Capítulo 8 – Nova chance

 

- Vitória? – Laísa e Ana Júlia perguntaram juntas?

 

Vitória continuou encarando as duas, que ainda não entendiam o que a mulher estava fazendo ali.

 

- O que você tá fazendo na porta do meu prédio, Vitória? – Laísa perguntou confusa.

 

- Eu vim para falar com você. – Vitória respondeu como se fosse óbvio.

 

Laísa olhou para Ana Júlia, nenhuma das duas sabia bem como agir naquele momento. Ana Júlia tinha receio das atitudes da prima que não estava nada satisfeita por tê-la encontrado ali.

 

- Até onde eu sei, hoje é sábado e estou de folga, então não tenho nada para falar contigo.

 

Laísa finalmente respondeu, surpreendendo as duas mulheres pela forma fria como falava.

 

- Não é um assunto profissional. – Vitória argumentou. – Será que não dá para você sair de perto um pouco? Essa conversa não lhe diz respeito. – Falou para a prima.

 

Ana Júlia estava desacreditada da ousadia da prima, que mesmo não tendo qualquer poder sobre a situação, se achava no direito de dar ordens. Pensou em responder, mas Laísa foi mais rápida do que ela.

 

- Ana Júlia é minha convidada e vai subir comigo, inclusive já estamos atrasadas, então se você puder nos dar licença...

 

Vitória revirou os olhos, ficando cada vez mais irritada.

 

- Eu não vou sair daqui enquanto você não conversar comigo! – Falou firme encarando Laísa.

 

Laísa suspirou cansada daquela situação.

 

- Eu te ligo, Vitória. – Acabou cedendo. – Mais tarde eu te ligo e nós podemos conversar. Agora eu realmente preciso entrar.

 

Vitória não ficou totalmente satisfeita, mas já era um pequeno avanço. Resolveu acreditar em Laísa e se afastou para que as duas pudessem entrar no prédio da loira. Ficou de seu carro observando as duas conversando enquanto se distanciavam, não estava gostando nada daquela aproximação.

 

- Você está bem?

 

Ana Júlia perguntou assim que as duas entraram no elevador. Laísa respirou fundo, não estava preparada para aquele encontro.

 

- Sim. – Respondeu, por fim. – Não vamos deixar a Vitória estragar nosso almoço.

 

Ana Júlia concordou.

 

- Olá, família!

 

Laísa falou ao entrar em casa e se deparar com sua sala cheia e barulhenta, o que fez a loira sorrir, pois adorava aqueles momentos com toda a família junta.

 

Apresentou Ana Júlia às pessoas que ela ainda não conhecia. Naquele dia estavam lá seus pais, suas irmãs, seus sobrinhos e seu cunhado, Renato, marido de Lavínia.

 

Os gêmeos ficaram em êxtase com a presença de Ana Júlia e acabaram levando-a para brincar, enquanto Laísa foi deixar as sobremesas na cozinha.

 

- Namorada nova? – Larissa perguntou, aproveitando a distância de Ana Júlia.

 

Laísa fez que não com a cabeça, sem querer entrar no assunto.

 

- Por enquanto não... – Lavínia também estava por perto e provocou a irmã.

 

Laísa revirou os olhos para a irmã mais velha.

 

- Ana Júlia é só uma amiga!

 

- Agora você traz suas amigas para almoços em família? – Larissa trocou um olhar com Lavínia e as duas sorriram, gostando de provocar a caçula.

 

- Mamãe a convidou. – Respondeu tentando não se irritar com as irmãs.

 

- Olha só! Sinal que ela já conquistou a sogra. – Lavínia zombou.

 

- Ah, vão arrumar o que fazer vocês duas!

 

Laísa falou irritada com as irmãs e saiu de perto.

 

Apesar de algumas brincadeiras de suas irmãs, Laísa levou tudo na esportiva, não deixando de aproveitar a tarde.

 

- Ana Júlia, essa torta está simplesmente perfeita! – Adriana comentou ao experimentar a torta de nozes. – Vou querer a receita depois, viu?!

 

- Claro, depois eu te mando por mensagem. Só não peça ajuda da Laísa, hoje ela foi uma péssima assistente! – Afirmou Ana Júlia implicando com a amiga.

