Santa Diaba! por Thaa
Capítulo 3
SANTA DIABA – CAPÍTULO 3
Flávia estacionou o carro atrás da cafeteria, em um pequeno estacionamento reservado apenas para funcionários e os donos.
Antes de ir para a cafeteria, passara em casa e tomara um banho rápido.
Tivera tempo apenas de colocar uma calça jeans e uma camiseta.
Os cabelos loiros foram presos em um rabo-de-cavalo.
Era sexta-feira e nesse dia em especial, bem como em dias de sábado e de domingo o movimento era crescente no café.
Beth, Sila e Stella há muito já haviam chegado no estabelecimento comercial.
Flávia entrou na cafeteria e cumprimentou alguns clientes que já saboreavam de um delicioso café.
Ao ver que Flávia se aproximava, Anabeth fora logo em encontro dela.
— Como está a Sarah, Flavinha? Passasses a noite no hospital e nem ligasse para sabermos como que tu estavas. — Beth falou notando a expressão estranha da irmã. Os olhos dela também estavam muito vermelhos como se ela tivesse chorado muito e conhecendo bem quem era a sua irmã, ela realmente tinha chorado. — O que houve, Flávia? Já estás a me deixar nervosa. Conta-me, mulher, pelo amor de Deus!
— A Hipertensão Pulmonar já está avançada, Beth, é isso e a Sarah precisa de um transplante urgente.
Flávia falou com voz suave porém muito triste.
— Urgente quanto tempo?
— Meses, talvez...
Flávia falou já colocando o avental preto.
Beth fechou os olhos por um momento e depois abraçou a irmã. Beijou no alto da cabeça dela.
— Vai dar tudo certo...
Flávia ergueu o rosto para encarar a irmã mais nova.
— Tem milênios de pessoas na frente da Sarah, Beth...— falou desanimada e um suspiro de tristeza escapou de seus lábios.
— Calma, Flávia. Nem tudo está perdido...a gente vai dar um jeito, eu prometo.
Victória Sandovall jazia sentada perante a sua escrivaninha.
Lembrou de Flávia e apertou os olhos de maneira perversa.
Odiava-a de todo o seu coração.
Ela era a culpada pela morte de seu filho Iaan
Se aquela assassina não tivesse ligado para ele há quase um ano, Iaan. jamais teria adiantando sua viagem.
Adiantara apenas para morrer.
Shayera tirou o robe vermelho assim que saiu do banho quente e, como sempre, além do normal.
A água morna amenizava as dores internas de suas cicatrizes que doíam tanto dias de chuva.
Deixou o robe escorregar pelo seu corpo nu até o chão.
Olhou seu próprio reflexo no espelho.
Cada curva de sua anatomia era perfeita. O conjunto compunha os largos quadris e umas pernas longas e bem torneadas.
Fixou os olhos nas linhas rosadas onde havia as cicatrizes.
As ferragens haviam penetrado sua carne impiedosamente no momento do fatídico acidente automobilístico.
Não podia sentir prazer com facilidade como a grande maioria das mulheres.
Sempre fora uma mulher de vida sexual ativa, adorava trans*r...dominar... tocar... beijar...mas apenas com o homem que amara, pois em sua juventude, havia desprezado cruelmente o sex* e suas orgias.
Tivera seus motivos para isso.
Agora todos os seus desejos sexuais pareciam ter entrado em um estado de sono perpétuo.
Um verdadeiro celibatário!
Respirou fundo!
Vestiu um conjunto de saia e blusa na cor rosa-choque e rosa-bebê, respectivamente.
Calçou um scarpin tão rosa quanto a saia, e escovou os cabelos que estavam bem mais curto, depois do corte que tinha dado. Decidira deixá-los no meio das costas.
O último detalhe foram os óculos de grau que lhe davam um ar extremamente intelectual e sensual. Era uma mulher vaidosa por natureza. E seu estilo de vida, nem seu visual ou a maneira como gostava de se arrumar nem de longe significava que era o estereótipo de mulheres que a classe masculina gosta, até porque não se arrumava para o mundo ou para as pessoas, se arrumava porque gostava de ser assim.
Arrumava-se para si.
Tão somente porque se sentia bem assim.
Gostava de saltos, sua empresa trabalhava com isso; gostava de vestidos e saias compostas.
Esse era o seu eu.
Perfumou-se e deixou o quarto.
Precisava chegar cedo à empresa, pois tinha de falar com Manuell sobre as falsas acusações de Victória Sandovall.
Cruz entrou no quarto da turca e apanhou o robe vermelho dela que estava caído ao chão, perto de seus pés.
A velha e bondosa senhora pôs as duas mãos nos ombros de Shayera de modo carinhoso.
— Tudo bem, menina?
Shayera voltou-se para a ex-freira e segurou nas duas mãos já enrugadas pelo tempo, de Cruz.
