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  • Capítulo 19: Juliana: EXPLICAÇÕES

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Amor de Carnaval por Karina Dias e Jennyfer Hunter

Ver comentários: 12

Ver lista de capítulos

Palavras: 33
Acessos: 2958   |  Postado em: 09/05/2019

Capítulo 19: Juliana: EXPLICAÇÕES

As palavras duras de Bia somadas ao beijo que eu a vi trocando com outra, me fizeram sentir o quanto seria doloroso ficar sem aquela mulher na minha vida. Eu a tinha perdido, não é? E tudo por causa de uma situação da qual eu não tive a mínima culpa, muito menos controle. Como ela pôde me culpar daquela maneira sem ao menos dar-me a oportunidade de esclarecer o mal-entendido? Eu vi quando Bia agarrou a menina, vi os seus lábios grudados nos dela, mas sabia que todo aquele ato impensado tinha sido pela raiva que ela sentiu ao me ver nos braços da Verônica. Meu coração perdoou o que meus olhos viram porque eu sabia que não eram sentimentos reais que a levaram a tomar aquela atitude. Queria o mínimo da parte dela. Se Bia ao menos me desse a chance de explicar...

            Tentei me dispersar da multidão que estava a minha volta, corri em direção à beira do mar, caí de joelhos e fui amparada por Dri que estava atrás de mim. Abracei-a sem conseguir controlar as minhas lágrimas.

             – Não fica assim não, Jú! – Senti suas mãos afagarem os meus cabelos. No minuto seguinte, caindo em mim, empurrei Adriana rispidamente. Logo levantei-me de sobressalto da areia.

            – Você… – Fitei-a mais de perto – Claro! Como eu fui burra! Dri… – inconformada, passei as mãos pelos cabelos – Como teve coragem de fazer uma sacanagem dessa comigo?

            – Tá louca Juliana? Do que você tá falando?  

            – Você me arrastou pra essa merd* de ressaca de carnaval mesmo eu não querendo vir. – Pensei mais uns instantes, eu estava juntando os fatos – Todo aquele papo mole sobre a Verônica! – disse aos gritos: – Me perguntou o que eu sentia por ela! – Passei as mãos pelo rosto – Eu amo a Bia! Isso não podia ter acontecido, droga! – Deixei o pranto rolar pela minha face. Naquele instante Paulo e Armandinho já estavam parados ao meu lado assistindo ao espetáculo.

            – Jú… Não diz isso! – Adriana tentou se justificar – Eu não sabia que a Verônica iria te agarrar, oras!

            – Então o seu plano saiu ainda melhor do que você esperava, não é Adriana? – Respirei fundo, estava completamente chateada, para usar uma definição mais amena – Você sabia que a Bianca viria me fazer uma surpresa, mas não me contou porque seria ótimo que ela me surpreendesse com a Vê, mesmo que não tivéssemos nos beijado, a Bia não iria gostar de nos ver juntas e isso já seria motivo para uma briga entre nós.

            –  Amiga! Fica calma! – Armandinho tentou amenizar a discussão. – Vamos pra casa colocar o pensamento em ordem, que tal?

            – Não vou pra casa merd* nenhuma! – Gritei, logo tirei as mãos dele do meu ombro – Vou procurar a Bia! Tenho que achá-la… quero ter a chance de me explicar...

            – Vai atrás dela, Juliana! – disse Adriana, que estava completamente alterada – Provavelmente você vai encontrá-la se esfregando com alguma garota por essas ruas! – Sua última frase saiu fraca, como se ela tivesse prendendo as lágrimas.

            – Queria saber como eu consegui me enganar tanto contigo, sabia? – Disse fria, amarga.

            – Espera. – Ela falou suave e segurou o meu braço – Não vai atrás dela, Jú.

            –  Me dê um bom motivo para eu não ir!

            Senti sua mão puxar o meu braço com mais força e quando me dei conta, a outra mão de Adriana segurava o meu queixo e puxava o meu rosto ao encontro do dela. Senti os seus lábios vindo até os meus e achei que fosse uma brincadeira, sei lá! Assustei-me ainda mais quando Adriana me beijou bruscamente, enquanto eu me debatia tentando me livrar da sua mão que me impedia de virar o rosto e fugir do gosto dos seus lábios. Não fechei os olhos, por isso vi a expressão de Armandinho abrindo a boca e a de Paulo colocando as mãos na cabeça, antes de soltarem juntos um sonoro:

            – Ai meu Deus!

            Enfim consegui empurrar Adriana. Ela sorriu ao final daquele beijo que eu não correspondi.

