Capítulo 28
Diálogo com os Espíritos -- Capítulo 28
Alicia arregalou os olhos, aturdida e perplexa.
-- Namorada? -- perguntou, mas nem esperou a resposta. Bateu a porta na cara dela. Chaveou e tirou a chave da fechadura.
-- Quem era? -- perguntou Fernanda, desconfiada.
-- Uma louca dizendo que é a sua namorada -- resmungou a médica, dando uma risadinha cruel -- Devo ter quebrado o nariz dela com a porta.
-- ALICIA! -- Fernanda berrou e foi até ela -- Sua grossa, mal-educada. Abre a porta.
-- Então é verdade? -- Alicia estava indignada -- Ela é a sua namorada?
-- A gente se conheceu no hospital -- Fernanda pensou um pouco, cuidando para não cair em contradição -- Quando eu estava internada -- ela deu um passo à frente -- Agora, deixa ela entrar.
-- Eu não. Aquele maçarico vai botar fogo no apartamento.
-- Algo contra as ruivas? -- perguntou, sorrindo ao ver a irritação dela.
-- Contra as ruivas nada, só contra a Curupira que está aí fora.
-- Abre a porta!
-- Não abro! Aquela mulher parece uma bituca de cigarro.
-- Muito engraçadinha! -- Fernanda já estava no seu limite -- Abre logo, se não eu mesma abro!
-- Duvido! -- Alicia balançou a chave no ar irritando ainda mais Fernanda -- Se quer, vem pegar.
Fernanda perdeu a paciência, agarrou-a pela camiseta e começou a puxá-la com força, mas Alicia não arredava pé do lugar.
-- Abre, Alicia.
-- Não abro! -- ela teimava.
As duas começaram uma luta de agarra, agarra. Fernanda tentava pegar a chave, mas Alicia não largava por nada.
-- Deixa de ser infantil, Alicia! Me dá essa chave.
-- Só se fooorrr por cimaaa do meu cadáveeerr! -- Alicia cantarolou.
-- Ah, é? Vou te morder...
Ouviu-se o ruído de chave e a porta se abriu devagar.
-- Oiêêê...Olha só quem eu achei lá fora: A filhinha do Chuck.
Alicia fuzilou Cléo com o olhar. Fernanda largou a roupa da médica e abriu o seu melhor sorriso para a ruiva.
-- Juliana! Que surpresa agradável! -- abriu os braços para abraçá-la de forma teatral -- Desculpa o mal-entendido, Alicia a confundiu com outra pessoa.
-- Com a Mulher Tocha -- resmungou, ajeitando a roupa toda esgarçada.
-- Hiii... -- Cléo passou por elas e parou na porta da cozinha -- Já senti o clima.
-- Além do clima você vai sentir a minha mão no seu lombo -- disse Alicia cruzando os braços sobre seu peito e dirigindo a Cléo um olhar que soltava faíscas.
-- Entra Juliana. Quero te apresentar a Alicia e o Cléo.
Juliana virou-se para a impressionante loira. Ela era a reencarnação de tudo o que era mais belo. A ruiva deu um passo na direção deles, movendo-se calmamente. Estendeu uma mão para cumprimentá-la e forçou um sorriso.
-- É um prazer -- disse ela. Ao olhá-la nos olhos, percebeu como estava nervosa.
-- É um prazer conhecê-la, Juliana -- Alicia segurou a mão da ruiva e apertou o mais forte que pôde. Não sabia por que aquela mulher a incomodava tanto, mas devia controlar-se. Afinal, era a namorada da Fernanda.
Juliana olhou para a mão vermelha e marcada pelos dedos de Alicia. Depois, cumprimentou Cléo, com simpatia.
-- Vamos sentar? -- Fernanda apontou para o sofá.
Juliana sorriu e em seguida, sentou-se ao lado dela.
-- Queria ter vindo antes, mas o meu trabalho me impediu. Estava muito preocupada quase larguei tudo e vim ao seu encontro.
-- Ainda bem que não veio, eu estou muito bem. Alicia e Cléo estão cuidando muito bem de mim.
Juliana olhou para Alicia, que estava parada no centro da sala olhando para elas.
-- Muito obrigada por ter cuidado da minha Nandinha. Você é uma pessoa muito prestativa.
