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Ritmos por CameliaA

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 3321
Acessos: 3712   |  Postado em: 26/11/2019

Notas iniciais:

Atenção, este capítulo contém cenas de violência.

Capitulo 48

 

   Fernanda foi a primeira a chegar, pegou o caso de João Pedro entrando no local onde ele estava.

- Que susto hein rapaz – Falou assim que viu o paciente.

- Doutora que exagero, foi apenas um aumento na pressão, nada demais – Fez pouco caso.

- Se eu fosse o senhor tomaria mais cuidado, pressão alta é coisa séria – Falava com ele enquanto fazia exames rápidos.

- Tô sabendo – Falou sem interesse. – Como você é novinha, deve ter se formado com 19 ou 18 anos. Qual sua idade? – Tentou puxar assunto.

- Não muda de assunto, vamos cuidar dessa pressão – Preparou dois remédios e uma injeção para João Pedro – E sim, me formei muito nova, mas sabia que é indelicado perguntar a idade de uma mulher – Brincou.

- Para os homens todo mundo pergunta normalmente, idade não quer dizer nada. – Retrucou.

- Você tem razão – Deu aquele sorrido apaixonante. – Agora rapaz, você vai tomar esses dois remédios – Entregou para ele – E daqui a pouco a enfermeira vem aplicar a injeção. Tudo bem?

- E tem jeito? – Reclamou tomando os dois comprimidos.

- Ótimo, daqui a 40 minutos eu retorno para verificar sua pressão novamente. Agora descanse. Até daqui a pouco – Saiu.

- Ai ai esses jovens de hoje em dia – Pensou alto.

- Cadê ele Fernanda? – Gabriela estava na recepção quando avistou a médica.

- Calma gente, foi um aumento na pressão, mas ele já está sendo medicado. Você pode ir lá ver ele – Fernanda deu as instruções e explicou melhor a situação.

   Gabriela foi em direção ao local onde o pai estava, porém Fernanda aconselhou deixar Manuela na recepção. Fortes emoções teriam que ser evitadas.

- Fica tranquila, deixa a Gabriela preparar o terreno, aí você pode ir lá ver ele e conversar – Rebeca apoiou Manuela.

- Gente tenho que voltar, vou ficar acompanhando ele até estabilizar – Fernanda falou e saiu.

- Ela é realmente incrível, minha sorte foi que Dandara não se apaixonou por ela – Manuela confessou.

- Sua sorte mesmo – Brincou. – Vamos ali tomar um café – Rebeca ficaria ao lado dela até ter certeza que tudo ficaria bem.

   Enquanto Rebeca mandava mensagens para os amigos avisando o que tinha acontecido, Manuela tentava ligar para Dandara.

- Estranho, Dandara não atende o celular – Comentou.

- Ela deve ter cochilado, o dia foi divertido, mas cansativo. Não seria melhor você voltar pra casa? Eu fico aqui e qualquer coisa te mando mensagem.

- Vou ficar e tentar conversar com ele e sinto que Gabriela precisa de apoio. Vou ligar para Ariel – Manuela falou já pegando o celular enquanto Rebeca observava e continuava tomando seu café. Manuela explicou tudo o que estava acontecendo e tranquilizou Ariel.

- Como você está? – Gabriela entrou no quarto.

- Precisou eu passar mal para você se interessar por mim? – Não perdia a oportunidade de provocar a filha.

- Já vi que está muito bem – Ia saindo já ganhando ares de irritação.

- Espera Gabriela – Falou e a filha parou se virando. – Eu te amo, posso não concordar com suas escolhas... mas eu aceito você do jeito que é. Não quero perder mais tempo, sinto tanto sua falta – Abriu seu coração e aquilo para Gabriela foi como um vento calmo que fazia ela se sentir muito bem. – Eu sei que fui muito ruim pra você, mas estou disposto a mudar – Continuou falando – Me dá uma chance de ser um pai melhor? – Perguntou com os olhos marejados. Gabriela não respondeu nada, apenas se aproximou e abraçou o pai com todo carinho. Ficaram um tempo naquele conforto.

- João... quer dizer... pai – Gabriela ainda estava sem jeito – Precisamos conversar.

- Pode dizer – Falou calmo.

- Você já amou alguém com todo seu coração? – Perguntou e Pedro olhou pensativo para a filha.