            – Quer um motivo melhor do que esse?

            – Você está louca? – firmei o olhar. Ela desfez o sorriso. – Nunca esperei isso de você, sabia? – Balancei a cabeça negativamente enquanto, decepcionada, corri em direção à orla para alcançar o tumulto e ir em busca de Bia. Assim que cheguei perto da multidão, a alguns metros de distância, na esquina da Farme de Amoedo, lembrei-me das palavras cortante de Adriana:

             “Provavelmente você vai encontrá-la se esfregando com alguma garota por essas ruas.”

            Aquela frase começou a martelar em minha cabeça ao mesmo tempo que eu vi Bianca trocando beijos e caricias com uma outra morena do outro lado da rua. E não era a mesma diaba que ela havia beijado para me provocar ciúmes. Foi tão estranho, sabe? Apesar de terem tantas pessoas passando na minha frente, eu só conseguia enxergar nitidamente aquela cena que me deixou no mínimo arrasada. Bia sorria enquanto esfregava seu corpo sensualmente no da outra menina, erguia um copo em uma das mãos e seu olhar em nenhum momento cruzou os meus. Percebi que daquela vez ela não estava fazendo nada para me provocar, pois sequer sabia que eu a tinha visto.

            Virei de costas para fugir e encontrei o abraço de Paulo. Meu amigo apertou-me em seu peito como se não quisesse que eu visse aquela cena.

            – Vou te levar pra casa, Jú!

            – Obrigada! – Foi só o que consegui dizer.

            Entrei no carro de Paulo e mergulhei o corpo, a cabeça... a alma, no banco do carona.

            – Armandinho ficou com a Adriana? – Nem sei porquê eu ainda me preocupava com ela. Depois da evidente armação, e pior, depois do evidente desrespeito pela nossa amizade. Desrespeito sim! Ela havia me beijado, oras! Amigas não se beijam na boca.

            –  Ela tá arrasada, Jú! – Segurou minha mão suavemente depois que mudou de marcha – Acho que a Dri descobriu que está apaixonada por você.

            – Impossível! – Balancei a cabeça negativamente. Éramos amigas, e a Dri não podia estar apaixonada por mim, isso não seria certo. Não! Não e não! Muito menos naquele momento em que eu estava perdidamente apaixonada por Bianca que também era amiga dela. Confusão, né? Afundei-me mais no banco.

            – Não acho que ela armou pra vocês – Paulo quebrou o silêncio – O Armando também sabia que a Bia vinha te ver. Foi ela mesma quem pediu pra te trazer pra cá, e a Adriana…

            – A Adriana podia ter evitado que eu me encontrasse com a Verônica.

            – É… podia, mas… Quem iria adivinhar que aquela louca estaria bêbada e te daria um beijo bem na hora em que a Bia chegou? Convenhamos, a Dri não tem bola de cristal, né?

            – Ela me agarrou na praia! – Fitei-o quase indignada.

            – A Dri extravasou o que está sentindo. – Respirou fundo – Ela devia tá guardando o sentimento por muito tempo.

            – Eu quero morrer, Paulinho! – comecei a chorar – Perdi a amiga e a namorada de uma só vez! É um pesadelo!

            – Você não perdeu ninguém, amiga… – Deu um tapinha gentil na minha mão, que estava apoiada no banco e disse: – Como diz meu pai: deixa a poeira assentar.

            – A Bia tá na Farme agarrada com outra.

            – Já vi o Armandinho agarrado com outro uma vez e olha só! Estamos juntos até hoje.

            Fitei-o de rabo de olho.

            –  O outro em questão era namorado dele na época.

            – Detalhes… Mulheres se apegam tanto aos detalhes… – disse e sorriu.

            Paulo parou o carro na porta do prédio em que eu morava. Antes que eu abrisse a porta ele perguntou se eu queria companhia. Dispensei o amigo e preferi a solidão. Eu tinha muita coisa para pensar, lamentar e tentar estruturar em minha cabeça.

 

            Entrei em casa e deitei na cama. Se quer saber, eu não consegui dormir. Fiquei imaginando, ou melhor, me torturando ao imaginar o que a Bia estaria fazendo uma hora daquelas. Ou melhor, na cama de quem ela estaria. Depois, minha cabeça me levou até o momento em que Adriana me deu aquele beijo. Fora um momento horrível para mim. Tinha sido como... beijar a minha irmã, se eu tivesse uma, claro. Coloquei o travesseiro no rosto e gritei. Gritei até perder o ar. Não sabia mais se gritava ou se chorava de raiva… Mágoa… Desespero… Saudade...

