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CARPE DIEM por Tay Bandeirah

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Palavras: 1408
Acessos: 462   |  Postado em: 17/05/2019

Notas iniciais:

Espero que gostem amores. 

Beijão 

QUERIDA MILLA...

 

_ Que porr* é essa Camilla?

_ Você tem o direito de permanecer calada, tudo o que disser poderá ser usado contra você num tribunal.

Muito embora a raiva tenha entorpecido meus sentidos, ante a real possibilidade dela ser a mulher por trás daqueles brutais assassinatos, meu coração sangrava, pois ainda enxergava a menina doce por quem fui tão apaixonada.  Meu corpo sofria o impacto dos últimos acontecimentos, minha respiração estava sôfrega e uma leve tontura me abateu. Saí da sala de interrogatório em busca de um pouco de ar.

_ Camilla eu chequei o álibi, ela não estava no Rio na data de alguns crimes.

_ Você quer dizer na data que encontramos os corpos? Falei virando na direção ao Gomes.   

_ Não podemos mantê-la aqui sem uma evidência mais substancial.

_ Eu sei. Falei frustrada. Meu lado emocional vibrava em saber que ela tinha um álibi, mas meu lado racional explodia só de imaginar que poríamos a solta nossa principal suspeita.  _ Faça ela assinar o termo de compromisso, explicando que não poderá se ausentar da jurisdição sem autorização prévia, bem como deverá comparecer sempre que solicitada, depois a libere. Eu tô estourando de dor de cabeça, vou pra casa, qualquer coisa me ligue. Ele assentiu com a cabeça e saiu.

Cheguei em casa já com o dia amanhecendo, olhei no relógio e faltava menos de uma hora pro despertador da Gi tocar. Com essa loucura mal estávamos nos vendo. Me aconcheguei no seu corpo, aproveitando o máximo possível. Cansada dormi.

Fui abruptamente acordada pela campainha que insistia em berrar. Olhei no relógio de cabeceira e vi que dormi pouco mais de quatro horas. Saí da cama arrastando os chinelos imaginando quem seria o inoportuno. Estarreci quando vi a imagem da Drikka surgir na minha frente.

_ Adriana! Olhei para ela assustada com a ousadia. _ Acho melhor sair antes que eu te dê voz de prisão por invasão a domicílio. Sem nenhuma explicação ela me agarrou, invadindo minha boca de forma agressiva. Minha mente se entorpeceu e por alguns minutos me permiti viajar. Quanto mais tentava raciocinar, mais seu cheiro me tirava de órbita.

Ela fechou a porta com o pé e arrancou minha blusa, nessa altura eu já estava completamente fora de mim, não era mais a Delegada Camilla Montez quem assumia a situação e sim a adolescente apaixonada e extasiada com o toque tão esperado. Me entreguei a minha irracionalidade e me permiti alucinar. Em poucos minutos nossas roupas estavam espalhadas pelo chão e nos amávamos loucamente. Eram anos de sentimentos sendo explorados a cada toque, a cada beijo... seu olhar me apresentava sentimentos completamente díspares... amor e ódio ou seria amor e mágoa? Eu tentava a todo custo enxergar algum traço de psicopatia, mas só enxergava a mesma mulher apaixonada de outrora. Cansada e dividida entre a esperança e a razão me entreguei de corpo e alma àquela doce insanidade.

Com o mesmo rompante que chegou foi embora, me largando completamente imersa num turbilhão de sentimentos e sensações desconexas. Felicidade, culpa, medo, vergonha, saudade... tudo se misturava arrancando de mim lágrimas pesadas. A muito custo recolhi minhas roupas e novamente me joguei na cama. Não sei precisar quanto tempo fiquei ali jogada, completamente inerte, só sei que ver o lindo sorriso da Gisele despontar no meu celular me fez mergulhar ainda mais fundo no meu universo de culpas.

Atendi temerosa e não pude recusar seu pedido, ela queria que eu a encontrasse no teatro, dentro de 30 minutos. Levantei, tomei um banho, me esforçando para amenizar o rosto inchado pelo choro convulsivo e saí de casa.  As imagens do retrato falado se misturavam com o rosto da Drikka e me faziam estremecer. O cheiro dela impresso no meu corpo me fazia lembrar da Gisele e de tudo que vivemos. Ela não merecia essa traição!

Ao estacionar o carro numa das ruas transversais ouvi um disparo de arma de fogo, rapidamente coloquei a mão no coldre e saquei minha arma. Meu coração doeu ao pensar na Gisele, a Drikka não seria capaz! Corri para o teatro e sorri aliviada ao ver a Gi em cima do palco, as cortinas estavam fechadas e ela parecia concentrada em algum papel.

