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Just Friends por Amy

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Palavras: 1797
Acessos: 780   |  Postado em: 18/12/2019

Capitulo 5

 

Cap. 5

Depois que Isabela saiu por aquela porta do Hotel eu me joguei na cama, respirei fundo e comecei a refletir a respeito das minhas escolhas. Eu estava confusa, cansada e arrependida de muitas coisas. Na verdade, eu não sabia nem o que pensar.

As horas se passaram e decidi focar no trabalho, terminei de projetar meu apartamento e recebi uma ligação do meu pai que tinha conseguido dois projetos importantes pra mim, um prédio e uma mansão. Claro que seria um desafio, para uma recém formada tudo é um desafio, e talvez assim eu foque no trabalho e esqueça as cagadas que tenho feito nos últimos tempos.

Os dias foram passando, o apartamento foi pintado e decorado em um estilo que eu adorava, o industrial. O escritório já estava pronto, só precisava de alguns móveis e uns toques da enjoada aqui que adora colocar plantinhas em todos os ambientes.

Depois de uns dias de trabalho, passei um dia inteiro entrevistando algumas pessoas para uma vaga de assistente no escritório.

Minha ideia era expandir o meu negócio, contratar design de interiores, paisagista e profissionais que pudessem me auxiliar e fazer minha empresa crescer. Mas como eu estava apenas no começo, um secretário pra me ajudar no momento seria o ideal.

Dentre dezenas de pessoas, o que atendeu todas as minhas exigências foi o Jorge. Um cara educado, elegante e aparentemente dedicado chamou minha atenção. É claro que de cara eu percebi que ele era gay, o que me fez reforçar a ideia de contratá-lo, pois eu sei como o nosso país é recheado de preconceito, e arrumar um emprego e ser respeitado devido a nossa orientação sexual é bem complicado.

Dias e dias se passaram, e puta que pariu aquele prédio estava me dando muita dor de cabeça. A casa eu havia terminado e o casal que moraria lá havia adorado. O condomínio era de luxo e eles também queriam que eu executasse o projeto. As coisas pareciam estar dando certo no Rio, e eu reforcei a divulgação do meu trabalho contratando uma empresa de marketing.

Havia se passado 3 semanas após aquele episódio com a Isa. Eu não fiz questão de procurá-la e nem ela também. Pelo visto, a carreira artística é bem complicada.

Estava pensando na vida até que alguém bateu na porta da sala.

- Entra - falei

- Ana, tem uma ligação pra você parece ser um projeto de interiores. Eu disse que você não podia pegar esse tipo de projeto no momento. Mas a pessoa insistiu muito. – disse o Jorge

- Tá bem, Jorge. Pode deixar que eu vou atender. Obrigada – respondi

Peguei o telefone

- Pronto. Boa tarde – eu falei

- Então quer dizer que você está negando um projeto de interiores pra mim? – disse a pessoa

- Geralmente eu não tenho interesse em interiores, sou mais de projetar obras. Não sou muito ligada ao embelezamento de ambientes. – falei

- Ah, para! Você sempre foi boa nisso, ficava sempre dando ideias legais lá pra casa da mamãe mesmo a gente não tendo um furado – falou

Respirei fundo. Sorri.

- Bom, é verdade, e eu não negaria um projeto desses pra você – falei com sinceridade – Até porque eu não sabia que era você que estava entrando em contato né Isa.

- Hum, acho bom – respondeu – Eu já estou enjoada dessa decoração. Preciso mudar algumas coisas, o estilo, sei lá.

- Entendi. – falei – Qual dia seria melhor pra você?

- Olha, meu próximo show é no sábado. Você poderia vir aqui amanhã? – perguntou

- Claro, que horas? – perguntei

- Sei lá, almoça aqui com a gente daí a gente conversa – disse

- Ok, estarei aí.

- Beleza, beijo Ana banana – desligou

Revirei os olhos, Ana banana...

A primeira coisa que veio na minha mente foi o famoso “vai dar merd*”. Mas Deus é maior e tá comigo, e eu não vou fazer cagada dessa vez.

Continuei o projeto daquele prédio infeliz, embora estivesse me rendendo uma boa grana.

- Nossa chefe,  que cara mais derrotada é essa – disse Jorge entrando na sala

- Ai, Jorge nem fala. Eu tô exausta – falei

- Amada, já passa das nove você não cansa? – indagou

- Meu Deus, garoto. O que você faz aqui ainda? – eu disse levantando da cadeira

- Ah, eu gosto de ficar aqui, é ótimo - disse sorrindo – E como eu trabalho só a tarde, não vejo problema em ficar um pouquinho a noite estudando.

Eu sorri

- Vão me prender por escravidão – falei indo pegar minha bolsa

- Que nada, tá tudo sob controle chefe. – disse – Mas o que acha da gente sair e tomar uns drinks e espairecer um pouco? Acho que vai ser bom pra você  – perguntou

- Olha, tem um tempinho já que eu não bebo, eu adoraria mas amanhã tenho tanto trabalho a fazer – falei já cansada

- Poxa, Ana. Vamos. Só um drink vai te deixar mais relaxada você vai ver -disse animado

- Você não tem aula amanhã? – perguntei

- Aula cancelada – disse ele

- Então vamos beber. – falei

Fechamos o escritório, e seguimos pra um barzinho que o Jorge havia me dito que era muito bom.