— Está sim, Cruz. Ficas cuidando da Amina apenas por hoje, talvez pelo restante do final de semana, pois tratarei de contratar um novo enfermeiro até a segunda-feira. Agora eu preciso ir pois tenho reuniões a manhã inteira. — Olhou a hora no relógio rapidamente.
Dito isso ela saiu apressadamente.
Flávia ajeitou um avental de cor preta que tinha o logon de uma xícara de café saindo fumaça, desenhada no tecido, e pegou uma bandeja com dois cafés e um kebab para levar a mesa de número 05 onde estavam sentados um rapaz muito bonito e uma mulher de cabelos castanhos muito elegante e bonita.
Os dois conversavam educadamente enquanto esperavam por seus pedidos.
Pareciam executivos que trabalhavam nas grandes empresas do centro de Istambul.
Agnes ouviu o celular tocar sobre a mesa onde estava tomando café em companhia de Zeck.
A executiva atendeu!
— Eu pedi para que chegassem cedo à empresa.
A voz grave vindo do outro lado da linha fez com que Agnes sentisse um leve desconforto no ouvido.
Agnes sabia o quanto era difícil para Shayera controlar sua genialidade, seu temperamento explosivo. A amiga já fora muito pior, mas hoje em dia podia-se dizer que algumas mudanças boas haviam acontecido, resultado das muitas terapias as quais já havia enfrentado ao longo de sua vida.
Shayera perdia a calma facilmente.
Vivia praticamente à base de faixa preta, para dormir em paz todas as noites.
E depois que o noivo havia falecido naquele acidente horrível, as coisas haviam piorado ainda mais com o passar dos dias.
A empresária parecia confinada em um sofrimento perpétuo.
Em um abismo escuro e profundo.
— Chegaremos em alguns minutos, Shayera. Calma que...
Nem mesmo acabou de falar Agnes ouviu o “tum tum tum” da linha telefônica indicando que ela havia desligado.
Shayera bateu o telefone com força sobre a mesa de trabalho.
Tirou os óculos de vista e deixou-os ali.
Estava muito irritada com aquele bando de incompetentes!
Ela se levantando da cadeira.
Seguiu até a janela e ficou ali, olhada para a bela Torre Gálata.
Sempre tão imponente e inabalável.
Uma deusa que jamais fora destruída pelo tempo...nem pelas guerras que um dia a haviam rodeado...
Assim também era a herdeira do sultão.
Flávia se aproximou da mesa com os pedidos de Agnes e de Zeck na bandeja.
— Bom dia, senhores. Aqui estão os seus pedidos. — Disse com um sorriso bastante simpático.
— Muito obrigada, querida.
Agnes agradeceu a Flávia.
— Desejam mais alguma coisa? — Perguntou ela enquanto colocava os cafés e os kebabs sobre a mesa deles.
— Por enquanto, apenas isso mesmo. Hoje estamos com um pouco de pressa...
— Nossa chefe está uma arara.
Zeck disse sorrindo para Flávia.
— Trabalham aqui mesmo no centro?
— Trabalhamos na PARISI.
Respondeu Agnes notando que a mulher arregalou os olhos esverdeados ao ouvir o nome da empresa.
— Eu já ouvi falar sobre a PARISI.
— A PARISI é uma marca mundialmente conhecida. Dificilmente há um mortal que não tenha ouvido falar sobre ela...
Zeck complementou bem-humorado.
— Eu nunca tinha vindo aqui mas, com certeza retornarei, o café é um dos melhores que já provei aqui na Turquia. Muito bom mesmo o café, querida.
Flávia sorriu muito feliz ao receber o elogio da executiva.
— Muito obrigada. Eu fico muito feliz em saber que o café tenha agradado. Voltem sempre que desejarem provar de um bom café com kebab.
Flávia pediu licença e se afastou.
Precisava atender outras mesas.
Quase 08:00 h da manhã!
Shayera andava impacientemente de um lado para o outro.
Seguiu até a janela do grandioso edifício.
Ficou olhando para o nada.
Seu olhar opaco e amargurado perdia-se para além da janela.
Era inverno!
E que ele acabasse logo de uma vez!
Chovia muito forte.
Ela passou as mãos pelos cabelos.
Sentia pequenas alfinetadas no seu interior.
Sabia que não podia mais se livrar das cicatrizes que possuía porque por mais que os anos se passassem, as cicatrizes sempre estariam ali, desenhadas em sua pele, lembrando-lhe do que doeu um dia, do que um dia foi um machucado feio e sangrento.
Lembrando-lhe de que fora naquele maldito acidente que Enrico havia fatalmente lhe dito adeus...
Lembrando-lhe de que fora ali que vira o sorriso dele pela última vez...
Quando Agnes abriu a porta da sala já recebeu um olhar mortal da bela empresária.
— Shayera...
— Eu não preciso de suas desculpas — falou friamente — peço para que chegues cedo à empresa porque temos reuniões importantes, e me chegas agora? — Falou consultando a hora no pequeno relógio impregnado em uma das paredes de sua sala.
