Capítulo 3 Giovana
Giovana ...
Estava no quarto com um livro aberto sobre a minha barriga; lendo uma literatura que falava de casos e acasos. Quando ouvir minha mãe bater na porta: pedir que ela entra-se, e então me sentei na beirada da cama. Era sexta-feira e qualquer garota da minha idade estaria animada para sair a noite; ou seja para um barzinho, ou uma balada. Mas eu sou do tipo de garota que prefere ficar em casa lendo livros, e assistindo series. Como faço faculdade de direito, dou preferencias aos estudos, ainda mais com a reta final se aproximando, fica ainda mais puxado. Sempre tive poucos amigos, pois quando era criança meus pais sempre me mantiveram com a mente ocupada, então nunca tinha tempo de brincar como uma criança normal, sempre presa em aulas extras; quando não estava na escola, ou estava no ballet, ou na aula de piano, ou na natação. E assim fui crescendo. De uma forma ou de outra isso influenciou no meu modo de viver. Minha prima e melhor amiga Amanda é muito diferente de mim, até porque ela foi criada de uma forma totalmente diferente. Filha do irmão mais velho do meu pai,o tio Alfonso. Sempre deu total liberdade para a Amanda fazer oque tivesse vontade, diferente do meu pai que sempre fora um homem serio e muito rígido. Minha mãe é super diferente e até hoje me pergunto como que ela foi se apaixonar, justo por um homem totalmente diferente dela. Vai entender. As coisas do amor devem ser assim mesmo, porem eu não sou a melhor pessoa mais indicada para falar sobre isso, não sei nada sobre o amor, enfim. Conversamos um pouco sobre nosso dia e logo ela me disse que faria um jantar no sábado a noite. Então me pediu para que eu fosse a uma floricultura e comprasse uns pacotes de lírios. Como passaria o dia no spa ,não teria tempo. Assim que minha mãe saiu do quarto , Amanda me ligou, convidando para sair no sábado a noite. Fiquei atentada a aceitar, apesar de não ser um ambiente muito a minha cara, estava precisando me divertir um pouco. Ainda na sexta feira fui ao cinema com o pessoal da faculdade, assistir um filme e depois avisei que teria de ir. Peguei um táxi e no caminho de casa, avistei uma floricultura aberta, como era a unica mais próxima do meu bairro, resolvi comprar os lírios que minha mãe havia me pedido. Me encantei com o lugar, na verdade não era uns dos lugares que eu frequentava, já que era sempre a mamãe que comprava flores. Alem de tudo lá em casa tem um lindo jardim florido que já esta de bom tamanho para mim. Fui atendida por uma mulher bem simpática e perguntei se havia a flor que eu precisava,mas ela não soube responder, notei que a loja já estava para fechar, porem ainda assim, a mulher foi lá dentro verificar se havia oque pedir, voltou acompanhada de uma outra mulher, essa era ainda mais simpática e muito linda; Cabelos negros bem alinhados, os olhos esverdeado e com um olhar firme,não sei oque aconteceu mas nessa hora meu coração deu um gelo, eu não sabia dizer se ele estava batendo mais forte ou parando. Que sensação estranha,mas confesso, até que gostei. Ela me olhava de uma forma diferente, e seu sorriso era meigo. Então perguntei se ela poderia me ajudar e com toda sua simpatia disse que sim. Fiquei aliviada ,afinal minha mãe iria ficar uma fera se eu não conseguisse comprar, afinal ela pediu para eu ir resolver isso cedo ,mas como fui ao cinema acabei esquecendo. Felizmente deu tudo certo,mas só poderia pegar a mercadoria no sábado pela manhã, achei ótimo e logo me despedir daquela mulher maravilhosa. Chegando em casa dei de cara com o meu pai que me fez um interrogatório perguntando aonde eu estava. Expliquei tudo e logo me ausentei da sala e fui direto para o meu quarto. Apesar de eu já estar bem crescidinha, ele gosta de me tratar como uma criança, é claro que eu odeio, mas não dou muita bola para não criarmos um clima chato e desconfortante. Então eu relevo a sua preocupação exagerada, ele é muito protetor. Por isso, acho um saco ser filha unica, quem sabe se eu tivesse outros irmãos, assim como a Amanda, não seria diferente: Entrei no quarto e fui direto para o banheiro tomar um banho, aquela mulher dominava meus pensamentos e seu rosto não saia da minha cabeça. Claro que eu tinha noção do que estava se passando pela minha cabeça, eu estava encantada com aquela mulher, só não sabia até que ponto. Só podia estar confusa por causa dos dias cansativos que eu estava levando, ou carência talvez. Já faz alguns meses que eu não saiu e nem me relaciono com ninguém, isso pode está confundindo minha cabeça, então descartei a hipótese de esta interessada por uma mulher.
