Juh

Mas tarde no mesmo dia Layla me ligou dizendo que seus pais me convidaram para jantar com eles. Claro que fiquei nervosa, mas as oito em ponto estava eu lá na porta da casa deles tocando a campainha, foi dona Laura, mãe dela, quem atendeu. Sorri quando ela me abraçou me dando as boas vindas, entreguei uma garrafa de vinho, coisa da minha irmã, segundo ela “levar vinho é fazer média para quebrar o clima pesado!”.

A senhora agradeceu e entrei, logo o Tenente-Coronel apareceu me cumprimentando, havia mais dois rapazes que foram se apresentando, irmãos dela, os conhecia por nome, mas não tivemos oportunidade de nos conhecermos pessoalmente. Rafael e Paulo, Agradeci a recepção e fomos conduzidos para a sala onde me sentei esperando por Layla enquanto o mais novo dos dois rapazes, Paulo nos serviu o vinho, peguei a taça agradecendo e ele mesmo começou com as perguntas:

– Então você trabalha com nosso pai?

– Sim, e não é por estar na presença dele, mas por adorar a minha profissão, servi a corporação e trabalhar com o Tenente-Coronel é uma honra para mim.

– Pode me chamar de George menina, sem formalidade.

– Sim senhor, e aproveitando, agradeço o convite por estar aqui essa noite!

– Relaxa moça, você parece nervosa? – dessa vez foi o mais velhos dos irmãos de Layla, Rafael quem falou, observador, percebi que gostava de avaliar a situação, quando fui me dirigir a ele, seu pai quem o fez:

– Ela é assim mesmo filho, precisa ver como conduz aqueles marmanjos lá na corporação, firme e segura.

– Falando nisso, como é estar à frente dos seus “soldados” como líder, sendo você uma mulher? – Paulo perguntou interessado.

– No começo, foi difícil exatamente por eu ser uma mulher, com paciência fui impondo respeito e eles começaram a entender que independente de ser homem ou mulher, existia uma hierarquia para ser seguida e com o tempo foram me respeitando como tal.

– Uma resposta digna de uma Major querida! – dessa vez foi o Tenente-Coronel quem me saudou com uma taça, sorri agradecendo e ouvimos alguém da porta falando:

– Ela é adorada por todos na corporação Paulinho, logo o papai estará com uma séria concorrente para o seu cargo.

Levantei sorrindo ao vê-la tão linda entrando na sala vindo em minha direção, me deu um beijo no rosto, enquanto sussurrava em seu ouvido:

– Você está linda essa noite!

– Só essa noite? – brincou me fazendo corar como sempre passando a mão em meu rosto dizendo: – Mamãe disse que o jantar está pronto papai!

Os meninos levantaram e seguiram para a cozinha, o Tenente-Coronel foi na sequência e permaneci na sala com ela, sussurrei antes de seguirmos:

– Você adora me deixar constrangida na frente das pessoas néh?

– Adoro ver você ficar vermelhinha meu amor, é tão charmoso isso em você!

– Sério? – sorri ganhando um beijo e sendo guiada para a cozinha enquanto ela ia dizendo marota:

– Duvida disso?

Sorri balançando a cabeça e ela gargalhou jogando os cabelos para trás como sempre, adorava quando o fazia. O jantar foi tranquilo, dona Laura era uma mulher muito simpática e com as brincadeiras com o marido durante o jantar percebi de quem Layla havia puxado aquele lado maroto dela. No fim terminamos na sala conversando sobre minha família e um convite foi feito para jantarmos todos juntos.

Estávamos sentadas na varanda depois de agradecer o jantar e me despedir de seus pais e irmãos, ela deitada em meu ombro fazendo carinho em meu braço me fazendo arrepiar, sorrindo com sua conquista perguntei baixinho:

– Quer ir lá pra casa comigo hoje? – levantou a cabeça e me olhou com aqueles negros profundo me analisando e em seguida perguntou me fazendo corar:

– Dormir com você?

– Só... só se você quiser claro! – lá estava eu gaguejando, ela sorriu passando a mão em meu rosto beijando meus lábios e no final mordiscando de leve dizendo sussurrando:

– Viu como você fica charmosa com essa sua timidez toda?

– Vi que você faz isso de propósito moça! – sorri e ela concordou com a cabeça, passei a mão de leve em seu rosto sussurrando: – E então, quer ir comigo?

– Claro que eu quero, me dá alguns minutos?

– Quanto tempo você precisar! – sorri ganhando um beijo estralado nos lábios enquanto ela corria para o interior da casa.

Desci da varanda e ouvi batidas de bola nos fundos da casa, me dirigi para lá e vi os rapazes jogando basquete, me aproximei e entendi o que Layla havia dito. Os caras jogavam muito, quando me viram sorriram dando um tempo vindo em minha direção, Paulo sorriu dizendo:

– Layla disse que você joga basquete, verdade?

– Jogo um pouco com meu irmão mais novo.

– Nesse caso lança umas bolas aí com a gente! – Rafael jogou a bola para mim, a agarrei e me aproximei do garrafão, bati a bola três vezes e lancei fazendo pontos.

