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PERFUME DE JASMIM por Ninne Diniz

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Palavras: 5806
Acessos: 3963   |  Postado em: 07/03/2019

(Re)Encontros - Capítulo 11

Annie estava na cozinha quando Luana chegou, elas não haviam conversado nada sobre o que tinha acontecido na noite anterior.

- Cheirinho gostoso – Luana disse ao chegar à cozinha.

- Estou fazendo café para gente – sorriu.

- Quer ajuda?

- Não, não, já terminei. A sua prova será que horas?

- A tarde. Espero sair bem é um curso que gostaria muito de fazer.

- Dará tudo certo – sentou-se.

- Ontem a noite escutei o telefone tocar.

- Foi uma amiga minha, nada em especial.

- Àquela hora?

- Digamos que ela seja bem ocupada. E o que aconteceu na delegacia?

- Um provável erro Annie, sempre acontece de ter duas pessoas com o mesmo nome, mas irá se resolver não se preocupe.

- Também espero.

- Annie, de onde você conhece aquela delegada?

- Qual?

- Não faça de desentendida Annie.

- A Melissa? Nos falamos às vezes – procurava manter-se indiferente.

- Às vezes?

- Sim Luana, por quê? Isso te incomoda?

- Incomoda o fato de uma pessoa que te magoou ter a sua corrente.

- A minha corrente?

- Sim Annie, eu vi a sua corrente no pescoço de aquela mulher e pelo que eu sei ela aproximou-se de você e do nada te virou as costas.

- Você está sabendo demais da minha vida Luana e o engraçado é que eu não te contei nada.

- Eu me preocupo com você Annie – disse tocando nas mãos da amiga – e aquela mulher não é uma boa pessoa, podemos sentir.

- Eu agradeço, mas dispenso a sua preocupação Luana. Sei me cuidar muito bem, gosto de você, mas não admito que interfira na minha vida e que fique de conversa com a minha irmã a meu respeito. Que saber algo? Me pergunte. E quanto a Melissa, ela é uma mulher maravilhosa. Não quero e não irei falar sobre esse assunto, está bem? E o pingente era meu e eu posso dar a quem eu quiser.

- Annie, desculpe, eu não..

- Estamos conversadas Luana – levantou-se – E agora preciso ir, nos falamos depois.

- Está bem Annie e mais uma vez eu só quero o seu bem.

- Eu sei o que é bom para mim.

Annie não queria que outras pessoas interferissem na sua história com Melissa, ela tinha os seus motivos para querer afastar e ninguém tinha o direito de julgá-la, a dor que sentia era grande demais e a única coisa que incomodava Annie era o fato de não poder ajudá-la a superar aquela dor. Estava envolvida e isso era um fato e a forma que tinha para não machucar-se mais ainda era afastar e tentar seguir mesmo sentindo a falta de Melissa, não gostaria de criar expectativas, preferia o sabor da surpresa ao fel da decepção.

 

Por mais de uma semana Melissa tentou falar com Annie, mas em todas as vezes ela foi distante, fria e não demonstrou nenhum interesse em vê-la. Estava ocupada demais, com visitas em casa, sem tempo de sair e para cada tentativa tinha uma desculpa diferente. Melissa via-se a cada dia mais distante de Annie e mesmo achando que seria a coisa certa estava sentindo-se triste.

Não queria ir para a delegacia naquele dia, estava em um daqueles dias em que a cama era o melhor lugar para o resto dos seus dias, as inúmeras terapias que ainda fazia não a protegia daqueles dias de extrema nostalgia, saudades e depressão. O dia estava nublado e as cores não eram captadas pelos seus olhos. Sentou-se na cama como se levasse em seus ombros todo o peso do mundo, ergueu a cabeça e olhou para o rosto de Liz tão sorridente na foto que tomava uma parede inteira.

As lágrimas desciam com velocidade e as forças do seu corpo não se faziam presentes naquele momento e a única pergunta que fazia era porque não havia morrido também naquele acidente, porque tinha sido forte o suficiente para viver e talvez esse tenha sido o seu maior castigo: Viver! Sem Liz ao seu lado nada fazia sentido, sem o seu abraço todas as manhãs, sem aquela mania irritante de querer deixar tudo em seu determinado lugar, sem ter seus braços depois de um dia estressante. Ninguém fazia ideia do quanto sofreu e de como sentia a falta de Liz.