Agnes entrou e fechou a porta.
— O que passa contigo que já estás estressada já a essa hora da manhã? — Perguntou calmamente e pelo dia nublado, ela já sabia o porquê.
As cicatrizes!
Em dias de chuva ela sempre ficava mais irascível.
Quando ocorria variações climáticas as cicatrizes de Shayera ficavam mais sensíveis, por isso, quando chovia ou mesmo quando o tempo estava nublado ela sentia muita dor no que um dia já foram as marcas das lembranças dolorosas do acidente que havia ceifado a vida de Enrico.
— O de sempre! — Falou em pura agonia e seguiu a passos largos até a porta.
— Demita-me então!
Agnes pronunciou encarando a poderosa empresária.
Viu-a estreitar os lindos olhos repuxados.
— Prepare a reunião para ontem. Eu vou falar com Manuell... aproveite e coloque um anúncio da revista de empregos. Preciso de um novo enfermeiro urgentemente.
— Pela tua cara eu posso presumir que Victória Sandovall está por trás disso, correto? O quê? Uma nova enfermeira?! Mas...
Mas não houve resposta, a turca já havia deixado a sala batendo a porta atrás de si.
A mulher estava uma verdadeira onça selvagem!
Até o final de semana não sobraria um funcionário nem na casa, tampouco na empresa, se Shayera continuasse a agir quase que irracionalmente.
Sila se aproximou de Flávia a fim de falar com ela sobre como estava Sarah.
— Tia Flavinha?
— Oi, meu amorzinho.
Flávia olhou a sobrinha enquanto entregava um café expresso para um jovem rapaz que esperava do outro lado do balcão.
— Tia, a Sarah voltará para casa este final de semana?
A jovem perguntava animadamente.
— Sim, minha menina, voltará e vamos preparar um almoço surpresa para ela.
Sorriu.
Após a reunião, que acabou por volta do meio-dia, Shayera retornara para a sala da presidência da empresa.
Ela estava com a cabeça apoiada no espaldar da poltrona e de cara para cima.
Mantinha os olhos fechados.
Seus pensamentos estavam longe... muito longe... tão longe que sequer ela viu quando Agnes entrou na sala e fechou a porta devagar.
— Já passa do meio-dia, Shayera... vamos almoçar?
Convidou, a loira.
— Não estou com fome. Vá você, almoçar.
Agnes seguiu até a empresária.
Postou-se atrás da poltrona dela.
Shayera sentia as mãos macias percorrendo os seus ombros tensos.
Ia protestar mas acabou desistindo do ato.
— Não podes ficar sem comer... não é de ferro...
— Não insista, Agnes...— falou muito irritada. Não era um dos seus melhores dias para ser importunada.
A executiva suspirou assentindo.
— Elas estão doloridas...
— Um pouco...sabes que em dias frios elas ficam assim...dolorosas...
Agnes continuou com a massagem...
— Vai ficar tudo bem...— disse beijando o topo da cabeça de Shayera.
— Preciso que prepare tudo, Agnes... semana que vem estarei viajando para Paris e você o Zeck deverão ir comigo... Haverá um importante evento de modas no qual precisarei estar presente e por isso preciso urgentemente de uma enfermeira para cuidar da Amina. A viagem é longa e bastante cansativa para a menina...
— Em dois tempos nós iremos contratar uma enfermeira para a princesa Amina. O salário que tu pagas é muito melhor do que um enfermeiro recebe nos hospitais aqui da Turquia. Pagas o dobro... Shayera, creio que não teremos dificuldades para encontrar um bom profissional...
A empresária massageou as mãos bonitas que repousavam em seu ombro.
— Isso não é o que a mim preocupa agora, Agnes...
— E o que seria?
— Victória Sandovall está novamente nos acusando falsamente em mídia nacional...eu vou acabar com a raça dessa mulher...
A empresária disse apertando os olhos.
Agnes observou uma veia da testa dela se avolumar. Já a conhecia há anos e sabia do que Shayera poderia ser capaz.
Viu a bela turca amassar por entre os dedos um papel que estava em sua mão.
— Sila e Stella por favor, tenham cuidado, meninas. Eu vou precisar sair agora. Tenho de passar em casa, tomar um banho e seguir para o hospital.
Flávia recomendava às duas jovens.
— Vai tranquila, tia, que aqui a gente vai deixar tudo em ordem.
Flávia deu um breve abraço nas duas meninas e se foi.
Ela seguiu diretamente para o seu pequeno apartamento.
Tomou um banho rápido e vestiu uma calça de linho, na cor bege, meio folgada.
Colocou uma camiseta branca, de mangas, e calçou um sapatinho baixo da mesma cor da blusa que usava para trabalhar no hospital particular.
Prendeu os cabelos no costumeiro rabo-de-cavalo e preparou um lanche para levar uma vez que passaria a noite de plantão.
Victória fora ao hospital.
