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Argentum [Em Revisão] por Anonimo 403998

Ver comentários: 5

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Palavras: 1869
Acessos: 7347   |  Postado em: 14/07/2019

Capítulo 112

A continuação do dia delas passou por um passeio em um parque da cidade onde elas pararam em um banco para descansar e conversar por alguns minutos antes de irem para o próximo programa do dia. As duas foram ao cinema naquela tarde e depois do filme comeram um fast food qualquer na praça de alimentação do shopping antes de voltarem para o hotel perto das 18h da tarde. A expectativa era para a troca dos presentes que não deveriam ter sido comprados, mas foram. O quarto tinha uma pequena varanda separada por uma porta de vidro com uma cortina branca que cobria toda a extensão transparente para deixar o quarto escuro. No centro havia uma cama de casal enorme com quatro travesseiros revestidos em fronhas cinzas, lençóis brancos e um edredom de um azul quase preto. A decoração do cômodo todo estava entre cinza e branco, todas as paredes eram brancas exceto a que ficava atrás da cama que era pintada em um azul quase tão escuro quanto o edredom.

Elas entraram no quarto e Alicia se adiantou acendendo as luzes do pequeno corredor, havia uma pequena parte do quarto, separada a esquerda, onde ficava uma mesa com dois lugares de um lado da porta de vidro e duas pequenas poltronas do outro. O banheiro estava a direita e na parede de frente a porta dele ficava a cama. A veterinária acendeu também as luzes centrais do quarto e se virou para ver Maia caminhar para dentro do quarto com a chave da porta na mão esquerda e a bengala na direita.

- Certo, agora vamos para os presentes – Alicia se pronunciou sentando na beirada da cama e começando a tirar as botas.

- E depois era eu quem estava apressada com isso – Maia riu deixando a chave sobre o suporte no final do corredor e seguindo para se sentar ao lado da namorada e retirar também seus sapatos.

Alicia riu e, ainda de meias, se ajoelhou em frente a namorada para retirar os sapatos dela. Era algo quase costumeiro, uma atitude que Alicia fazia apenas por querer fazer e que Maia percebia que ela faria de qualquer forma, mesmo que não houvesse motivo nenhum para isso. Depois disso concordaram que a veterinária entregaria seu presente primeiro e por isso ela se levantou e foi até o pequeno guarda-roupas ao lado da porta do banheiro onde as bagagens delas estavam buscando uma pequena caixinha verde de dentro de sua bolsa e voltando para a cama.

- Bom, não é nada muito grande nem nada – ela começou se sentando de frente para Maia que estava sentada na cabeceira da cama com as costas apoiadas em dois travesseiros perto da borda direita – E eu sei que você também não tem costume de usar muitas joias e tudo isso, mas eu realmente queria alguma coisa mais significativa. Eu definitivamente não gastei nisso tanto quanto você deve ter gastado nas nossas correntes – ela brincou e as duas riram mantendo os sorrisos enquanto Alicia continuava a se explicar ainda sem abrir a caixa – Então, eu pensei em algo que vai ser seu, mas vai representar coisas importantes nas nossas vidas. Porque eu sei que existe uma infinidade de coisas que queremos e vamos fazer juntas e eu achei que seria bom ter uma forma física de nos recordarmos disso. Então – Alicia abriu a pequena caixa e puxou de dentro dela uma pulseira com um minúsculo pingente já endurado – Vamos acrescentando os pingentes aos poucos – ela disse colocando a joia sobre a palma de sua mão para mostrar a namorada – E eu escolhi já colocar esse pingente de um cavalo por conta de algo que você disse quando me convenceu a assinar aqueles papéis sobre Argentum. É a primeira coisa que dividimos entre nós duas oficialmente ou legalmente, por isso escolhi ele.

Ao final Maia sorria bobamente enquanto Alicia tinha o rosto levemente corado. Claramente não era uma joia cara, eram semi-joias apenas banhadas a ouro, mas o que importava era o significado do presente e Maia simplesmente não acreditava que tinha em sua vida uma mulher tão delicadamente atenciosa e cuidadosa quanto Alicia. Os olhos verdes estavam brilhando quando ela aceitou esticar o braço esquerdo sobre a palma da mão da namorada que colocou em volta de seu pulso a pulseira que tinham anéis pequenos e delicados e o minúsculo pingente que não deveria ter nem dois centímetros. Depois de ambas admirarem o pulso dela, Maia ergueu a mão direita agarrando a parte de trás da nuca da namorada e puxando-a para um beijo apaixonado.

- Você é tão romântica que as vezes eu acho que não vou conseguir me equiparar a esse romantismo todo – Maia murmurou contra os lábios de Alicia que estava de joelhos na cama, as mãos apoiadas no colchão cada uma de um lado do quadril de Maia.