Quando me viu uma lágrima escorreu por sua linda face, arrancando de mim um suspiro de arrependimento. _ Chegou bem na hora amor. Ela dobrou o papel, o colocou em um envelope e me entregou. _ Leia somente depois do espetáculo. Ela retornou ao palco e se embrenhou coxia adentro, uma melodia suave começou a tocar e sua voz chegou aos meus ouvidos como doce canção. _ Como eu te amei Camilla.

Uma lágrima escorreu e eu fiz de tudo para me manter presa somente a Gisele, era ela quem importava e era ela quem teria minha atenção. As cortinas se abriram e o espetáculo de horrores começou. A Drikka estava caída no centro do palco, imersa numa grande poça de sangue e ao lado dela a Gisele chorava com a arma apontada pra própria cabeça. Me desesperei e corri gritando, mas não tive tempo, numa fração de segundo o corpo da Gisele caiu inerte no chão.

Lavada de sangue fui encaminhada para o hospital, eu estava em surto e não parava de gritar. Meu coração estava dilacerado!!! Horas mais tarde e um pouco mais calma procurei saber sobre as duas, mas fui impedida de sair do meu quarto sem liberação médica.

Entre lágrimas lembrei do envelope que a Gisele me deu. Corri nas minhas coisas e o achei manchado de sangue.

 

Querida Milla...

Preciso te contar a história de uma mulher que viu seu mundo ruir por amar demais.  É estranho pensar num sentimento tão sublime quanto o amor sendo a ruína de alguém, mas é exatamente assim que começa a história da nossa personagem.

Ela se apaixonou perdidamente por uma mulher, uma artista plástica pra ser mais exata. E entre namoro e casamento foram 5 anos de um relacionamento conturbado, com traições e humilhações. A inocência da nossa personagem aos poucos foi sendo roubada e ela foi percebendo que o amor podia machucar.  

Por mais que ela se esforçasse existia sempre a figura de um ex amor entre elas, como um dementador capaz de sugar toda e qualquer vitalidade que pudesse existir naquele relacionamento.

Sabe Camilla é incrível como o ser humano consegue roubar a inocência de alguém, como consegue transformá-lo numa versão torpe dele mesmo. E foi isso que aconteceu com nossa personagem. Sem alma e sem amor ela dedicou sua vida ao prazer de se vingar, utilizou seu acervo profissional trazendo à tona um personagem sombrio, sanguinário e assassino. Imagino os questionamentos que surgem na sua cabeça nesse momento. Quais seriam os motivos de tantas mortes? Afinal de contas, por que tudo isso? Qual seria o interesse da nossa personagem nesses assassinatos? Deixo esse enigma pra você.

Sei que vítimas foram sacrificadas, mas ela também não fora vítima um dia? Alguém teve compaixão por ela? De antemão te respondo, a vida nunca teve compaixão da nossa personagem e eu posso te provar isso. Por sorte do destino, nossa amada personagem encontrou aquela que foi o primeiro e único amor daquela que lhe destruiu a vida. Ali ela viu uma maneira grandiosa de se vingar, mas por infortúnio do destino ela se apaixonou pela jovem delegada. Mais uma vez ela se entregou e amou loucamente, ansiando receber tudo que lhe fora negado anos atrás.  

A essa altura do campeonato imagino que já saiba quem são os personagens dessa malfadada história. Sabe, fazendo um retrospecto, minha vida foi um verdadeiro espetáculo de horrores, fui covardemente inserida na história mal-acabada de duas mulheres covardes. Pensei que você fosse diferente Camilla, pensei que em você eu poderia confiar, mas... infelizmente não foi isso que vi hoje cedo quando cheguei ao nosso apartamento. Mais uma vez traída, mais uma vez ignorada...

Que alternativa me resta senão sair de cena? E assim a grande atriz Gisele Hoffmann saí dessa vida e entra pra história, a artista plástica Drikka Brandão se vê vítima da sua própria torpeza, já a Delegada Camilla Montez amarga a dor de ter suspeitado de um grande amor, sendo incapaz de protegê-la do seu cruel destino.  E aí chegamos ao teatro, meu primeiro e último palco, encerrando essa longa temporada de nossas vidas, que poderia ser encenada dramaticamente nos melhores cinemas. A história de nós três!

Com amor, sua Gi.”

Fim do capítulo


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Comentários para 4 - QUERIDA MILLA... :
rhina
rhina

Em: 18/05/2019

 

Oi

Boa tarde. 

Diria que acertei a assassina. .....mas perdi mortalmente no desfecho.

Rhina

 


Resposta do autor:

Oi linda, boa noite. 

Acho que todas erraram no desfecho, kkkkk... 

Obrigada por ter acompanhado o desafio e por ter dedicado um pouquinho do seu tempo para mim. Foi uma ótima experência e eu amei nossas trocas. 

O intuito é continuar a história, conseguindo espero tê-la comigo novamente. 

Um beijão 

 

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