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  • Capítulo 8: Era para ser um encontro

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ERA PARA SER por Yannisu

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Palavras: 1723
Acessos: 464   |  Postado em: 22/04/2019

Capítulo 8: Era para ser um encontro

            Eu nunca fui em um encontro antes, estou um pouco apreensiva, mas não nervosa como imaginei que ficaria. O nome dela é Aline e eu conheci ela no Tinder. Eu sei que isto nunca dá certo. Mas não quero mesmo me apaixonar, amar a Aline, eu só quero conhecer alguém. Na verdade eu quero mesmo é beijar. Desde o ocorrido há 20 dias. Eu me lembro daquele beijo todos os dias. Que não foi o primeiro, mas o primeiro que me lembro da sensação. E foi bom. Bom e com uma mulher. Então quero repetir a dose. Irei descobrir se realmente sou lésbica. Apesar de achar que sou. Achar não. Eu sei que sou.

            Desci do UBER no centro da cidade, em frente ao shopping, marcamos de ver a estréia do filme da mulher maravilha. Ela parece legal. Apesar de falar muito. Marcamos no shopping porque ambas concordam que pode não dá certo e estando em público ficaríamos mais a vontade para sumirmos uma da frente da outra. Eu cheguei primeiro. Faltavam trinta minutos para o horário combinado. Estava com sede, caminhei até uma lanchonete na praça de alimentação. Pedi um suco. Enquanto tomava observava o shopping. Estava calmo, era quinta a tarde. Fiquei um tempo observando tudo. Até que olhei as horas. Tinham passado dez minutos do horário marcado. E nenhuma mensagem dela. Acreditei que ela não viria. Mas esperei mais um pouco.      Vinte minutos depois tive certeza. Me senti fracassada. Pedi um copo de Chopp. Tomei como se fosse água. Pedi outro. Três. Parei. Estava na hora do filme começar. Resolvi que eu merecia ver o filme. Mesmo que só. Entrei na fila da bilheteria. E bem na hora de comprar a entrada. Alguém tocou no meu braço.

            - Ei é você? - Perguntou uma garota, de olhos pretos, cabelos cacheados, boca rosa, um tanto pálida. Era ela.

            - Oi. - Respondi. Não sabia o que fazer.

            - Quase não chego a tempo. Não olhou seu celular? - Eu tinha olhado. Não depois que comecei a beber. Mas eu tinha olhado. - Nossa estava tudo engarrafado. Me desculpe o atraso. - Eu olhei para ela. Ia responder. Mas a moça do caixa, perguntou quantos ingressos eu queria. Eu olhei para ela. Olhei para a Aline. Não tive reação. Aline esticou os braços com o cartão na mão. - Dois por favor. - Eu fiquei olhando. Ela pagou. Me puxou pela mão. Ela não parava de falar. E eu continuava calada. - Júlia? Você ficou chateada? - Eu quis responder que não. Mas acho que o chopp estava fazendo efeito, estava morrendo de vontade de ir ao banheiro. Eu disse que ela poderia entrar, e que me esperasse pois eu já voltava. Ela me olhou. - Está tudo bem?

            - Está. - Respondi e segui. Ela deu dois passos em minha direção.

            - Por favor, volta, não desisti de mim. - Eu olhei para ela. Ela sorriu. Eu continuei caminhando. Não pensava em desistir de ver o filme, o que significava que iria ver com ela. Mas achava um absurdo ela ter se atrasado no primeiro encontro. Como assim? Mas também entendia ela. Quem ia querer sair comigo? Entediante e nada mais. Entrei no banheiro e olhei o celular, tinha várias mensagens dela no whatts, inclusive chamadas, como não tinha visto? Ela mandou até um sms. "Estou chegando, por favor, me espera". Lavei minhas mãos. Segui para a sala. Ela ainda estava na porta.

            - Vamos entrar? - Falei. Ela pegou minha mão e me puxou. Eu deixei levar. Chegamos nas poltronas e nos sentamos. Ela tinha comprado pipoca e me ofereceu. Eu não aceitei. Estava com medo de sujar a boca e não poder beijar ela, já sai com o propósito de não comer pipoca. Ela não insistiu. Eu me lembrei que provavelmente não a beijaria. Me arrependi de não ter pego pipoca. Ela não ofereceu mais.

            Assim que começou a rodar os créditos, a luz do cinema se acendeu. Ela não tinha comido metade da pipoca. Me olhou e disse:

            - Vamos?

            - Vamos. - Quando respondi percebi que ela saiu caminhando na frente. Sem dar muita atenção. Enquanto saímos eu não sabia o que fazer, ela era bonita, parecia legal. E agora parecia não querer nem mais falar comigo. E eu o que tinha feito? Não sei ao certo. Acredito que minha sina é ser só. Como posso ser tão imbecil? Por um simples atraso? Mas eu não fiz nada. Não aceitar a pipoca é normal, eu lá sou obrigada a comer alguma coisa só porque ela quer? Júlia você está pirada. Não sai com ninguém tem tanto tempo, não tem amigos. Você não sabe lidar com pessoas. Você é uma imbecil. Ela parou em frente ao Mcdonald´s e ficou em pé olhando os cardápios de parede. Eu parei ao lado dela. Eu não gosto de McDonald´s. Prefito um milhão de vezes aqueles lanches de rua, os podrões. Mas não sabia o que falar para ela. E ela também não tinha me perguntado nada.