- Eu só sou uma boba apaixonada – Alicia riu dando pequenos beijos nos cantos dos lábios da namorada – Mas agora eu estou muito curiosa quanto ao meu presente.

- Bem – começou Maia com seu rosto corando aos poucos – Vamos dizer que ele está muito longe de ser tão romântico quanto o seu.

Alicia encarou a namorada erguendo uma sobrancelha confusa e viu os olhos verdes se desviarem de seu rosto para a lateral da cama. Maia respirou fundo e pediu licença para ir preparar o presente da veterinária que, estranhando muito as atitudes da menor, concordou e avisou que ficaria esperando-a. A mais nova caminhou até sua mala, pegou algo que Alicia não conseguiu ver e entrou no banheiro. Minutos depois o rosto dela apareceu por uma fresta aberta da porta e pediu para que a veterinária se sentasse no meio da cama e fechasse os olhos. Ainda desconfiada e confusa Alicia fez o que a namorada lhe pediu e, com suas mãos entrelaçadas sobre sua barriga avisou que estava esperando.

Ela ouviu a porta do banheiro abrir e o som de Maia caminhando para perto da cama. Logo depois conseguiu ouvir a namorada deixar a bengala apoiada em algo, provavelmente um dos criados-mudos. Então sentiu o colchão afundar em algum lugar próximo a sua perna esquerda e imaginou que Maia tivesse sentado na cama, mas Alicia logo sentiu a namorada se mover sobre o colchão até algum lugar próximo as pernas dela até que sentiu o colchão afundando de ambos os lados de seus joelhos.

- Posso abrir os olhos? – ela perguntou quando tudo ficou em silêncio por alguns segundos, ainda demorou mais alguns segundos para que ela ouvisse a resposta afirmativa da namorada.

Quando os olhos cor de mel foram abertos a primeira coisa que identificaram foi que Maia estava de joelhos sobre a cama, então Alicia começou a notar os detalhes que a luz branca do quarto estava iluminando. Maia estava usando o roupão branco do hotel, o laço desfeito, mas as laterais sendo seguradas uma próxima da outra pelas mãos dela. Alicia viu a pele do pescoço da namorada por entre o tecido branco do roupão, uma das cicatrizes próximas do pescoço se pronunciava num tom branco sobre a pele já clara. Como as mãos de Maia aproximavam o tecido na altura de seus seios e ela estava com as pernas afastadas era possível ver por entre uma abertura que ela também não estava mais com os jeans que usava a pouco. A metade inferior da coxa esquerda com várias cicatrizes que brilhavam levemente sobre a iluminação do quarto também estava aparente.

Com os olhos arregalados, e sem conseguir mover-se um centímetro devido a surpresa, Alicia viu as mãos afastando o roupão e o deixando de abrir para revelar o corpo em seu interior. Maia usava um conjunto de lingerie verde musgo, muito escuro, que se destacava contra a pele clara e combinava com seus olhos verdes que estavam tão escuros quanto as peças intimas, mesmo que seu rosto estivesse vermelho por conta do que estava fazendo; não que Alicia já tivesse conseguido levar seu olhar ao rosto da namorada.

- Eu falei que meu presente não era romântico – a voz de Maia soou no ambiente forçando Alicia a fechar a boca e erguer o olhar para o rosto da namorada, mas sentiu seu queixo cair outra vez porque no mesmo instante em que seus olhos encontraram com os verdes ela se inclinou sobre o corpo da veterinária apoiando as mãos dos lados do quadril de Alicia – Só não achei que te surpreenderia tanto assim – Maia completou com sua mão esquerda tocando o queixo da veterinária e o empurrando para cima.

Alicia ensaiou uma resposta que não existia já que sua mente parecia estar em branco, mas Maia a beijou impossibilitando que ela conseguisse articular qualquer outra coisa. Conforme se beijavam ela se aproximava mais sobre o corpo da veterinária que reagiu automaticamente segurando as coxas da namorada quando ela se sentou sore seu colo. Alicia praticamente entrou no automático durante o beijo, mas ao movimentar as mãos nas coxas de Maia e sentir a pele nua por baixo do tecido do roupão ela se forçou a parar por um momento.

- Espera, calma – a veterinária conseguiu dizer, ainda sem fôlego, quando parou o beijo e ergueu as mãos até o rosto da namorada – Por que isso tudo? – perguntou e Maia deu de ombros e sorriu notando que o olhar da veterinária não demorou a descer por seu pescoço e colo.

- Foi quase sem querer, a ideia só surgiu quando eu estava procurando algumas roupas novas numa loja – ela contou, sua timidez se esvaindo conforme ela percebia o olhar desejoso da namorada percorrendo seu corpo e parando em seus seios cobertos pelo tecido verde.