Os meninos aplaudiram e insistiram em um jogo de vinte minutos que acabei cedendo, tirei minha jaqueta, arregacei as mangas de minha camiseta e começamos a jogar. Nem vi o tempo passar, jogamos quase uma hora. Minha pequena estava sentada no banco com os pais nos observando, estava ofegando quando me aproximei e ela me deu uma garrafa de água dizendo:

– Eles vão alugar você a partir de hoje! – passou uma toalha em meu rosto enxugando o suor, sorri dizendo:

– Eles são bons, Jonas vai adorar conhecê-los também.

– Hei Júlia, que tal um contra! – Paulo se jogou no gramado ao lado dizendo: – Você falou que joga com seu irmão, vamos marcar.

– Viu? – Layla sorriu confirmando o que havia dito, sorri dizendo:

– Quando vocês quiserem!

– Todo final de semana Rafa e eu nos juntamos com os caras na quadra aqui perto, amanhã à tarde vai ter jogo, se vocês quiserem aparecer lá, vai ser legal.

– Certo, vou falar com o Jonas e confirmamos com vocês.

Estendeu a mão e dei um toque nele, mas estava tarde e precisávamos ir, nos despedimos de todos e fui abraçada com a minha pequena para o carro, seguimos conversando o caminho todo, passava um pouco da meia noite quando chegamos. Ela pediu licença para tomar um banho e na sequência eu fui, quando voltei para o quarto tive uma deliciosa surpresa.

A intensão do meu convite não foi exatamente aquele, a ideia era conversarmos sobre uma possível noite de amor, mas quando cheguei no quarto ela me puxou pra dentro trancando a porta, se aproximou tirando aquela camisola sexy me fazendo gem*r diante de seu corpo nu.

Sim, ela estava nua por baixo daquela peça que já era transparente. Minha boca salivou quando fez menção de me beijar, mas ela simplesmente se afastou mordendo meus lábios. Fez a volta com a mão colada em meu corpo tirando minha camiseta e se dirigiu para minha cama, sentou deslizando para o meio dela jogando a cabeça para trás, cruzando as pernas sensualmente mordendo os lábios e se cobrindo com a minha camiseta.

Me aproximei daquele pequeno pedaço de tentação e fiquei olhando-a me provocar. Sorri ao notar seu seio rijo, ela seguiu meus olhos e mordeu os lábios. Quem iria resistir?

Deitei ao seu lado beijando delicadamente seus lábios sendo correspondida no mesmo instante, minha mão espalmada em sua barriga quente. Quando nos separamos fiz meus dedos passearem pelo meio de sua barrira seguindo o centro de seu colo e circulando aqueles botões rosados e rijos, vendo a pele dela se arrepiar com o meu toque.

A olhei como se pedisse permissão e ela apenas concordou com a cabeça, aproximei meus lábios deles delicadamente passando de leve minha língua circulando assim como fiz com meu dedo e depois suguei com desejo. Meu corpo estava trêmulo, meus lábios salivando e meu sex* pulsando. Tudo isso em reação aos gemidos roucos que ela dava ao toque de minha língua.

Quando consegui me afastar daquela tentação, me coloquei de joelhos no meio de suas pernas a puxando para meu corpo, fazendo meus lábios deslizarem pelo seu pescoço e voltar capturando os lábios dela com os meus em um beijo selvagem. Minhas mãos deslizaram pelas costas lisa e as delas brincando em meus cabelos. Não demorou muito estava rebol*ndo colada em mim gem*ndo de prazer.

A empurrei delicadamente de costa na cama passando as mãos pelos seios... Barriga até chegar em sua coxa e em câmera lenta ela se abriu para mim. Me perdi em seu sex* úmido e pulsando quando recebeu meus dedos que delicadamente fui introduzindo nela. Conforme eles entravam e saiam, a musculatura interna de seu sex* os prendia e soltava me fazendo delirar, aproximei de um dos seios suguei com desejo, depois de dedicar meu tempo aos dois, contornei seu umbigo com minha língua.

Precisava sentir o gosto daquela mulher sexy totalmente entregue na minha cama, sem pedir autorização dessa vez, ainda com meus dedos dentro dela passei minha língua de leve sobre seu clit*ris e senti seu corpo se retrair. Depois de saborear aquela carne pulsante o suguei sentindo sua cintura se movimentar, seus gemidos audíveis e seus dedos presos em meus cabelos me prendendo ao seu sex* em um pedido mudo que entendi perfeitamente.

Acelerei minhas estocadas e minha língua, logo recebendo seu gozo maravilhoso. Que fiz questão de sugar por toda a extensão de seu sex*. Deliciosa... Uma palavra para descrevê-la? Sem dúvidas seria perfeita.

Quando saí do meio de suas pernas que levantei os olhos e nos olhamos, vi a seriedade em seu olhar, o ritmo de sua respiração ainda acelerado e um sorriso que me fez arrepiar inteira. Segundos depois de presa naquele contato, ela se levantou numa rapidez admirável e começar a tirar o restante de minha roupa, a leveza de seu toque na minha pele e a facilidade dela me dominar, me levou à loucura e em poucos minutos fazendo com que implorasse para me fazer dela.

Nos amamos por exatamente metade da noite, estava realizada com aquela mulher agora sonolenta, selvagem e insaciável deitada ao meu lado em minha cama, segura em meus braços, não deixei que saísse e adormeci sentindo o aroma de seus cabelos soltos em meu travesseiro.

Fim do capítulo