 

- Ah, mas é claro, você não queria minha ajuda, só ficou sujando minha cara inteira.

 

Laísa revirou os olhos e não notou que as duas irmãs se olharam sorrindo.

 

- Você sujou a tia Laísa toda? – Pedro perguntou sapeca.

 

- Aham. – Confirmou empolgando os gêmeos. – Passei mousse de chocolate na cara dela toda!

 

- Que legal! – Théo exclamou animado. – Posso te sujar também, titia? – Perguntou empolgado para Laísa.

 

- Não! Eu hein! Seus traíras! – Respondeu emburrada, fazendo todos sorrirem.

 

Ana Júlia ficou mais um tempo na casa de Laísa, estava feliz por passar aquele tempo com eles e se sentir acolhida por todos. Mas quando viu que a tarde estava findando resolveu ir embora, pois teria um compromisso naquela noite com algumas amigas.

 

Laísa aproveitou quando a amiga se foi para ir para seu quarto e tentar descansar um pouco, no entanto, não conseguia parar de pensar em Vitória e no motivo dela ter ido até sua casa naquela manhã. Lembrava do semblante e do olhar da morena e não via todo o sarcasmo e superioridade de sempre.

 

Depois de uma hora tentando dormir sem sucesso, resolveu cumprir o que disse e ligar para Vitória.

 

Vitória estava em casa. Mais uma vez, passara o dia sozinha em sua casa. Depois do encontro com Laísa, fez alguns exercícios para tentar se acalmar. Estava tomando uma taça de vinho enquanto lia um livro, quando escutou o toque de seu celular.

 

Sorriu surpresa e feliz ao ler o nome no visor.

 

- Achei que não ligaria realmente. – Falou assim que ouviu a voz de Laísa do outro lado da linha.

 

- Eu disse que faria. O que veio fazer aqui mais cedo, Vitória? – Laísa perguntou curiosa mas, ao mesmo tempo, insegura com a resposta.

 

- Como eu disse, preciso conversar com você. Posso te convidar para vir jantar aqui em casa?

 

- Isso já não é um convite?

 

Vitória sorriu. Era normal que a loira ficasse arisca.

 

- Eu prometo que não vai ter nenhuma proposta indecente dessa vez. Eu só quero conversar com você, Laísa!

 

Laísa respirou fundo antes de responder. A verdade é que sentira falta de Vitória nos últimos dias e, por isso, resolveu dar uma chance e escutar o que ela tinha para dizer.

 

- Tudo bem, Vitória, eu aceito jantar com você.

 

Vitória comemorou feliz em sua casa.

 

- Eu juro que não vai se arrepender! Mandarei um carro te buscar às 20h. ok?

 

- Não precisa disso, eu vou de carro.

 

- Eu faço questão, assim você me acompanha no vinho.

 

Laísa revirou os olhos. Vitória sempre tinha que ter tudo feito à sua maneira.

 

- Tá bem, estarei lá embaixo às 20h.

 

Laísa desligou sem deixar Vitória falar mais nada. Não queria pensar muito naquilo para não se arrepender, pois já estava insegura com aquele jantar.

 

Vitória ficou feliz por Laísa ter aceitado seu convite. Quando a procurou mais cedo, não esperava que o dia tivesse aquele desfecho.

 

A morena pretendia se desculpar com Laísa pela proposta que a fez, mas não havia qualquer arrependimento em si, apenas o faria para tentar ganhar a confiança da mais nova outra vez. Na cabeça de Vitória, reconquistar Laísa agora seria como um prêmio conquistado para seu ego.

 

Laísa sabia que poderia se arrepender de ter aceitado aquele convite, mas preferiu arriscar a continuar longe de Vitória sem ao menos escutar o que ela tinha para dizer. A loira tinha esperanças de que Vitória fosse reconhecer seus erros e pedir desculpas sinceras por eles.

 

- Filha? – Escutou sua mãe bater na porta quando estava prestes a ir para o banho.

 

- Entra, mãe!

 

Adriana entrou no quarto a tempo de ver a filha se encaminhando para o banheiro e seguiu até lá.