- Eu amava sua mãe com todas as minhas forças, mas antes dela eu era completamente apaixonado por uma mulher – Parou desconfiado e Gabriela pegou em sua mão como quem diz que está tudo bem. – Ela era a mulher mais linda e meu coração bateu mais forte quando a vi a primeira vez. Mas não deu certo – Falou com tristeza na voz.

- Pai, a Sabrina teve uma filha... – Gabriela falou.

- Como você sabe o nome dela? – Perguntou surpreso e Gabriela explicou toda a história. – Uma filha? Como? – Falava confuso.

- Calma, sua pressão pai. – Gabriela se preocupava. – Ela está aqui e pode explicar melhor as coisas. Quer que eu chame ela? – Perguntou com naturalidade.

- É muita coisa para digerir Gabriela. – Falou pensativo. – Não consigo entender...

- Eu sei, imagine eu como fiquei... mas adorei as novidades, pois ela é incrível e especial – Falou com ternura. Gabriela conversou mais alguns minutos, contou mais coisas para o pai e perguntou se ele queria ver Manuela.

- Tudo bem, mas posso falar sozinho com ela?

- Claro, só não seja grosso. – Provocou saindo.

   Depois de alguns minutos Gabriela conseguiu encorajar Manuela para entrar no quarto. Precisava ligar para sua esposa, só ela conseguia acalma-la.

 

***

 - Mau você conseguiu falar com Dandara? Tentei ligar algumas vezes, mas ela não atende. – Felipa falava com Mauricio pelo telefone.

- Também tentei ligar pra fofocar, mas não consegui – Comentou.

- Estranho. – Felipa pensou alto.

- Ela deve estar dormindo. – Felipa ouviu a voz de Vitor ao fundo.

- Acho que Vitor pode ter razão o dia foi cansativo – Mauricio falou. – Mas, conhecendo minha amiga do jeito que conheço, ela não dormiria com tanta coisa acontecendo. – Refletiu.

- Mauricio, não sei. Mas eu tô começando a ficar preocupada.

- Calma, vou ligar para Manuela e te retorno daqui a pouco – Falou encerrando a ligação.

 

***

- Você? – João Pedro se remexeu na cama ao ver de quem se tratava. Gabriela não comentou que Manuela era a mesma que ele havia conhecido dias atrás.

- Já imaginava essa reação, vou embora é melhor – Falou séria.

- Calma garota, vejo que puxou esse temperamento de mim – Observava Manuela. – Naquele dia não reparei, mas você se parece muito com sua mãe – Olhou para Manuela com nostalgia.

- Não lembro muitas coisas sobre ela, mas quem a conheceu sempre fala a mesma coisa. – Ainda estava na defensiva.

- Senta aqui, vamos conversar – Apontou para poltrona ao lado e naquele momento parece que Manuela relaxou um pouco.

Silêncio.

Um observando o outro, cada detalhe.

- A Sabrina era linda, quando soube o que aconteceu fiquei sem chão. Não consigo acreditar que tivemos uma filha e ela não me contou nada. – Falou com tristeza.

- Podemos fazer um exame de DNA, faço questão. – Voltou a defensiva.

- Não precisa, está na cara que você é minha filha.

- Não importa o que está na cara ou não, quero fazer o exame.

- Tudo bem Manuela, vamos aproveitar que estou aqui nessa situação por causa de uma simples alta na pressão e vamos fazer logo esse exame. – Perdeu a paciência.

   Aqueles dois tinham muito em comum, principalmente o temperamento forte.

- Pela sua cara, não foi muito amigável esse encontro – Gabriela esperava na recepção.

- Nem me fale, já esperava por isso. – Manuela contou a conversa que tiveram.

   Depois de alguns minutos Manuela voltou para casa com a promessa de voltar ao hospital na manhã seguinte para fazer o exame, sua preocupação agora era com sua namorada, precisava tanto dela por perto.

- Manuela já foi? – Rebeca tinha ido conversar com Fernanda quando voltou ao encontro de Gabriela.

- Foi embora, as coisas não foram muito bem entre ela e João Pedro.

- As coisas vão melhorar, tenho certeza. – Foi otimista. – Vai ficar por aqui?

- Acho que vou em casa tomar um banho e voltar com Ariel, Nanda avisou que ele teria que ficar em observação.

