Capítulo 18 - Eu saí pra navegar e me encontrei pelo caminho
~ POV Larissa ~
Confesso que fiquei um pouco constrangida quando Fátima perguntou pelo embuste do João Gabriel, mas Duda logo tratou de desviar do assunto, afinal rolou até um papo de casamento, mal Fátima sabia que Duda já tinha encontrado alguém depois de Gabriel e que iria casar sim, só que comigo. VAI COM CALMA LARISSA. às vezes, eu me empolgo com os pensamentos, quem nunca?
- Desculpa pela Fátima, ela meio que sabe tudo sobre a minha vida. - Duda falou sem jeito.
- Imagina, é normal, afinal vocês namoraram por dois anos, e isso é bastante tempo.
- Realmente, mas vamos deixar esse assunto de lado, quero te mostrar onde fica o meu refúgio. - Duda segurou na minha mão e me puxou. Aquele simples contato me deixou atônita, era muito bom estar vivendo tudo isso.
Caminhamos por alguns metros e logo a frente avisto uma casa da arvore muito legal.
- Cá estamos, é aqui meu refugio, meu pai projetou essa casa para mim eHeitor por anos e quando construiu ficou assim, lindona. - ela parecia criança naquele lugar, seus olhos brilhavam enquanto ela falava de cada detalhe que o pai pensou da construção.
A casa era bonita, tinha janelas brancas e era toda de madeira Angelim, construída na horizontal, realmente seu Danilo tem bom gosto como engenheiro, ainda havia a decoração interna, com uma mesa, um sofá embaixo da janela e uma mesa de centro, também havia uma geladeira, quadros nas paredes, persianas e uma estante com alguns livros e do lado um rádio. Tudo muito bem pensando, eu realmente tinha achado lindo tudo aquilo.
Duda me olhava com uma cara hilária.
- O que? - eu disse.
- Nada, só estou olhando a sua empolgação.
- Verdade. Achei incrível esse lugar, essa casa da árvore - fui me aproximando e a abracei pela cintura - e com você isso se torna mágico pra mim. - colei nossos lábios. Fui descendo minhas mão devagar pelo seu corpo, suas costas e ela respondeu na mesma proporção. Ia percorrendo meu pescoço com a boca, me deixava louca com aquele simples contato, jamais senti tanto tesão por outra pessoa, e não era só o tesão, ela me envolvia em algo a mais. Se pudesse ficaria horas apenas deitada em seus braços.
Eduarda me trouxe para conhecer seu refúgio, mas mal sabia que ela tinha se tornado o meu refúgio, o meu porto seguro, eu e ela, meras desconhecidas que em pouco tempo, na verdade acredito que naquela noite no El Pirata, a primeira noite que a vi, não sabia como, mas sabia que seria diferente. Quando nossas mãos se tocaram, aquele frio na barriga, era tudo uma prova de que naquele momento nascia o sentimento mais bonito que conheci. Eu posso parecer uma boba apaixonada, sei disso, a verdade é que eu não ligo. Todos vivem em um mundo onde acham ridículos os que amam, eu também achava cafona esses casais a la propaganda de margarina, só que agora eu vivo isso. A maior verdade é: só quem está na chuva sabe o quanto é bom se molhar.
- Está pensativa, posso saber em que mundo essa cabeça está? - indagou.
- Pode. Estava pensando na noite que te conheci, não imaginei que seria tão intensa a nossa relação.
- Tenho que admitir que não esperava por isso também. E que por alguns meses toda essa situação me assustou, tentei fugir, achei que tinha enlouquecido. No fundo foi bom, enloqueci pra me encontrar e ver que tudo que precisava encontrei em uma garota com os olhos verdes mais lindo que já vi.
SIM! EU ACEITO CASAR COM VOCÊ... Não foi essas palavras que eu disse, não por enquanto, rsrs.. Já estava toda derretida e ela ainda fica falando essas coisas.
Depois de mais alguns beijinhos, resolvemos sentar e escutar música...
~POV Eduarda~
Joguei algumas cobertas e travesseiros na sala, em cima do tapete. Lari sentou e eu me aconcheguei de costas pra ela, entre suas pernas. Começamos a conversar sobre coisas cotidianas, Lari me mostrou algumas bandas que ela gostava e adorei a maioria delas, apesar de gostos diferentes, eu queria descobrir sobre o mundo da garota que virou minha cabeça. Ela falava de bandas e letras de músicas de um jeito hipnotizante, e eu ficava eufórica escutando atentamente, o assunto que ela explicava com domínio.
Fomos vencidas pela fome e eu mostrei toda minha especialidade em sanduiche natural. Depois da nossa ‘janta’, olhei no relógio e já eram 20h.
- Nossa conversamos tanto que nem vi a hora passar. - Lari falou.
- Verdade, desculpa eu converso demais as vezes. Eu disse meio sem graça.
- O que é muito bom, assim nunca vou me sentir alone.
- hahaha alone? Tá bom.
- Antes de irmos quero aproveitar mais um pouco, porque eu sei que vou morrer de saudade. Vem aqui! Me puxou pela mão e sentei em seu colo de frente pra ela. Sabia o que ela queria, era o mesmo que eu.
Começamos a nos beijar e ela colocou suas mãos por baixo da minha blusa, foi levantando ela devagar até tira-la por completo.