 

- Eu e seu pai decidimos sair para jantar e Larissa foi para o shopping com a Ayla encontrar Lavínia e os meninos. – Adriana falou enquanto a filha se despia para seu banho. – Você quer vir jantar com a gente? Ou prefere que a gente traga algo para você?

 

- Não, mãe, podem ir tranquilos e não precisa se preocupar comigo. Vou sair daqui a pouco também. – Explicou para a mãe.

 

- Vai encontrar a Ana Júlia?

 

Adriana perguntou sugestiva. Havia realmente gostado da garota e percebera também o quanto Ana Júlia gostava de Laísa.

 

- Não, vou jantar com Vitória. – Respondeu e notou o semblante confuso da mãe. – Aquela morena que mostrei a foto para ti e Lavínia. – Esclareceu.

 

- Ah, sei... – Adriana pensou um pouco antes de prosseguir. – Essa moça tem algo a ver com o dia que você chegou em casa aos prantos? – Perguntou esperta.

 

- Mãe, nós tivemos um desentendimento, eu fiquei chateada e agora ela me chamou para jantar e termos uma conversa. – Explicou mais alto, agora que já estava debaixo do chuveiro. – Não tem com o que se preocupar, ok?

 

Adriana não sentiu tanta segurança assim nas palavras da filha, mas resolveu respeitar seu espaço.

 

- Tudo bem, filha. Qualquer coisa você pode me ligar, tá?

 

- Tá bem, mãe! – Laísa sorriu percebendo a preocupação de sua mãe. – Fique tranquila e aproveite muito seu jantar. E, ah, você está linda!

 

Adriana jogou um beijo no ar e saiu, deixando a filha à vontade para tomar seu banho. Mas algo a dizia que não podia ficar totalmente despreocupada com Vitória.

 

Laísa terminou seu banho e se arrumou. Pelo silêncio em sua casa, imaginou que seus pais já tivessem saído para o jantar. Acabou se distraindo enquanto fazia sua maquiagem e quando finalmente se deu conta já havia passado 15 minutos do horário combinado.

 

Desceu rapidamente, preocupada em deixar quem Vitória esperando. Assim que chegou a sua portaria, notou um carro luxuoso parado na frente de seu prédio e imaginou que fosse o carro que a mulher ficou de mandar que lhe buscasse.

 

Poucos minutos depois, o homem estacionou o carro na garagem de Vitória. Assim que o motorista abriu a porta para Laísa, ela já avistou Vitória lhe aguardando um pouco a frente.

 

As duas mulheres não puderam evitar os olhares admirados de uma para a outra. Laísa mal tinha palavras para descrever a beleza que enxergava na morena a sua espera, tinha certa veneração por ela. Enquanto Vitória ainda se recusava a aceitar qualquer sentimento que não fosse desejo pela loira que chegara em sua casa naquele momento, a morena insistia para si mesma que tudo que sentia era vontade de ter Laísa aos seus pés e em sua cama.

 

Vitória esperou Laísa se aproximar e deu um beijo demorado em seu rosto, apreciando o perfume que emanava da loira.

 

- Oi! Você está ainda mais linda do que da última vez que te vi!

 

- Oi, Vitória! Obrigada! – Laísa se limitou a agradecer.

 

- Vamos entrar. – Falou pegando sutilmente na mão de Laísa.

 

Vitória se encaminhou para o sofá, trazendo Laísa consigo, mas percebeu que ela estava um pouco desconfiada de tudo, parecendo não estar tão à vontade como da última vez que estiveram juntas. Por isso, resolveu ir com calma para se reaproximar da loira.

 

- Fiquei feliz por ter aceitado meu convite! – Falou lhe entregando uma taça de vinho que já havia deixado ali para as duas.

 

- Não me custa nada escutar o que você tem para me dizer. – Laísa respondeu séria.

 

Vitória sorriu e tomou um longo gole de vinho, tomando coragem para fazer o que era preciso.

 

- Eu te procurei hoje e te convidei para esse jantar pois sei que te devo um pedido de desculpas. – Começou a falar. – Eu não tive qualquer intenção de te ofender em nenhum momento, falo isso com toda sinceridade e reconheço que passei dos limites. Acredito que tive os meus motivos para me exceder. – Falou se referindo a cena que presenciou entre Laísa e Ana Júlia. Mas, enfim, aceita minhas mais sinceras desculpas?