- Chefe, tem problema se a gente encontrar meu boy? – perguntou

- Primeiro você tem que parar de me chamar de chefe, já falei pra você me chamar de Ana.- eu disse – E segundo, claro que não, eu adoraria conhecê-lo – falei

- Arrasou bicha - ele disse

Continuei seguindo as instruções do Jorge até que chegamos no local. Estacionei o carro e segui com ele andando pro bar,

- Gente, isso é um bar mesmo? Parece uma boate – questionei

- É um bar sim miga, só que um pouco elitizado mas relaxa que a gente tem aval.

Entramos no bar após o Jorge falar com o segurança, e realmente o local era elitizado.

- Caramba, Jorge. Por que você não falou que a gente vinha pra esse tipo de lugar? Eu nem estou vestida pra isso – falei apreensiva

- Chefe, até com roupa de mendiga vai ter gente babando em você – me olhou dos pés a cabeça – você tá linda, querida.

Revirei os olhos, eu achando que só ia beber um chopp e ir pra casa, socorro.

- Oi, gostoso – disse um moreno alto que logo deu um beijo no Jorge

- Oi, amor – respondeu correspondendo ao beijo – Deixa eu te apresentar, essa é a minha chefe, Ana.

- Prazer, Ana – disse me cumprimentando – eu sou o Pedro

- Olá, Pedro. Prazer. – respondi cumprimentando-o de volta

- Então é você que tem colocado meu namorado pra trabalhar? – disse Pedro

Dei risada do que ele disse e respondi

- Ele exerce muito bem a função dele no escritório – elogiei o Jorge

- Ah meu Deus, eu amo uma chefe diva – falou Jorge logo me abraçando

Todos demos risada dele, o Jorge tinha um jeito muito espontâneo com todos.

- Mores, o que vocês vão querer beber – perguntou o Pedro

- Você trabalha aqui? – perguntei

- Miga ele é sócio – disse Jorge rindo – Meu anjo eu quero um Martini.

- Chocada – respondi – Eu quero um chopp, por favor

- Gostei dela, é das minhas. Vou pedir pra alguém trazer pra vocês, hoje a gente vai ter uns clientes especiais então preciso ficar de olho dando aquela atenção. Volto logo – disse o Pedro saindo em direção ao bar

Olhei pro Jorge com aquela cara de não atendi e disse

- Clientes especiais? – perguntei

- Sim, Sim – afirmou Jorge – Aqui costume vir gente da alta, famosos e tudo mais. O Pedro sempre trabalhou com eventos e sempre foi rodeado por essa galera. Ele faz cada festa, você tem que ver – comentou ele

- Arrasou, e como você conheceu ele? – perguntei curiosa

Nossas bebidas chegaram e começamos a beber

- Eu fui em uma festa, de penetra mesmo, que ele organizou de uma drag famosa, eu olhei pra ele, ele olhou pra mim, nós ficamos e desde então estamos juntos – disse ele bebendo

- Que babado – sorri e bebi um pouco – fico feliz por vocês

- E você, chefe? Algum namorado ou namorada por aí? – perguntou curioso

- Eu? Que nada! – respondi – Te falar que eu nunca namorei, você acredita? Me relacionei com uma francesa mas nada sério; eu só queria saber da faculdade e nada além disso. – respondi sem ânimo

- Você sempre foi assim focada nos estudos e na vida profissional? – perguntou

- Sabe que não? – respondi – Ah sei lá, acho que não.

De repente todos olharam pra porta principal onde algumas mulheres estraram.

- Mana do céu, olha lá as dançarinas da Isa – disse Jorge

- Não é possível – pensei em voz alta

- Pois é amada, é possível sim. Mas acho que é a primeira vez delas aqui – disse ele

- Gente, parece perseguição – eu disse baixinho

- Oi? – Jorge disse

- Nada não – falei e terminei de beber meu chopp

- Como assim nada não? Agora conta – falou o curioso

Respirei fundo

- Eu conheço a Isa, éramos melhores amigas – falei sem ânimo

- IUKE????? – disse o Jorge – VIADO, como assim, viado?

Eu dei risada, as pessoas ao nosso redor olharam de tão alto que ele falou

- Pois é, éramos, não somos mais – falei

- Gente como assim eu ainda tô no chão. Mas por que vocês não são mais amigas assim gente? – o viado questionou

- A história é longa mas é o seguinte, nós éramos melhores amigas de infância até eu ir embora pra França, nos afastamos e tal, daí eu voltei agora e tentei ter a amizade dela de volta mas daí a gente acabou ficando e eu tô mega perdida – eu falei rapidamente

- QUE? VOCÊ FICOU COM ELA? – a bicha gritou

- Viado pelo amor de Deus, fala baixo – eu disse escondendo minha cara com as mãos

Ele deu risada

- Bicha eu tô é nervoso com essa novidade, mas me fala e aí vocês se pegam ainda me conta – perguntou bebendo e ansioso

- Com licença – interrompeu o barman – Aquela senhora ali pediu pra eu entregar essa bebida pra você – disse ele me entregando um drink

- Chefe, você conhece? – perguntou Jorge

Olhei pra mulher que sorria em minha direção tentando lembrar dela de algum lugar mas nada veio na minha mente.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Demorei né? Me perdoem, mas o fim do período foi horroroso. De quebra, arrumei um problema de saúde logo após um pequeno acidente de moto. 

Mas digo a vocês: A vida do crente não é fácil. 

 

 


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