Levantou-se, tomou um banho demorado e vestiu-se para ir trabalhar. “Meu amor, eu acho o máximo você vestida com essas roupas, fica tão deliciosa!. Olhou-se no espelho e desejou que por uma única vez pudesse escutar a voz de Liz. “Não demore está bem? “Não gosto que fiquem olhando para você”.  Como gostaria que o tempo voltasse. Como desejava ter atrasado quinze minutos ou ter argumentando com Liz para que o jantar fosse em casa pois estava muito cansada.

Abriu a parte do closet que era de Liz e retirou a blusa que ela usava no dia do acidente, estava rasgada e as manchas de sangue não haviam saído totalmente. Passou as mãos trêmulas pelo tecido e tocou os botões que Liz tocou pela última vez. Por que não conseguiu protegê-la? Por que não a salvou? Por que não estava ao seu lado quando respirou pela última vez? As lágrimas molhavam seu rosto e o coração parecia ser apertado violentamente. Como superar uma dor que se fazia tão presente? Sentia vontade de cortar sua carne para ver se aquela dor ia embora.

Pegou outra peça de roupa e a cheirou, procurou um pouco do cheiro de Liz um pingo do seu perfume. Abraçou a camisola que Liz mais gostava. Fechou os olhos e imaginou a textura da pele, a maciez do seu corpo, seus braços ao redor do seu pescoço, os cabelos tocando suavemente seus ombros, a respiração ofegante e o coração acelerado. Gostaria de tê-la mais uma vez... uma única vez.

 

- Doutora? – Lucas a chamou assim que chegou a delegacia – Tem uma pessoa lhe esperando.

- Aconteceu alguma coisa?

- Não sei, ela disse que era apenas com a senhora.

- Está bem, obrigada Lucas.

Quando Melissa entrou na sala viu Márcia lhe esperando sentada.

- Márcia? Aconteceu alguma coisa? – perguntou preocupada – Algo com a Annie?

- Não aconteceu Melissa, mas irá acontecer – disse ríspida.

- Poderia me explicar? – sentou-se

- Quem você pensa que é para entrar na vida da minha irmã fazer uma bagunça sair sem explicação e do nada procurá-la?

- Márcia, eu entendo a sua preocupação, mas a Annie é uma adulta e sabe cuidar-se sozinha.

- Eu só quero entender o que acontece com você, pois em um dia você promete o mundo a Annie, diz que vai fazer isso e aquilo, a leva em vários lugares e no outro dia você simplesmente esquece que ela existe.

- Eu tenho os meus motivos para afastar Márcia e lhe garanto que é o melhor para a Annie.

- Agora eu que lhe pergunto: A Annie já não é bem crescida para decidir o que é bom para ela?

- Márcia, a sua irmã é muito importante para mim não duvide disso.

- Importante como a última piranha que você pegou? Olha aqui, a minha irmã não é como essas mulheres que você está acostumada.

- Exijo respeito – disse com raiva – Você não sabe da minha vida, não conhece o que eu já passei e o que tenho que passar, não sabe das minhas dores, então, antes de sair falando qualquer coisa procure saber o que acontece. Eu não sou esse tipo de mulher que você está pensando – disse nervosa – Eu amei uma única mulher e que morreu em um trágico acidente e acho bom você engolir cada uma dessas palavras – falou alterada-  Não quero magoar a Annie e por isso eu me afastei dela.

- Teve o efeito contrário! Você não percebe que seria mais tranquilo se falasse com ela? Sendo sincera e explicando o que estava acontecendo? A minha irmã está sofrendo por sua causa Melissa, a Annie está sofrendo muito e corta o coração vê-la esperando por um telefonema que nunca acontece, por uma visita que nunca chega, por uma pessoa que foi embora sem ao menos lhe explicar. Foi difícil para ela superar a falta que você deixou, foi doloroso para ela entender que você não voltaria, que vocês não iriam mais se encontrar e aí da mesma forma que sumiu você decide procurá-la e eu não quero que a minha irmã sofra outra vez. Você não tem o direito de fazer isso Melissa, se não for o que realmente você quer, deixa a Annie em paz e não a procure nunca mais.