Alicia fez uma careta e revirou os olhos.
-- Estou nauseada -- ela resmungou.
-- O que disse? -- indagou, Juliana franzindo a testa.
-- Estou lisonjeada -- Alicia disfarçou.
-- Ah! -- Juliana se virou para Fernanda -- Você se lembra de nossas conversas lá no hospital?
-- Se lembro! Você contava mil histórias das suas viagens pelo Brasil.
-- Você que não parava de fazer perguntas. Queria saber tudo nos mínimos detalhes.
-- Mentira! -- exclamou Fernanda com vivacidade -- Eu nunca perguntei nada, você que adorava contar -- ela deu uma risada bem-humorada e olhou para Alicia de relance com o canto dos olhos.
Alicia bocejou, exageradamente.
-- Que papo chato!
Juliana bufou incomodada.
-- Por que não vamos conversar em outro lugar? -- perguntou para Fernanda.
-- Boa ideia! Vamos para o meu quarto. Lá teremos mais privacidade.
Alicia imediatamente se manifestou.
-- Não! -- ela retrucou -- Podem ficar por aqui mesmo, é mais confortável. Vou até colocar uma musiquinha para vocês ouvirem -- ela foi até o aparelho e escolheu uma música -- Essa é ótima. Fafá se superou na interpretação. Escutem só.
"A cor do meu batuque tem o toque e tem o som da minha voz
Vermelho, vermelhaço, vermelhusco, vermelhante, vermelhão
O velho comunista se aliançou ao rubro do rubor do meu amor
O brilho do meu canto tem o tom e a expressão da minha cor...
Meu coração é vermelho...
-- Hei, hei, hei -- Alicia socou o ar três vezes.
De vermelho vive o coração...
-- Ê, ô, ê, ô -- mãos pra cima e uma voltinha -- Gostaram da coreografia?
Juliana se virou para Fernanda e comentou irritada:
-- Ela só pode estar de sacanagem.
-- ALICIA! -- Fernanda berrou.
-- Tá bom, tá bom. Já entendi -- ela se virou e saiu de cara feia.
Fernanda se aproximou de Juliana e cochichou em seu ouvido:
-- O que você achou dela?
Juliana segurou a mão de Fernanda e apertou entre as suas.
-- Ela é a pessoa mais insuportável, irritante, arrogante e absolutamente irresistível que conheci até hoje -- elas riram -- Só não conta para a Suelen que eu falei isso.
-- Além de linda, Alicia é um doce -- Fernanda sorriu de forma apaixonada --Na sua opinião, ela ficou abalada em saber que estou namorando com você?
-- Abalada? Ela ficou uma fera -- Juliana colocou a mão sobre a coxa de Fernanda -- Nosso plano deu certo, ela ficou com ciúmes.
-- Será? -- Fernanda sorriu feliz.
Na cozinha, Cléo espiava pelo buraco da fechadura.
-- Agora, o picolé de acerola está passando a mão pela coxa da Nanda -- Cléo se virou para Alicia com as mãos na cintura -- Vai deixá-la fazer essas safadezas debaixo do seu nariz? Vai lá e acaba com ela, sua anta! Aiiii... -- o rapaz levou um tapa certeiro na orelha.
-- Olha o respeito! -- ela resmungou -- É isso mesmo o que eu vou fazer. Vou até lá acabar com essa festa. Tá pensando o que?
-- Vou ficar aqui torcendo -- disse, alisando a orelha vermelha.
Alicia empolou o peito e foi. Quando chegou na sala, as duas olharam para ela com curiosidade.
-- Escuta só, Juliana:
Depois do bebê nascer, o pai, aflito, foi falar com o obstetra:
-- Senhor doutor, estou muito preocupado porque a minha filha nasceu com cabelos ruivos. Não pode ser minha!
-- Que disparate! -- disse o médico.
-- Mesmo que você e a sua mulher ambos tiverem cabelo preto, podem ter cabelos ruivos nos genes da vossa família.
-- Não é possível! -- insistiu o pai.
-- Ambas as nossas famílias têm tido cabelos pretos há muitas gerações.
-- Bem, -- disse o médico -- tenho de perguntar... Com que frequência você e a sua mulher praticam sex*?