            Ela ficou uns dois minutos observando o cardápio calada. Depois seguiu em direção a uma mesa e se sentou sem pedir nada. Eu segui ela. Ficamos um tempo caladas. Até que ela sorriu e disse:

            - O Tinder é estranho né? Porque fazemos isto com a gente? - Ela estava olhando para a mesa, enquanto rodava o celular com a mão direita. A mão esquerda se estendia na cadeira ao lado.

            - Eu não sei. - Falei concordando com ela.

            - Acho que podemos ir né? - NÃO. Pensei logo. Mas não disse nada. - Sabe o que é engraçado? - Ela falou agora me olhando. - O maior medo das pessoas que usam o Tinder é encontrar alguém que lhes faça mal, tipo um estuprador. Mas ninguém pensa que pode encontrar exatamente a pessoa que está lá, e na hora de se conhecerem vocês não terem compatibilidade nenhuma. Nem para falar uma frase completa. - Eu ri, e achei uma observação inteligente. - Agora não podemos falar que eu não te fiz pelo menos dar um sorriso.

            - Você gostou do filme? - Perguntei. Ela me olhou. Tocou nos cabelos e ficou mexendo com uma mexa que caía na orelha.

            - Como não gostar? Aquela mulher é linda, aquele sotaque, aquela atuação. Fantástica. Muito empoderamento em um filme só. - Ela tinha razão. O filme realmente foi ótimo. O braço que movia a mexa, possuía uma pulseira de couro. Suas unhas eram azuis. Haviam anéis em dois dedos da outra mão. Ela usava uma camiseta preta. Devia ter um metro e sessenta e cinco no máximo. Eu acho que fiquei mais do que devia olhando para ela. Porque ela parou de falar. Estalou os dedos. - Terra chamando Júlia, terra chamando Júlia. - Eu olhei estava sem graça. - Tu não queria saber o que eu pensei do filme né? Foi só para puxar assunto. Nem estava prestando atenção. Gente me enrascada é esta? - Ela sorria, mas parecia estar nervosa. Então respondi prontamente.

            - Não, eu queria mesmo saber o que você achava, e concordo contigo, o filme é ótimo. A atriz é linda, tem um sotaque arrebatador, a narrativa foi boa. Fiquei calada, porque observava você. Me desculpe por isto. Fui inconveniente.

            - Estava me observando? - Ela perguntou meio debochando, sei lá. Não entendi direito aquele tom. Eu olhei para ela. Ela me olhava.

            - É estava. - Falei Secamente. Depois ficamos um tempo caladas.

            - Você está com fome? - Ela perguntou.

            - Não. E você? - Ela fez um sorriso meia boca.

            - Um pouco só, mas dá para chegar em casa. - Eu pensei, ora de ir Júlia.            - Então... - Ela começou a se levantar enquanto falava. - bom te conhecer pessoalmente. Bom filme. Até uma próxima, ou não né? - Eu estendi a mão para ela. Ela sorriu. Deve ter achado engraçado. Pegou em minha mão. E virou as costas.

            - Tchau. - Falei. - Até um próxima. - Ela olhou para trás. Eu olhei para ela. Ela seguiu. - Ela tinha um corpo bonito também. Aliás, ela era bonita, muito bonita. Fiquei um pouco na mesa, pensei em tomar um chopp, desisti quando percebi que estava com vontade de ir ao banheiro outra vez.

            Fui ao banheiro. Usei. Fui até a pia, e lavei o rosto. Enquanto secava o rosto, me olhei no espelho, no reflexo vi ela saindo de dentro de um dos banheiros. Era Aline. Ela não me viu de primeira. Caminhou até o espelho, ficou se observando. Eu fiquei observando ela. Ela me viu. Sorriu.

            - O que aconteceu? Está me olhando. - Eu sorri.

            - Parece que sim. - Ela sorriu. Ficamos nos olhando pelo espelho.

            - Achei que tivesse ido.

            - Eu achei o mesmo. - Eu estiquei minha mão esquerda e toquei na dela. Ela ficou parada.

            - Então não foi? - Ela falou.

            - Não fui. - Respondi. Virando o corpo pro lado dela. Ela continuou se olhando no espelho. Eu caminhei lentamente. E cochichei nos ouvidos dela. - Moça, você é muito mais linda pessoalmente. - Ela se virou calmamente. sorriu.

            - Eu acho que se tivesse chegado mais cedo tu não teria ficado brava, e quem sabe poderíamos estar comendo algo agora. - Aquelas frases me pareceram tão aleatórias. Eu elogiei alguém pela primeira vez, alguém que com certeza eu beijaria agora. E ela está me dando um fora? Eu não entendi o que aconteceu.

            - Eu não fiquei brava. Sou assim meio entediante mesmo. - Ela continua me olhando, e seus olhos pareciam penetrar os meus.

            - E então quem é aquela pessoa legal do tinder? - Ela perguntou sorrindo.

            - É uma ótima pergunta. - Devo ter deixado em casa.

            - Que pena, você é linda. Mas se a outra moça estivesse aqui, aquela do Tinder, eu beijaria ela agora. - Eu me aproximei dela, mais ainda.

            - Olá prazer, Júlia do Tinder. - Nos beijamos. E depois fomos comer algo, ambas estavam com fome. Tenho um próximo encontro com Aline, sábado.

Fim do capítulo


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