O conjunto tinha um forro, da mesma cor da renda, que recobria a área de ambos os seios e a parte frontal da calcinha, o resto eram rendas com desenhos trançados que deixavam parte da pele a mostra. Os olhos de Alicia estavam nos pequenos detalhes da renda até que ela notou que o fecho do sutiã era frontal. Maia notou a percepção da namorada e sentiu o corpo abaixo do seu ficar tenso e as pernas de Alicia serem apertadas uma contra a outra. Com um sorriso de lado ela colocou suas mãos sobre a peça e soltou o fecho antes de segurar os pulsos de Alicia e puxar as mãos dela para baixo.

- Oh merd* – Alicia xingou baixinho quando moveu suas mãos para longe das de Maia e afastou o tecido verde envolvendo os seios da namorada em ambas as mãos.

 Maia acabou agarrando a cabeça de Alicia quando a veterinária se inclinou colando os lábios na base de seu pescoço enquanto apertava os seios nas mãos. A veterinária apoiou uma das mãos no colchão e empurrou a si mesma e a Maia para frente, dando espaço para que as pernas da namorada se colocassem atrás de si e os corpos de ambas pudessem se aproximar mais. Um gemido baixo foi dado por ambas quando seus quadris se pressionaram um contra o outro e Alicia puxou a cintura de Maia para ainda mais perto.

cont...

Fim do capítulo

Notas finais:

Tenho 2 coisas a dizer apenas:

1 - Estou gripada, então talvez demore um pouco pra responder os comentários pq vou tentar não parar de escrever os últimos capítulos. 

2- NÃO QUEIRAM MINHA MORTE! kkkkk Esse capítulo tem continuação, mas quem decide como ela vai ser feita são vocês hehe =P 

 

Seguinte pessoinhas, a continuação desse cap não é grande, na verdade é um meio capítulo. Posso postar ele na terça se vcs quiserem a continuação, ai o 113 sai só na quinta. Ou eu posto o 113 na terça e deixo a continuação desse capítulo como um cap bônus no final e tenho tempo pra deixar ele do tamanho de um capítulo normal. 

A decisão é de vocês, deixem ai nos comentários suas opiniões que eu farei oq a maioria pedir =]

 

Bjs pessoinhas, até o próximo

;]


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Comentários para 113 - Capítulo 112:
rhina
rhina

Em: 07/08/2019

 

Kkkk kkkk

Autora corajosa......terminar o capítulo assim....

Mas lindo é Maia vencendo a si mesma.....e se mostrando por inteira a luz da claridade para a namorada.

Rhina


Resposta do autor:

Kkkkkkkk Eu to aprendendo com Maia a ter coragem =P 

 

Mas sim, tbm acho lindo elas vencerem esses obstáculos *-*

 

Responder

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Em: 15/07/2019

Eu sou a favor da continuação! Tudo bem que será menor, mas saber como vai terminar essa troca de presentes, faço este sacrifício rsrsrsr.

Então, que venha a continuação! 


Resposta do autor:

Eu postei a continuação kkkk, mas no final eu faço um outro Bônus pra terminar ele hehe 

 

;]

Responder

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Mille
Mille

Em: 15/07/2019

Ola Alini

Maia derrubando suas inseguranças, a Alicia é sempre atenciosa que causa a namorada a segurança.

Quanto ao capítulo fica de acordo com seu ritmo, já que gripe é cansativo.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá pessoinha =] 

Maia é a definição de Superação *-* E Alicia de Carinho *-*

 

A gripe já está me abandonando (ainda bem) hehe 

 

Bjinhos e até o próximo 

;]

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Pietra
Pietra

Em: 14/07/2019

Que lindo ver a Maia tão confiante.

Acho que pode vim a continuação terça e outro cap na quinta.

Caso  no fim vc esteja livre aí a gente ganha bônus kkkk

Beijão, melhoras!


Resposta do autor:

Livre não estou, kkkk, férias acabando, mas vou terminar antes se Deus quiser kkkkk To me esforçando

Mas o bônus vai sair, com a continuação completa desse 112 e mais um hehe

 

Bjs e obrigada, já estou melhorando 

;]

Responder

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Brescia
Brescia

Em: 14/07/2019

          Boa noite mocinha. 

 

Fuçou linda essa libertação da Maia, está se sentindo mais mulher , amada e desejada e Alícia o faz com maestria, se delirando de cada pedacinho do corpo que lhe completa. Parabéns! 

 

P.S: se cuide e melhoras . 

Quanto aos capítulos,  em qualquer dia,  eu os lerei, rs. 

 

          Baci piccola escritrice. 


Resposta do autor:

Maia está se redescobrindo em si mesma *-* É incrível isso. E Alicia é sempre perfeita com ela se permitindo e permitindo que a namorada faça oq tem vontade de fazer. 

Obrigada, e já estou me recuperando. 

 

Bjs pessoinha 

;]

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