Patrícia

 

 

 

— Tem certeza mesmo que não tem jacaré? – Luiza perguntava pela milésima vez na varanda do rancho.

 

— Tenho Lu! – Lô gritou para ela. Estávamos nos refrescando nas águas do Riachão. Eu sentada em uma pedra dentro d´água, brincando de jogar bola para Charlote ir buscar.

 

— Vem gata, até a Paty tá aqui olha! – AnaLu me puxou e eu fiquei nas suas costas porque não dava pé para mim.

 

— Luiza vem para de frescura! – Pulei para o pescoço da minha noiva. AnaLu subiu as escadas e pegou a esposa no colo pulando na água.

 

Depois de fazer um escândalo, quase matar AnaLu afogada e se recusar a colocar os pés no chão por ter medo de “algo que tenha lá e morda”, finalmente Lu relaxou nos braços da esposa.

 

— Hoje tá muito calor Luiza, a água tá ótima! – Disse enquanto roçava propositavelmente meus seios nas costas da Lô. Os meus braços estavam no seu pescoço e minhas pernas ao redor da sua cintura. Meu sex* quente coberto pelo biquíni friccionava suas costas. Eu falava bem pertinho da sua orelha a provocando. Ela apertou as minhas pernas me fazendo ficar mais próxima do seu corpo.

 

Essa semana toda está sendo muito excitante. Não apenas com os preparativos do casamento, mas porque as minhas amigas estão no cio. Literalmente! As duas se pegavam o tempo todo! Foram várias situações que eu as vi se agarrando pelos cantos. Luiza me disse que o tratamento de fertilização faz com que os hormônios enlouqueçam e que ela tem tesão o tempo todo.

 

Como não se excitar vendo duas mulheres belíssimas em situações comprometedoras? Sempre procurava Lorenza para apagar meu fogo e vice-versa. Não reclamo disso de jeito nenhum! Isso tudo tem feito maravilhas para o nosso sex*!

 

Uma tarde Luiza me confidenciou que estava insegura com a esposa, porque AnaLu era bissexual e a minha amiga colocou na cabeça que ela sentiria falta de ser penetrada. Nunca ri tanto na minha vida com a Luiza contando a primeira vez que usou um strappon, os olhos arregalados da AnaLu, e depois ela não conseguia pegar o ritmo... Que se sentia uma rã voadora vestindo cinta-liga porque dava uns pulinhos...

 

Naquele dia contei a ela o que eu queria há algum tempo... Não sei como tive coragem. Conversamos muito, e eu fiquei mais desenibida, perguntando e contando as coisas que eu estava sentindo. Devo ter ficado vermelha como um pimentão, mas minha amiga nos serviu de duas taças de vinho e eu fui relaxando e me abrindo mais e mais com ela.

 

— Lu, é normal isso, tipo... Sentir desejo vendo a Lorenza brincando com a Analu? Vendo vocês duas se pegando – Sorvi mais um gole de vinho, tentando clarear as minhas ideias — Nossa, eu morro de ciumes quando uma desssas chiranhas chega perto dela, mas... Puta merd* Lu... Sei lá... Com vocês eu não sinto isso...

 

— Paty, longe de eu ser uma expert em psicologia... Mas o que eu vejo em você é uma mulher linda, sensual e gostosa pra caraleo – Luiza não tinha papas nas línguas. — Que ficou muito tempo sendo submetida a uma repressão fudida por quem deveria te amar! Quando você me contou tudo o que passou... Puta que los pariu, Patrícia! Você é uma vencedora garota!

 

Ela olhou para o fundo da taça como se tentasse imaginar o que passei e vi que uma lágrima solitária rolou pela sua face.

 

— Eu te admiro demais menina! – Lu continuou depois de algum tempo. — Você deve sim dar voz aos seus desejos! Gata! Entre quatro paredes tudo é possível, desde que as partes interessadas estejam de acordo... Perai... Você deseja a AnaLu quando ela ta longe da Lô – Arregalei os olhos e balançando a cabeça negativamente.

 

— Claro que não Lú! Achei excitante demais vê-las brincando de lutinha... Vocês duas juntas! Até porque vocês parecem duas cabritas no cio! – Luiza gargalhou. — Me dá um calor que nossa mãe! – Me abanei. — O que eu quis dizer foi que quando eu vi Lorenza no “chá de panela” eu senti foi um nojo misturado com ciúmes...

