitária havia sido desenhada como toque final. Os olhos amendoados contemplou-se no espelho do closet e aprovou seu look. Saiu sorrateira até a sala enquanto os amigos discutiam sobre uma banalidade qualquer. As vozes cessaram ao vê-la em seu simples traje. A mulher-gato aproximou-se espreitando-a. Ah se ela pudesse... 

O palacete misturava Grécia, Roma e Veneza em seus ambientes. Os convidados espalhados conversavam tentando descobrir quem era quem. Alguns já um pouco alcoolizados, paqueravam. Os amigos espalharam-se e procuraram sua diversão. A certa altura, a jovem afastou-se para a lateral que dava vista ao mar. Aquelas águas calmas e peofundas exerciam sobre si uma força incrível. Estava tão concentrada que não percebeu que alguém havia parado ao seu lado e também observava aquela perfeição esculpida pela natureza. 

Quando pensava em seguir seu caminho, sentiu um citrico perfume no ar e seguindo seu olfato encontrou a dona de tão diferente perfume. Os olhos da Pierrot reluziram ao vê-la tanto quanto a constelação de maior brilho no céu. Ela era tão linda quanto uma flor ao desabrochar e seus olhos azuis facilmente poderiam ser confundidos com turquesas ou turmalinas, pedras preciosas. O sorriso timido fez ressoar a cuíca no compasso do repique. 

Não trocaram palavras e sim um convite mudo para uma dança. Mão estendida e aceita. Dois corpos colaram-se a luz do luar tendo como testemunha o mar. Nada foi proferido e/ou prometido. Nem mesmo sabiam quem eram por trás de máscaras e fantasias, mas talvez ali, naquele momento estivesse sendo traçado o destino da galante Pierrot. Talvez ali, em seu abraço esteja aquela destinada a ser alguém de muita importância em sua, até então, cinza vida. 


Continua...

Fim do capítulo

Notas finais:

Referências citadas:


Mosqueteiros: Os Três Mosqueteiros é um romance histórico escrito pelo francês Alexandre Dumas. 

James Bond: James Bond, também conhecido pelo código 007, é um agente secreto fictício do serviço de espionagem britânico MI-6, criado pelo escritor Ian Fleming em 1953.

Houdini: Harry Houdini, ("O Grande Houdini") nome artístico de Ehrich Weisz um dos mais famosos escapologistas e ilusionistas da história.

Mulher gato: personagem da DC Comics com o mesmo nome, que é tradicionalmente uma anti-heroína e tem um interesse amoroso pelo super-herói Batman.

Halle Berry:
Atriz norte-americana que interpretou no filme Mulher gato a protagonista em 2004.

Pierrot: é uma personagem da Commedia dell'Arte, uma variação francesa do Pedrolino italiano. O seu caráter é aquele de um palhaço triste, apaixonado pela Colombina, que inevitavelmente lhe parte o coração e o deixa pelo Arlequim, mas depois Colombina descobre o amor de Pierrot por ela, despede-se de Arlequim e reencontra Pierrot com quem passa a viver junto em um relacionamento com muita felicidade.    


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Comentários para 1 - Baile:
brinamiranda
brinamiranda

Em: 05/08/2020

Maravilhosooooo....amei, onde está a continuação dessa história maravilhosa?.

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lis
lis

Em: 25/02/2020

Oh se contunua, ai ai ai ansiosa para o proximo capitulo, amei o primeiro e pelo jeito vai ser uma estória maravilhosa

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