Conhecia bem o dono da instituição particular de saúde.
O dono daquele hospital era muito amigo de seu marido, certamente não seria capaz de negar nenhum favor a família Sandovall.
A matriarca exibiu um sorriso cruel.
Entrou em uma sala silenciosa onde o dono do hospital a esperava.
Faria de tudo mas destruiria Flávia Durán.
Beth sentou ao lado da sobrinha e segurou uma das mãos dela.
Massageou e depois depositou um beijo suave.
— Eu estou tão feliz, tia, que em alguns dias poderei voltar para casa!
Dizia Sarah animadamente.
O coração de Beth se enchia de amor mas, ao mesmo tempo, de preocupação pois o retorno de Sarah para casa não significava um quadro de melhora na saúde da garota. Ela apenas precisava ceder, por uns dias, espaço para outra pessoa enferma.
— E no domingo faremos um almoço muito especial para ti, mocinha.
Beth tocou a pontinha do nariz afilado da garota.
— Tia Beth, eu amo você, tia Flávia e a Sila...
— Nós também te amamos muito, mocinha...
Shayera e Agnes já deixavam a empresa.
Caminhavam lado a lado enquanto seguiam na direção das portas metálicas do elevador.
Entraram.
Seguiam conversando sobre alguns assuntos relacionados a nova coleção da marca.
— A propósito eu já deixei tudo okay para a contratação do novo enfermeiro. É possível que até a segunda-feira tenhamos inúmeros candidatos.
Agnes informou à empresária.
Quando o elevador chegou no térreo, onde ficava o estacionamento, elas saíram de dentro.
Andaram na direção de seus carros.
Shayera parou à porta do conversível preto e encarou a loira.
— Tudo bem, obrigada.
A empresária disse, deu um breve “boa noite” a Agnes e entrou em seu carro.
Partiu a certa velocidade.
Victória fora convidada a entrar na sala do dono do hospital, o Sr. Mohamed Al.
O homem abriu um sorriso gentílico ao ver a matriarca da família Sandovall.
Ele se levantou e foi até ela.
Cumprimentou-a com um breve aperto de mão e indicou uma cadeira para Victória, logo em seguida voltou a sentar.
Há anos já conhecia a família Sandovall. Os poderosos empresários que lhes haviam salvado da ruína completa.
Devia muito a eles.
— Boa noite, Victória. Em que posso ajuda-la?
A matriarca ergueu os olhos para encarar o homem.
— Boa noite, Mohamed. Eu quero lhe pedir um favor...
— Estou às ordens para ajudar no que for preciso.
— Você tem no quadro dos seus funcionários uma enfermeira chamada Flávia Cristina Durán, certo? — Ela foi curta e direta.
O homem fez uma cara de desentendido.
Realmente não tinha uma memória tão boa para lembrar de um simples nome em meio a quase 300 funcionários que trabalhavam para si naquele hospital.
— Flávia?
— Sim, Flávia Cristina Durán.
Victória confirmou com um gesto de cabeça.
O homem mexeu rapidamente em seu computador e constatou que realmente tinha essa funcionária no quadro de funcionários da empresa. Olhou toda a ficha impecável da mulher. Não tinha faltas, não tinha advertências, nada.
Ele olhou novamente para Victória.
— Sim, realmente tenho essa funcionária. E é uma excelente profissional...pelo que estou vendo. Não falta, não chega atrasada...
— Eu quero que você a demita...— falou interrompendo as palavras do dono do hospital.
O homem ainda abriu a boca para falar algo mas foi detido pelo olhar cruel da mulher.
— Ela fez alguma coisa grave?
Victória o encarou de maneira inexpressiva.
— São assuntos meus... tudo que você precisa fazer para mim, é esse pequeno favor de demitir essa mulherzinha. — Disse já se levantando e colocando a bolsa no ombro.
O homem ponderou um pouco sabendo que não poderia negar tal favor a uma mulher tão importante quanto Victória e depois disse:
— A partir de agora ela não pertence mais ao quadro de funcionários da rede de hospitais Miguel Arcanjo. Vou tomar as providências agora mesmo.
A matriarca exibiu um sorriso.
Estendeu uma das mãos para o homem.
— Obrigada pela presteza, Mohamed. Sabia que podia contar com você. Tenha uma excelente noite!
Dito isso, ela deixou a sala e seguiu para fora do hospital com um sorriso de escárnio nos lábios vermelhos.
Antes de sair de casa Flávia decidiu ligar para a irmã.
Precisava saber como Sarah estava ou então passaria a noite preocupada e o seu trabalho no hospital não renderia.
Discou o número da irmã fora rapidamente atendida por ela.
— Beth? E como está a Sarah?
— Está bem, Flavinha. Não precisa ficar preocupada. Amanhã mesmo ela retornará para casa.
O coração de Flávia acelerou.
— É, infelizmente ela vem para casa nesse estado. — Falou atônita e pressionou uma das mãos na testa.