 

— É simples, nós não somos concorrência pra você... Nossa relação é de amizade, confiança e amor. Mesmo nesse pouco tempo eu já vejo vocês como minha família. – Aquilo me encheu de uma alegria tão grande que não consegui esconder o sorriso e a abracei apertado.

 

 

 

— Lu, obrigada por me deixar fazer parte da vida de vocês... Na verdade, por nos deixar. A Lô muitas vezes pode não demonstrar, mas você sabe que ela é uma manteiga derretida. Sabe que ela fica perguntando de vocês direto né?! Tipo assim:

 

 “Pequena, falou com as gurias hoje? “ Manda mensagem pra Lu pra saber se ela chegou bem de viajem” “Sabe se as meninas estão bem?” “Oncinha, descobre o que as meninas gostam de tomar.”

 

 

 

— Acha que eu não sei? Aquela lá se faz de a fortona, pica das galaxicas, a fodelhuda... Mas é tudo máscara... Eu se bem disso, usei por muitos anos uma que não condizia com o que eu realmente era ou o que sentia. Isso é proteção. – Ela pegou a garrafa e me serviu de mais vinho. — Mas me fala, quais são essas “fantasias”?

 

— Ai... – Lógico que eu estava morta de vergonha de dizer. — Quando conheci as amigas da vovó, eu fiquei pesando que eu nunca na minha vida, teria coragem de ver Lorenza comendo outra pessoa na minha frente, e ouvindo a vovó falando... Contando, eu fiquei curiosa... Não sei te explicar Lu! – Tinha certeza que estava vermelha como um pimentão — Mas apesar dessa curiosidade de saber como é, eu não sinto vontade... Sabe? Não sei se to me fazendo entender... Eu nem imagino a possibilidade de ver a Lô comendo outra mulher na minha frente, acho que eu piro... É completamente o contrario de quando eu me imagino comendo a Lô com um Strappon... Nossa Lu... – Senti o meu corpo todo em brasa e bebi um grande gole de vinho — Só de pensar eu fico louca, quase subindo pelas paredes... Mas é um desejo que eu sei que nunca vai acontecer, a Lô é extremamente retraída com apenas um dedinho, imagina um p*nis de silicone? É capaz de sair correndo pelada!

 

Depois de rirmos muito, imaginando a cara da Lô correndo pelos pastos fugindo de mim, a Lu continou.

 

— Paty, fantasias sexuais são apenas fantasias, se vão ser realizadas ou não é outra história. E volto a repetir: o que acontece dentro de um quarto com um casal, sendo consentido e desejado por ambos, só interessa a eles. Ninguem tem nada com isso. Não deixe que tabus e preconceitos te impessam de se sentir realizada... Sexo com brinquedinhos, sex* anal, sex* a três, a quatro e por aí a fora, só interessa a quem faz. – Eu prestava atenção a tudo sem piscar. — Eu já fiz tudo isso e não me arrependo, pois foi como eu quis na hora que eu quis e com pessoas que eu amava e totalmente consentido. Eu, assim como você, não sinto a menor nessecisade em ficar com outras pessoas, mas tenha certeza, que se um dia eu a Analu quisermos, nós faremos...

 

Luiza me disse que o importante que eu conversasse com a Lorenza sobre meu desejo de usar um strappon nela, porque muitas vezes o que achamos pode não ser bem assim. E Lô pode não gostar, mas talvez com algo menor ela toparia... Com isso na cabeça ela me arrastou até Campo Grande no sexshop das amigas da vovó, e fez eu comprar vários dildos e também um strapless.

 

Hoje era nossa última noite aqui no Riachão e o clima entre nós não podia estar melhor. A cumplicidade e amizade entre a gente era impressionante. Não sei o que eu faria se não fosse assim, porque as minhas amigas estavam impossíveis! Um gemido me tirou do meu devaneio e vejo em uma pedra mais afastada as minhas amigas.

 

— De novo? – Perguntei baixinho no ouvido da Lô.

 

— Mal posso esperar você fazer o tratamento de fertilização.

 

— Sério Lô... Então assim não tá bom para você? – Tentei me desvencilhar dela, mas ela me prendeu em seu braço.

 

— Oxi, mas é brava! – Me virou de frente beijando meu pescoço.

 

Notei que Luiza e AnaLu já voltavam.