- Fica tranquila, daqui a pouco ele volta pra casa. – Abraçou a amiga. – Vem, te deixo em casa. – Rebeca ofereceu carona e prontamente Gabriela aceitou.

 

***

- Oi Manu, já está em casa? – Mauricio falava ao telefone com Manuela.

- Tô saindo do hospital agora, o que houve? – Perguntou apreensiva, sentia que algo estava errado.

- Conseguiu falar com Danda? Tentei ligar, mas ela não atende. – Falava preocupado.

- Estranho, também tentei ligar e acontece a mesma coisa – Já estava preocupada – Chego em casa em 20 minutos e te mando mensagem. – Se despediram e encerraram a ligação. Manuela foi praticamente voando para casa.

 

***

- Vem, você precisa de uma massagem – Ariel falou levantando do sofá após escutar todo relato da esposa. Foram caminhando em direção ao quarto.

 

***

- Algo está errado Mau, não sei você, mas eu vou na casa da Manuela agora – Felipa falava com Mauricio.

- Não queria te dizer, mas também acho que tem algo errado. Vou chamar um Uber e te encontro lá.

- Só espero que a Manuela não nos mate caso aparecemos lá em uma hora impropria – Felipa comentou.

- Ai delas se estiverem fazendo safadezas e nos deixarem nessa preocupação toda – Sorriu e desligaram.

 

***

   Manuela chegou em casa e rapidamente reparou em uma manchinha de sangue no chão a poucos centímetros da porta, mas não deu muita importância. Quando entrou tentou acalmar Camelo que não parava de latir.

- Amor? – Chamou na sala – Amor? – Continuou chamando ao subir as escadas. – Deve estar dormindo. – Amor? – Abriu a porta do quarto e sua preocupação foi ao extremo ao ver a cama intacta do jeito que havia deixado de manhã. Manuela já tremia as mãos quando pegou o celular ligando para todos os amigos que não sabiam nada sobre onde Dandara poderia estar. Quando ia ligar para Mauricio, se assustou com a campainha tocando.

- Desculpa virmos sem avisar, mas estávamos preocupados – Mauricio falou já entrando com Felipa.

- Gente, ela não está em casa, liguei para o Studio, para Valentina e nem sinal dela. – Ganhava ares de desespero.

- Calma, reparei que você tem câmeras na entrada, vamos dar uma olhada. – Felipa falou rápido.

- Verdade, não tinha pensado nisso – Falou nervosa já procurando seu notebook.

   Manuela abriu a tela do pc, selecionou o programa e perguntou ao amigo qual hora aproximada Dandara tinha saído do churrasco. Buscou os vídeos e os três olhavam a tela e o que se passou a seguir deixou o coração de cada um apertado. Manuela entrou em desespero, pegou seu celular discando o número da polícia. O sentimento de impotência, preocupação, medo que Manuela sentia não era diferente do que Felipa e Mauricio sentiam naquele momento.

 

***

- Cadê essas chaves – Dandara vasculhava sua bolsa, não tinha quase ninguém na rua e ela tinha liberado o Uber para que ele não ficasse esperando. – Cadê você chavezinha – Falava com a mão ainda enfiada na bolsa – Ach... – Não teve tempo de terminar a palavra pois sentiu uma forte dor na cabeça e seu corpo caindo.

   Ramon foi muito sorrateiro, depois que saiu do interior, resolveu dar início ao seu plano. Dia e noite vigiava a casa onde a funkeira estava morando e finalmente apareceu a oportunidade certa. Viu Dandara parada na porta e parecia procurar alguma coisa. Agiu de forma rápida acertando sua cabeça com uma coronhada. Pegou seu corpo, colocou no ombro e saiu.

 

***

   Manuela havia ligado para a polícia que agiu de forma rápida ao ver o vídeo, porém nada os amigos poderiam fazer a não ser esperar notícias. Felipa mandou mensagem para Fernanda que avisou a Rebeca que contou para Valentina e Ricardo. Mauricio ligou para o namorado avisando o ocorrido. Manuela não conseguia se acalmar, então pediu para os amigos avisarem a Gabriela e Ariel.

- Calma, toma essa água – Felipa falou oferecendo um copo de água para Manuela.

- Não quero me acalmar, minha mulher foi sequestrada sei lá por quem, não me peça calma – Falava com rispidez na voz.

