Capitulo 18

 

 

Gabi

 

 

-Mãe, eu tenho que ir na festa da Sofia? Não queria ir, queria ficar em casa falando com minha médica.

 

-Sim, Gabi. A Paula quer ver vocês e é aniversário da Sofia.

 

-Queria ficar em casa. Fiz bico.

 

-Vai se arrumar, garota.

 

-Ok.

 

Sofia era esposa da Paula, melhor amiga da minha mãe. Minha mãe e Paula se conhecem desde que eram novas e são amigas até hoje. Paula é gerente do escritório London, enquanto meus pais viajam e visitam todas as filias ela quem tomava conta de tudo. Era aniversário da Sofia e tínhamos que ir. Eu gostava das duas.

 

-Oie, podendo falar?

 

-Estou chegando em casa agora, mas só vou me arrumar e sair. Vou na casa de uma amiga da Alessandra. Eu tinha me esquecido que a Alessandra estava no Brasil.

 

-Tá bom, então. Estou com saudade. Ela fez uma vozinha triste e disse:

 

-Eu também. Você sabe que não gosto desta situação, né? Suspirei e falei com ela:

 

-Tudo bem. Eu sabia que você era casada, quando entrei nisso.

 

-Me desculpe, Gabi. Eu sabia que ela ficava chateada com aquela situação, por isso mudei de assunto.

 

-E aí, como que estar os preparativos para o carnaval?

 

-Bem. Comprei umas coisas, pedi pra limparem a casa. Acho que tudo está correndo bem, fique tranquila.

 

-Estou. Eu disse.

 

-Beijos. Cheguei agora no prédio, tenho que tomar banho. Tchau.

 

Eu também fui me arrumar, demorei um pouco. Meus pais e o Gui estavam prontos, só estavam me esperando mesmo.

 

-Nossa, até que enfim! Disse Guilherme.

 

-Como estou? Perguntei assim que cheguei na sala.

 

-Está ótima, minha princesa. Falou meu pai.

 

-Está linda, filha!

 

Fomos em direção a casa da Paula. Era uma social só pra amigos mesmo. Chegamos e fomos recebidos pela Paula.

 

-Meu deus! Como vocês estão grandes! Ela nos cumprimentou.

 

-Cresci um pouquinho. Disse o Gui todo se achando, só porque ele era o mais alto, ali.

 

-Um pouco? E você, menina, já está uma mulher. Paula me analisou dos pés a cabeça.

 

Fiquei um pouco tímida, mas logo a Sofia apareceu pra nos cumprimentar. 

 

-Meu deus. Como vocês cresceram!  Nos acomodamos numa mesa, as duas iria sentar com a gente. quando vi que a Sofia se levanta, vai em direção a entrada quando vejo quem ela foi receber. A Cris com a esposa, senti ciúmes, lógico. Mas o que pude observar também era que a Alessandra exibia a esposa, era como se a Cris fosse um troféu. Não preciso falar que a Cris é linda. acho que seria uma vaidade de qualquer um que tivesse aquela mulher como sua, mas ela não era propriedade, nem tampouco um objeto; era um ser humano. Mas ela estava linda, claro que sou suspeita em falar, acho que se ela tivesse com uma blusinha, de short e de chinelo eu a acharia linda.

 

 

-Olá, essa é Alessandra e sua esposa Hellen. Sofia apresenta as duas.

 

-Mulher, tu não para de ficar bonita não? Cada vez que te vejo você está mais bonita. Paula falou com a Cris. Eu penso “que mundo pequeno, não? Tantas pessoas pra Alessandra ser amiga e ela vai ser amiga logo da esposa da melhor amiga da minha mãe”!

 

-São seus olhos Paula! Cris fala um pouco sem jeito. Meu deus, que mulher linda!

 

-Tire os olhos, Paula. Ela é MINHA. Foi a primeira vez que pude observar a Alessandra de perto. Ela era bonita, não podia negar, mas tinha um jeito esnobe, que depois percebi não ser só o jeito. Ela era esnobe.

