Capítulo 1 - Samanta Kane
Quando Samanta Kane chegou ao Hotel Belleville, ela soube logo que aquele não seria um trabalho fácil. Jovens histéricos cercavam o hotel de luxo em acampamentos levantados na esperança de encontrar seu ídolo.
Era manhã. O calor obrigava os fãs a agarrar-se a garrafas de água e a se abrigarem na sombra de árvores próximas. Não parecia uma boa ideia permanecer naquele sol, pensou Sam. Esse tipo de comportamento dos jovens poderia somar-se aos muitos motivos pelos quais ela nunca pretendeu ter filhos. Observou uma senhora que aparentava ter quarenta e cinco anos acompanhando uma jovem de cabelo liso e cor de rosa. Seus traços físicos eram semelhantes o que fez com que Sam concluísse que as duas eram mãe e filha.
Sam jamais compreendera esse tipo de devoção. Simplesmente não fazia sentido idolatrar alguém que você nunca viu pessoalmente, que nem ao menos sabe seu nome. Nem todos compreendem os limites entre o que uma pessoa faz para ser admirada e o que ela faz em sua vida pessoal. A fama eleva pessoas de carne, osso e problemas a semideuses, quase imortais.
Seria um trabalho difícil. Mas, Sam nunca temeu o desafio. Na verdade, era o que mantinha o sangue pulsando em suas veias. O que a incomodava não era o trabalho em si, já enfrentou aquele tipo de perigo, sabia lidar com ele. O problema era exatamente aquele tipo de devoção histérica por um ídolo. Ela leu tudo o que encontrou sobre o assunto, tentou colocar-se no lugar de um fã, saber como funciona seu pensamento. Concluiu que não conseguia estar nesse lugar, nem compreender esses sentimentos, pois eles eram guiados pela paixão. E a paixão era imprevisível.
Precisava ter isso em mente para encontrar as peças que faltavam no quebra-cabeça que se desenrolava à sua frente.
***
O Belleville fazia parte de uma rede de hotéis bastante tradicionais. Possuía um dos melhores conceitos no ramo hoteleiro do país. Geralmente, recebia celebridades, empresários e políticos. Uma noite no Belleville custava uma pequena fortuna e apesar do compromisso com a segurança e privacidade de seus hóspedes, o hotel também tinha suas falhas, quase imperceptíveis para um observador menos atento.
Apesar de Sam nunca ter estado naquele hotel, sabia onde se localizava cada saída assim como todas as escadas, elevadores, corredores e quartos. Estudara minuciosamente as plantas do Belleville. Sam não entrava em um trabalho sem previamente fazer uma pesquisa completa sobre todos os pormenores. Meticulosa, não deixava escapar um detalhe. Em seu trabalho, qualquer deslize significava vida ou morte.
Demorou muito tempo para Sam aprender a se tornar uma pessoa quase invisível. Era uma mulher alta e atlética que teve que aprender o jeito certo de se mover e se vestir para não chamar atenção. Trajava quase sempre preto. Calça, blusa, casaco e sapatos pretos. Embora a roupa fosse justa ao corpo, Sam aprendera a esconder alguns de seus objetos de trabalho. Trazia sua pistola Glock 25 na cintura, junto com um cartucho de munição. Alguns objetos extras permaneciam no bolso do casaco junto com seu aparelho celular.
Eram quase nove da manhã. Sam não se atrasava em seus compromissos. Para a reunião, ela trazia uma maleta que continha toda sua pesquisa prévia sobre o caso. Quando a contrataram, não aceitou prontamente, não sem antes saber em que estava se envolvendo. Agora que sabia, tinha sua resposta e a daria naquela reunião. Fez toda a pesquisa em três dias, precisava ser rápida. O tempo era inimigo. O que poderia acontecer levaria um breve piscar de olhos.
A mulher alta chegou à recepção e foi recebida por um rapaz de ar meio abobalhado. Ela já conhecia o perfil de todos os funcionários do hotel, sabia que o rapaz estava em período de experiência.