- Eu tive e tenho os meus motivos

- Resolva a sua vida e deixe a minha irmã em paz. Eu sei muito bem porque você inventou aquela história toda com a Luana e agora que está sentindo-se ameaçada voltou a procurá-la, mas não irei deixar que você faça a Annie sofrer, eu lhe disse isso uma vez e volto a repetir, você não vai ferir a minha irmã. Você não percebe que a Annie está ligada a você? Que ela gosta de você? Não seja tão egoísta.

- Não tenho que ouvir essas coisas de você, por favor, saia da minha sala pois não lhe devo explicações.

- Apenas fique longe da Annie.

Definitivamente aquele dia não estava sendo um dos melhores para Melissa e ele estava apenas começando, ainda viriam muitas coisas pela frente e ela precisava ser forte.

- Oie Mel – Jaque disse alegremente – Vamos almoçar?

- Não quero – disse sem tirar os olhos do computador – Obrigada.

- Vamos Mel, coisa rápida.

- Você não trabalha não é? Depois que foi transferida só faz passear? Ser policial assim é muito bom – disse ríspida.

- Xiiiiii, que bicho te mordeu?

- Não comece Jaqueline, não comece você também!

- Ei Mel, calma – falou preocupada – O que aconteceu?

- Nada, nada, por favor, me deixe sozinha.

- Você não está bem.

- Não, não estou bem e nunca estive desde aquele dia em que perdi a Liz e nunca estarei bem outra vez.

- Venha aqui Mel – levantou-se e aproximou de Melissa – Não fica assim – a abraçou com carinho – Eu sei que não tem sido fácil.

- Não sabe, não sabe!

- Eu sei que tem sido difícil Mel, sei que não é nada fácil ser quem você e tentar retomar a vida normal depois de tudo. Sei que você trava uma luta interior enorme e não é nada fácil ser você Mel. Mas não se entregue ao desespero e a angústia pense o quanto você lutou para chegar até aqui – Jaque abraçou a amiga – Faça isso por você e se isso não for o suficiente faça pela Liz, ela não ficará bem ao saber que você entregou os pontos.

- Estou cansada de ser forte.

- Então não seja, ser fraco é necessário! Permita-se ser fraca para poder se fortalecer.

- A irmã da Annie esteve aqui e disse um monte de coisas.

- Esquece isso, ela quer proteger a irmã dela, mas não há o que temer já que você desistiu dela e não quer mais nada, não é?

- Sinto a falta dela... não queria admitir, mas sinto.

- Mel, você surtou quando a viu com outra mulher.

- Eu não poderia ter sentido aquilo muito menos ter feito aquela idiotice.

- Mas sentiu e vai sentir todas as vezes que vê-la com outra pessoa.

- Não sei o que fazer – sentou-se – Eu sinto saudades da Liz todos os dias e agora tenho vontade de ver a Annie, isso é errado Jaque.

- Errado é você ficar desse jeito Mel. O que você está sentindo pela Annie não é errado é uma segunda chance de ser feliz e viver outra vida, permita-se isso minha querida, permita-se tirar de uma vez essa dor que está aí e te faz tanto mal. Eu já te disse: liberte-se e liberte a Liz também, não a deixa presa aqui Mel, seja feliz – afagou carinhosamente o rosto da amiga.

- Tem outra coisa.

- O que foi?

- O cara que matou a Liz pediu para falar comigo.

- Como assim?

- O diretor da penitenciária telefonou dizendo que ele quer falar comigo.

- E você?

- Estou pensando em ir sim, quero saber o que aquele desgraçado tem para me falar.

- Mel, você não quis olhar para aquele homem nem mesmo no dia do julgamento, esquece isso.

- Eu preciso que ele veja a dor que me causou – disse com raiva.

- Ele já está pagando pelo que fez Mel não vale a pena isso.

- Eu preciso saber o que ele tem para me dizer, ele foi a única pessoa que estava no local do acidente antes das ambulâncias chegarem.

- Mel, ele estava muito bêbado, provavelmente nem do carro saiu.

- Eu tenho que ir Jaque.

- Acho que não Mel e você não sabe qual será a sua reação quando vê-lo e isso não será bom para você.

- Eu quero entender o que aconteceu.

- Você sabe o que aconteceu Mel, ele bebeu todas e bateu em seu carro.

