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Proibida de te Amar por Ana Pizani

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Palavras: 645
Acessos: 1619   |  Postado em: 13/01/2020

Capitulo 22 - Embate

O que elas não contavam era que a campainha fosse soar mais uma vez. Duda vestiu a roupa correndo enquanto Anabelle foi para o banheiro para tomar um banho.

            _  Oi, meu amor! _ Lívia entrou no apartamento cheia de sacolas de supermercado. _ Trouxe algumas coisinhas para cozinharmos. Você está se lembrando que hoje é o dia de recebermos os nosso amigos, certo? Mais tarde ainda temos um compromisso na casa do Marcelo. Ele resolveu fazer uma pequena comemoração de última hora para comemorar a aprovação no Mestrado.

            _ Eu estava me esquecendo disso também. _ Duda não conseguia esquecer a cara de susto e medo. De repente a torneira do banheiro foi girada e o barulho da água caindo do chuveiro paralisou uma Lívia elétrica.

            _ Quem está ai no seu banheiro? É impressão minha ou...

            Lívia foi até a sala e Duda sabia que aquela calcinha vermelha sobre o braço do sofá era proposital.

            _ Quem está aqui, Eduarda? Não me diga que você...

            Lívia desabou no sofá e começou a chorar. Duda tentou abraçá-la, mas foi empurrada.

            _ Não acredito que depois que tudo que essa mulher te fez você ainda teve coragem de trans*r com ela. Então eu sempre fui um passa-tempo para você? Alguém para suprir suas necessidades carnais enquanto ela não voltava?

            _ Não foi nada planejado, Lívia, eu juro. Sei que não há perdão para nada disso, mas eu só abri a porta e ela...

            _ Vocês dormiram juntas?

            _ Não, ela chegou quase agora.

            Lívia se levantou e foi até a cozinha, bebeu um copo d’água e Anabelle terminou o rápido banho.

            _Dudinha, esqueci a calcinha sobre o sofá. Você pode pegar para mim, por favor? _ Anabelle pediu com uma voz que parecia recém-saída de um desses filmes pornô.

            _ Dudinha? Como ela ousa?

            Lívia foi até a sala e pegou a calcinha e jogou no chão da porta do banheiro:

            _ Sua filha da mãe, você deve estar se sentindo a mais gostosa de todas neh?

            Nisso Anabelle enrolou a toalha na cintura e saiu do banheiro com as mãos na cintura segurando a calcinha.

            Duda estava sem reação, tentava segurar os braços de Lívia que se balançava loucamente.

            _ Você pode se gabar agora, mas saiba que enquanto você estava fora era na minha boca que ela goz*va, eram os meus dedos que a penetravam e somente eu gemia ao pé do ouvido dela. E saiba que quando você for embora, ela ainda vai se deitar comigo neste mesmo sofá que vocês trans*ram  e eu vou fazê-la goz*r mais uma vez e vai ser o meu nome que ela vai gem*r.

            Anabelle a princípio olhava para Lívia com ares de deboche, entretanto a cada palavra que a garota dizia, era como se um tapa lhe caísse sobre a face.

            _ Você deveria se envergonhar, depois ter machucado Duda do jeito que você machucou, fingindo ser alguém que você nunca foi e nunca será. Porque enquanto você prioriza o poder, eu priorizo o sentimento dela. Eu largaria qualquer emprego do mundo para ficar com ela e eu sei que ela foi fraca em ficar com você hoje, porém eu entendo bem como que mulheres da sua laia são capazes de qualquer coisa para alimentarem o próprio ego. Agora eu espero que você vista essa calcinha horrorosa e saia daqui, eu quero falar com a Eduarda e só sairei daqui quando você também sair.

            Lívia terminou de falar e olhou para Duda que estava amarela de tão pálida. Anabelle deixou a toalha cair e vestiu a calcinha ali mesmo na frente das duas mulheres.

            Terminou de se vestir, passou por Duda e foi embora sem dizer uma única palavra. Uma única palavra sequer.

Fim do capítulo


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