Sam anunciou que tinha uma reunião com o senhor Gouveia marcada para as nove horas. Enquanto o rapaz telefonava, ela o observava atentamente.
-- Senhorita Kane, o senhor Gouveia está esperando na sala de reuniões. Vou pedir para alguém acompanhá-la.
-- Não será necessário -- Interrompeu Samanta -- Conheço o caminho.
Ele a olhou, curioso.
-- A senhorita já esteve aqui antes?
Samanta não respondeu, mas o rapaz pareceu não se importar.
-- A senhorita soube? -- Disse o rapaz, ansioso -- Jenny Brooks está hospedada aqui no hotel, talvez você até tope com ela.
Naquele momento, Jenny Brooks era o menor de seus problemas, pensou Samanta, e o maior deles.
A indiscrição do rapaz a irritou profundamente, por outro lado, seria uma oportunidade de testá-lo. Ela já o vinha testando desde que chegou, ele nem ao menos pedira sua identidade, aceitou que ela seria Samanta Kane sem ter certeza absoluta. Ela queria ver até que ponto o recepcionista poderia ser imprudente.
-- Jenny Brooks! -- Exclamou ela, fingindo interesse -- Não acredito, ela é fantástica!
-- Eu sei! -- Falou ele, empolgado -- Ela é incrível.
-- A melhor!
-- E muito gata -- Completou o rapaz.
-- Escuta, em que quarto ela está hospedada?
Pela primeira vez, ela o viu hesitar.
-- Bem, não posso informar. É confidencial. Os seguranças dela pediram para não revelar.
Ponto para ele. Mas, Samanta conhecia pessoas como aquele rapaz, um charmezinho aqui, uma promessa de uma generosa gorjeta e bingo, a informação que ela queria era revelada.
-- Ela está na suíte máster -- Informou ele, com a voz sussurrada -- Mas ninguém pode ir até lá sem identificação.
-- Sério mesmo? -- Questionou a mulher, irônica.
-- Total!
-- Escuta, garoto -- Disse Sam em tom de ameaça -- Se quer mesmo continuar a trabalhar aqui, torça para que eu não seja contratada.
Deixando o pobre rapaz com o aspecto pálido, Sam seguiu para a sala de reuniões que sabia ficar no térreo ao lado do salão de eventos, mas não estava satisfeita com a informação conseguida. Ao contrário, aquele era um erro grave de segurança. Mais um que precisava ser solucionado. O supervisor do rapaz não se encontrava e ela sabia que provavelmente ele estava com uma camareira em um quarto desocupado àquela hora. Uma mulher ameaçada a perder seu emprego se não se submetesse a vontade de seu chefe. Samanta não mais se impressionava com a mesquinhez das pessoas.
Essa era a pior parte do trabalho: ter que lidar com pessoas.
Apesar de tudo, Samanta Kane seguiu confiante. Quando chegou a ampla sala de reuniões, ela foi recebida por Daniel Gouveia, empresário de Jenny Brooks. Ele era um homem estranho e nervoso, de rosto redondo e avermelhado. Sam apertou sua mão com firmeza, sentou-se na cadeira que lhe era indicada e foi apresentada as demais pessoas da sala. A maioria fazia parte do estafe pessoal da cantora, estavam presentes: o chefe da segurança, Antônio Antunes; a assessora de impressa, Lyanna Smith; o produtor musical, Luís Fernando Dias e o gerente do hotel Belleville, Carlos Rizzi.
-- Como prefere ser chamada, senhorita Samanta Kane? -- Perguntou Gouveia, com gentileza.
-- Chame-me simplesmente Sam. -- Falou ela, com firmeza.
-- Tudo bem, Sam -- Ele assentiu -- Acho melhor irmos direto ao ponto. Somos pessoas muito ocupadas e sei que seu tempo também é bastante precioso. Basta ver o que cobra por hora...
Ele riu, nervoso. Ninguém mais achou graça, principalmente Sam que lhe lançou um olhar sério.