- Jaque, eu entendo perfeitamente o que você está falando, mas desde que o diretor telefonou que eu não tiro isso da cabeça eu sei as consequências desse encontro, mas eu preciso disso.

- Está bem amiga, mas eu vou com você não deixarei você sozinha nesse momento.

- Obrigada – disse emocionada.

- Eu prometi que iria cuidar de você Mel e não te deixaria só nesse momento.

- Muito obrigada! Mas tem uma coisa.... eu quero entrar na sala sozinha pode ser?

- Claro.

 

Melissa aguardava ansiosa na sala do diretor e cada minuto tinha dúvidas se estava fazendo a coisa certa, suas mãos estavam geladas, o coração acelerado e uma angústia muito grande se fazia presente.

- Desculpe a demora senhoras – o diretor disse entrando – Mas estava arrumando algumas coisas.

- Quando poderei vê-lo?

- Em poucos minutos – disse calmo – Melissa, você não precisa fazer isso, quando o Alexandre disse que gostaria de vê-la eu não entrei logo em contato, mas aí ele vem sempre fazendo o mesmo pedido. Não acho que é algo bom para você é só recusar.

- Eu agradeço a sua preocupação, mas sei o que estou fazendo e quero sim falar com ele.

- Está bem. Preparei a sala de interrogatório para que vocês possam conversar com mais tranquilidade e um guarda ficará com você.

- Eu não irei fazer nada contra ele.

- Eu acredito em você, mas nunca sabemos da nossa reação Melissa.

- Entendo.

- Vamos? – disse levantando.

- Sim – falou nervosa.

Enquanto passavam pelos corredores sentia o coração ficar cada vez mais acelerado, evitou aquele encontro de todas as formas que pode, não tinha certeza que conseguiria olhar nos olhos daquele homem que lhe causou tanto mal. Pararam em frente a porta e o diretor disse que poderia entrar.

- Mel – Jaqueline segurou as mãos da amiga – Eu estarei aqui fora te esperando e se precisar eu entro com você.

- Estou bem Jaque apenas fique aqui e me espera está bem?

-  Sim – a abraçou – forças.

Melissa abriu a porta e entrou, sentiu a boca seca e as mãos geladas.  Alexandre estava sentado atrás da mesa e quando a viu entrar ficou visivelmente tenso. Melissa parou a poucos metros de distância e ficou sem nenhuma reação apenas olhava para aquele homem a sua frente. Quantas vezes desejou fazer justiça com as próprias mãos! Desejava apenas alguns minutos sozinha com aquele que tinha tirado o amor de sua vida.

- Não irei te fazer nada – disse olhando para ele – Não precisa ter medo, mas não pense que essa não foi minha vontade por muito tempo.

- Eu entendo.

- Não, você não entende seu desgraçado – bateu forte na mesa – Você nunca vai entender porque você não sabe o que é perder toda uma vida em poucos minutos.

- Por isso que queria tanto falar com a senhora.

- O que você quer hein? Quer ver o estrago que fez em minha vida? Que ter certeza da pessoa infeliz que sou? Que mostrar que mesmo preso é você quem manda? O que você quer? – sentiu vontade de avançar sobre o homem.

- Não, não é isso – disse assustado.

- E o que você quer? - gritou

- Pedir perdão.

- Como?!

- Quero que você me perdoe por toda essa dor que te fiz passar, eu me arrependo todos os dias por ter cruzado o caminho de vocês naquela noite e só eu sei quanto desejei ter morrido no lugar daquela moça.

- Você destruiu a minha vida! Você está preso, mas em algum momento vai sair e terá muito tempo ainda para reconstruir a sua vida e quanto a mim? Eu perdi o amor da minha vida e o meu filho ao mesmo tempo, você sabe o que é isso?

- Não sei, não sei – respondeu abatido – Mas a culpa que eu carrego é muito maior que a dor que você sente.

- Você enche a cara mata a minha esposa e agora quer que eu acredite nesse arrependimento? Que você é uma boa pessoa? Você não sabe da dor que eu sinto não venha compará-la com o que você fez – disse nervosa.

- Sei que nada justifica o que eu fiz senhora e não estou pedindo que me entenda, mas apenas que escute  a minha versão.

- Tá, estou aqui não é, então vamos diga a sua história – falou com ironia.