 

— Lorenza pelo amor de Deus fala pra essa louca aqui que no Riachão não tem piranha... – AnaLu pediu com a Luiza nos braços.

 

— Paty, eu senti uns dentinhos na minha bunda!

 

— Gata... Impressão sua!

 

— Lu, esse riacho já teve piranha sim... – Falei e Luiza quase teve uma síncope. — Calma, calma... Eram as piranhudas que a Lorenza trazia pra cá.

 

Agora AnaLu e Lorenza não conseguiam parar de rir porque a Luiza queria sair de qualquer jeito não acreditando que eram só as chiranhas mesmo. Sentamos nas cadeiras e Luiza veio mostrando a bunda.

 

— Paty e Lô... Vê se não tem marca de dentes aqui... – Ela se virou e não vi nada...

 

— Não tem nada...

 

— Viu amor... Eu disse! – AnaLu toda carinhosa veio se encostar na Luiza.

 

— Ana Luiza pode parar! Pode parar que eu disse que não queria aquela pedra selvagem cheia de piranha! Vou tomar banho e não quero falar com você até voltar! Vem comigo Paty...

 

 

 

Lorenza

 

— Caraca, tu viu o que eu disse Lô? Bipolar cara! Tava me agarrando e agora a culpada sou eu!

 

— Oxi menina, eu vi sim. Sabe o que eu pensei?

 

— Uhm?

 

— Ainda bem que é a tua!

 

— Ahhhh puta que pariu... – Comecei a rir da cara que ela fazia.

 

— Nalu... Nem quero ver quando a minha oncinha tiver tomando esses hormônios! Pensa numa mulher brava... Pensou? Triplica... – Rimos

 

 

 

Charlote apareceu toda imunda caregando algo na boca, parou ao lado da Nalu jogando em cima do colo dela, balançando o rabo, toda feliz. Dei uma gargalhada com a cara de Nalu ao ver um gambazinho todo babado, desfalecido em cima da perna dela.

 

— Ai meu Deus Charloteeee... Que dó... Você matou o bichinho? Salva ele aqui Lô. – Ela dizia sem coragem de colocar a mão.

 

Eu ria de quase me mijar com as caras que ela fazia. E antes que eu me levantasse, o pequeno animal, se vendo livre da Charlote, deu um pulo de cima de Nalu para o Jardim ao seu lado sumindo entre as plantas.

 

— Que safado... Achei que ele estava morto.

 

— Gambá faz isso mesmo, eles se fingem de mortos quando ficam acuados. E você sua safada, bora tomar um banho? É ruim de Paty te deixar entrar em casa assim – Minha filha já se animou toda, pulando em mim ao ouvir isso. — Ela ama banho de mangueira.

 

— Vou buscar o shampoo, já volto...

 

 

 

Enquanto Nalu sumiu casa a dentro, aproveitei para ligar para meu irmão. Ele me tranquilizou dizendo que estava tudo sobre controle e que Bruno continuava acompanhando o ex de Paty bem de perto.

 

 

 

Patrícia

 

 

 

Tomava banho enquanto pensava como a Lu era engraçada e AnaLu tinha uma paciência gigante com ela. Dentinhos de piranha! Só a Luiza mesmo! Hoje mesmo me pediu desculpas por estar se portando como uma adolescente que uma hora tem vontade de matar a AnaLu e outra tem vontade de matar AnaLu mas com sex*...

 

 

 

— Paty, meu shampoo acabou você tem? – Lu gritou da porta.

 

 

 

— Embaixo da minha pia, pode pegar o que você precisar...

 

 

 

— Menina, o frasco tava cheio! AnaLu deve ter brincado de bolha de sabão de novo com meu shampoo importado! – Ela veio até a porta do box. — Jesus amado Patrícia, mas que peitos são esses! Lorenza tá no céu né? – Não sabia onde me enfiar. Sabia que devia estar completamente vermelha. — Olha... Parabéns! Posso sentir o peso? – Sem esperar a resposta ela entrou no box e levantou meus seios. — Menina! Que delícia! Ai tá... Vou atrás da AnaLu... – Saiu como entrou toda afogueada e eu fiquei sem reação não sabendo o que sentia.

 

 

 

Depois de jantarmos sentamos no grande sofá de frente para a parede de vidro para ficarmos apreciando a vista. O vinho me fazia sentir levinha e eu estava enroscada na Lorenza.

