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Objeto não identificado por Endless

Ver comentários: 6

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Palavras: 1001
Acessos: 718   |  Postado em: 02/05/2019

Capítulo único

 

Minha paixão há de brilhar na noite

No céu de uma cidade do interior

Como um objeto não identificado

Adaptado de Caetano Veloso

-- É esquizofrenia?

O cochicho não foi tão baixo para que eu não pudesse ter ouvido. Levantei-me com rapidez assustando as duas pessoas que estavam ao meu lado naquela sala de enfermaria. Localizei minhas coisas pegando-as e intencionando sair dali.

-- Beca!! Espera!! -- a voz de minha amiga de infância me perseguia.

Não interrompi minha ação e saí dali com pressa. Era o setor médico da faculdade que eu visitava, neste mês, com mais frequência do que gostaria... Ela me alcançou o braço e pude ver seu sorriso contido.

-- Dá pra parar de rir de mim?!! -- olhei para Anna com vontade de atacá-la até a morte. E não importava o quanto éramos amigas.

-- Rebecca Maria Constantino!! Deixa de ser besta! Tá na cara que visse fantasma! Uma mulher brilhante numa noite de lua nova?! Te pedindo carona na bicicleta e explicando que veio até ali pra te encontrar?! -- falava tudo sem parar de rir e apertando a barriga -- Que ela iria te mostrar o caminho... -- explodiu na gargalhada quase se deitando no chão.

-- Vai te fuder, Anna banana!!!

 Deixei-a rindo sozinha, mas não demorou muito, e estava ao meu lado de novo, se esforçando para não continuar rindo. Olhei-a de soslaio, quando minha vontade de matá-la foi indo embora devagar.

-- Cara, tu sabe que eu sou parada nessas coisas de extraterrestre desde pequena. -- eu quase bufava tentando controlar minha ansiedade e o cansaço por estar andando com pressa. -- Ela marcou de me encontrar hoje à noite... A sós...

A gargalhada dela voltou com força. Eu deveria estar feliz por ouvir esse som novamente, pois percebi que nos últimos dias ela andava cabisbaixa, evitando longas conversas o que era nossa marca principal desde sempre.

-- Puta merd*! Tu tá foda hoje, hein?! Quer parar de zoar com minha cara?!! Nunca mais te conto nada!

Já estávamos no estacionamento de bikes e eu, nervosamente, tentava retirar a minha. Ela parou de frente a mim com um sorriso debochado. Aquilo me deixou mais nervosa ainda.

-- O que é?!!! -- gritei ficando de frente para ela que tomou um susto.

Vi seus olhos escuros perderem o brilho inicial e o sorriso maroto se perder de sua boca. Pegou alguma coisa no bolso, abriu minha mão esquerda e colocou lá. Era seu pen drive.

-- O resumo do trabalho de amanhã. Boa sorte.

Saiu antes que eu reagisse. Guardei o objeto no bolso e segui pra casa.

O “fantasma” veio e me disse coisas de seu planeta e uma delas me deixou muito intrigada. Foi quando disse que tinha vindo para estudar e que já tinha que ir embora.

-- Nossa conexão vai se encerrar daqui a alguns dias. Obrigada por me receber tão bem, apesar dos transtornos que isso causou a você.

Estávamos na minha sala. Anna tinha ido para o interior visitar a mãe e nosso quarto era só meu naquele dia. Era a primeira vez que a via ali dentro, sem locais públicos me metendo em algumas confusões bem complicadas.

-- Veio estudar a vida daqui? -- dei um sorriso jocoso. -- Isso tem que ser estudado mesmo, porque está uma grande merd*! E agora, sem você, vai ficar maior ainda... -- meu coração queria entender o que ela me causava e batia em um ritmo diferente por conta disso.

-- Não... -- ela esboçou pela primeira vez o que parecia ser divertimento. A boca se arqueou numa demonstração de constrangimento. Vim descobrir o que leva vocês a serem tão... Tão... -- ela me olhou com aquele olhar de uma cor que nunca vi antes e que mudava a cada palavra que ela emitia. -- Especiais... A força que os leva a destruir, mas ao mesmo tempo, a força que os mantém vivos, apesar de tudo. Considerando um sentimento que eu ainda não consegui explicar... O que vocês chamam de... Amor.

Retraí-me inteira quando ela avançou a mão pela passagem que nos dividia em dois ambientes. Nunca havíamos nos tocado. Meu receio era que ela sumisse, mas minha esperança era que ela me levasse junto.

--... Para lançar no espaço sideral... Como um objeto não identificado. Não pode ir comigo, porque você já está no meu mundo que está dentro e fora do seu.

Depois de citar os versos da música de Caetano e afirmar aquele absurdo, ela esboçou algo como uma risada, mas não deu certo talvez por não lhe ser natural.

-- Eu não entendo. -- disse estupefata por ela saber que aqueles versos haviam me marcado a vida toda.