- Como eu disse nada justifica o que eu fiz.... não tinha o direito de ter bebido muito e saído daquele jeito e... e o resto você já sabe... Naquele dia eu tinha sido demitido do meu emprego, eu trabalhava em uma montadora de veículos e um dos meus colegas fraudou uma das máquinas e era justamente a que eu operava. O patrão não quis saber já que eu era o único que mexia nela, fui demitido sem nenhum direito. Fiquei sem chão e sem saber o que fazer, minha esposa foi diagnosticada com câncer e tínhamos duas crianças – disse com lágrimas – Eu nunca havia bebido tanto, eu só bebia em épocas de festas e sempre com todo controle, mas naquele dia eu vi toda a minha vida perdida. Estava sem emprego não sabia como iria cuidar da minha esposa e das minhas crianças e aí entrei naquele bar e fiz a maior besteira da minha vida. Acredite em mim eu não queria que isso acontecesse – chorava – Quando aconteceu o acidente e o processo de julgamento eu sabia que tinha que pagar pelo que fiz, mas eu queria poder olhar nos olhos da pessoa que eu tanto prejudiquei e pedir perdão.

Melissa estava sentada de frente para Alexandre afastados apenas por uma mesa, ela não segurou as lágrimas e ao ouvir a história daquele homem.

- A senhora pode confirmar tudo o que lhe contei e verá que é verdade. Saberá que eu nunca bebi daquela forma e que fui demitido justamente naquele dia.

- E a sua esposa? – disse com a voz trêmula.

- Ela não resistiu e faleceu no ano passado... eu só estive com elas duas vezes depois que fui preso e as coisas foram piorando até que ela não resistiu mais. As minhas crianças estão com a avó materna e nunca posso vê-las pois ela não permite, não sei se voltarei a vê-las já que a família faz de tudo para que elas pensem que sou uma pessoa má – disse com tristeza – Não foi só a sua vida que eu destruir doutora, não foi apenas a sua família que matei a minha também se perdeu naquele momento em que cruzei o sinal em alta velocidade. Eu não sou um assassino e se eu pudesse escolher o único a morrer teria sido eu, mas não aconteceu e tenho que pagar pelo que eu fiz. Não quero que diminua a raiva que sente de mim, não quero que pense que estou justificando um ato horrível, quero apenas que conheça a minha história e que não pense que sou um monstro.

Melissa não dizia uma única palavra apenas deixou as lágrimas molharem o seu rosto, pela primeira vez olhou aquele homem como um ser humano, uma pessoa que também sentia uma dor muito forte.

- Não digo que irei lhe perdoar agora ou se algum dia irei fazer isso, mas quero que saiba que hoje eu não lhe olho mais como um monstro. Você me fez sofrer muito e até hoje não consigo levar a minha vida, mas a sua dor tem algo que na minha não tem: a culpa! A certeza que matou uma pessoa e destruiu uma família.

- Obrigada por ter vindo eu precisava muito dizer o que realmente aconteceu – disse triste – É muito triste ver a dor que lhe causei.

- A sua história, a sua culpa, o seu pedido de perdão, nada disso irá trazer a minha esposa e a minha vida – disse seca.

- ...

- Acho que a nossa conversa termina aqui.

- Se eu tiver o direito de lhe pedir uma coisa, peço para que a senhora não desista de viver, não posso imaginar a dor que você viveu, mas ainda há muita vida para ser vivida.

- Adeus – Melissa disse levantando – Adeus.

Quando Melissa saiu da sala Jaqueline a estava esperando e a abraçou enquanto a amiga desabou em choro. Jaqueline afagava os cabelos de Melissa com carinho e também se emocionou ao ver a amiga daquele jeito.

- Passou minha linda – deslizava as mãos pelos cabelos de Melissa – Não fica assim.

- As coisas... as coisas que... que ele disse – chorava.

- Eu sei Mel... eu escutei... Não pensa nisso agora.

- Eu não sei mais... não sei... foi tão...tão difícil...tão.

- Eu sei minha querida – disse com carinho – Vamos embora Mel.

 

- Foi tão difícil ouvir todas aquelas coisas Jaque...eu não sei explicar o que estava sentindo.

- Não precisa explicar Mel e eu sei que foi muito difícil para você. Vamos a algum lugar? Distrair um pouco?