- Não seja grossa Manuela, também estamos preocupados e de mãos atadas – Mauricio falou.

- Desculpa, eu... eu não sei o que fazer... – Começou a chorar – Ela... gente... preciso da minha mulher – Soluçava.

- Vem aqui – Mauricio a envolveu em um abraço e só soltou quando ela se acalmou um pouco.

- Ela vai ser encontrada, vamos confiar e ter fé – Felipa pensava positivo, mas por dentro estava destruída, morrendo de medo.

- Não sei porque, mas tenho a impressão que conheço aquele rosto de algum lugar – Mauricio comentou. – Posso ver esse vídeo de novo Manu? – Pediu e a amiga apenas fez um gesto afirmativo.

   Mauricio olhava atentamente para a tela do pc.

- Eu sabia, vem aqui Felipa, olha isso – Apontou para o homem no vídeo. – É o Ramon criatura. – Felipa ficou de queixo caído. – Não acredito nisso – Mauricio transformou a surpresa em ódio.

- Manuela liga para a polícia novamente – Felipa pediu com agonia – Vai Manuela – Apesar de Manuela não estar entendendo nada, ligou rapidamente. Mauricio tomou o celular dela e repassou a informação para os policiais. Depois de alguns minutos desligou e junto com Felipa explicou tudo o que havia acontecido antes, desde o momento que conheceram Ramon.

- Vou matar esse cara – Manuela falava com revolta.

- Eu te ajudo – Mauricio tinha o mesmo tom de raiva.

- Dá para vocês dois pararem com isso, precisamos encontrar ela logo. Não sei porque ele está fazendo isso. Mas quero minha amiga de volta e temos que ter calma – Deu bronca nos dois. Tinha que segurar a barra naquele momento, porque pelo jeito era a única que estava conseguindo. Depois não sabia o que iria acontecer quando estivesse sozinha, mas naquele momento não. Ela tinha que ser forte.

 

***

- Pai preciso da sua ajuda – Quando recebeu o telefonema de Mauricio, Gabriela já estava de volta ao hospital junto com Ariel. Lembrou da ajuda que João Pedro deu quando Ariel foi levada pela louca da Denise e seu ajudante.

- O que aconteceu? Que caras são essas? – João Pedro falou se referindo também a Ariel.

- Manuela precisa da sua ajuda – Explicou tudo que aconteceu, pelo menos tudo que sabia até ali.

‘’Já não basta uma filha gay, tinha que ser gay logo as duas?’’ – Estava perdido em pensamentos. – ‘’Filha?’’ – Não se deu conta que já considerava Manuela sua.

- João? – Gabriela chamava – Pai? – Parecia perdido – João Pedro? – Falou um pouco mais alto.

- Oi – Despertou – Desculpa – Falou sem jeito. Ariel apenas observava tudo. – Pode ficar tranquila, isso será resolvido com apenas uma ligação, pode tranquilizar sua irmã – Se assustou com o que falou – Quer dizer... pode tranquilizar sua amiga.

- Pai – Se aproximou – No fundo eu sei que você tem certeza – Gabriela falou. – Mas tudo no tempo certo – Sorriu – E a Manuela não sabe que estou pedindo sua ajuda.

- Imaginei – Olhou para Ariel – E desde quando você é mal educada desse jeito, nem falou comigo – Fez drama e Gabriela revirou os olhos. Ariel se aproximou.

- Desculpa, estamos tão tensas, primeiro você aqui nesse hospital e depois nossa amiga desaparece – Respirou fundo – É muita informação. Mas como o senhor está?

   Quando João Pedro ia responder, Fernanda entrou no quarto.

- Vejo que o senhor é muito amado – Sorriu com carinho, tinha que manter o profissionalismo, mas por dentro era pura preocupação, sentia um carinho imenso por Dandara, podia dizer que a amava, mas não como antigamente, agora sabia que era um amor diferente.

- Dra Fernanda antes de qualquer coisa quero cancelar o exame que comentei com você – Foi direto.

- Tudo bem – Concordou apenas.

- Como ele está Nanda? – Gabriela perguntou e João Pedro estranhou aquela intimidade, mas resolveu não comentar, provavelmente eram conhecidas.

