Ainda estava sem acreditar que tinha dado de cara com a Bruna, em um café qualquer de Belém, tipo, mano, quais as chances?

-Então, ela tem um filho agora? - Perguntou Bruna curiosa.

-Pois é, que louco, né?

-Jackie, toma cuidado. Eu lembro como cê ficou quando terminaram.

-Relaxa, Brunete, o máximo que vai rolar é uns flashbacks. - Bruna riu pensativa.

Você deve estar se perguntando "será que esse livro é como aqueles filmes que eu entendo tudo no final?" calma, calma, eu odeio esses filmes, vou contar minha história com a Bruna.

Bruna, é militar, da aeronáutica. Conheci ela na minha cidade natal, Manaus, ela foi gerenciar um projeto sobre uma nova droga que combatia uma doença degenerativa. Conheci ela nesses grupos que ninguém se conhece. Conversamos e decidimos nos ver. Eu estava bem nervosa, porque ela além de super poderosa, ainda é linda, morena cor de jambo, lábios carnudos, cabelos na altura dos ombros e cacheados e um gênio pra lá de forte. Bom, no inicio era só sex*, a gente não era tão compatível nos pensamentos, pensávamos diferente de tudo. Mas o sex*, ai ai, o sex* era bom demais! Ela é a mistura de séria e safada que eu adoro. Até que um belo dia, a mandona, aquariana, linda, me pediu em namoro, eu obviamente, fiquei desacreditada, mas aceitei.

No fim, nós brigávamos demais, por tudo, e ela ganhou uma bolsa pra portugal. Eu fiquei feliz por ela, Bruna é meu exemplo. Ela é mais velha do que eu alguns anos, já conquistou mais coisas, sei que no fim ela terminou comigo e algum tempo depois foi pra Portugal.

Resumidamente é isso.

- E aí? Como estou? - Bruna deu uma voltinha, estava com um vestido vermelho, salto alto, e maquiagem leve, seus olhos negros brilhavam animada com a festa.

-Garota, você está um arraso, se ninguém te pegar hoje eu pego - Disse dando um tapinha na bunda empinada dela.

-Meu bem, eu vou beber e pegar todo mundo hoje, pego até você se ficar aí vacilando.

Caímos na gargalhada. 

O bar Studio Pub, estava movimentado, tanta gente bonita, cheirosa. Não sinto orgulho em dizer que sou "mulherenga" desde meu término. Não me prendi a mais ninguém, tudo o que queria era uma mulher diferente a cada dia. Bruna pediu as bebidas, optei por Wisk estava tentando conhecer novos sabores, meu amigo Richard diz que o wisk precisa ser saboreado devagar, mas eu acho que é porque esse trem desce rasgando até quando a gente cheira o copo. 

Saboreava meu whisky com muita sofreguidão, enquanto Bruna dava seu primeiro sumiço da noite. Eu prefiro ficar na minha e deixar virem a mim, menos trabalho. Bruna já prefere caçar como ela mesmo diz. Enfim, saboreava esse álcool cor de guaraná, quando uma ruiva, linda, com sardas e um vestidinho preto lindo se sentou ao meu lado e ficou me olhando descaradamente. O bom de festas é que a gente pode flertar sem usar palavras ou gastar dinheiro com comida, já que no fim, se as duas quiserem, acaba em sex*.

-É falta de educação ficar encarando -Eu disse olhando seriamente pra ela.

-Achei que seria pior se eu chegasse beijando.

-Eu acho um ótimo cumprimento, beijos ao invés de flerte descarado. - Disse com um sorrisinho, ganhando um sorriso de volta e uma aproximação da ruiva mais linda que já vi, ela se aproxima e me beija docemente, seguro em sua cintura e a puxo mais pra perto, colando seu corpo no meu, ficamos assim por alguns minutos, até que ela cessa o contato com um selinho e me chama pra dançar.

Devo admitir, ela sabia como provocar, dançava colada em mim, beijando meu pescoço e sussurrando no meu ouvindo enquanto eu mordia levemente qualquer parte de pele que achava em seu corpo branco.

-Quer ir a um lugar mais reservado?

-Claro.

A Ruiva me puxou, pra um lugar escuro, ousada, me beijou com desejo. Abracei seu corpo, com força, beijei seu pescoço enquanto ela puxava meu cabelo, encostei na parede, me colocando entre suas pernas e levantando o vestido leve, meus dedos explorando seus corpo branco, apertando, beijando, mão deslizando, cabelos bagunçados, fui descendo o corpo e ela foi ficando ofegante, sabia o que viria a seguir, coloquei uma das suas pernas por cima do meu ombro e beijei a parte interna da sua coxa, afastei a calcinha de lado, e antes exalei o perfume, hummm que delicia, dei um beijo de língua em sua intimidade, explorando toda a área calmamente. Suas mãos bagunçavam ainda mais meus cabelos, querendo me forçar a ir mais rápido, mas gosto de calma. Ela estava tão molhada! Que gosto bom. Não tínhamos muito tempo então acelerei meus movimentos, inserindo dois dedos em sua intimidade molhada.

-Três - Ela pediu.

Três? Assim eu apaixono. Obedeci com felicidade e acelerei meus movimentos, observando a ruiva com a respiração acelerada, rebol*ndo em meus dedos e em minha boca. Que delicia! Movimento mais um pouco os dedos e ela puxa meus cabelo tremendo todinha, anunciando um orgasmo. Humm salgadinho. Limpo meus dedos e me levanto, enquanto ela se recompõe. Sorri pra mim, me dá um selinho e sai rebol*ndo aquela bunda linda.

- Então eu não passo de uma ficada de festa? Assim me magoa. - Falei pra mim mesmo enquanto observava a ruiva se afastar.

Fim do capítulo