CONTEM VIOLENCIA E SEXO HOMOSEXUAL
CAPITULO XXIII
Horas depois de muito amor, sex* e um belo café da manhã mais parecido com um almoço as mulheres saíram para passear, conhecer alguns lugares, tiraram várias fotos e também compraram várias e várias coisas, e Ana como era babona aproveitou para comprar algumas coisas para o bebê que sua esposa esperava.
Quando chegaram no quarto de hotel a loira jogou as sacolas em cima do sofá e seguiu até o frigobar pegando duas garrafas de água, estendendo uma para Gabi.
- Gostou da nossa tarde?
- Sim! Até por que estou com uma oportunidade incrível de ter a sua companhia que e muito requisitada por outras pessoas, e você sempre acaba me abandonando.
A executiva olhou surpresa para a mulher e sorrio torto se aproximando e lhe enlaçando pela cintura, colando seus corpos.
- Não fale assim, eu abandono o que for para estar com você.
- Já que garante tanto isso, quero que quando a gente voltar você fique comigo por uma semana de molho em casa, esqueça qualquer coisa referente a empresa.
- Meu Deus! Sério? Mais por que disso meu bem? – Olhou surpresa para a morena – Eu estou toda noite contigo, poderia me liberar ne pelo menos algumas horas.
- Posso até ti liberar para trabalhar digamos duas horas por dia e depois ti prender no quarto de novo.
- Nossa! Tenho uma mulher insaciável?
- Talvez! Se quiser pagar pra ver.
- Eu pago!
- Trato feito então, me aguarde, lhe darei uma surra.
O que as duas moças não sabiam era que aquela felicidade toda que estavam sentindo não duraria muito, uma pessoa que não aceitava aquilo estava prestes a retornar na vida de ambas, para causar um caos.
Duas semanas depois da lua de mel e alguns dias antes do nascimento do bebê, Ana e Gabi retornaram para casa, foram recebidas pelos pais da morena com muita alegria, eles ansiavam com a chegada delas.
Assim que Ana acomodou a esposa em casa, saiu rapidamente para ir a empresa, a loira nem percebeu que estava sendo seguida por um carro preto, o homem observava cada passo dado pela executiva, os dias foram se passando e o plano de Henrico cada vez mais perto de ser feito.
Em uma quarta feira a executiva acordou como todos os dias, tomou café com Gabi, conversaram sobre a ultima consulta da morena antes do nascimento do bebê, como a mulher não poderia acompanha-la ao consultório do médico, a sogra ficou encarregada disso, assim como o motorista da casa, depois que se despediram ambas foram cada uma para um lado.
Henrico e os capangas já haviam planejado tudo, enquanto a moça estava no médico, dois de seus homens estavam parados próximos a casa das mulheres esperando a hora certa para darem o bote.
Passados algumas horas, o telefone de um dos homens tocou.
- Fiquem ligados e a postos, a princesinha e a sogrinha do chefe está a caminho, fecha a rua, levem ela sem nenhum arranhão.
- Pode deixar com a gente.
Quando a ligação foi finalizada os homens saíram do carro, um deles abriu o porta malas e tirou um estrepe e o estendendo na pista, logo em seguida cada um se escondeu atrás de arbustos e arvores que havia ali, uma chuva forte estava caindo na hora, tudo favorecendo Henrico.
O carro de Gabi foi avistado se aproximando, por sorte deles e azar da jovem, na hora em que ela se aproximava com o automóvel do objeto que estava na rua, o celular que a morena estava tentando pegar do porta luvas do carro acabou caindo e distraindo ambas as mulheres que levaram um susto quando ouviram o barulho de estouro, na mesma hora deu uma freada forte, e os capangas encapuzados aproveitaram o descuido e correram para cima do carro, um de cada lado da porta do veículo, abriram com brutalidade, apontando as armas.
- Vamos saindo caladinhas sem nenhum piu.
- Se...se..nhor, po...po..de levar tudo, só não mate a gente.
- Não queremos nada de valor, e sim a senhorita, então acho bom colaborar.
0 homem puxou Gabi bruscamente o que fez ela gritar assustada.
- Por favor não façam nada com a mina filha, ela está esperando um bebê.
- Já sabemos senhora, agora fica tranquila, está na hora de dormir um pouco.
