-Vim te socorrer bela adormecida narcótica. - Disse Chris ainda estendendo minhas roupas em um saco plástico.

-Mas porquê você está aqui? E por quê estou nua? A gente transou? - Ela arregalou os olhos

-NÃO! Eu não pego mulheres chapadas, e você vomitou sua roupa inteira, pode tomar um banho e se vestir? - Agarrei minhas roupas - Não que eu esteja reclamando nem nada, até aprecio essa visão, mas você acabou de vomitar e dar descarga na sua dignidade. - ela disse rindo satisfeita consigo mesma.

-Obrigada. - Disse com ironia - Ainda não entendi como me achou.

-Estou na cidade por um acaso profissional, e Carol tinha me avisado há alguns dias que você estava aqui numa missão suicida, mas não imaginava que envolvia bar de strip e dançarinas peitudas, Carol me passou sua localização.

-Ai que vergonha. Me desculpa por ter feito você passar por isso.

-Relaxa, Kamicrazy, estou começando me acostumar.

-Sério, nunca mais ponho uma gota de álcool na minha boca.

-aham, sei - disse ela também com ironia se sentando na cama - vai lá, tenho alguns minutos antes de sair, - Olhou no relógio - acho que você precisa de alguém pra conversar.

-Tudo bem. - Fechei a porta do banheiro e tomei um banho e usei um enxaguante bucal, eu estava com mais vergonha que tudo. - “Merda”. Saí completamente vestida, estava num nível mega envergonhado.

-Olha, que linda, agora sim está bem cheirosinha. - Disse ela abrindo os braços, tenho certeza que fiquei inteiramente vermelha. - Agora senta aqui do meu lado e me conta, que história é essa de correr atrás de crush nessa idade? - Sentei do outro lado da cabeceira, estava morta de vergonha, mas de alguma forma me senti a vontade pra desabafar.

-Eu não sei, eu geralmente sou muito centrada com relação à emoção, mas Elise faz eu raciocinar de um modo meio torto.

AH! Aquela Elise?

-Ela mesmo.

-O que houve entre vocês?

-A gente se conhece da High School, ela era meio louca e acabou virando uma stalker na minha vida, foi até presa, de certa forma eu sempre tive que fugir do desejo louco dela. daí do nada ela reaparece anos depois lá no meu restaurante, e não sei, parece que eu finalmente vi o que ela era, e o que ela poderia ter sido pra mim, parece que perdi uma parte importante da minha vida e a cada dia tenho certeza que não vou recuperar mais.  Agora tudo mudou, ela mudou…. muito.

-humm - interrompeu ela - então você sente falta dessa condição de gato e rato, engraçado.

-Não, não é isso. Eu não consigo te explicar, é que antes eu não queria ter um relacionamento com ela, tudo que eu sentia era amizade, até mesmo compaixão, ela era uma menina que não tinha muito apoio, e eu acho que eu ferrei tudo na vida dela, e acho que estou fazendo tudo de novo.

- Você não acha que é melhor se afastar? Sabe… dar um tempo pra você e pra ela?

-Eu não sei se consigo, eu me sinto destruída por dentro, e percebo que durante anos tenho procurado encontrar Elise em outras pessoas, e isso é algo impossível. - minha voz começou a tremer sem minha vontade, meu rosto ficou vermelho, uma lágrima insistente danou a cair, Chris se colocou ao meu lado e me abraçou.

-Sh, não chora. - enxugou a lágrima - Se tem uma coisa que eu percebi na minha vida é que ninguém é insubstituível, nem eu, nem você,  nem Elise… - Ela deu uma pausa meio que dramática e me olhou nos olhos. A semelhança daqueles olhos era inegável, o desejo se acendeu dentro de mim, e por alguns milésimos de segundos nossos rostos se aproximaram, mas ela parou e piscou rapidamente se afastando. - Desculpa, eu não quero complicar mais as coisas. 