-- Então... -- Pigarreou Gouveia -- Pensou na nossa proposta?
-- Sim, aceito o trabalho. Se eu não estivesse disposta a aceitar não viria até aqui hoje.
Sam não mediu palavras. Todos assentiram a sua resposta, na verdade, todas as pessoas na sala pareciam aliviadas por ela ter aceitado a proposta. Para Sam, eles não viam a hora de tirar a responsabilidade de suas costas e passá-la para outra pessoa.
-- Ótimo. Então, podemos começar a trabalhar? -- Disse Antunes, o chefe da segurança.
-- Podemos -- Respondeu Sam -- Mas, antes tenho uma pergunta importante: o que Jenny Brooks sabe acerca dessa reunião?
-- Jenny não sabe de nossa reunião -- Informou Gouveia, diante do silêncio dos demais -- Preferimos não preocupá-la, ela já está sobrecarregada com o novo álbum, os shows e o evento beneficente.
Sam cruzou os braços, insatisfeita.
-- Ela nem faz ideia, não? -- Deduziu Sam -- Mas precisa saber, com urgência.
A maioria dos presentes protestou. Sam manteve-se calma, e após ouvir as negativas deles, falou:
-- Como querem que eu a proteja se ela nem sabe do que precisa ser protegida? Ouçam, esse trabalho já é difícil, se a garota não colaborar ficará impossível. Um animal acuado mostra as garras, fica em alerta. Ela precisa saber que está sendo ameaçada ou será um alvo fácil.
-- Sam, Jenny é muito sensível -- Justificou Gouveia -- Ela pode reagir mal, precisamos dela focada em seu trabalho.
O nome Jenny Brooks movia milhões de reais todos os anos. Sam sabia o quanto aquelas pessoas eram escravas do sucesso da garota e já previra o quanto seria difícil fazê-los entender a gravidade da situação.
-- O que disseram a ela sobre a tentativa de sequestro? -- Interrogou Sam, séria.
Mais uma vez, Gouveia tomou a iniciativa em responder. Era óbvio para Sam que ele gostava de mostrar que estava no comando.
-- Ela acha que foi apenas um incidente isolado, que algum fã agrediu os seguranças.
-- Incidente isolado? -- Questionou Sam -- Gouveia, este com certeza não é um incidente isolado.
-- Senhorita Kane. -- Cortou Antunes -- Por que não nos conta o que descobriu em suas investigações?
Antônio Antunes tinha mais de quarenta anos de profissão. Há cerca de dois anos era encarregado da segurança pessoal de Jenny Brooks. Sam sabia que não havia sido ideia dele contratar alguém externo para assumir a segurança da cantora. Gouveia havia solicitado sua contratação e Antunes não parecia nada satisfeito com isso.
Sam aceitou a manobra do chefe da segurança para mudar o foco da conversa. O velho lobo, como ela o apelidara em sua pesquisa sobre ele, conhecia alguns truques. Ela o deixou pensar que controlava a situação e retirou alguns documentos da maleta, depois os repassou para os demais.
-- Este é o dossiê completo da minha investigação. Como podem ver na primeira página -- Disse ela abrindo sua pasta. Os outros que haviam recebido cópias do seu material fizeram o mesmo -- Estão todos os relatos do incidente do último domingo. O inquérito policial segue em anexo e essa é a síntese da minha investigação pessoal. Vou resumir para vocês minhas descobertas.
-- Inquérito policial? Como o conseguiu? -- Perguntou Antunes, sem esconder sua surpresa.
-- Não costumo revelar meus métodos, Antunes. Você é ex-policial devia saber disso. Posso continuar?
Ele concordou, envergonhado.
Sam não mais olhou para os papéis, já conhecia todo seu conteúdo. Preferiu fitar diretamente os olhos de todos para observar suas reações. Alguns se ajeitaram nas cadeiras, atentos a cada palavra que ela dizia.