 

-Ela é minha vizinha. Disse minha mãe e a Paula deu uma encarada na minha mãe. Não entendi aquilo.

 

-Ei, Cris! Meu irmão foi beijar se rosto. Ele a adorava, mas também, quem não gostava daquela mulher.

 

-EI, mundo pequeno, não? Ela fala ainda sem jeito. Nesse momento nossos olhos se cruzam. Meu coração disparou e o sorriso foi inevitável. Ela deu aquele sorriso que preenche o lugar de luz e me cumprimenta.

 

-Ei, Gabi!

 

-Ei Cris, tudo bem? Ela fez sim com a cabeça e foi cumprimentar meus pais. fiquei sem graça quando percebi que estava babando na mulher e Paula estava me encarando, percebi que ela e minha mãe meio que se comunicavam no olhar.

 

-Você é a ricaça que comprou a cobertura lá do prédio? Meu irmão tinha quem puxar, era igualzinho ao meu pai.

 

-Marcelo! Minha mãe ralhou com ele.

 

-Como se eu não estivesse diante do cara que é dono da hotelaria mais famosa do mundo. Ela riu e meu pai também. Percebi uma cumplicidade entre os dois, achei bonitinho. Enquanto minha mãe e Paula se comunicavam só com o olhar.

 

-A Cris é médica, pai. Falou Guilherme.

 

-Sério? Qual especialidade?

 

-Neurocirurgiã.

 

-Está entre as melhores neurocirurgiã do mundo! Eu falei toda orgulhosa. Ela ficou tímida. O assunto correu em torno da Cris. Meu pai tinha virado fã dela, ele claro, falou de mim; como se a Cris não me conhecesse e conhecia bem até demais. A Alessandra saiu da mesa quando eles começaram a conversar, pelo que percebi, ela não gostava muito daquele assunto. Minha mãe saiu da mesa com a Paula e só ficamos os quatro: Gui, meu pai, Cris e eu. A gente ria alto. Cris e meu pai estavam em sintonia.

 

-Uau! Então a mulher por quem a Gabi estava babando é a Hellen? Perguntou Paula assim que chegaram à cozinha.

 

-É, ela mesmo! Disse Leticia.

 

-Gabizinha tem bom gosto!

 

-Você está brincando com minha cara, né?

 

-hahaha... só estou falando que ela tem bom gosto, a Hellen é um pedação de mal caminho, e além do mais a Hellen é fiel, não vai rolar.

 

-É uma mulher, casada e a Alessandra é terrivel.

 

-Não tem problema ser mulher, tem?

 

-Você sabe que não.

 

-Sei mesmo. Hahaha.. pegava todas na faculdade. Gargalhou

 

-Eu soube aproveitar a minha juventude, só isso.

 

-Não esquenta com a Gabi, ela é madura o suficiente pra saber os limites dela. Confortou a amiga.

 

-Tudo bem! voltaram pra mesa.

 

-Ah, não! Assim não vale! Disse Marcelo.

 

Os dois filhos estavam falando mal do pai.

 

-Ah, pai. Você é maior noob, no futebol. Falava Guilherme.

 

-A Cris é ótima no vôlei. Você precisa conhecer a Michelle, ela é profissional. Gabi falou.

 

-Vocês acreditam em tudo o que a Mih diz! Cris balança a cabeça achando graça.

 

-Tá, no vôlei eu sou bom. Falava Marcelo.

 

-Aí eu concordo! Gui.

 

Enquanto os quatro estavam entrosados num assunto. Dois olhos estavam atentos à mesa, especialmente no entrosamento das duas mulheres. Alessandra analisava cada gesto das duas, cada olhar trocado entre elas... se aproximou da mesa e ouviu

 

-A Cris prefere açaí! Irritada, Alessandra questiona a esposa:

 

-Cris?! Ela pode te chamar de Cris? Falou só pra esposa ouvir.

 

-Não começa, Alê.

