Músicas do cap:
Ana Carolina – Tá rindo, é? Ft. Seu Jorge https://www.youtube.com/watch?v=IGeLWsAdDtQ
Pesadão – Iza + Ferrugem + Ludmilla + Claudia Leitte https://www.youtube.com/watch?v=_9PCGIvvaP0
Capítulo 28 - Agnes: Sustos e fantasmas...
Agnes
Desde que comecei a namorar oficialmente a Clara ando pensando no que fazer para superar “meu trauma" com casamento, tudo isso graças àquele namoro maluco com a Carolina. É uma sensação tão angustiante que evito até ir a cerimônias matrimoniais.
Não me entendam mal, a Clara é uma fofa, me passa segurança e confiança suficientes de que não terei outra decepção amorosa. Mas ainda falta alguma coisa para que eu consiga tocar nesse assunto com ela. Apesar de que a cada dia que passa a minha vontade de estar sempre com ela só aumenta.
– Me ajuda! Não sei mais o que fazer. – O desespero era visível em cada palavra.
– Vou proibir a sua entrada na minha sala. – a olhei irritada, tinha derramado café em alguns documentos que precisava entregar ao meu avô, ao perceber que precisaria imprimir o material novamente, praguejei: – Merda!
– Que mau humor! – me olhou inquieta – Me ajuda, vai.
Respirei fundo, enquanto limpava a mesa perguntei: – O que quer, Kiara?
– Não me olha assim! Preciso da sua ajuda.
– Qual o problema, não vai me dizer que já está pensando em pedir o divórcio?
Falei de forma sarcástica, o que a fez responder brava:
– Seu problema é esse, porque não leva meu casamento a sério? Que coisa ridícula.
– Calma! – levantei as mãos em sinal de rendimento – Não precisa se exaltar assim, estava apenas brincando. Me dá alguns minutos e converso contigo. Pode ser?
– Não quero mais conversar, você não me leva a sério.
– Isso seria TPM, é? Que sentimentalismo mais fora de hora.
– Cansei, não quero mais falar contigo. – saiu batendo o pé.
Por muito pouco ela não se bateu na Clara, que entrava no mesmo momento em que ela saía.
– O que deu nela?
– Não faço ideia, meu bem! – respondi beijando seus lábios.
– Preciso das planilhas. – sorriu me abraçando. – Nosso chefe acabou de convocar uma “extraordinária”. Tem um comunicado para dar.
– Do que se trata?
– Não sei. Achei ele misterioso demais para o meu gosto, mas, pediu apenas que te informasse, e levasse as planilhas.
– Queria ir para casa. Estou exausta – disse bocejando.
– Não teve noite na sua casa? – perguntou acariciando meu rosto.
– Até teve, mas a minha namorada furtou o meu cobertor no meio da madrugada, e por muito pouco não me expulsou da cama. Ela estava bem inquieta, sabe! Não parava de se mexer.
Gargalhando me beijou dizendo: – Essa moça não tem casa? Manda ela para a casa dela. Incomodando assim, melhor se afastar enquanto pode.
– Se ela soubesse que o que eu mais quero é que ela vá morar comigo, o que acha que ela diria?
Ela levantou a cabeça e me olhou por alguns segundos, parecia avaliar a minha expressão. Desfez o abraço e segurou minha mão dizendo:
– Isso você vai precisar perguntar diretamente a ela. Mesmo porque, estamos atrasadas para a reunião – me mostrou a tela do celular com a mensagem do vovô dizendo para namorarmos depois.
– As pessoas nos perseguem. – sorri a beijando docemente, em seguida voltei a minha mesa. – Vou só imprimir as planilhas e vamos.
– Achei que já tivesse terminado com elas!
Olhei do computador para ela e me perdi em pensamentos, ela olhava uma foto minha sobre a mesa e alisava a barriga. Nos imaginei em outro lugar juntinhas com a nossa pequena correndo enquanto conversamos sobre coisas banais do dia a dia.
Senti um leve toque no ombro e balancei a cabeça tentando voltar os meus pensamentos para o que ela dizia.
– Desculpa, não te ouvi.
Sorriu beijando meu rosto: – Percebi! Onde estava?
– Me desliguei por alguns instantes.
– Tudo bem! Seu avô acabou de ligar, estamos atrasadas! Só falta nós duas chegarmos para ele iniciar a reunião.