-- Segue a reconstituição dos fatos do último domingo: após a entrevista em um estúdio de TV no centro, Jenny Brooks seguiu em um utilitário esportivo de volta ao Belleville. No banco da frente, um segurança fazia companhia ao motorista. Dois carros de apoio, mesmo modelo, seguiam para o hotel. Segundo pude verificar, essa estratégia costuma ser usada pelo senhor Antunes para confundir a imprensa. Geralmente, cada carro espera em uma saída do local, nunca se sabe em qual delas Jenny irá.
-- Nossa estratégia vem dando muito certo, Samanta -- Interrompeu Antunes, orgulhoso e pronto para se redimir do deslize anterior -- Afinal, foi o que confundiu os bandidos.
-- Nesse ponto devo discordar.
-- Como assim? -- Perguntou Antunes, aturdido.
-- Porque eles não foram confundidos, Antunes. -- Respondeu Sam -- Pelos menos não pelo esquema das SUVs.
-- Sam, explique-nos isso melhor -- Pediu Gouveia.
-- O que quero dizer é que os sequestradores sabiam muito bem em qual utilitário a garota estava.
-- Desculpe interromper novamente, senhorita -- Disse Antunes, bastante incomodado -- Mas, isso é um ultraje. Nosso esquema foi bastante eficiente e graças a ele não levaram a garota.
-- O fato de não terem levado a garota foi apenas um lance de azar para os sequestradores, Antunes. -- Disse Sam, com simplicidade -- Ou de sorte, para nós. Bem, foi fácil checar o que aconteceu, entrevistei todos os envolvidos, visitei o estúdio de TV, estudei todas as saídas e comparei com o plano original da sua segurança. Como podem ver a partir da página três do dossiê se encontram fotos das câmeras de segurança do estúdio com os carros estacionados e as placas. A garota sairia pela porta do estúdio A, na qual o carro número um estava estacionado. Esse carro acabou sendo atacado poucos minutos depois de deixar o estúdio. Mas, a garota não estava nele como no plano original. Na última hora, por algum motivo, ela decidiu que não sairia por aquela porta, preferiu ir para a entrada principal em que o carro número três estava.
-- Típico de Jenny -- Expressou Lyanna Smith, com um sorriso nos lábios -- Aquela garota sempre faz o que quer.
-- Pelo menos dessa vez a imprudência dela a salvou -- Comentou Gouveia, impressionado.
-- Nesse caso, uma falha de segurança garantiu a segurança dela -- Disse Sam -- Não podemos nos dá ao luxo de contar com a sorte uma segunda vez. Podemos?
Antunes tomou aquilo como algo pessoal, Sam notou isso quando ele disse:
-- Meus seguranças são muito eficientes, tanto que encararam os bandidos de igual para igual. São muito bem treinados. Mas, parabéns, Samanta Kane descobriu a troca dos carros.
-- Não foi só isso que descobri -- Rebateu ela -- Vocês não se perguntaram como os bandidos sabiam qual carro a garota estaria?
Todos se entreolharam. Foi o velho lobo que falou, engolindo o orgulho:
-- Eles têm alguém. Um informante.
-- O quê? -- Exclamou Dias, o produtor musical -- Você quer dizer, alguém de dentro?
-- Isto é uma loucura! -- Exclamou Gouveia.
-- Em casos assim, quase sempre a quadrilha possui um informante -- Falou Sam -- Alguém que vai receber muito dinheiro se esse sequestro acontecer.
-- Meu Deus, o que vamos fazer? -- Perguntou Dias.
-- Vão tentar de novo, não? Esses filhos da ...
Alguns ficaram incomodados com o linguajar do velho lobo. Sam não se importou, o homem estava se revelando. Antes, quando leu sua ficha, ela não sabia se podia confiar no chefe de segurança. Agora, que estava diante dele, ainda não confiava. As pessoas são cheias de facetas. Cuidado com quem você confia. Essa deveria ser a primeira regra da investigação policial.
-- Sim, vão -- Sam falou, com espantosa tranquilidade diante da tensão dos demais -- Estou aqui para impedir que isso aconteça.