Dito isso o homem que segurava a mãe de Gabi, deu uma coronhada na cabeça da mulher com a arma, em seguida ele deitou a mulher no chão enquanto ajudava o outro comparsa que lutava com a jovem a leva-la até o carro.
A morena se debatia a todo custo, tentando escapar, mais era impossível, os homens eram mais fortes que ela, arrastaram rapidamente até o carro jogando a mulher sem a menor delicadeza dentro do automóvel, entrando em seguida e dando partida, saíram cantando pneu abandonando Dona Silvia.
Algumas horas depois os homens chegaram no galpão onde Henrico lhes esperava, saíram do carro e retiraram Gabi, pela boca da menina estar com um pano era impossível gritar, quando a porta foi aberta revelando o loiro parado de costa para eles, na hora ela percebeu do que se tratava.
- Chegamos chefe!
- Meu amor, que saudade.
O rapaz se aproximou com um sorriso prepotente nos lábios, quando chegou bem próximo da jovem fez carinho com o dedão em sua bochecha e retirou o pano de sua boca, em seguida continuou a caricia nos lábios o que na hora fez com que Gabi virasse o rosto.
- Me larga Henrico, eu tenho nojo de ti.
- Por pouco tempo princesa, logo vai me amar.
- Nem em sonho, socorrooooooooooooooo.
- Pode gritar o quanto quiser, ninguém vai ouvir.
O homem virou de costa e caminhou até uma ampla mesa e abrindo uma gaveta e tirando uma pistola, voltando até onde a morena estava, os gritos dela eram incessantes, quando ficou bem próximo ele simplesmente colocou o cano na boca dela.
- Caso não pare de gritar, vou meter uma bala na sua boca, por mais que eu queira ela em outro local.
Na mesma hora a menina travou e ficou nervosa, respirando fundo, lagrimas escorreram de seu rosto, nervosismo começou a tomar de conta.
Na mansão das mulheres, Ana chegou apressada.
- Onde está minha sogra? – A mulher entrou eufórica na casa ladrando aos funcionários.
- Senhora ela está no quarto com seu sogro, bateram na cabeça dela e dona Gabi sumiu.
- Meu Deus! Isso não pode estar acontecendo novamente.
A mulher subiu os degraus da escada correndo e entrou no quarto da sogra.
- Dona Silvia, como a senhora está? Me diga por favor quem fez isso com vocês?
- Minha filha, eu estou apenas com dores, nunca vi aqueles homens, eles levaram a minha Gabi, Ana você tem que encontrá-la. – A mulher começou a chorar sendo amparada pelo marido que pedia calma dela.
- Eu vou trazer a nossa Gabi de volta, eu prometo trazer ela e nosso filho, mesmo que isso custe a minha vida dona Silvia.
A executiva se levantou da cama tirando o celular do bolso da calça e discando um número diferente.
- Quero você e seus homens agora na minha casa, trata-se de um assunto sério. – Quando finalizou a ligação a mulher se virou para seus funcionários.
- Fechem todos os portões e portas dessa casa, não deixem ninguém desconhecido entrar sem meu consentimento.
- Sim senhora. – Um dos funcionários respondeu.
- Vou para meu escritório, Romeu e uns homem estão vindo para cá, quando chegarem os direcione até minha sala.
A mulher seguiu para seu escritório, enquanto não chegavam ela andava de um lado para o outro com um copo de bebida na mão.
- Ana o que está acontecendo? – Romeu entrou na sala de supetão pegando a mulher de surpresa.
- Romeu alguém sequestrou a Gabrielle e eu preciso descobrir quem foi, me ajuda cara, eu pago o que for preciso para descobrir onde está a minha esposa e filho.
- Iremos descobrir pra você e entro em contato, vamos homens, qualquer notícia entro em contato.
O homem e os capangas seguiram atrás de informações sobre a jovem, andaram várias vezes em diversos lugares obscuros, pediam informações.
Enquanto isso no galpão Gabi não deixava de gritar enlouquecendo a cabeça de Henrico, que transtornado pelos gritos da mulher desferiu um tapa no rosto da mulher.
- Vadia! Calhe-se! Antes que em vez de lhe amordaçar eu corte sua língua, já avisei que estamos em um lugar deserto e ninguém vai ti encontrar aqui.
Gabi chorava baixinho, com medo.