 

Agora foi a vez de Laísa tomar um longo gole do vinho. Laísa ainda estava magoada com as atitudes e palavras de Vitória, mas ficou feliz de vê-la reconhecendo seus erros e não evitou sentir uma pontinha de esperanças naquele quase romance entre as duas.

 

- Está tudo bem, Vitória! Eu aceito suas desculpas! – Falou por fim.

 

Vitória ficou verdadeiramente alegre com sua resposta, mas conteve sua euforia, não querendo regredir no progresso conquistado.

 

- Eu senti muito a sua falta nesses dias! – Confessou, mas não obteve resposta de Laísa, que apenas a encarou, sem saber se acreditava nas palavras. – Você não acredita?

 

- Eu não sei... – Respondeu sincera.

 

- Então você também não acreditou quando eu disse que gostava de você, não é? – Vitória perguntou um pouco desapontada.

 

- Aquele não foi o melhor momento para você dizer que gostava de mim, Vitória.

 

Vitória pegou uma mão de Laísa e levou até o próprio rosto, fazendo quase um carinho em si mesma antes de beijá-la.

 

- Você está certa! – Sentenciou sem soltar a mão da loira. – Mas foi sincero. Eu posso até repetir agora. Eu gosto de você, Laísa!

 

Vitória se aproximou mais e começou a acariciar o rosto de Laísa, desenhando seus traços enquanto admirava o rosto da loira.

 

- Foi muito difícil estar perto de você lá no escritório e não tomar nenhuma atitude, sabia? – Falou baixo a encarando séria, envolvendo Laísa mais uma vez. – Algumas vezes eu fui até sua sala enquanto você não estava, só para sentir seu cheiro, esse mesmo que tô sentindo agora, que me deixa inebriada. – Falou enquanto agora roçava levemente seu nariz no pescoço de Laísa, arrepiando aquela região.

 

Laísa sentia como se um ímã a estivesse prendendo naquele sofá, não tinha forças nem vontade de afastar Vitória, que lhe causava sensações relaxantes e maravilhosas.

 

- Cada vez que me repelia, mais vontade eu sentia de ter você nos meus braços, sentindo prazer. – Confessou. – Eu quero ser sua e quero te fazer minha novamente.

 

Laísa já sentia seu corpo dar sinais de excitação. A respiração de Vitória em seu pescoço e a forma baixa e quase rouca com que a mulher falava estava deixando Laísa cada vez mais desejosa.

 

Vitória sentiu que Laísa estava cedendo e segurou seu rosto com cuidado, roçando levemente seus lábios nos da loira, mas tal atitude pareceu acordar Laísa do transe em que estava e a loira recuou, afastando levemente Vitória.

 

- Acho melhor a gente jantar, não é? – Laísa falou um pouco confusa.

 

Vitória não ficou muito feliz com aquela interrupção, mas resolveu não colocar o carro na frente dos bois, seria cautelosa com Laísa.

 

- Como você quiser. Vem?

 

Estendeu a mão que foi prontamente segurada por Laísa.

 

As duas mulheres jantaram enquanto conversaram banalidades. Vitória sentiu que aos poucos Laísa se soltava mais, ficando mais à vontade. A loira estava feliz por estar ali com Vitória, mas ainda sentia certa insegura, tinha receio da morena lhe aprontar alguma coisa.

 

Assim que terminaram o jantar, Vitória se surpreendeu ao ver Laísa levantar da mesa e começar a recolher as louças.

 

- Laísa, você não precisa fazer isso. – Tentou a interromper.

 

- Não custa nada e também se isso tudo ficar exposto aqui até amanhã vai acabar estragando.

 

Laísa falou enquanto já se distanciava, levando as louças para a enorme cozinha de Vitória. A verdade é que a loira não sabia bem como deveria agir dali em diante, se deveria ir embora ou se deveria se entregar a Vitória novamente.

 

Vitória bufou inconformada e foi atrás da loira, impaciente com seu gesto. Quando a loira fez menção de sair da cozinha, encontrou Vitória a esperando.

 

- Não vou permitir que você continue fazendo isso, você é minha convidada.