 

-Você não gosta que te chamem assim, mas ela pelo jeito, pode?

 

-Para. Não vamos brigar aqui, né? E por causa de uma besteira dessas.

 

A noite ficou pesada depois disso. Cris ficou na dela e parece que o pessoal da mesa percebeu que a Alessandra estava irritada.

 

-Vamos embora? Cris perguntou

 

-Vamos. Se despediram e foram.

 

-Acho que também vamos. Disse Leticia assim que as duas mulheres se levantaram.

 

-Está cedo! Disse Paula.

 

-Não está não! Falou Marcelo. Temos que nos organizar, vamos ao Chile ver aquela parceria, na segunda.

 

-Verdade. Tchau, queridos. Disse Paula.

 

Os quatros foram embora e as duas mulheres começaram:

 

-O que foi aquilo? Perguntou Sofia.

 

-Aquilo o que?

 

-A Alê estava com ciúmes da Hellen com a Gabi? Foi isso mesmo que vi?

 

-Tenho que concordar que também percebi isso.

 

-Nada a ver! Riu, mas parou de rir assim que viu a cara da esposa.

 

-Não sei não, hein!

 

-Você acha que está rolando alguma coisa? Perguntou assustada.

 

-Eu achava que não, mas vendo a sincronia que as duas tem, difícil não pensar o contrário.

 

-Caramba! A Alê mata a Gabi!

 

-Ela não é assim... ela daria um jeito de afastar as duas. Alê é mais estrategista.

 

-A Leticia sabe?

 

-Não. E acho melhor nem saber.

 

-Não vamos nos meter em problema dos outros; melhor que se meter em problemas, é meter. Sofia deu um sorriso safado e a sugestão pareceu ótima pra Paula.

 

 

-Adorei a Cris! Disse meu pai.

 

-Ela é incrível! Me rasguei em elogios.

 

-Vocês conversam muito, né? Perguntou minha mãe e eu fiquei com medo daquela pergunta, sabia como ela era observadora.

 

-Vejo ela sempre no prédio. Disse sem detalhes.

 

-Só no prédio? Perguntou me olhando pelo retrovisor central.

 

-Sim. resolvi mudar de assunto. Não dava pra esconder nada da dn Leticia; ela era fogo. Mãe, posso passar o feriado de carnaval na praia com as meninas?

 

-Achei que o Vini tivesse dificuldade de usar a casa já que os pais estão em processo de separação...

 

-Mas não seria na casa dos pais dele.

 

-E onde seria? Minha mãe estava desconfiada e eu estava pedindo a Deus que ela não encrencasse com a Cris.

 

-Na casa de uma amiga da namorada da Nanda. Eu não estava mentindo, falei de fato onde seria, só exagerei quando disse que a Mih e Nanda estão namorando.

 

-Namorada? Não sabia que a Nanda gostava de garotas.

 

-Ah, elas estão ficando.

 

-Ok, mas quero saber endereço, telefone e se são pessoas responsáveis.

 

-Mãe! Ela nem ligou pra mim. Continuou firme no que ela tinha pedido. Ok. Vou pedir pra ficante da Nanda o endereço da amiga dela.

 

-Amor, não precisa de tudo isso, nossa princesa é responsável. Disse meu pai. Minha mãe suavizou e pediu só o endereço; achei justo. Chegamos em casa e fui dormir, por mais que tenha sido ruim ver a Cris com a esposa, eu adorei a noite. acho que foi a primeira noite que saímos, por mais que não tenha sido combinado. E ter meu pai como admirador da Cris, só me encheu de esperança de ter um futuro ao lado dela.

 

 

Cris

 

 

-O que deu em você?

 

-Nada, amor. Alê veio me abraçar.

 

-Tem certeza? Eu disse sem entender.

 

-Sim, só estava com ciúme. Queria proteger o que é meu.

 

-Não sabia que sou um objeto. Eu disse séria, odiava ser tratada como objeto.

 

-Para você, quero trans*r! Me come gostoso, vai!