- Isso! Chore, pois vai ser impossível ti tirarem daqui, vamos para outro pais em breve, sua querida Ana não vem. – O homem acariciou o rosto da mulher. – Lhe daria tudo para ter seu Amor Gabi, eu não consigo esquecer teus beijos. – Beijou os lábios da mulher a força. – Seu corpo.
- Por que não tenta me conquistar da forma normal Rico?
- Eu tentei! E você pouco se importou com meus sentimentos, e hoje está aqui.
- Estava envolvida com a Ana.
- Não fale esse nome, prefiro vê-la morta do que com ela.
- Não! Por favor, estou esperando um filho.
- Eu sei, por isso vou cuidar bem de você e dele, então não me irrite novamente. – O homem se virou e saiu do galpão se aproximando de dois comparsas. – Providenciem roupas para ela e o neném que vai nascer, pois em breve iremos sair da cidade, e um pouco de comida, agora vão.
Os homens entraram no carro e saíram às pressas atrás do que seu chefe havia mandado.
Alguns dias se passaram, e nenhuma notícia de Gabi foi dada, Ana estava transtornada, não comia a dias assim como a jovem gravida, não tomava banho, apenas saia do escritório para andar nas ruas atrás da morena, estava enlouquecendo de tanto procurar e não obter nenhuma notícia ou pista do paradeiro dela.
Henrico estava enrolado no galpão com Gabrielle, a morena estava a dois dias com uma febre terrível, e para piorar ela não se esforçava para comer absolutamente nada, quando era forçada simplesmente cuspia com a pouca força que tinha.
- Coma algo Gabrielle, você vai acabar morrendo e matando nosso filho também.
- Po...por..vor, me me deixe fa...fa..lar...com a Ana.
- Não!
- Patrão!? Patrão!? Deixe a moça falar com essa Ana, talvez ela melhore.
- Não! Você não ver que ela vai descobrir onde estar.
- Não tem como patrão, ligue do meu celular, e deixe que ela fale rápido.
- Não! Já lhe disse, e tire este celular da minha frente antes que eu quebre. – Levantou da ponta da cama. – Amanhã cedo iremos viajar, então não tem necessidade de falar com aquela imbecil.
Um dos homens se afastou saindo do galpão e discando um número desconhecido.
- Aqui quem fala e o Emanuel, sei onde Gabrielle está, mais em troca de informação quero uma coisa.
- Diga homem, fale de uma vez.
- Quero 10 mil dólares e não ser preso.
- Feito, agora fale.
- Então! Amanhã à tarde, Henrico e Gabi vão sair da cidade pela fronteira, ele vai levar a mulher, seria uma boa se vocês montassem uma emboscada para ele, o que acha?
- Valeu por avisar, vamos ver o que faremos, qual horário?
- Às 14 horas.
A ligação foi finalizada e Romeu ligou para Ana, a mulher atendeu no primeiro toque.
- Alô? Romeu creio que você já tenha respostas sobre minha esposa, senão nem estaria ligando ne?
- Sim! Estou indo pra sua casa explicar tudo.
- Lhe aguardo!
Algumas horas depois Romeu entrou pela porta dos fundos na casa de Ana indo em direção ao escritório da mulher, entrou e avistou a loira com um copo de whisky na mão.
- Acho bom você largar esse copo de bebida, tomar um bom banho e mudar de roupa, tem que encontrar sua esposa hoje na fronteira, seu ex cunhadinho está com ela.
- O que? Como esse cara ousa a sequestrar minha esposa, eu vou mata-lo dessa vez.
- Ficou louca? Não mesmo.
- Eu irei, e ninguém vai me impedir.
- Pode ter certeza que eu sim, agora vai logo tirar essa inhaca de bebida forte, por que a Gabi não gosta disso.
Ana saiu do escritório em direção ao quarto, tomou um banho demorado, em seguida comeu um pouco e se preparou o que ela não esperava era uma ligação de um dos capangas de Henrico.
- ALÔ? Alô? Quem fala?
- Meu nome não importa, estou ligando para avisar que sua mulher está no galpão da avenida chaves, número 15, tem dois homens lá além e claro do senhor Henrico, o homem e louco, corra, pois, sua esposa não está nada bem. – A ligação foi finalizada.
Fim do capítulo
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