Diana

Eu estava me envolvendo? Me perguntei logo após processar o que havia acabado de falar.

Tudo sobre aquela garota me atraía de uma maneira insana, seu cheiro era delicioso, a maciez de sua pele... Eu sentia minhas mãos deslizando por seu corpo em completo êxtase. Depositei alguns beijos em seu pescoço enquanto a abraçava mais apertado, eu só queria ficar presa naquele momento pela eternidade.

– Você é a tentação em pessoa — sussurrei em seu ouvido e mordisquei sua orelha, senti ela se arrepiar.

Segurei seu rosto entre minhas mãos e busquei seus lábios. Me deitei na cama e Letícia não se fez de rogada, deitando-se por cima de mim logo em seguida.

– Você é tão gostosa — comentei vendo-a sentando-se sobre mim, suas mãos se ocupavam em se desfazer da minha calça, enquanto eu levantava a saia rodada que ela usava. Encarei seu corpo que estava levemente arrepiado, os seios fartos e bem feitos estavam com o bico rígido. Olhei seus olhos e pude ver o castanho agora em um tom escuro. Avancei com minha boca sobre seus seios e pude ouvi-la gem*r alto, suas mãos puxaram meu cabelo e deixei um sorriso escapar ao sentir seu sex* encharcado roçar contra minha coxa, elevei meus lábios até seu pescoço e suguei suavemente. Nossos lábios se encontraram em um beijo urgente, escorreguei com minha mão direita até o meio de suas pernas sentindo o líquido quente já abundante. — Deliciosa — comentei após resvalar minha mão em seu sex* e sugar meus próprios dedos. Sua expressão de deleite ao ver a cena me ensandeceu.

Com os olhos serrados Letícia guiou minha mão até o próprio sex* e pude ler em seus olhos todo o seu desejo, sorri maliciosa e a penetrei devagar. Senti-a cravar as unhas em meus ombros e soltar um gemido arrastado. Beijei seus lábios enquanto invertia nossas posições na cama, ficando por cima, e aumentei o ritmo dos meus dedos dentro de seu corpo, ela gemia e se contorcia, ora segurando os lençóis, ora cravando as unhas em minha pele. Ao perceber que ela estava próxima ao clímax, retirei meus dedos de dentro da sua concha quente sob protestos e lancei lhe um sorriso lascivo. Desci com meus lábios beijando seu corpo febril e suado, minha boca parecia prestes a se derreter em seu corpo quente, alcancei seu sex* e mergulhei meus lábios sugando com desejo, seu corpo agora se contorcia de forma frenética e ela gemia descontroladamente. Ela arfou e soltou um gemido estrondoso, um líquido derramou-se entre meus lábios e eu suguei seu mel. Subi distribuindo beijos por seu corpo e me deitei ao seu lado, pude ver em seus olhos que ela estava disposta a fazer aquilo por horas. Não demorou para que ela recuperasse o fôlego e viesse para cima de mim, sorri pensando que seria uma longa e prazerosa tarde...

Letícia

Estávamos naquele quarto há horas, passava das 18h da noite quando me deitei ao lado de Diana sem ter energia para continuar. Me virei para olhá-la e senti algo na boca do meu estômago ao ver aquele sorriso.

Havíamos feito sex* por horas... Sexo? Eu não acho que essa seria a palavra certa para descrever a entrega que aconteceu naquela cama.

Eu podia sentir ela na palma da minha mão, todos os seus sentimentos por mim, ainda que indefinidos, tomaram conta de todo o cômodo enquanto ela me tomava com as mãos, a boca... E a reciprocidade estava explícita em meu olhar.

Que loucura era aquela?

Me aproximei dela colando nossos lábios.

– Como eu vou passar um final de semana inteiro sem você? — Ouvi sua voz perguntar enquanto eu me aconchegava em seu corpo. Apenas sorri.

– Você vai sobreviver — disse.

A verdade é que eu não queria passar um final de semana inteiro longe dela, não depois daquela tarde, de sentir aquela conexão entre nós duas. Mas eu talvez precisasse de um tempo sozinha para processar aquilo tudo.

Afinal, o que foi aquilo?

Minha mente relembrou da propriedade com que suas mãos pegaram meu corpo, marcaram cada parte.

Beijei seu pescoço tentando controlar meu coração que começava a acelerar novamente.

O celular de Diana tocou e ela depositou um beijo em minha testa antes de se levantar para atender. Era sua mãe, elas falaram por alguns minutos, era algo sobre a viagem.

– A senhora não pode adiar? — Ela perguntou enquanto vestia a calça moletom novamente, colocou a camisa e procurou por algo na gaveta do criado mudo. — Eu queria ver vocês... — Ela retirou uma carteira de cigarro e um isqueiro da gaveta já caminhando em direção a sacada do apartamento. Elas ainda falaram por mais algum tempo, notei que Diana estava chateada com alguma coisa e então desligou a ligação. Alguns minutos se passaram e vendo que ela não estava disposta a voltar para o quarto, vesti uma blusa sua e fui até a sacada.

– Ei, o que houve? — Perguntei abraçando-a por trás. Ela apagou o cigarro e balançou a cabeça, virando-se em minha direção.

– Minha mãe precisa viajar com a minha irmã, eu não sou uma grande fã do meu pai — comentou. — Eu queria muito vê-las.

– No próximo final de semana você pode ir vê-las, não fica chateada — beijei sua boca e ela devia ser a única pessoa que não ficava com aquele cheiro asfixiante de cigarro.

Sua expressão continuava igual, a levei para o quarto e lembrei de algo que ela havia me dito.

– E seus avós? Por que não vai visitá-los?

Vi os olhos verdes se erguerem para mim com um brilho.

– Nós podíamos visitá-los, o que acha? — Perguntou sorrindo. — Eu não queria te torturar com um final de semana com meu pai, mas meus avós são maravilhosos, você vai adorá-los.

Olhei-a surpresa, e devo admitir, aliviada por saber que ela também não queria ficar longe de mim.

– Acho que posso fazer isso por você — respondi com um sorriso, ela me empurrou na cama colocando seu corpo por cima do meu, arrancando de mim gargalhadas.

Logo as mãos que me faziam cócegas começaram a me acariciar, olhei em seus olhos e lá estava o desejo aceso novamente, ela realmente conseguia acompanhar meu ritmo com louvor.

Puxei-a em direção a minha boca e nos beijamos de forma urgente, eu sentia aquela declaração não dita pairando no ar.

Eu iria conhecer sua família, o que significava que éramos quase namoradas. Sorri da conclusão e retirei sua blusa que cobria meu corpo.

– Eu quero você só para mim — a voz rouca disse. Sorri pensando que eu já não conseguiria não ser só dela.

Fim do capítulo