Depois do banho, liguei para Amanda e confirmei que eu iria para a boate com ela. Conversamos por alguns minutos e logo depois, desliguei. Olhei no relógio e vi que já passava da meia noite, eu sabia que teria que voltar na floricultura no dia seguinte, tava ansiosa para ver novamente aquela mulher, e assim peguei no sono sem me da conta.
Na manhã seguinte acordei com minha mãe do meu lado, estava dormindo com tanta intensidade , que nem me dei conta quando ela entrou;
— Filha , acorda!
— Oi mãe, aconteceu alguma coisa? — falei ainda sonolenta
— Não filha, é que eu bati na porta e você não respondeu, fiquei preocupada
— Levantei e encostei na cabeceira da cama — dormir um pouco tarde ontem — expliquei
— assistindo seus filmes ?
— É serie — não segurei o riso
— É a mesma coisa. Você conseguiu comprar oque eu pedir?
— Conseguir sim, na verdade reservei para ir buscar hoje. que horas são?
— Já são 12:00 horas meu anjo, vamos almoçar — disse se levantando da cama
Quando me dei conta do horário, tentei agir naturalmente para que meus pais não notassem meu nervosismo. Felizmente como era um dia muito especial para os dois, me pareceu não terem prestado muita atenção em mim. Logo minha mãe foi para o spa e o meu pai jogar golfe, avisei que não ficaria para o jantar, pois iria para uma festa com a Amanda. Eles até que entenderam bem, afinal era um jantar que iriam comemorar o aniversario de casamento deles, então nada haver eu está presente. Quando terminei de almoçar, tomei um banho e fui até a floricultura, estava muito ansiosa para ver aquela mulher, ao entrar meu nervos quase me mataram, fui atendida por um funcionário, mas como era uma reserva então pedi que chamasse a mulher que me atendeu na sexta a noite, assim foi feito, e logo ela veio ao meu encontro. Perguntei se ela lembrava de mim, e simpática como sempre ela disse que sim, então pediu que me entregassem as flores, assim que paguei, ainda fiquei olhando em volta para ver se via a pessoa que de fato me interessava, mas nem sinal dela por ali, então resolvi usar um pretexto para saber mais sobre;
— Obrigada, e volte sempre! — disse me entregando um cartão
— Obrigada você pela boa vontade, e agradece aquela moça por mim. Ela trabalha aqui não é?— arrisquei a pergunta e disfarcei o interesse na resposta
— Agradeço sim, pode deixar. Ela é a dona daqui flor —
— Ah sim! vou indo — fui andando e pensei ter escutado algo, então voltei até a moça
— O nome dela é Verônica
— Respondi com um sorriso apenas
Fiquei com receio dela ter reparado no meu interesse em saber da Verônica, então sair imediatamente e fui para casa. Chegando em casa deixei as flores na cozinha e fui para o quarto, estava frustada por não ver ela, eu tinha tanta vontade de vê-la novamente, mas foi melhor assim, melhor eu esquecer essa loucura toda que só iria me confundir mais ainda. Se isso era carência, eu iria resolver hoje a noite.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Brescia
Em: 02/04/2019
Boa noite querida.
Até eu fiquei ansiosa. Rs
Esse desencontro só foi para apimentar o que está por vir e eu não vejo a hora que isso aconteça.
Só tenho uma reclamação.: quando estou me empolgando, o capítulo acaba.rs
Parabéns e continue a escrever. Baci
Resposta do autor:
Boa noite meu anjo, haha essa é a minha intenção. Realmente os capitulos estão um pouco curtos mas eu prometo que ao prolongar da historia vou deixando eles mais longos. Amanhã posto mais um capitulo para voces. Obrigada pelo carinho. beijos!
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