-Você não está complicando - peguei em sua mão com carinho e passei bem devagar no meu rosto, aquilo era muito gostoso.

-Talvez não pra você, mas pra mim sim - Ela deu um sorriso de canto de boca e fitou o chão - Eu não quero me magoar… de novo. - Disse isso se desvencilhando suavemente de minhas mãos e  levantando da cama, foi até a porta.

-Desculpa, eu não queria te causar isso, mas você vai sair por minha causa?

-Não, não eu tenho que resolver uns problemas - pegou o celular e digitou alguma coisa.

-Posso te pedir pra ficar? - falei com a voz mais doce, e a cara de cachorrinho abandonado. Eu precisava de alguém, precisava dela…

-Não faz isso, por favor. - Disse ela fechando os olhos, como se evitasse me olhar, levantei rapidamente da cama e a abracei, encostei meu nariz e boca em seu pescoço, meu Deus como ela é cheirosa!

-Fica, por favor! - Sussurrei em seu pescoço e vi seus pêlos se eriçarem de excitação, seus olhos estavam fechados, e eu sentia seu corpo rígido, como se estivesse se controlando, lutando contra o desejo de me tomar para si. 

-Nã… Não me provoca dessa forma - A voz dela estava mega rouca, me direcionei ao seu ouvido e sussurrei de forma ainda mais provocante.

-Você prefere assim? - lambi seu pescoço e mordi o lóbulo da sua orelha, senti seu corpo se contorcer inteiro, ela abriu os olhos de uma forma avassaladora, me agarrou pela cintura e empurrou até a cama, fazendo eu deitar bruscamente.

-Você gosta do caos, não é? - falou ela extremamente séria, não respondi nada, apenas sorri porque tinha alcançado meu objetivo, ela subiu em cima da minha barriga, ficando ajoelhada em cima de mim. - Ah, agora não vai falar mais nada? - balancei a cabeça em sinal negativo - Ah não? Mesmo se eu fizer isso? - Agarrou meus braços pra cima e encostou seus lábios em meu pescoço e começou a beijar e lamber, uma onda de prazer percorreu meu corpo e senti um leve calor em meu clítoris, meus olhos se fecharam e minha boca se abriu, ela continuou beijando e ch*pando todo meu torso e rosto até chegar em meus lábios, quando sua língua invadiu minha boca e começamos a travar uma guerra intensa onde as duas saiam ganhando, senti que minha calcinha estava começando a ficar molhada, ela parece ter adivinhado, e começou a tirar as minhas e as suas roupas de maneira rápida e com destreza.

Ao tirar meu sutiã, ela riu de forma safada e se colocou a beijar os biquinhos endurecidos.

-Oh, isso é tão gostoso - falei e ela me olhou nos olhos com expressão brincalhona, suas mãos que brincavam com o outro seio, começaram a acariciar minha costela e depois minha coxa, não demorou muito e seus dedos já estavam passeando sob minha intimidade.

-Eu posso…? - Consenti com a cabeça enquanto ela voltava a ch*par meu mamilo e inseria um de seus dedos em mim . MEU DEUS. Comecei a gem*r alto, seu polegar fazia movimentos circulares em meu clítoris, aquilo estava me deixando maluca. Sem avisar ela inseriu mais um dedo, e logo em seguida mais um, e começou um movimento de vai e vem ritmado. CÉUS!!! ainda bem que estávamos num motel, eu podia gem*r o quanto eu queria.

Aquilo era mais que bom, ela começou a usar a força e meu corpo se retesou por completo, aquele foi um orgasmo muito, muito intenso.

Ela se deitou ao meu lado sorrindo e um pouco ofegante.

-O seu gemido é muito gostoso - falou olhando pra mim, fiquei um pouco sem graça.

-Posso dizer o mesmo dos seus dedos - Ela riu.

-O que acontece agora? - voltou a olhar o teto.

-Agora é a minha vez - Subi em cima dela e comecei a atacar.

Fim do capítulo