- Está muito bem, vim para assinar sua alta – Falou e ele ficou todo animado – Porém, nada de estresses, fortes emoções ou esforços. Nesse momento você precisa repousar e tomar pontualmente os remédios que irei prescrever.

- Estresses é só o que tenho e fortes emoções nem preciso comentar – Brincou.

- Gabriela fique de olho nesse rapaz – Olhou para a amiga – Vou querer notícias suas mocinho.

- Gostei dela – Olhou para Gabriela e Ariel, aquele comentário provocou um sorriso tímido na médica.

- Bem, preciso ir, espero ter notícias suas em breve – Falou com ternura na voz, João Pedro pegou em sua mão e agradeceu. Fernanda foi em direção a porta – Meninas, posso falar com vocês lá fora? – Perguntou baixinho que nem João Pedro escutou. Assim que Fernanda saiu, Gabriela disse que iria na lanchonete pegar algo para comer junto com Ariel e saíram.

   Quando saíram do quarto Gabriela foi logo abraçando Fernanda que depois abraçou Ariel, uma tentando dar forças para outra.

- Não acredito que isso aconteceu de novo – Gabriela estava revoltada.

- Não consigo acreditar nisso, quem poderia fazer mal para Danda? – Fernanda estava preocupada, não conseguia entender como alguém poderia fazer aquilo.

- Vamos torcer para João Pedro conseguir nos ajudar igual aconteceu comigo – Ariel foi positiva, aquilo a abalava muito, mas resolveu pensar positivo e ser forte.

 

***

   Dandara acordou sentindo uma forte dor na cabeça, aos poucos foi recuperando a consciência e percebendo o ambiente ao redor. Parecia com as casas que tinha na comunidade. Olhava ao redor ainda meio sonolenta e não via ninguém. Entrou em desespero ao perceber que suas mãos estavam amarradas na cadeira que sentava.

- O que é isso – Tentava puxar suas mãos – Só pode ser um pesadelo – Puxava com mais força e aquilo estava machucando sua pele. – Acorda, acorda, acorda – Falava com medo.

- Sinto lhe informar, mas suas tentativas são desnecessárias. Daqui você só vai sair sem vida – A voz de Ramon apareceu no ambiente.

- Ramon? Mas... mas porque cara? O que eu te fiz? – Estava incrédula – Me solta seu doente – Chorava – Eu não te fiz nada, me tira daqui – Desespero – Socorro... alguém me tira daqui...

- Pode gritar o quanto quiser – Sorria maleficamente. – Ninguém vai te ouvir – Gargalhou – Grita Dandarinha, grita mais – Seu rosto era de dar medo, o ódio havia tomado conta de Ramon completamente.

- Onde eu estou seu idiota – Falava com uma mistura de sentimentos – Me tira daqui, eu não te fiz nada – Repetia enquanto ainda fazia força para tentar se soltar.

- Mais respeito comigo Dandarinha – Se aproximou – Lembra do Rafael? – Falava baixinho em seu ouvido – Rafael era meu irmão Dandarinha – Revelou -  Demorou, mas a vingança vai ser muito doce. – Falou.

   Dandara pareceu despertar, agora entendia tudo.

- Eu fiz justiça, vocês mataram minha família, ele tinha que ser preso – Não conseguia conter o choro. – Por favor Ramon, me solta. Não tive culpa do que aconteceu, me solta, por favor...

- NÃO TEVE CULPA? – Gritava – A CULPA FOI TODA SUA – Falou dando um, dois, três socos no estômago da funkeira que apagou tamanha era a dor que sentia.

 

   Ramon ajeitou sua roupa e saiu deixando Dandara desacordada. Agia como se nada estivesse acontecendo.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite gente.

Os próximos capítulos só irei postar próxima semana, espero que estejam gostando :)

Beijos


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Comentários para 48 - Capitulo 48:
cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 27/11/2019

No Review

Responder

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cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 27/11/2019

No Review

Responder

[Faça o login para poder comentar]

nany cristina
nany cristina

Em: 26/11/2019

Não acreditoooooo  mais um capítulo. Estava tão ansiosa tô aqui nervosa esperando próximo capítulo

muito obrigada por ter atualizado assim tao rapido por favor não demora

beijos 😍😍😍


Resposta do autor:

Oi moça, tudo bem?

Agradeço muito pelo carinho e por estar acompanhando ;)

Abraço.

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