– Espero que esse pronunciamento não seja nada demais.
– Conhecendo seu avô como conheço, diria que ele está planejando algo grande – piscou para mim.
Preferi não responder àquela provocação dela, afinal, estava com pressa. Terminei a impressão e seguimos para a sala de reunião. Onde meu avô anunciou o seu afastamento no final do mês, quando aconteceria o seu casamento.
– Não adianta ficar assim, ele não vai mudar de ideia!
– Não posso ficar à frente da vinícola. Sempre detestei Administração, justamente por isso fiz Engenharia!
– Você não vai bem administrar a empresa, apenas tomará as decisões finais. Além do mais, – me deu um selinho – estarei aqui do seu lado ajudando em tudo. Seu trabalho é só um pouquinho mais complicado que o meu, nada mais que isso.
– Eu vim para cá produzir vinhos, não administrar a empresa!
– Para! Não fica com essa carinha, – ela dizia encaixando seu quadril entre minhas pernas – vai dá tudo certo, você vai ver. Afinal, seu avô também merece descansar. Ele tá tão alegre com o casamento.
A desafiei com o olhar e ela simplesmente me beijou e finalizou dizendo: – Vou pegar minha bolsa e saimos para almoçar. Ah, marquei com o Cadu e a namorada, naquele restaurante novo.
– Como assim?
– O que ouviu, meu bem! Vamos almoçar com seu amigo e a namorada dele.
– E só me avisa agora?! – passei a mão nos cabelos – Preciso conversar com a Ki para entender o que ela queria mais cedo.
Parou na porta perguntando preocupada: – Quer que eu desmarque?
– Não. Almoçamos com eles, mais tarde passo na casa dela. A Ki estava muito estranha quando esteve aqui, queria ajuda para alguma coisa.
– Tem certeza?
– Sim, meu bem! Vou só responder um e-mail aqui e te encontro, tá!
– Certo, te espero em minha sala. – soltou um beijo no ar e saiu.
Respondi o e-mail e tentei falar com a Ki, para variar ela não me atendeu. Deixei uma mensagem avisando que quando encerrasse o expediente passaria na casa dela.
– Vamos, senhorita?
– Claro! Maya acabou de avisar que está a caminho do restaurante.
Desviei a atenção do que ela falava para a tela do celular, tinha acabado de chegar uma foto, abri inocente e qual não foi a minha surpresa ao ver uma foto da Carolina nua.
– Filha da puta! – disse irritada.
– O que disse?
– Nada, não falei nada. – Travei o aparelho as pressas antes que a Clara visse o que eu tinha acabado de ver.
– Tá tudo bem? – perguntou me abraçando por trás.
Disfarcei minha cara de insatisfação ao responder: – Está sim, vamos lá?!
Nosso almoço não poderia ter sido melhor, mas se têm duas pessoas no mundo que leem meus olhos com facilidade total, são Carlos Eduardo e Kiara, e um deles estava sentando bem de frente para mim, fazendo interrogações com o olhar. Na primeira oportunidade que teve incentivou nossas garotas a irem até uma loja de artigos infantis do outro lado da rua, só para ficarmos a sós.
– Temos cerca de 15 minutos até elas retornarem, agora me fala, qual o motivo dessa cara, o que está acontecendo?
– Sua irmã, é isso que está acontecendo.
– O que ela aprontou dessa vez?
– Aquela vadia mandou uma foto nua para mim. A questão não é nem a foto, o que realmente me irritou foi saber que ela tem o meu número pessoal.
– O que pretende fazer?
– Enche-la de insultos, contar ao marido que a esposa ainda me procura... o que daria certo?
– Nada!
– Pois bem, é exatamente isso que farei. Nada!
– E se ela continuar a fazer isso? Pode acabar prejudicando a sua relação de alguma forma, já pensou nessa hipótese.
– Já bloqueei o número, – levei as mãos ao rosto – espero que ela não faça disso um vício e passe a me importunar de outros números.
– Sabe muito bem que isso pode acontecer, ainda mais se tratando da Carolina.
– E como sei! Só queria entender o real motivo dela estar atrás de mim agora, depois de tanto tempo. Ela fez a escolha lá atrás, preferiu ele a mim. Porque inferno me testar logo agora que encontrei alguém?