Estava sempre preocupada e com os nervos à flor da pele.
— A Sarah está precisando de um transplante, Flávia. E só pode ficar aqui no hospital se a enfermidade não permitir em absoluto que ela consiga ficar em casa...
Beth não podia ver o rosto da irmã, no entanto, sabia o quão preocupada ela estava.
— Entendi...eu...vou ter que desligar. Hoje estarei a noite toda de plantão no hospital, mas por favor, qualquer coisa me liga.
— Pode deixar, Flavinha, que eu ligo sim. Beijo, te amo e fica despreocupada.
Flávia sorriu. Adorava a irmã e era tão bom ter alguém com quem podia dividir suas dores e medos.
Beth era uma pessoa maravilhosa.
Naquela noite ela saiu de casa com um leve sorriso.
Shayera olhou pela janela.
A chuva que durante as primeiras horas do dia castigava a terra, agora havia cessado dando espaço para a majestosa lua e lindas estrelas.
Ela tomou um banho muito quente, como de costume e se vestiu.
O seu traje era de um vermelho sangue e que combinava com a cor de seus lábios.
Fora convidada pelo Sheik Said Rachid para uma conversa no palácio dele.
Pedira o apoio dele na campanha a qual estava tomando a frente para que as grifes e empresas de roupas, bolsas e sapatos de todo o mundo parassem de usar peles e couros de animais para produzir suas peças de luxo caríssimas.
Sabia que o Sheik era um homem influente e muito poderoso.
Ele tinha contrato com grandes empresários ao redor do mundo que poderiam facilmente aderir também àquela causa.
Cruz colocou a pequena Amina na cama.
A sapeca garotinha já dormia feito um lindo anjo, certamente cansaço pela traquinagem que fazia durante o dia.
A bondosa senhora sorriu e deixou o quarto da linda menina.
Do lado de fora, encontrou com a turca no corredor daquela enorme propriedade.
Cruz sorriu ao ver o quão linda estava a empresária.
Um cheiro muito bom de perfume exalava pelo ar.
— Não vai jantar, menina?
— Não, Cruz. Tenho um compromisso esta noite. Assuntos importantes. A Amina está bem?
— Sim, menina. Está ótima e já dorme igual um anjo. Pode ir em paz para o seu compromisso.
Cruz assentiu sorrindo e a acompanhou até a porta de saída da casa.
— Divirta-se, filha!
Do lado de fora, o motorista já esperava pela bela mulher dentro de um lindo carro vermelho e luxuoso.
— Boa noite, minha senhora. — Disse ele sem olhar para trás. Tinha consciência de que a filha do sultão não gostava de ser observada.
— Boa noite. Dirija para o palácio do Sheik Said Rachid.
Ordenou.
O homem assentiu e deu partida no veículo.
Conforme o carro seguia se afastado da bela propriedade do sultão e era engolido pela escuridão crucial da bonita estrada aos arredores do mar de Istambul, Shayera seguia pensativa.
Não havia uma só noite...um só dia em que não recordasse da fatídica morte de Enrico.
Ela deu um suspiro e encostou a cabeça no vidro da porta do carro.
Fechou os olhos.
Parecia que a paz de espírito nunca lhe habitaria.
Respirou fundo!
Por que ele havia feito aquilo?!
Por quê?!
Por que fora tão fraco ao ponto de renunciar à vida e seguir para um plano desconhecido.
Por que havia lhe deixado?!
Pensava ela em pura agonia.
As perguntas do porquê de seu pai e seu noivo terem feito isso nunca er respondidas e, consequentemente, nunca cessavam.
Tinha noites que suas dores pareciam correntes de aço e espinhos massacrando seu coração e afugentando sua alma.
Sentia-se vazia!
Um aperto se apossou do seu peito.
Desejava ter perecido com Enrico naquele dia...
Ela poucos instantes o carro já cruzava as movimentadas avenidas da cidade de Istambul.
Seu olhar era vazio para as pessoas que passavam pelas ruas rindo e conversando como que numa felicidade infinita. Como pessoas que não têm problemas como a grande maioria.
Mike olhou pelo espelho interno do carro e uma luz forte que vinha dos postes às margens da avenida clareou o rosto bonito da mulher que encostava a cabeça solitariamente no vidro do carro.
Observou aquele rosto banhando pela amargura.
No café, Sila e Stella atendiam animadamente aos clientes.
Quando Flávia e Beth não estavam, eram as duas que tomavam conta de tudo ali.
E as jovens conseguiam executar a tarefa com exímia responsabilidade e maestria.
Enquanto Stella ficava no balcão, Sila servia às mesas.
A jovem parou à mesa do “Cliente do Jornal das Sente”, porém hoje ele não lia um jornal e sim uma revista que era paga para fazer anúncios de emprego.
Curiosa e astuta, Sila fixou os olhos na grande manchete de uma das páginas da revista, onde anunciava um trabalho para enfermeiro residente.