O homem, envergonhado, respondeu:
-- Este ano tenho andado cansado de trabalhar muito. Só fizemos amor uma ou duas vezes nos últimos meses.
-- Então aí está! -- respondeu o médico confiante -- É ferrugem!
-- É isso que eu tinha para dizer -- Alicia girou nos calcanhares e voltou para a cozinha.
Fernanda e Juliana se olharam sem entender.
-- O que deu nela, Nanda?
-- Sei lá!
-- Então? Arrasou? Deixou ela no chinelo? -- perguntou Cléo assim que Alicia entrou na cozinha.
-- Disse umas verdades, mas acho que não adiantou -- Alicia esfregou as mãos nos braços em um gesto nervoso -- Ela ficou com cara de paisagem. Sabe Cléo, por isso que eu admiro a natureza. No reino animal quando nasce uma coisa dessa a mãe nem deixa se desenvolver, já mata no ninho.
Cléo enrugou a testa e voltou a espiar pela fechadura.
-- Tem um plano B, docteur? Porque a fulana está começando a subir a mão.
Alicia pensou um pouco antes de responder.
-- Traz uma garrafa de vinho e três taças -- pediu Alicia para Cléo, enquanto ela, foi até o armário pegar a maleta com medicações.
-- O que vai fazer docteur? -- Cléo se curvou sobre a mesa para observar o que Alicia fazia.
-- Nada demais, só vou dar as boas-vindas a nossa nova amiga. Sempre fui uma excelente anfitriã, não vai ser hoje que vou decepcionar -- com seringa e agulha ela aspirou a medicação do frasco e colocou um pouco em uma das taças -- Pronto, agora é só servir.
-- Deus tá vendo a docteur envenenar a ruivinha.
-- Não vou envenenar ninguém, seu bobão. Estou apenas preparando uma sessão do descarrego.
-- Ah, legal! -- ele apoiou -- Mas, o que é isso?
-- Você vai ver -- ela esfregou uma mão à outra e saiu.
Alicia chegou na sala segurando a garrafa de vinho e três taças de cristal. Fernanda e Juliana olharam para ela curiosas.
-- Que casal bonito dá até pra chamar de Ferliana -- ela riu, Fernanda ergueu as sobrancelhas, desconfiada -- Vamos tomar vinho para comemorar a visita da Juliana?
-- Claro que sim -- concordou, a ruiva.
-- Posso servir seu copo?
-- Por favor.
Juliana virou-se para Fernanda e sorriu. Alicia aproximou-se com duas taças cheias até a borda. Ela estendeu uma para Juliana, outra para Fernanda e pegou a sua de cima da mesinha.
-- Saúde! -- Alicia levantou sua taça e bebeu a saúde.
-- Para você também -- Fernanda e Juliana, fizeram o mesmo.
Alicia bebeu um gole de vinho e sentou-se no sofá menor de frente para elas. Fernanda voltou-se para a médica e encarou-a com a fisionomia séria.
-- Estava contando para a Juli, que você conversa com os Espíritos.
Juliana suspirou fundo.
-- Caramba, isso é demais!
Alicia tomou um gole de vinho e dirigiu um olhar atravessado a Juliana.
-- É mesmo. Eles me procuram para que eu os ajude a resolver problemas que ficaram pendentes na terra.
-- Poxa, isso é inacreditável? -- Juliana estava pasma -- E a conversa entre você e os Espíritos é... Uma conversa assim... Normal?
-- Sim, para você ter uma ideia, certa noite, o meu vizinho do andar de baixo, estava trans*ndo com a sua esposa. Ela gritava tão alto que eu não conseguia dormir. Você entende, né. Ai, ui, mais, mais, vou goz*r amorrrr... -- Alicia bebeu o resto do vinho e colocou o copo vazio em cima da mesinha -- Então, eu pedi para o Espirito sofredor de um serial killer que fosse até lá, de boa, para pedir que ela maneirasse nos gritos de prazer.
Fernanda franziu a testa. Juliana arregalou os olhos.
-- Ela... parou de... gritar? -- a ruiva, gaguejou de medo.
-- De gritar, de comer, de beber. Acredita que ele voltou com a língua dela na mão? Ainda bem que ela não é lésbica, pensa em uma lésbica sem língua! -- ela esboçou um sorriso cínico e percorreu as mãos pelos cabelos -- Eles são meus parças. Fazem tudo o que eu peço.