 

 

 

— Lorenza tá de parabéns... – Luiza falou e todos olhamos para ela sem entender. — AnaLu, peguei nos peitos da Paty! Nossa! Delicia...

 

 

 

— Ah foi por isso que de uma hora pra outra você me atacou? Poxa Lu eu achando que era por mim não você tava pensando nos peitos da Paty...

 

 

 

— Montes Everests... – Ai Puta merd*, Lô deu o ar da graça bebericando o seu whisky...

 

 

 

— Que?

 

 

 

— Apelidei de Montes Everests!

 

 

 

— Caraca! – AnaLu e Luiza começaram a rir muito e nós duas não entendemos o porque. — Eu também dei nome...

 

 

 

— Pros peitos da Lu? – Perguntei

 

 

 

— Não pro clit*ris dela que eu achei a cara do meu professor de matemática, Clóvis. – Agora foi à vez de Lo e eu rirmos.

 

 

 

— Ai gente! Vocês duas são muito comédia! – Lu disse deitando a cabeça no colo da esposa. — Como são iguais!

 

 

 

— Pera que eu não gosto de piroca!

 

 

 

— E eu não colava a boca em qualquer uma...

 

 

 

— As duas vão brigar agora? – Terminei a discussão antes que as duas fossem pro chão brincar de lutinha.

 

 

 

— Tá Lô, a Paty me disse que se contar ela beijou duas pessoas e meia.

 

 

 

— Beijou um anão Paty? – AnaLu perguntou.

 

 

 

— Não! É que meu primeiro beijo foi com uma menina e minha mãe interrompeu... Esse é o meio.

 

 

 

— Ah... – AnaLu ficou decepcionada.

 

 

 

— Lô quantas beijou... Pegou... etc... – Luiza pergunta.

 

 

 

— Ai caralh* Lu... Não sei... Tenho certeza que você também não deve saber...

 

 

 

— Tá beijar foram muitas. Até porque a profissão exije, mas trans*r foram seis.

 

 

 

— Eita diacho... Achei que as atrizes passavam o rodo...

 

 

 

— As outras eu não sei, eu nunca fui assim...

 

 

 

— AnaLu, não finge que tá dormindo não... Quantas? – Lô resolveu irritar nossa amiga.

 

 

 

— Poucas também... Umas oito não nove... O importante é qualidade Lô e não quantidade. Isso você viu quando encontrou a sua qualidade né?

 

 

 

— Agora vou ter que concordar com você... Não troco essa pequena aqui de jeito nenhum... – Minha Lô fez carinhos nos meus cabelos me olhando apaixonada. Não estávamos embriagadas, mas apenas soltas pelo álcool. — Morro de medo dela acordar um dia, e descobrir que tem um mar de gente aí fora, e que ela pode encontrar alguém melhor que eu, menos cheia de defeitos, menos turrona, menos brigona...

 

 

 

— Aí meu amor... – Subi no colo da Lô de pernas abertas e ela apoiou as mãos nas minhas coxas fazendo subir um pouco o vestido leve que eu usava. — Impossível isso!

 

 

 

— Eu sou mais velha Paty... Já vivi várias coisas e você... Olha Lu... Diacho... Não viveu nada a minha pequena... Beijou duas e meia... E não era um anão!

 

 

 

— Não seja por isso... – Luiza se aproxima ficando de joelhos ao nosso lado e puxa a minha cabeça colando nossos lábios. A surpresa foi tão grande que fiquei sem reação, mas ela logo me soltou.

 

As meninas estavam com olho arregalado! Sem nenhuma reação e de boca aberta.

 

 

 

— Ah caraca! Não vamos deixar assim loirão... – Quando dei por mim AnaLu puxou Lorenza num beijo espalhafatoso, como se a Suzana Vieira estivesse beijando o Faustão. As duas logo se separaram com cara de nojo e limpando a boca!

 

Alguns segundos nós nos olhamos e acabamos caindo numa gargalhada. AnaLu chegou a deitar no chão. Luiza estava roxa. Lorenza teve que levantar e ir para a janela. Minha barriga começou a doer das risadas do que AnaLu e Lorenza falavam: “O loirão queria a Lu na viagem, mas quem pegou ela foi a Paty!” “Agora a Paty tá mais do experiente que tu, Lô, porque a Lu é um mulherão! Pra comer com 10 talheres like Ana Carolina!” “Paty, tu que é veterinária tem antiofídico aí?”