-- Você sempre esperou um amor de outro mundo. Isso foi um fato que me fez escolher você. Mas, diferente do que pensa, esse amor não está no meu mundo, nem no seu. Ele apenas está em você. Aqui ou ali. Vou te dar um presente de despedida. -- tocou minha mão. -- Esta aparência que vê em mim não me representa. Eu a escolhi dentro de suas lembranças infantis. Quando você e sua amiga deitavam-se na relva para olhar estrelas. Agora vou te dar o caminho que achei dentro de você mesma.

Quando senti a pressão em meus dedos, fiz uma viagem até o ponto onde me perdi dos sonhos, de encontrar outro mundo que desmitificasse o meu. Quando abri os olhos ela não estava mais ali.

Levei alguns minutos para me situar de novo. Nem percebi que apertava algo na mão tão forte que começava a me ferir. Abri-a para encontrar o pen drive de Anna. Aquele que ela me entregara naquela manhã. Corri para o notebook. Havia no início uma foto de um céu estrelado. De repente surge sua voz ...

-- Esse era o nosso mundo... Nosso espaço sideral... Nosso disco voador... Um objeto não identificado...

Dei meu melhor sorriso. Enfim, meu novo mundo velho.

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 1 - Capítulo único:
Zaha
Zaha

Em: 04/05/2019

Oie , tudo bem?

Sabe que Essa é minha foto prefeirida e meu gênero tb. Acredito que Cris colocou como um desafio, para incentivar esse gênero...é difícil escrever, criar um enredo legal, mas você se saiu bem, foi simples, mas bonito pq falar sobre amor sempre é lindo, não é?!. Sempre "buscamos" a fora nossa felicidade e não dentro de nós ou ao lado, nesse caso... 

Espero que possa tentar escrever mais desse gênero!! 

Oxê, claro que aparecerei e deixarei um comentário  sincero!

Cuide-se!

Besos


Resposta do autor:

Que bom que gostou. Gosto do gênero também, mas não é meu forte na escrita, apesar de que um realismo fantástico sempre me atrai!Kkkk!Estou em construção da terceira imagem e sim, vou me lançar na ficção novamente (culpa da dona chefa!). Até o próximo e boa sorte!

Responder

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Cristiane Schwinden
Cristiane Schwinden

Em: 11/05/2019

Tô adorando ver vocês tão criativas! E estão fazendo verdadeiros milgares com as 1000 palavras, parabéns!

Responder

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Jennyfer Hunter
Jennyfer Hunter

Em: 05/05/2019

Que texto e ideia perfeitos! Sua história saiu do óbvio da imagem e, pelo menos pra mim, passou uma mensagem linda e objetiva. Vivemos procurando por aquilo ou "aquilos" que acreditamos nos fazer feliz, sempre com certa distancia. Talvez porque gostamos de sentir uma vitória pela conquista do que é longínquo. Mas, esquecemos de olhar mais perto. De perceber a tudo, a todos, e a nós mesmos! Adorei sua história! Parabéns!!! 

Bjs 

J. Hunter  

Responder

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Zaha
Zaha

Em: 04/05/2019

Oie , tudo bem?

Sabe que Essa é minha foto prefeirida e meu gênero tb. Acredito que Cris colocou como um desafio, para incentivar esse gênero...é difícil escrever, criar um enredo legal, mas você se saiu bem, foi simples, mas bonito pq falar sobre amor sempre é lindo, não é?!. Sempre "buscamos" a fora nossa felicidade e não dentro de nós ou ao lado, nesse caso... 

Espero que possa tentar escrever mais desse gênero!! 

Oxê, claro que aparecerei e deixarei um comentário  sincero!

Cuide-se!

Besos


Resposta do autor:

Que bom que gostou. Gosto do gênero também, mas não é meu forte na escrita, apesar de que um realismo fantástico sempre me atrai!Kkkk!Estou em construção da terceira imagem e sim, vou me lançar na ficção novamente (culpa da dona chefa!). Até o próximo e boa sorte!

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rhina
rhina

Em: 02/05/2019

 

Olá 

Boa noite! 

Anna  brinca com a situação.  ....dá gargalhadas......disfarce perfeito para esconder aquilo que deveria ser nítido para Becca. ....mas por motivos que ela não entendia não era......porque,  Becca busca tão longe o que já está tão perto e dentro dela mesma......

Mas somos assim. .....sempre querendo o inalcançável. .....enquanto não alcançamos nem mesmo o que está a um dedo de distância .....

Rhina


Resposta do autor:

Olá Rhina. Como sempre vc capta a mensagem do texto. Obrigada pelo comentário e boa sorte.

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Silvia Moura
Silvia Moura

Em: 02/05/2019

Perfeito! Como vai autora? Que lindo... realmente o amor essa força prepoderante que explode dentro de cada um, mesmo que na mesma força que destruimos, construimos, re-inventamos, parafraseando Cecília:...a vida, a vida, a vida, a vida só é possivel reinventada... e o amor, o amor se esconde nas grutas de nossa alma e as vezes nem percebemos que já mora lá algum tempo... um abraço...


Resposta do autor:

Agradecida por seu comentário tão profundo. O amor é um mundo que privilegiados habitam e outros desavisados podem visitar de vez em quando! Rsrsrsrs! Muito obrigada e boa sorte.

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