            Meia noite e vinte cinco meu celular tocou. Atendi e logo dei um pulo da cama quando ouvi Armandinho gritando e se descabelando pelo telefone. Quase não consegui compreender as palavras dele, apenas uma frase solta: “a Bia tá mal”.

            – Onde ela está? – Perguntei aflita.

            – Aqui em casa – Disse sem rodeios.

            – Tô indo praí!

            – Ela vai te xingar, viu?

            – Dane-se! Tenho que vê-la... – disse enquanto recolocava o tênis nos pés e apanhava a minha blusa no chão – Preciso estar com ela. Não me importo com os xingamentos, me importo com o que eu sinto por ela. – Afirmei num choro quase sufocado, não sei se era de alívio por saber que Bia estava a salvo da mulherada na casa de Armandinho, ou pelo simples fato de ter a certeza que aquela mulher era tudo na minha vida.

            Saí pela rua correndo, em plena madrugada. Ainda bem que as ruas da cidade são movimentadas em qualquer horário. Assoviei. Parecia aqueles filmes americanos onde assoviamos e param dois ou três táxis à nossa frente. Deu até vontade de dizer: “Segue aquele carro”. Mas não foi bem isso o que aconteceu. Parou um táxi só, e eu não pedi que ele seguisse ninguém, apenas que me levasse até onde o meu amor estava, ou seja: na Urca. Minutos depois eu paguei a corrida. Desci. Armandinho estava me esperando no portão…

            – Ela tá horrível, Jú!

            – Vou cuidar dela – Disse e praticamente o empurrei para que saísse da minha frente. Eu queria ver Bia. Eu precisava ver Bia! Já conhecia a casa e sabia onde era o quarto do meu amigo. Abri a porta sem bater, entrei e a vi deitada na cama dele. Parei ao seu lado. Ajoelhei-me no chão frio. Segurei as suas mãos… Bia abriu os olhos e encarou-me como se não estivesse consciente o suficiente para me reconhecer. Passei as mãos nos seus cabelos, ela sorriu, depois disso vomitou em um balde que estava ao lado da cama, acabando literalmente com todo o romantismo do meu gesto.

            – Pro chuveiro agora, Bianca! – Disse segurando-a pelos ombros tentando tirá-la de cima da cama.

            – Porr*! Me solta, garota! – Se debateu, agora ela parecia ter me reconhecido – Vai embora daqui sua traidora!

            – Eu vou embora, mas só depois de te dar um banho gelado e te deixar dormindo nessa cama! – Sustentei o olhar, percebi que ela começou a cambalear, agarrei-a pela cintura impedindo que Bia caísse para trás. Abracei-a mais forte e senti o calor do seu corpo queimando a minha pele.  Arrastei-a para o banheiro. Abaixei a tampa da privada: – Senta aí! – disse enérgica. Ela sentou-se contrariada e resmungando. Abri o chuveiro – Vem! – Puxei-a pela blusa, arrancando-a do seu corpo de imediato. Parei assim que seus seios ficaram expostos. Tentei me concentrar, mas… Putz! Como eu queria fazer amor com ela. – Levanta! – Puxei-a pelos ombros, Bia levantou-se com dificuldade. Encostei-a na parede para terminar de despi-la. Foi uma tortura, diga-se de passagem. Desabotoei a bermuda, depois desci o zíper... Naquele instante ela começou a passar as mãos por baixo da minha blusa…

            – Também quero tirar a sua... – Disse debochada, tentando beijar os meus lábios, foi difícil, mas eu resisti.

            – Para com isso! Você tá bêbada e eu vou te dar um banho!

            – De língua, eu espero. – Disse logo caiu na gargalhada.

            – Bem que eu queria. – Pensei – Fica quietinha pra eu tirar a sua bermuda, tá?

            – Tira a calcinha também... – Sussurrou perto do meu ouvido, me desconcentrei completamente e constatei que se eu não fosse firme, não resistiria à ela. Ergui o olhar sobre Bia. Segurei seu queixo com uma das mãos:

            – Para de me provocar – Disse encarando-a.