-- Então, nos diga, Sam. Do que você precisa, qualquer coisa. -- Disse Gouveia, nervoso.
Sam já tinha Gouveia onde queria, o Velho lobo poderia ser um obstáculo, Dias e Smith não seriam problema. Pelo menos não naquele momento. Quanto ao gerente do hotel, esse permanecia calado. Mas, Sam pensou que ele iria colaborar mesmo contra sua vontade.
-- Tudo bem, Gouveia, em primeiro lugar vou precisar da colaboração de todos.
Eles assentiram e ela continuou:
-- Preciso de acesso a tudo relativo à Jenny Brooks, sem exceção. Inclusive uma lista atualizada de todos que trabalham direta ou indiretamente com ela.
-- Isso pode conseguir -- Disse Gouveia.
-- Também vou trazer meu pessoal.
-- Seu pessoal? -- Disse Antunes -- Mas temos os meus seguranças.
-- Desculpe, senhor Antunes, mas preciso do meu pessoal. Não confio inteiramente em seus seguranças.
O Velho lobo engoliu em seco. Iria protestar, mas Gouveia interviu:
-- Isso também poderemos providenciar.
-- Também preciso de acesso a tudo relativo ao hotel, e um quarto próximo à suíte de Jenny Brooks.
Carlos, o gerente do hotel, garantiu que iria providenciar tudo.
-- E, finalmente, o mais importante de tudo. Preciso estar com a garota vinte e quatro horas por dia. Ela não pode dá um passo sem que eu saiba.
Sam viu a risada discreta de Smith. E o olhar apavorado de Gouveia, antes de dizer:
-- Bem, quanto a isso, não sei como será possível. Jenny é muito, como posso dizer...
-- Difícil? -- Perguntou Sam -- Não importa, Gouveia. Já lidei com pessoas difíceis.
-- Jenny não é difícil -- Disse Dias -- Ela é impossível. Ela já se negou a ter um guarda-costas várias vezes. Ela não quer alguém em sua cola o tempo todo.
-- Com certeza, você terá muitas oportunidades de descobrir que o fato de a garota confundir nossos seguranças não foi um “incidente isolado” -- Ironizou Antunes.
-- Não é para tanto -- Disse Gouveia -- A garota é uma artista. E artistas costumam ser espalhafatosos.
Sam olhou para Smith. A mulher parecia segurar o riso, por isso não expressou opiniões sobre a personalidade de Jenny. O gerente do hotel também não falou nada, mas Sam já estava a par dos pedidos excêntricos que a garota fazia para o hotel. Com toda certeza, ela os estava enlouquecendo.
-- Tudo bem, Sam -- Disse Gouveia -- Você é a especialista em segurança privada, portanto, acho que devemos contar a verdade para Jenny. Eu só gostaria de preparar o terreno antes de apresentá-la a você.
-- Como quiser, Gouveia, enquanto isso começarei meu trabalho imediatamente.
Sam se despediu de todos e saiu para fazer as ligações necessárias. Quando deixou o hotel teve que passar mais uma vez pelos fãs enlouquecidos. Pode ver suas caras de frustação quando abriu a porta principal do Belleville. Gostaria de ter dito: “Eu não sou Jenny Brooks. Voltem para suas casas”. Em vez disso, caminhou silenciosamente até seu carro. Antes de dar a partida, ela deu uma boa olhada no hotel com suas dezenas de janelas. Jenny Brooks estava lá no topo como uma rainha em seu castelo e seus súbitos lá embaixo, ávidos para vê-la. Mas, para Sam o castelo mais parecia uma prisão e aqueles jovens eram seus carcereiros.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
JanBar
Em: 12/06/2019
É ótimo reencontrar você e a sua história aqui no Lettera! Bem vindas!!!
Curiosa para saber como acaba a história deste casal tão explosivo e apaixonante. Obrigada por retornar. Bjs, Jan
Resposta do autor:
Olá, JanBar.
Obrigada pelas boas vindas!
Bjs ;)
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]