A jovem arregalou os olhos ao ver que o salário era o triplo do que sua tia recebia no hospital como enfermeira.
Não pôde deixar de pensar em Flávia.
Ela estava desesperada por dinheiro para conseguir pagar o tratamento de Sarah por intermédio de um hospital particular e não ter de esperar pelo público.
De repente lhe ocorrera uma grande ideia!
— Tudo bem, linda senhorita? — Perguntou o cliente, bastante simpático e logo em seguida ele sorriu voltando-se para ela.
— Ah, sim! Tudo bem sim, senhor. Aqui está o seu capuccino. — Disse sorrindo e colocou o café dele sobre a mesa. — Será que...eu poderia dar uma olhada nessa sua revista? Se não for incomodá-lo, claro.
O cliente se voltou mais para a jovenzinha loira e de uma simpatia enorme.
— Fique com ela. Geralmente revistas não fazem parte de minha leitura predileta. Eu prefiro jornais.
Ele riu e entregou a revista para Sila.
— Muito obrigada, senhor!
— Não há por que, mocinha simpática.
O palácio do Sheik era um lugar magnífico.
Tudo ali parecia ter sido muito bem pensado e feito pelas mãos de um profissional brilhante.
As paredes brancas...o charme dourado da sacada...as quatro torres que erguiam-se ovais e imperiosas acima do teto do palácio era algo indescritível.
O teto parecia ser feito do mais puro ouro e o piso era tão brilhante que qualquer um podia facilmente pensar estar andando sobre cristais e joias raras.
Vasos de porcelana, de prata e ouro se espelhavam pelos cantos.
Já na entrada, Shayera fora recebida por uma jovem serviçal que a conduziria até o harém vigiado 24 horas por dia pelos eunucos asiáticos.
Os serviçais eram estritamente proibidos de dirigirem a palavra aos convidados.
Eram treinandos para ser pessoas invisíveis e que apenas serviam aos seus senhores.
Em silêncio, a mulher escoltou a empresária até um quarto dourado em que finas cortinas de fios de ouro e de seda vermelha predominavam ao redor de uma cama repleta de almofadas de seda e de todas as cores, vermelhas, rosa, azuis, amarelas, verdes.
Uma música turca dominava a atmosfera do ambiente.
Tinha muita comida e bebida também.
Ali era o harém do Sheik.
Ali viviam concubinas, serviçais, copeiras, que eram tratadas como escravas sexuais.
O homem estava deitado sobre a enorme cama.
Mulheres lindas o rodeavam e dançavam para ele... levavam bebidas à sua boca em um cálice de ouro puro.
Shayera não se incomodava com aquelas orgias uma vez que sabia que aquelas mulheres estavam ali de livre e espontânea vontade.
Elas estavam ali por dinheiro!
O Sheik lhes pagava uma fortuna para servirem a ele...e para fazerem sua vontade lhe dando prazer... muito sex*...numa orgia despudorada.
A bela turca sentou numa cadeira.
Já estava acostumada a presenciar aquelas mulheres se exibindo sensualmente para o Sheik.
O belo galã piscou um olho para a empresária e fez um gesto informando que já iria atendê-la.
Shayera apenas assentiu e ficou a observar as belas mulheres e seus corpos lindos.
Elas vinham de todos os cantos de Istambul e de regiões vizinhas, mas os haréns de hoje em dia não eram mais como antigamente em que as mulheres eram compradas em mercados de escravos ou trazidas como prisioneiras de guerra.
Hoje os tempos eram outros.
Todas as mulheres dentro daquela tenda estavam ali por livre e espontânea vontade.
Elas estavam ali por dinheiro, luxuria e sex*.
As belas odaliscas gostavam de receber presentes caros, entre outros mimos e privilégios que lhes eram oferecidos.
A empresária sentou e cruzou as longas pernas.
Os lindos cabelos negros molduravam seu belo rosto afilado de traços orientais e de cultura exótica.
Uma das mulheres ousou vir ao seu encontro com um cálice de ouro que segurava entre os dedos longos.
Olhou fixamente nos lindos olhos puxados da empresária como que pedindo um assentimento para levar o cálice com vinho até sua boca.
Shayera assentiu.
Os lábios vermelhos exibiram um riso inexpressivo.
A dançarina do harém então levou o cálice até a boca da turca enquanto olhava bem dentro dos seus olhos.
Shayera tomou um gole do delicioso vinho.
Segurou em uma das mãos da mulher e beijou no dorso de maneira galante.
Não era atraída por mulheres, logo, levava aquilo somente na esportiva.
No convento, quando era mais jovem, havia beijado algumas noviças rebeldes, todavia sempre cogitou curiosidade e carência, nada além.
Não tinha qualquer desejo por mulheres.
A jovem mulher sorriu para Shayera e dançou sensualmente diante de si ao som da música oriental.
As curvas do corpo escultural mexiam de maneira graciosa perante os flamejantes olhos azuis da empresária.