 

Transamos, confesso que foi bem diferente, mas não vou dizer que não me excitei, estaria sendo hipócrita... mas foi diferente; só espero que ela não tenha percebido isso.

 

A semana passou voando. Alê queria que eu fosse à NY na semana de carnaval, mas eu disse que não iria. Brigamos, normal. Eu estava no mercado com as meninas comprando algumas coisas para o fim de semana. Era sexta-feira.

 

-Mih, você é a melhor! Dizia Karla e Nanda.

 

-Você vai é se dar mal! Alertei a Michelle.

 

-Qual é Hellen? Feriado, amor! Michelle comprando um monte de bebidas. Acho que menor ali eram só a Karla e a Mih, mas mesmo assim... pra que aquele tanto de bebida?

 

-Vamos comprar carne pro churrasco! Gabi pegou na minha mão e fomos em direção ao açougue.

 

-Olá! Ouvimos uma voz atrás de nós. Eu gelei, sabia quem era.

 

-Ei, Paula! Tudo bem? Gabi a cumprimentou, meio sem graça.

 

-Ei, Paula! A cumprimentei também.

 

-Opá, onde vai ser o churrasco? Ela perguntou de forma despretensiosa, eu acho.

 

-Ei, chegou Michelle nos impedindo de responder. Escolham bem a carne, não quero carne dura. Minha amiga era ótima, sempre me livrando a cara.

 

-Mih, esta é Paula. Paula esta é Michelle. Gabi fez a gentileza de apresentar as duas.

 

-Prazer é todo meu! Minha amiga não perdia tempo. Tinha vez que ela fazia sem perceber.

 

-Posso saber o que está acontecendo aqui? Disse Sofia assim que viu a Mih beijar a mão da Paula.

 

-Nada, só estou me sentindo privilegiada de ver tanta mulher bonita junto... Prazer moça! Cara, como ela consegue? Michelle é sedutora de natureza.

 

-Prazer! Disse Sofia toda calma. Acho que o olhar da Mih a acalmou. Foi a vez da Paula dar um chega pra lá na esposa.

 

-Se comporte! Disse séria ao ver a esposa calminha com o flerte que a Mih estava fazendo. O bom daquilo tudo, foi que não precisamos explicar onde seria o churrasco. Nos despedimos delas e fomos pagar as compras. As meninas ficaram bravas porque eu e Mih dividimos e deixamos elas de fora.

 

-Não arrume briga, na próxima vocês pagam! Michelle falou. Nisso meu celular tocou e Michelle atendeu, já que eu estava dirigindo.

 

-Põe no viva-voz! Eu pedi, mas me arrependi quando ouvi a voz da Alê.

 

-Oi, amor!

 

-Ei.

 

-Tudo bem? 

 

-Sim.... aqui, estou dirigindo. Quando parar o carro eu te ligo.

 

-Não, vai ser rápido. Estou com marcas na minha bun... a interrompi. Eu sabia o que ela ia falar.

 

-Alê, eu estou no carro, o celular está no viva-voz e tem gente comigo. Depois eu te ligo.

 

-Quem estar com você? Ela pergunta brava.

 

-Oi, Alessandra. minha amiga me salvando mais uma vez.

 

-Argh! Você deveria arrumar uma mulher e deixar a minha em paz. Ela queria tretar com a Mih.

 

-Estou tão bem... não quero brigar com você.  Vaca!  falou o vaca e tapou o microfone do celular pra ela não ouvir. As meninas riram.

 

-Depois eu te ligo, ta bom? Falei assim que parei o carro no sinal e tirei o celular do viva-voz.

 

-Odeio você, Michelle! ela disse, mas só eu escutei.

 

-Tirei o celular do viva-voz, só eu estou ouvindo. Depois que chegar em casa te ligo, tudo bem?

 

-Tá. Só quero te dar uma boa notícia.

 

-Em casa...

 

-Vou aí passar o carnaval com você, não é uma boa notícia?