Juliana ouviu a história com um misto de pavor e espanto. Fernanda enrugou a testa.
-- Juli! -- Fernanda chamou a ruiva -- Juli!
-- Hã -- a moça deu um pulo.
-- No que você está pensando? -- perguntou.
-- Ah, desculpa. Eu estava distraída -- respondeu, voltando a si, levando as mãos a barriga e fazendo uma careta -- Acho que não estou bem.
-- O que está sentindo? -- perguntou Fernanda, preocupada.
-- Estou... Aiiii... que dor! -- ela se inclinou, apertando a barriga -- Preciso de um banheiro -- ela suava frio.
-- Claro, claro -- Fernanda se levantou -- Vem comigo que eu mostro onde fica.
As duas saíram da sala em direção ao banheiro. Alicia ria enquanto enchia a taça com vinho.
Minutos depois, Fernanda berrou do corredor:
-- Cléo! Não tem papel no banheiro!
-- Kkk..."La casa sem papel" -- Alicia se divertia.
-- Já vou, já vou -- Cléo passou correndo e logo voltou rindo.
Alicia bebeu um gole de vinho e abriu uma lata de biscoitos.
-- Quer? -- ofereceu para o rapaz.
-- Quero -- disse ele, apanhando um biscoito -- Você foi cruel, docteur.
Alicia deu de ombros, depois enfiou um biscoito na boca.
-- Cada um usa as armas que tem. Eu tenho laxante.
Fernanda parou no meio da sala encarando Alicia com a fisionomia séria.
-- O que está acontecendo? -- de braços cruzados, Fernanda batia impacientemente, com o pé no chão, enquanto esperava por uma explicação.
-- O que aconteceu com a "Juli"? -- Alicia simulou inocência -- Com certeza, uma perturbação intestinal caracterizada por aumento do número de evacuações que se tornam de consistência líquida ou pastosa. Conhecida popularmente como: Diarreia -- ela deu uma risada bem-humorada e encarou-a de relance com o canto dos olhos -- Nada preocupante, apenas constrangedor.
-- Depois a gente conversa, dona Alicia -- Fernanda fez um gesto com a mão -- Me aguarde, doutora.
Juliana retornou à sala, muito pálida e fraca.
-- Vou para casa, Nanda.
-- Você está bem? Quero dizer, consegue chegar de boa até em casa?
Juliana passou a mão pelos cabelos e caminhou até a porta.
-- Tudo bem, eu vou tentar.
Cléo ofereceu um saquinho plástico.
-- Banheiro pra viagem?
Fernanda balançou a cabeça, indignada.
-- Vou te acompanhar até o carro, Juli.
-- Tá bom!
Alicia levantou a cabeça ao ouvir a porta bater. Juliana havia ido embora.
-- Tenho que sair daqui! -- Alicia quase gritou.
-- Por que, docteur?
-- A Fernanda vai voltar virada num monstro -- ela disse, enquanto procurava pelos tênis, sem conseguir achá-los -- Droga! Cadê meus tênis?
-- Tem medo, mas não tem vergonha -- resmungou, Cléo -- Vai pra onde?
-- Vou assistir ao jogo do Fluminense no apartamento da Verônica.
-- Quem é Verônica?
-- A vizinha do andar de baixo.
-- Ah, aquela que ficou sem a língua!
Alicia concordou balançando a cabeça afirmativamente.
-- Droga! Vou de chinelo mesmo -- virando-se como uma louca, dirigiu-se à porta.
-- E o que eu digo para a Jiraya?
-- Qualquer coisa, menos a verdade -- Alicia saiu e desceu para o andar inferior sem topar com Fernanda -- Beleza, só vou voltar quando tiver certeza de que ela está dormindo.
A porta do apartamento foi escancarada com raiva e Fernanda entrou.
-- Aonde está a Alicia?
Cléo olhou para o teto.
-- Não conto! Não conto!
Fernanda rangeu os dentes.
-- Ah, vai contar sim! -- ela deu um passo em sua direção de forma ameaçadora.