A jovem dançarina encarou a bela turca.
A silhueta emblemática...o porte elegante...a voz baixa e profunda...
Era uma mulher muito linda e atraente.
Tentadora... qualquer mulher ali daria muito para passar uma noite com ela, mas ninguém jamais ousaria se atrever a tanto com a protegida do Sheik.
A jovem concubina continuou a dançar para ela na intenção de agradar a filha do sultão.
Shayera, particularmente, detestava ser chamada de sultã.
Aquele título nada acrescentava em sua vida.
O Sheik levantou da cama onde há pouco estivera rodeado pelas belas odaliscas.
O homem já beirava aos trinta e tantos anos de idade.
Era um homem muito charmoso e atraente. Muito educado também.
Com certeza o corpo de um atleta de futebol, seus cabelos negros e os profundos olhos escuros lhe haviam rendido muitas conquistas femininas no decorrer de sua juventude até ali.
O Sheik era um homem ousado e que gostava de agradar suas mulheres. Ele fazia questão de ver as odaliscas cobertas de luxo, comprava inúmeras joias, sedas e peles das mais finas e caras para agradá-las.
Houve uma época em que ele quase afundou as finanças do palácio, deixando um buraco quase irrecuperável nas contas do império, mas esse período, para a sorte do garboso Sheik, fora momentâneo.
Ele se aproximou de Shayera e segurou as duas mãos dela, beijou-as delicadamente.
— Seja bem-vinda ao meu palácio, Shayera. É sempre uma honra receber uma mulher tão bela em minha residência.
Sorriu ao cortejar amigavelmente a bela empresária.
— Obrigada, Said. — Ela o encarou. — Vim para falarmos sobre a campanha que inibirá, mundialmente, o uso de peles de animais pelas marcas fabricantes de roupas, sapatos, bolsas e afins. E... também sobre as falsas acusações que os Sandovall estão fazendo contra a PARISI.
Eles já caminhavam lado a lado pelos corredores do palácio.
— Sou um homem de palavra, prometi que lhe ajudaria e ajudarei, querida.
Ele beijou a mão dela mais uma vez.
— Contratas essas mulheres?
Perguntou a empresária com certa curiosidade.
— Não, elas vêm até mim...às vezes por dinheiro... às vezes pelo glamour... pelo ouro... e então eu as escolho para me darem prazer...
A empresária apenas assentiu.
Agnes e Zeck estavam em um barzinho no centro de Istambul.
No ambiente aglomerado de pessoas dançantes e animadas, tocava uma música agitada.
Os mais diversos tipos de bebidas eram servidas aos clientes do badalado local, pelos simpáticos garçons.
Zeck notou certa estranheza no rosto de Agnes.
A loira, apesar de estar em lugar bastante animado, sua fisionomia não parecia fazer à animação do local.
— Algo errado, Agnes?
Zeck perguntou olhando nos olhos claros dela.
A loira sorveu um longo gole do uísque que tinha numa taça diante de si.
— Nada, apenas preocupação...
— E presumo que seja com Shayera.
— Dói-me ver alguém que eu amo tanto sofrendo assim, Zeck. E eu não posso fazer nada para mudar...ela sofre com as dores da morte de Enrico...com aquelas cicatrizes que sempre permanecerão lembrando a ela do dia em que Enrico se foi...eu vejo tanta dor nos olhos dela... tanta amargura...
Zeck esticou as mãos sobre a mesa e segurou as de Agnes.
— O importante é que nós estamos do lado dela para o que for, Agnes... nós não podemos mudar o passado, nunca poderemos, mas podemos fazer o futuro ser melhor... As coisas que vivemos são capazes de nos ensinar algo e as vezes ficamos tão desesperados procurando por conselhos externos que não nos lembramos de olhar para dentro de nós mesmos e vermos quem realmente pode nos salvar do abismo. — Zeck massageou as mãos da executiva. — Agora levanta daí e vem dançar comigo...a gente veio aqui para se divertir e não para ficar como se estivéssemos em algum velório... não vamos passar a noite com essa cara de cemitério!
Os dois riram e começaram a dançar junto das outras pessoas que estavam na pista de dança.
As luzes coloridas cortando o escuro do ambiente deixavam o lugar muito mais agitado.
Flávia chegou ao hospital com o coração na mão.
Os nervos estavam sempre em frangalhos.
Já estava dez minutos atrasada para o horário de trabalho.
Era sexta-feira e nos finais de semana o trânsito ficava caótico.
Mal ela chegou à recepção fora advertida pela moça simpática que era a recepcionista de que o seu chefe estava lhe esperando na sala dele.
— Oi, boa noite, Pâmela.
Flávia cumprimentou a moça com um sorrisinho simpático.
— Boa noite, dona Flávia. O senhor Mohammad quer falar com você.
— Ah, tudo bem, eu já estou indo à sala dele — falou já colocando o jaleco no corpo. Temia levar uma bronca do chefe por estar atrasada para o horário laboral.