– Ag, mesmo com esse seu pequeno descontrole aí, prefiro acreditar que não irá ceder as investidas dela, embora ache que você precise dar um basta nisso tudo, afinal, parou de ser apenas provocações quando te encontra em algum lugar, dessa forma aí querendo ou não ela invadiu a sua privacidade. E se a Clara vê essa foto, já pensou no que poderia ter acontecido? Não dê munição a ela para te arruinar, e não se iluda, ela não mudou nada, continua insensível, diria que a idade a fez ficar ainda pior.
– O que quer dizer com arruinar?
– Nada! Me expressei mal. Só não faça – apontou com o rosto para a direção das meninas que vinham na nossa direção conversando alegremente – aquela linda mulher sofrer, ela não merece outra decepção, ainda mais quando do outro lado quem está é a primeira dama.
Não deu tempo de falar mais nada sobre aquele assunto com ele, assim que as meninas se juntaram a nós pagamos a conta e fomos embora. Clara tinha uma reunião no centro, por isso pegou carona com Cadu e Maya. Enquanto eu voltei para a empresa com a mente a mil, o pior é que além da preocupação com o que a Kiara queria mais cedo, agora as palavras do Cadu sobre a irmã martelavam incessantemente na minha mente.
A tarde passou de forma lenta, estava desconcentrada e dispersa. Meu avô tentou me passar várias informações sobre a minha nova função, mas não deu nada certo. Vendo que não renderia muita coisa por ali, ele resolveu encerrar seu expediente mais cedo, me deixando na empresa sozinha em meio a um milhão de papeis para analisar.
Clara me mandou uma mensagem fofa no final da tarde avisando que estava indo para casa, estava cansada e precisava analisar alguns documentos importantes da empresa, por esse motivo não dormiria comigo essa noite.
Quando estacionei na frente da casa da Liu já passava das dezenove horas, toquei a campainha e uma Kiara séria atendeu a porta minutos depois.
– Ah, você!
– Que forma mais estranha é essa de atender alguém?
– Me erra Ag.
– O que tá acontecendo? Porque essa tela tá assim, essa é a sua criação mais louca até hoje.
– Não é uma criação, – se jogou no sofá – isso foi uma forma de aliviar meu estresse, mas não deu certo.
– Posso saber porque está estressada?
– Preciso ir a Europa por conta de uma exposição, a Liu colocou na cabeça que estou indo atrás daquela modelo com quem saí há alguns meses.
– Talvez ela tenha razão!
– Até você, assim não dá.
– Quantas horas têm que você não pega no seu celular? – sacudi o aparelho em minhas mãos.
– Sei lá! O que isso tem a ver com o que estamos conversando agora?
Virei a tela do aparelho, que havia encontrado no sofá, para ela alertando:
– Suspeito que como eu, a sua esposa tenha visto todas essas fotos aqui. – nas fotos a tal modelo estava em diferentes poses apenas de lingerie, tinham em média umas vinte fotos.
– O que é isso? – puxou o celular da minha mão dizendo assustada: – Meu Deus, será que ela viu isso?
– Bom, vocês discutiram ou algo do tipo?
– Não, quer dizer, sim, ou não, sei lá.
– Decide mulher!
– Estava tudo bem entre nós até umas duas horas atrás, quando ela surtou do nada, sentada bem aí onde você está. Começou a dizer que vou viajar atrás de mulher, não para resolver questões da minha galeria. – Concluiu cansada: – Como se isso fosse possível, estou completamente apaixonada por ela, tentei explicar, mas ela saiu batendo a porta e nem me deixou argumentar.
Gargalhei com a cara de cachorro pidão dela, que me arremessou uma almofada.
– Está explicado o porquê do surto da Liu. Ela viu as fotos na hora em que chegaram.
– Como sabe?
– Olha aí, – apontei para o aparelho que ela ainda segurava – o horário de recebimento delas bate com o mesmo que você falou que ela surtou aqui onde estou.
– Então foi por isso, ela deveria ter falado comigo, não imaginado coisas e me insultar sem me dar direito de resposta.
– Você é muito lerda! Celular é algo que foi inventado para nos comunicarmos com mais rapidez, sabia! Logo, fica perto do dono, não jogado em qualquer canto. Te liguei várias vezes depois que saiu da empresa pela manhã e não obtive resposta, agora a tarde a sua modelo preferida resolveu te presentear com um big ensaio sensual que você também não viu, mas levou a culpa.