            – Tira logo a minha roupa e me come! – Olhou fundo nos meus olhos enquanto disse a frase. Perdi o chão. Eu a queria tanto! Puxei o rosto dela com a mão que eu segurava o seu queixo e grudei os meus lábios nos dela com a máxima saudade que estava corroendo os meus dias desde que voltei de Búzios. As mãos de Bia puxaram-me pela nuca. Seus seios rijos encostaram-se nos meus, logo Bia empurrou-me na direção da água do chuveiro. Bati as costas na parede e ela, completamente afobada, tentava retirar as minhas roupas enquanto a água caía pelo nosso corpo. Aproveitei-me do desequilíbrio dela e troquei de posição rapidamente. Encostei-a na parede. A prendi com o meu corpo. Queria que ela se acalmasse, embora eu tivesse em chamas. Nossos olhos se encontraram sedentos de desejo. Desci o olhar lentamente até os seios dela que estavam molhados pela água do chuveiro. Bia estava nua, completamente nua na minha frente. Aquela pele morena que me embriagava das mais deliciosas sensações. Eu precisava resistir, mas capturei os lábios dela num beijo apaixonado. Segundos depois Bia conduziu a minha mão até o meio das suas pernas. Senti calafrios por todo o meu corpo. Com as mãos ela empurrava os meus dedos para dentro dela. Eu precisava pensar... reagir.

            – Me fode, Jú! – Sussurrou sedutoramente em meu ouvido, agarrando-se a mim como se fosse desfalecer. Desesperada, rebol*va em meus dedos para derramar o seu gozo.

            – Eu te amo, Bia! – eu disse com o meu rosto emaranhado nos seus cabelos molhados. Minha respiração ofegante acariciando o seu pescoço. O meu corpo febril se desmanchando de tesão encostado no dela – Eu te amo… – Repeti enquanto retirava, sob protestos dela, os meus dedos do meio das pernas dela. – Eu te amo e não vou fazer isso com você bêbada.

            Bia fechou os olhos e se agarrou mais a mim. Senti o seu corpo se contorcer e sua mão apertar forte as minhas costas. Minha respiração em seu pescoço, a dela no meu. Ficamos assim por alguns segundos, depois nos olhamos sem conseguir dizer uma palavra. A água caindo entre nós. As palavras embargadas na garganta. Tentei tocar o rosto dela com a ponta dos dedos. Meus olhos lacrimejavam pela emoção de ter novamente nos meus braços a mulher que eu já amava.

            – Tira as mãos de mim! – Disse séria, magoada. A face transformada por um sentimento que eu não consegui definir naquele momento. De repente ela parecia ter se curado do estado de embriagues em que se encontrava e andava pelo banheiro procurando uma toalha. Desliguei o chuveiro. Sai do box completamente desnorteada:

            – Precisamos conversar, Bia!

            – Você não quis me fazer goz*r, então não precisamos de mais nada!

            Parei na frente dela, impedi que Bia elevasse a toalha para secar os cabelos.

            – Olha pra mim, por favor. Eu só queria te dizer que aquele … Aquele beijo … Que você viu a Verônica me dando… – Nervosa e tentando cuspir as palavras para que ela me entendesse o mais rápido possível, acabei me enrolando… Não me fiz clara o suficiente… Sei lá! – Aquele beijo não existiu!

            – Meu Deus! – Disse irônica – Agora tá me chamando de cega?

            – Escuta, Bia… – Segurei seu braço antes que ela voltasse para o quarto do Armandinho – Ela me pegou de surpresa… Eu não quis o beijo… – A calma parecia estar voltando gradativamente ao meu corpo – Eu disse a ela que não queria mais… A Verônica me beijou, nem sei porque! E…

            – E a babaca aqui chegou e viu tudo o que não queria – Puxou com força o braço que eu segurava. Enrolou a toalha no corpo e saiu do banheiro. Fui atrás dela.

            – Eu te amo, sua idiota! Amo tanto que consigo entender que você ficou agarrada com aquelas… Aquelas… – Agora eu estava com raiva – Aquelas piranhas na Farme porque estava com raiva de mim.

            – Fiquei com elas porque eu quis, senti desejo… Não porque estava com raiva de você, sua pretensiosa! – Sorriu debochada – Só não trepei com uma delas porque infelizmente passei mal, mas… Já que você veio até aqui, bem que podia ter terminado o serviço.

            Não sei o que me deu ao ouvir aquelas palavras, mas em um ato desesperado, impensado mesmo, eu ergui o punho e dei um tapa estrondoso na face dela.