Aqueles olhos verdes estavam em chamas novamente, ela tirou meu sutian e vi eles faiscarem mais ainda. Larissa começou a beijar de leve meus seios, e foi aumentando a intensidade, alternava entre ch*par e lamber. E eu? Estava louca, completamente entregue aos carinhos daquela garota. Com delicadeza, me deitou no chão e tirou o restante das minhas roupas e as dela também. Que visão! Ela era muito gostosa. Foi beijando e lambendo minha orelha, meu pescoço, meus seios, minha barriga já começava a ficar inquieta, Lari percebendo não esperou, abriu minhas pernas e ch*pou meu sex* com movimentos circulares, hora ela ch*pava devagarinho, hora parecia faminta. Me ch*pava e olhava nos meus olhos, ela consegue ser uma sacana amorosa, olhe o que eu estava pensando rsrs.
Estava louca já, aquela língua estava me matando de tesão.
- Mais rápido, Lari. - falei com a voz rouca.
Ela não obedeceu e diminuiu a intensidade, quase fiquei brava por uns instante, mas logo ela me deixou em êxtase.
Passou a língua devagarinho sobre meu clit*ris e penetrou dois dedos, me ch*pando devagar e penetrando os dedos rápido, continuou por alguns segundos e não aguentei, g*zei em sua boca e quase desfaleci. Lari ainda ficou um tempinho ch*pando todo o meu gozo. Subiu e me beijou.
- Vem aqui qu agora é minha vez de te dar prazer, gostosa. - eu disse, estava em ardendo por aquela garota.
Ela deu um risinho sacana que me deixou mais louca. Pedi pra ela ficar de 4 e ela prontamente obedeceu.
Me posicionei entre suas pernas e comecei a ch*par seu sex*, Larissa gemia e falava palavras desconexas. Fiquei por algum tempo ch*pando ela assim, até que ela disse:
- Deita que eu quero sentar na tua boca! - atendi no mesmo momento, se posicionou encaixando seu sex* em minha boca, rebol*va rápido, não demoraria muito para chegar ao ápice, aproveitei e comecei a ch*par forte, sentia seu sex* contraindo minha língua, aquele gosto dela, como eu amava aquilo, ela estava enlouquecida.
- Não aguento mais Duda, vou goz*r. Nem terminou de dizer e já senti seu mel todo em minha boca, suguei com vontade.
Larissa praticamente se jogou ao meu lado,
- Eu amo cada coisa que a gente faz aqui. - me abraçou.
- Eu também. Por mim, faremos tudo isso que fizemos aqui, por muito tempo.
- Por mim também. Você é muito importante. - ela nem conseguiu terminar de falar e adormeceu abraçada em mim. Aquele cheiro dela, me aconcheguei mais em seu corpo, ainda a observei ela por alguns minutos, mas logo peguei no sono também.
~ POV Larissa ~
Acordei com um braço por cima de mim, olhei e vi a cena mais linda, Duda dormia feito criança, quase amontoada em mim, que bom era aquela sensação. Fiquei admirando minha menina mulher, e como ela era perfeita. E aquele corpo, aqueles seios, já estava cheia de má intenção quando ouço meu celular tocar.
Alcancei ele praticamente num pulo, tarde demais, Duda já tinha acordado.
Ligação on:
- Alô!
- Oi amor, como está?
Putz, me esqueci de tudo, era Mateus.
- Estou bem e você?
- Também! Queria saber se posso passar na sua casa pra gente almoçar juntos, ai já descemos a serra. O que acha?
Puta merd*, não vai dar.
- Ah que pena, combinei de almoçar com Júlia, sabe como ela é, já está com saudades minhas antes da viagem.
Me sentia péssima mentindo, e pior ainda em ver a decepção da Duda pelo fato de eu ter que dar satisfações pro meu namorado.
- Tudo bem, gata. Vou dar esse desconto só porque vamos ficar uma semana juntinhos, manda um beijo pra Jú.
- É verdade - eu disse murchando.
- Até depois amor, as 15h passo te buscar, bjs te amo.
- Eu também, até depois.
Ligação off.
- Seu namorado faz marcação serrada. - Duda falou irônica.
- Não tem marcação que me impeça de te ver. - beijei ela com carinho.
- Eu sei, mas toda essa situação é meio que frustrante.
- Também acho, mas é por pouco tempo logo eu serei só sua, por tempo indeterminado.
Nos vestimos, arrumamos a bagunça e fomos para a casa do avô de Duda tomar café da manhã. Tudo estava perfeito, ela era perfeita.
Chegamos em frente a minha casa.
- Então, está entregue moça.
- Graças a minha heroína, sã e salva. - sorri.
- Espero que essa viagem seja boa, aproveita. Reorganiza suas ideias que eu vou ficar aqui cheia de saudade.
Nos abraçamos e eu dei um selinho nela.
- A melhor parte de ir é saber que na volta, tenho você toda linda pra mim. E não se preocupa, vou pensar em você 25h por dia.
- E eu também, nem que eu quisesse poderia parar de pensar.
Nos beijamos e Duda seguiu para sua casa. Que noite maravilhosa, quero repetir várias dessas. Agora era entrar e me arrumar porque uma viagem cheia de decisões me espera.
Fim do capítulo
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