– O que queria que eu fizesse, que deixasse o aparelho grudado em meu corpo?
– Garanto que a partir de agora você vai ao menos lembrar de colocar uma senha de bloqueio nele.
– Não tenho nada para esconder, se é isso que quer dizer!
– Calma! Não disse isso, falei apenas que você precisa ter cuidado com as mulheres que ainda querem algo contigo. Veja o que aconteceu hoje, é um bom exemplo. O certo a fazer é cortar isso, elas precisam saber que você agora é de uma mulher só e pronto. Mas se tivesse senha no celular garanto que a Liu não teria visto essas fotos antes de você mostra-las a ela.
– Para com isso, uma coisa não tem nada a ver com outra. Não tem porque evitar o acesso dela ao meu celular. Somos casadas e não temos segredos uma com a outra.
– Não está mais aqui quem falou. Agora me diga, o que queria comigo mais cedo?
– Tem algo muito estranho acontecendo com você, percebo em seus olhos a irritação e desconforto. O que houve?
– Nada.
– Agnes, fala!
– Não tenho nada para falar, já disse.
– Não me diga que aquela cobra andou te procurando de novo? Cadê a Clara?
– Na casa dela.
– Responde o que perguntei.
– Já falei.
– Não se faça de besta. O que a Carolina aprontou dessa vez?
Respirei fundo, levantei e parei de frete para a janela que tinha na sala, de costas para ela disse baixinho: – Ela me mandou uma foto nua no início da tarde.
– É muita cara de pau dela. O que fez?
– Nada. Apenas bloqueei o contato e apaguei a foto quando voltei para a empresa.
– Como assim quando voltou?
– Fui almoçar com Clara, Cadu e Maya. E quando a mensagem chegou a Clarinha estava na minha frente, acabei me distraindo por alguns segundos, quando me dei conta ela já estava abraçada a mim, só tive tempo de bloquear o aparelho e colocar no bolso.
– Você perdeu o juízo? Saiu com a sua namorada carregando a foto daquele demônio no celular. – disse gritando.
– Não tive culpa, não pedi para que ela enviasse.
– Você sabe que está errada. Tanto que nem me olha nos olhos. Só falta me dizer que ao ver a foto sentiu saudade dela. – A olhei passando a mão no cabelo, tentei falar, mas ela me interrompeu: – Eu não acredito nisso, é muita loucura. Essa mulher te destruiu por dentro, até outro dia você não sabia o que era se sentir bem ao lado de alguém, agora que isso voltou a acontecer, que você enfim abriu seu coração para outra pessoa ela vem se intrometer na sua vida e você fica com dúvidas sobre o que realmente quer, me faça o favor Agnes!
– Eu não disse nada disso, são suposições suas.
– Essa sua cara de idiota diz tudo. Minha amiga, esquece essa mulher, ela não mudou, ela vai te destruir de novo. Desde que voltou ela tenta uma aproximação e você estava muito bem a mantendo distante, continue assim. Não se deixe iludir
– Não estou iludida, é só que sei lá, o que ela ainda quer comigo, ela já escolheu o Antenor, mas desde que voltei ela tenta uma aproximação, o que ela quer, eu... eu estou cansada já, parece um jogo de gato e rato.
– É isso que ela quer, te vencer pelo cansaço. Mas isso não vai acontecer. Levanta essa cabeça, você tem uma mulher maravilhosa agora, e logo terá outra. Elas não merecem ser decepcionadas. Mantenha distância daquela peçonhenta.
– Estou tentando. – fechei os olhos e encostei a cabeça na janela – Eu vou conseguir, hoje só foi um dia atípico. Mas eu vou conseguir. Carolina não faz mais parte da minha vida.
– É assim que se fala. – me puxou para um abraço. – Você merece ser muito feliz.
– Obrigada! Agora vamos voltar o foco para você, chega de passado. O que queria comigo?
– Vamos para a capital no final de semana, vou conhecer os pais da Liu, e quero muito o seu apoio e da Clara.
– Sério que você estava desesperada por conta disso?
– Sim. Nunca fiz isso antes.
– Quem manda casar escondido, – gargalhei e levei um empurrão no ombro – isso doí. Se continuar com a agressão não vou ajudar.
– Não teria coragem de fazer isso.
– Tenta a sorte!
– Ruim! Você deveria me apoiar.