Victória saiu do banho com um sorriso que ia de orelha a orelha.
Pôs um robe e sentou na cama com um livro em mãos.
Gostava de ler durante à noite.
Mohammad faria o que pedira a ele.
Aguardaria o telefonema dele, pois sabia que em breve ele ligaria.
Flávia saiu da sala do chefe arrasada.
Fora acometida por todos os tipos de sentimentos por ter sido demitida sem a menor explicação.
Seu chefe não lhe dera motivos.
Apenas dissera não precisar mais dos seus serviços.
Ele fora curto e reto.
Ponto final!
Seguiu para o seu carro e ficou trancada ali dentro durante um bom tempo, pensando na vida...mas o que mais lhe doía...era pensar que a qualquer momento poderia perder Sarah.
Vinha chorando muito nos últimos dias, talvez estivesse fragilizada demais.
A perda de um emprego não era o fim do mundo.
Não era a única que passava por uma situação daquelas. Inúmeras pessoas no mundo passavam por isso alguma vez no decorrer de suas vidas.
Precisava repensar nas coisas...ser mais forte... erguer a cabeça dignamente...e seguir em frente como a mulher que sempre fora.
Sempre disposta a encarar dias bons ou ruins.
Disposta a lutar.
Não havia mal tempo para si...
Precisava ser forte...por Sarah.
Era pela Sarah...
Fechou os olhos e suspirou pesadamente.
Ergueu a cabeça devagar e se olhou no espelho do carro, notando os arredores vermelhos do seus olhos.
Ligou o carro e dirigiu para o hospital. Queria estar lá amanhã quando Sarah recebesse alta.
O dono do hospital ligou para Victória informando sobre a demissão de Flávia.
A matriarca da família Sandovall sorriu cruelmente.
O que pudesse fazer para a vida de Flávia Cristina Durán se tornar um verdadeiro inferno, faria.
Pensou apertando os olhos e exibindo um riso cruel.
Fim do capítulo
Essa é apenas uma degustação...a história completa está sendo vendida na Amazon: Santa Diaba eBook: Di Caldarelli, Thaa: Amazon.com.br: Loja Kindle
Grande abraço. :)
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Pam Sobral
Em: 07/03/2020
Capeta é pouco essa vitória é um cão sem chifre
bjs
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Rosangela451
Em: 15/07/2019
Que crueldade fez essa Vitoria...
Mas assim é melhor ,Flávia vai levar luz para o Palácio shay.
Estou adorando sua história
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Pam Sobral
Em: 29/06/2019
Me preocupa é a doença dessa sobrinha de Flávia. E tudo errado acontecido na vida dela por causa da ex sofra ex. Muito bom o capítulo
Resposta do autor:
Oi, Pam!
Realmente é uma doença muito triste. E a gente sabe que não é apenas na ficção que isso acontece, na realidade também acontece.
A Vitória odeia a Flávia. Então fará de tudo para que ela se dê mal.
Beijão e tenha uma excelente semana!
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Mille
Em: 28/06/2019
Oi querida Thaa
Fiquei com lágrimas nos olhos igual a Flávia
Essa Victória é pior que o capeta, se morrer o diabo manda devolver kkkkk
Agora com o anúncio que a sobrinhasl viu vai colocar a meiga da Flávia com a Shay.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi, Mille! :)
A Flávia é uma sofredora, Mille. E ela ama de mais a Sarah que está tão doente. E para completar a Vitória bem e faz isso a ela. Mas pode ser que não seja de todo mal, não é mesmo.
Um abraço Mille e obrigada sempre pela sua companhia em cada história.
Beijão em seu coração!
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HelOliveira
Em: 28/06/2019
Acho que nem o capeta quer essa Victoria por perto, mas o que é dela está guardado rs.
Flávia demitida e por pura maldade e dessa forma a capeta pode estar ajudando a Flavia....males que vêm para o bem
Parabéns mais um ótimo capítulo
Até sexta
Bjos
Resposta do autor:
Olá, Hel! :)
Kkkkkkk agora eu ri. Ela parece a madame Satã né? Da série O Mundo Sombrio da Sabrina?" Kkk
A Flávia vem sofrendo muito, mas eu sou dessas pessoas que acreditava nas reviravoltas boas da vida.
Um beijão e obrigada pelo companheirismo de sempre!
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O tiro vai ser no pé dela kkkkkkk. Desempregada as chances de Flávia ganhar mais serão maiores. Coitada da Victoria, perdeu e nem tem conhecimento.
Sucesso sua linda!
Resposta do autor:
Olá, minha querida Dark! :)
Pois então, menina, kkkkk será que Vitória acha que ferrar, boicotar a vida dos outros é assim tão fácil? As vezes não, porque pode ser que o mal e boicote vire contra nós mesmos.
Muito obrigada pelo carinho, Dark!
Beijão e tenha uma excelente semana!
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