            – Quer saber? – Falei aos gritos, indo às lágrimas em seguida – Eu tentei! Vim aqui me explicar. Cuidar de você, mas… se não quer me entender, nem aceitar o fato de que tudo não passou de um péssimo mal entendido, dane-se! Ouviu bem? Dane-se! Volta pra Búzios e esquece que um dia nos conhecemos. – Tentei sorrir, um sorriso irônico pelo menos, mas não consegui, ao invés disso enxuguei as lágrimas que rolavam teimosas na minha face – Como você mesma disse: Você foi o amor de carnaval mais decepcionante que tive em toda a minha vida! – Suspirei. – Faço minha as suas palavras, Bianca! –  Ajeitei minhas roupas no corpo. Peguei minha bolsa que estava em cima da cama de Armandinho e saí do quarto. Passei pela sala onde o meu amigo estava sentado, e claro!, ouvindo toda a discussão. Ele levantou-se do sofá de sobressalto quando me viu.

            – Amiga! Você não pode sair na rua molhada desse jeito!

            – O que eu não posso é olhar de novo na cara daquela filha da puta!

            – Jú você disse um palavrão! – assustado, colocou a mão na boca.

            – É, eu disse… Bom… Estou ficando desbocada. Deve ser a má companhia dos últimos dias. – Dei um beijo no rosto dele.  – Cuida dela, tá?

            – Você acabou de chamá-la de filha da puta, pensei que quisesse que eu a matasse.

            Sorri do comentário dele. Enxuguei as lágrimas.

            – Quero que você fique com a filha da puta e não deixe nada de ruim acontecer com ela, está bem?

            Armandinho passou as mãos no meu rosto.

            – Ei! Vai ficar tudo bem, viu?

            Abracei-o com força enquanto chorava no seu ombro. Depois fui pra casa.  Molhada mesmo, viu?

Fim do capítulo


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Comentários para 19 - Capítulo 19: Juliana: EXPLICAÇÕES:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 23/08/2020

estou sem palavras com tudo isso...

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rhina
rhina

Em: 08/01/2020

 

Nossa

Ela falou um palavrão

Faz um tempo que eu também descobri os palavrões ou melhor que eu podia dize-los.......

Rhina

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Keilaspm
Keilaspm

Em: 15/05/2019

Cap massa 

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patty-321
patty-321

Em: 12/05/2019

Aí ai ai. Foda.

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Val Maria
Val Maria

Em: 12/05/2019

Olá autoras lindas!

Não acredito que esse amigo ainda está defendendo a Dri,que ela va  para o inferno com sua paixão.

Aida bem que a Juliana já descobriu as safadezas da Adriana,e a Bianca tem que entende lá,porém a Ju tem que falar para a garota as armações.

Acho que essas duas ainda estão longe de se acertarem,pois a Bianca está magoada , e a ju também pelas palavras da dela.

 

Beijos AUTORAS

 

Val Castro

 

 

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Lili
Lili

Em: 10/05/2019

Caramba que Dri sacana.

Agora esperar elas se acalmarem e se resolverem.

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Mille
Mille

Em: 10/05/2019

Oh Bia deixa de ser cabeçuda a Ju veio cuidar de ti, não a libertou do prazer por te amar, espero que no outro dia você cuide e vai atrás da Juliana e fazem as pazes.

Bjus e até o próximo capítulo 

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 10/05/2019

Olha tô muito P com a Adriana, tudo bem já que se  apaixonou joga limpo pq isso na justifica a sacanagem 

Peninha das duas a Ju é muito fofa mesmo, e tenho certeza que pensando com calma a Bianca vai entender e fazer as pazes.

Mais cap maravilhoso

Bjos

 

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Endless
Endless

Em: 10/05/2019

Eita, Juliana! Que coração é esse? Mas não é de ferro né? Rsrsrsrs! Ah, o amor... Espero que a confusão de Bianca passe logo, antes que as coisas se compliquem mais. E essa Adriana nunca me enganou! (sei que já tinha lido, mas... nunca!).  Muito emocionante e espero que continue assim até o fim... Dessa temporada! (merece outra, vai!). Parabéns autoras! Não demorem!! Desculpa a minha ansiedade (menina má!!). Boa sorte sempre.

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Renata Cassia
Renata Cassia

Em: 09/05/2019

Até em mim deu vontade de dar uns tapas na cara da Bia . 

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KFSilver
KFSilver

Em: 09/05/2019

Na moral, muito fdp essa Adriana!

Amei o cuidado da Ju e Bianca sempre atentada, achei sensual o beijo, até lembrar que a Bia tinha acabado de vomitar, mas turu bem, meninas kkkk acontece... nada que uns anticepticos não resolvam xD

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cris05
cris05

Em: 09/05/2019

Ai Jesus, tô com muita dozinha delas também.

Super ansiosa para que a Bia finalmente acredite na Ju.

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josi08
josi08

Em: 09/05/2019

No Review

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