 

 

 

“Eita diacho... Porr* Nalu, vai me dar sapinho na boca... Me senti beijando o Junior agora... Que nojo caralh*...”  “Tu falou dos peitos da Paty e quem pegou foi tua mulher, se fudeu Playboy...”

 

 

 

 

 

— É impressionante como em menos de um ano essas meninas viraram da família né? – Lô saiu do banheiro nua e de cabelos molhados. Já era tarde e as minhas amigas já estavam deitadas.

 

— Muito Lô... Falei isso com a Luiza esses dias... é como se eu pressentisse isso quando acompanhava a AnaLu nas redes... – Falei enquanto minhas mãos espalhavam o creme hidratante pela minha coxa direita. Lô estava com a cueca em mãos, mas estancou ao olhar hipnotizada para o que eu fazia.  Como se eu soubesse que ela e a Luiza serião tão importante para gente. – Fui até ela que sentou na ponta da cama para apreciar o “espetáculo” como ela dizia todas às vezes que me via naquele ritual, tão banal para mim. Me virei de costas entregando o frasco. Prontamente a minha noiva puxou meu babydool branco para cima, deixando a minha calcinha de renda da mesma cor exposta, e começou a espalhar o creme na minha bunda.

 

Sabia que qualquer coisa que eu falasse agora ela não estaria prestando atenção, mesmo assim eu queria conversar com ela sobre meus desejos.

 

— Lô?

 

— Uhm... – Agora não tinha mais hidratante nenhum apenas as suas mãos que vagavam pelas minhas coxas e bunda... Fazendo o contorno da calcinha com os dedos... Vez ou outra ultrapassando o limite do elástico. Um gemido escapou dos meus lábios e eu entreabri as pernas para que ela tivesse mais espaço.

 

— Conversei com a Lu bastante tempo... Ahmm... – Sua mão espalmada alisou meu sex* por entre as minhas pernas, saindo novamente pelo outro lado. — Sobre... Sexo...

 

— É?  A minha calcinha já estava no chão e meu clit*ris fisgava... Pulsava pedindo atenção. Lô me puxou e sentei no seu colo com as pernas abertas... O grande espelho da parede mostrava tudo o que estava acontecendo... E nossos olhares se cruzavam.

 

— Lô... – Puta merd*... Eu queria falar, mas além de não conseguir me concentrar tinha a vergonha.

 

Com uma mão ela se esbaldava no meu sex*, e a outra apertava meu seio. Seus lábios ch*pavam meu pescoço e eu já não sabia mais nem mesmo o meu nome.

 

— Fala amor... – Falar??? Como, se eu estou melada de desejo, tremendo e querendo ela dentro de mim?? — Fala oncinha. – E ela PAROU! Depois de me deixar naquele estado periquitante, meu clit*ris duro, porque ela nem ao menos chegou nele... PAROU!

 

— Continua Lorenza... – Falei brava.

 

— Oxi.... – Ela deu uma risadinha e seus dedos prenderam meu nervo extremamente rígido de tesão. Quase g*zei só por causa disso! Acho que o fato de nos olhar tornava tudo mais gostoso.

 

— Lôeuquerotecomertamalgumavez... – Falei num folego só. A minha noiva não deu sinal de ter entendido. — Lô!

 

— Oi.

 

— Eu quero te comer alguma vez... – PUTA MERDA, ela entendeu e parou. Me senti naqueles filmes onde tudo para ao redor e apenas uma pessoa se mexe. — Lô, olha eu falei com a Lu... – Virei de frente para ela com as minhas pernas na sua cintura. — Ela me deu algumas dicas e foi comigo comprar algumas coisas. – Seu semblante era neutro.

 

Pulei do seu colo, pegando a sacola que eu havia escondido no grande closed. Espalhando uma quantidade de vibradores para serem usados com cinta de tamanho pequeno e o strapless.

 

— Olha... Não precisa ser hoje... E também se você não quiser tudo bem eu entendo perfeitamente... – Ela olhava todos com uma expressão calma.

 

— Uhm... Você quer muito muitão isso né?

 

— Lô... Não precisa... – Segurou o strapless.

 

— Vamos começar com esse aqui, mas ainda do mesmo modo... Só pra eu me acostumar... E outro dia... Quem sabe...

Fim do capítulo