 

-Como assim? eu não consegui disfarçar meu desanimo.

 

-Não gostou? Perguntou intrigada.

 

-Não é isso... claro que gostei! É que é o período mais puxado aí.

 

-Mas preciso ficar mais com a minha mulher. Preciso cuidar mais do meu casamento. Tô com saudade de você.

 

-Ah, tá! Tudo bem.

 

-O que houve? Michelle me perguntou.

 

-Nada de mais! Chegamos no prédio. Michelle subiu com algumas coisas, as meninas ajudaram e o restante ficou pra Gabi e eu levar.

 

-O que houve? Ela me perguntou ao perceber que eu estava diferente.

 

-Alessandra está vindo pro Brasil.

 

-Quando?

 

-Amanhã à noite!

 

-Nossa! Ela falou depois de suspirar. As meninas vão pirar.

 

-Por quê?

 

-Ué, elas estão ansiosas com esse final de semana à dias.

 

-Mas isso não muda muita coisa... pra elas.

 

-Sua mulher está vindo pro Brasil, como você vai emprestar sua casa pra um bando de gente?

 

-A casa já está emprestada, É de vocês! Só vai mudar pra nós duas. Falei a me aproximei do corpo dela. Ela abaixou a cabeça e eu levantei, pagando delicadamente em seu queixo.

 

-Você não vai estar lá! Ela falou triste.

 

-Vou estar na casa da minha mãe que é perto e prometo que passo lá só pra te ver. A beijei. Eu queria aquela garota, queria muito.

 

-Ham, ham... Michelle fez um som com a garganta pra nos chamar a atenção.

 

-Oi. falei assim que me afastei da Gabi.

 

-Vocês não têm medo dessas câmeras não? Ela disse olhando para elas.

 

-Até esqueci. Eu disse

 

-Na beira dela, você esquece até de respirar. Riu e Gabi a acompanhou na risada.

 

-Deixa de ser besta! Subimos e falei com a Mih que ela que teria que fazer as honras com as meninas, mostrar a casa e os quartos pra elas.

 

-Como assim? ela nunca vem. O que deu nela?

 

-Ela disse que estamos muito distantes e quer me dar mais atenção.

 

Alê queria ficar na nossa casa de praia, mas eu disse que a Mih estava com uns amigos lá e não dava, que nós ficaríamos na casa da minha mãe. Ela não gostou muito, mas como ela estava mansinha, não queria arrumar briga. Fui pra casa da minha mãe junto com a Julia e família.

 

-Pensei que você fosse ficar na sua casa. Disse Julia.

 

-Michelle está com uns amigos lá.

 

-Que amigos?

 

-O que importa? São amigos dela, tem algum problema nisso? Perguntou Sergio pra esposa.

 

-Não, não me importa. Não iria me meter na discussão deles. Sei que ele perguntou bravo; normalmente ele não era assim...

 

-Carlos já chegou? Perguntei pra Juh.

 

-Sim, chegou hoje.

 

-Ele trocou de número?  Ligo pra ele e não consigo falar com ele.

 

-Não. Está com o mesmo número.

 

-Estranho. Chegamos e o Carlos estava dormindo.

 

Meu irmão tinha 19 anos, estudava medicina também. Passou em Harvard e por lá estava desde que ingressou no ensino superior. Ele era alto, forte e tínhamos o mesmo olhar. Só a Julia que era baixa. Porém ele tinha cabelos preto, igual o do meu pai. Era o caçulinha, xodó da família.

Liguei pra Mih pra saber se estava tudo certo, se as meninas tinham gostado da casa, se estavam bem acomodadas. Gabi não me atendeu e eu não liguei mais, eu sabia que ela só foi porque as meninas encheram a paciência dela.  A noite o pessoal saiu, eu fiquei com o Pedro... queria ir ver minha morena, mas estava esperando a Alê me ligar e não queria atrapalhar o carnaval dela, queria que ela curtisse.

 

 

 

 

Fim do capítulo