 

- Sou sua convidada, mas não sou “nariz em pé” como você. – Respondeu revirando os olhos. – Não tem nada de errado em guardar a comida que sobrou para não estragar, Vitória.

 

Vitória desistiu de impedir o que Laísa fazia, mas também não se ofereceu para ajudá-la e ficou só observando a loira indo e vindo enquanto guardava toda a comida servida. Laísa se irritou um pouco com aquela atitude. Vitória estava tão acostumada a ter tudo e todos ao seu dispor que não demonstrava humildade.

 

- Pronto? – Vitória perguntou quando Laísa finalmente se aproximou dela novamente.

 

- Sim, e nem doeu, sabia? – Laísa respondeu irônica.

 

- Você não precisava ter feito nada disso, eu pago várias funcionárias para isso.

 

- Dinheiro não paga humanidade, Vitória! Custa alguma coisa você ser um pouco humilde? – Perguntou irritada com a morena.

 

Vitória sorriu achando fofa a irritação de Laísa e aproveitou sua distração para rapidamente puxá-la pela cintura, unindo os corpos.

 

Laísa se surpreendeu com a atitude, mas não teve sequer tempo de reclamar, já que sentiu Vitória distribuir beijos em seu pescoço, levando embora sua irritação.

 

- Para, Vitória... – Laísa pediu mesmo não querendo que a morena realmente parasse.

 

- Não consigo. – Vitória respondeu entre os beijos. – Não tenho culpa se você me viciou no seu cheiro, no seu corpo, no seu gosto... – Finalizou dando início a um beijo lento e cheio de luxúria nos lábios da loira.

 

Laísa estava tão envolvida e excitada que não havia sequer percebido que Vitória aos poucos as levou até a sala de estar. A loira senti como se pegasse fogo em cada parte de seu corpo que Vitória tocava e acariciava.

 

Laísa sentiu quando chegaram ao sofá. Vitória se afastou apenas para tirar a blusa que Laísa vestia e a empurrou com cuidado, deitando sobre ela.

 

O beijo trocado era carregado de desejo e tesão, enquanto as mãos acariciavam cada parte do corpo da outra, reconhecendo e matando a saudade que sentiram. Vitória se afastou quando as respirações falharam, mas não perdeu tempo e desceu entre beijos até alcançar os seios de Laísa.

 

Vitória tirou o sutiã de Laísa e aproveitou para tirar a própria blusa, aumentando ainda mais a excitação da loira com a cena de Vitória sobre ela com os seios expostos. Vitória se deliciou com os seios da loira, ch*pava e lambia um enquanto com a mão acariciava o outro, gostando de ouvir os gemidos e suspiros em resposta. Continuou seu caminho de beijos até alcançar a intimidade de Laísa, ch*pando e a penetrando até ouvir o gemido alto de Laísa, indicando seu ápice do prazer.

 

As duas mulheres se amaram ali mesmo, sem se importar com onde estavam, se deixaram levar pelo prazer que provocavam uma a outra, trans*ram no sofá e no tapete da sala de Vitória e somente se deram por satisfeitas quando o corpo já dava sinais de exaustão.

 

Deitadas no tapete de Vitória, as duas se acariciavam, se recuperando e descansando.

 

- Senti vontade de invadir a sua sala e fazer isso todos os dias. – Vitória confessou sorrindo.

 

- Ainda bem que não chegou a tentar, eu estava com muita vontade de te matar nos últimos dias. – Laísa também foi sincera.

 

Vitória gargalhou com as palavras da loira.

 

- Não sabia desse seu lado frio e assassino. – Zombou.

 

- Eu também não, acho que foi você que o despertou.

 

Vitória ficou em silêncio, pensando um pouco, o que chamou a atenção de Laísa.

 

- Ficou pensativa de repente. O que foi? – Perguntou encarando Vitória.

 

- Então, agora que a gente se acertou, eu quero que você faça uma coisa.

 

Laísa não gostou muito daquele assunto, não tinha certeza se queria saber qual era o pedido de Vitória.

 

- Primeiro, ainda estamos nos acertando, vamos com calma. – Corrigiu desde logo. – Mas, fale o que você quer.

 

- Eu quero que você fique longe da Ana Júlia!

 

Fim do capítulo