-- Tá bom, tá bom. Eu conto -- olhou disfarçadamente para as unhas -- Ela foi até o apartamento da Natália -- Qualquer coisa, menos a verdade. Ele pensou.
Fernanda arregalou os olhos enfurecida.
-- Repete! -- ela berrou para Cléo.
-- Ela foi até o apartamento da Boneca Anabelle.
Fernanda correu até o quarto buscar o celular e voltou em menos de um segundo.
-- Vou chamar um Uber. Me passa o endereço -- ela abriu o aplicativo e olhou para Cléo -- Vamos Cléo, diz o endereço.
-- Mas, eu não sei! -- a voz saiu bem fininha.
-- Mentira! Está encobrindo aquela sem vergonha.
-- Eu Juro! -- ele cruzou os braços e virou a cabeça para o outro lado -- Mas se não acredita... VAI A MERDA!
Fernanda segurou ele pela orelha e o levou até a porta.
-- Aiiiiii... Só sei que fica em Copacabanaaiiii... Minha orelhaaa...
-- Se não quer me dizer, tudo bem. Eu descubro no caminho -- Fernanda saiu batendo a porta com tanta força que a parede estremeceu.
Cléo deu de ombros.
-- Eita, mais um bafão!
Fim do capítulo
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HelOliveira
Em: 19/08/2019
Nossa dei muita risada da Alicia, sabia que ela ia aprontar mas não imaginei nesse truque do vinho kkkk...agora eu quero como ela vai domar a Nanda pq ela tá uma fera kkkk
E só variar sobra pro Cléo se não falar onde a Alicia tá apanha e se falar vai se pior
Quando a Alicia vai entender que morre de ciúmes
Muito bom o capitulo
Resposta do autor:
Bom dia HelOliveira!
Desculpa a demora.
Está chegando o momento da Alicia descobrir seu verdadeiro sentimento pela Fernanda. Vai ser meio que no tranco, mas enfim, ela vai acordar para a realidade.
Beijão. Até.
Mille
Em: 17/08/2019
Oi querida Vandinha
Ri horrores essa alicia é muito ruim seu ciúmes. Tadinha da Juliana além do medo dos espíritos ainda saiu uma baita dor de barriga.
E que confusão o Cléo colocou a Nanda, ir atras da Alicia enquanto ela está abaixo no apartamento.
Bjus e até o próximo capítulo um ótimo final de semana
Resposta do autor:
Bom dia Mille!
Alicia sabe ser má quando quer. E o Cléo, agindo como Cléo. Sempre arrumando confusão.
Até mais, beijos.
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Brescia
Em: 17/08/2019
Oi mocinha.
Tô achando que vc fica a semana toda pensando como nos fará morrer de rir, até chorei,rs. Acho que essas duas estão precisando voltar ao trabalho, esse jogo de gato e rato vai acabar na cama e como são ciumentas e cabeças duras, precisam de um empurrão da nossa Cléo para que isso aconteça.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Bom dia, Brescia.
Como dizia a minha avó: "mente vazia, oficina do diabo". Esse povo tem que trabalhar e para de fazer confusão. Kkk...
Até mais. Beijos.
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NovaAqui
Em: 16/08/2019
Eita que Alicia extrapolou: laxante? Deu merda kkkkkk
Agora Nanda sai para procurar Alicia. Isso vai dar algum problema
Aiai
Só problemas kkkkkk
Abraços fraternos procês aí
Resposta do autor:
Boa noite, NovaAqui.
Agora o barraco vai ser no apartamento da Natalia. Lá a briga é de cachorro grande.
Beijos. Até.
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cris05
Em: 16/08/2019
Gente, eu ri muito...rsrs!! O plano da Alicia foi realmente infalível.
Autora, parabéns! Neste conto a gente aprende sobre o espiritismo, se diverte com todas as tiradas e se emociona. Volta logo, por favor!
Bjs
Resposta do autor:
Boa noite, Cris.
Obrigada.
Já, já, estou de volta.
Beijos.
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perolams
Em: 16/08/2019
Juliana, coitada, não conseguiu passar ilesa pelo furacão Alicia e pelo visto vem mais confusão no próximo.
Resposta do autor:
Boa noite, perolams!
Agora a confusão é com a Natalia. E com essa a gente sabe que não é facíl não. Oremos!
Beijão. Até.
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