– Eu vou, ou melhor, vou pensar. Tudo depende de você – olhei para o relógio. – Estou a mais de uma hora em sua casa e até o momento não me ofereceu nem um copo com água, quanto mais. Desse jeito não poderei fazer muito por você.
– Chantagista. Era mais bonito dizer que está com fome, que veio para cá jantar, coisas assim.
– Me trate bem, ou então, irá enfrentar os sogrões sozinha.
– Vou me trocar, vamos jantar fora. Não estou com cabeça para cozinhar.
– Para de mentir, sua comida é ruim de qualquer forma.
– Isso é, como vocês falam por aqui, calque.
Gargalhei dizendo: – Suponho que tenha tentado dizer recalque, minha amiga.
– Isso, essa palavra mesmo.
– Não resistiu ao gingado brasileiro, deu nisso aí, gringa! Não sabe nem falar direito.
– Para de curtir comigo, coisa feia. Estou me adaptando, são muitas palavras diferentes. Não tenho culpa de não conseguir aprender todas ao mesmo tempo. Vamos, estou com fome também.
Fomos jantar em um bistrô há algumas quadras da casa dela. Consegui convencer a Clara a arrastar a Liu, que estava na casa dela para lá, assim, ela e a Ki se acertavam logo. Dava para perceber em cada palavra dita pela Kiara que ela estava muito apaixonada pela Lívia.
Ela estava de costas para a porta, brincando com os dedos na taça de vinho que estava a sua frente, só eu vi na hora que as meninas entraram e vieram na direção da nossa mesa.
– Boa noite moças! Podemos nos juntar a vocês? – Minha namorada perguntou sorridente beijando meu rosto.
Lívia e Kiara se olharam, e a segunda puxou a cadeira ao seu lado para que a esposa se acomodasse. Clara sentou ao meu lado enquanto eu levava a taça aos lábios, apertando levemente minha coxa por debaixo da mesa:
– Espero que a gente não brigue assim quando você for minha esposa. – Me engasguei com o vinho, não esperava tal afirmação vindo dela naquele momento, ela deu uns tapinhas nas minhas costas na tentativa de me ajudar com o engasgo. No meu rosto a expressão era de confusão, diante disso ela perguntou sorridente: – Algum problema?
Sorri e bebi mais um gole de vinho. Como resumir todos os meus fantasmas em palavras? Preciso mesmo reorganizar essa parte da minha vida, ou então, tenho grandes chances de perder a mulher que me fez voltar a pensar em construir uma família.
Fim do capítulo
Boa tarde meninas!
Vim bater um papo rápido com vocês. Depois de alguns acontecimentos e pedidos, tomei uma decisão.
É do saber de todas que voltaria para finalizar a história, só não sabiam ao certo quando isso aconteceria.
Bom, estou aqui com uma proposta para vocês, e peço encarecidamente que me ajudem. A proposta é a seguinte: Vocês preferem ler um capitulo a cada 15 dias (tempo médio que utilizarei para escreve-los), até o último, ou que volte a postar apenas em junho (tempo que estipulei para finalizar todos os capitulos) dois caps na semana como era no ínicio?
Então, preciso dessa ajudinha de vocês, se até o dia 16/04 (quando será/seria o dia da próxima postagem) eu não tiver ao menos cinco comentários distintos sinalizando que preferem a volta agora com postagens de 15 em 15 dias, entenderei que vocês preferem dois capitulos por semana e só voltarei a atualiza-la no dia 02/06.
Desde já agradeço a compreensão, paciência e carinho de todas.
Bjs.
Liliane Porto
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mtereza
Em: 17/04/2019
Que vc voltou amo sua história como a maioria eu tbm voto para de 15 em 15 mesmo estando atrasada rsrsr.
Quanto a história puxa Agnes precisa resolver essa sua Gestalt urgente com a louca mais pelo jeito ela vai se deixar enganar mais uma vez só espero que a Clara não saia muito ferida .
lis
Em: 02/04/2019
Boa noite autora, tudo bem? Bom ver está estória atualizada de novo hehe, eu tb voto para postagem a cada 15 dias, poxa essa Carolina não da um sossego hein espero que a Ag não caia na dela novamente, acredito que ela deveria contar para a Clara o que está acontecendo.
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Dolly Loca
Em: 02/04/2019
Amei que você voltou com essa história!!!
acho melho postagens a cada 15 dias
bjos
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