- Não – disse um pouco abatida – Jaque, me deixa na praça, estou precisando ficar um pouco só.

- Tem certeza? Você está sem carro.

- Não tem problema Jaque, eu quero ficar um pouco só.

- Está bem.

 

Melissa andava vagarosamente, sentia como se todo o peso do mundo estivesse sobre os seus ombros, estava físico e emocionalmente exausta. Sentou-se debaixo de uma árvore e deixou que as lágrimas presas esvaziassem toda aquela angustia que estava sentindo. Por que tinha que ser daquele jeito? Por que Liz não estava com ela? Por que tinha que sentir tanta dor? Era fácil julgar as suas atitudes, mas ninguém sentia na pele aquela dor, ninguém sabia o que era desejar ter de volta uma pessoa e não poder nem ao menos vê-la, ninguém sabia a luta que travava por amar tanto uma pessoa e passar a desejar outra.

Não era fácil seguir quando estava presa ao passado e quando aquele passado era o melhor lugar para ficar. Fechou os olhos e as lágrimas molharam o seu rosto, ficou um bom tempo assim e quando abriu os olhos viu que Annie estava sentada no banco. Sentiu uma vontade enorme de ir falar com ela e ter o seu abraço, deixou o orgulho de lado e aproximou-se.

 

- Oi Annie, posso sentar ao seu lado?

- Melissa! – sorriu – Claro.

- Não sentiu que eu estava aqui?

- Na verdade sim, mas pensei que fosse o meu olfato me traindo, ele tem feito isso com uma certa frequência – disse triste – E você o que está fazendo aqui?

- Antes que você pense que estou lhe seguindo quero dizer que não sabia que você estaria aqui. Sei que você não quer aproximação e não tentarei mais nada.

- Melissa eu..

- Está tudo bem Annie – disse com ar distante.

- Como você está? Estou sentindo tanta angústia, dor, mágoa....

- Mais uma vez você está certa... é incrível como você consegue me enxergar tão bem – deu um sorriso nervoso – Foi isso que me assustou e ao mesmo tempo me levou até você.

- Eu “vejo” o que os olhos não conseguem enxergar.

- Eu realmente não estou bem  – disse triste – Tive um dia péssimo.

- O que aconteceu?

- Muitas coisas.

- Quer falar uma delas?

- Eu estive com o homem que estava dirigindo o carro que bateu no meu...

- E como você está?

- Péssima Annie... estou péssima. Foi tão difícil olhar para aquele homem saber que por causa dele a Liz não está mais aqui.

- Mas você teve uma surpresa não foi?

- Sim... ele me contou o que aconteceu e eu tive pena Annie – disse nervosa – Pena do homem que tirou o que eu mais amava!

- É sinal que você tem um bom coração e mesmo não querendo aceitar sabe que ele também sofre.

- Foi tão difícil...

- Eu imagino que sim querida – disse com carinho.

- Pensei em você Annie – disse com lágrimas nos olhos – Queria que estivesse comigo naquele momento. Sinto a sua falta.

- Também sinto Melissa.

- E por que você tem me evitado Annie?

- Porque em primeiro lugar, foi você quem afastou de mim Melissa, foi você quem não atendia as minhas ligações, que não queria mais falar comigo e fez tudo para que eu afastasse de você. E em segundo lugar e mais importante: eu não quero que você sinta a minha falta apenas quando está precisando ou passando por um momento difícil, eu não quero que você pense em mim apenas quando está se sentindo só. Você consegue me entender? Eu não quero ser apenas um apoio para você eu sou e consigo ser muito mais que isso. É claro que quero ficar ao seu lado nesses momentos, mas não apenas neles, você consegue me entender? Eu quero estar ao seu lado em todos os momentos Melissa e por isso eu quero me afastar, por isso que não quero mais que você me procure.

- Annie...eu...eu...

- Eu entendo que você está em um momento difícil, mas eu não quero ser apenas uma pessoa em quem você pensa e procura quando precisa – levantou – Eu gosto muito de você Melissa, muito mesmo até mais do que devia e poderia, mas preciso me preservar. Enquanto você não decidir o que realmente quer, enquanto você não ter certeza do que sente não me procure Melissa. A porta da minha casa e do meu coração estão abertas para você, mas só para quando você estiver inteira e digo isso também em relação a amizade, eu quero você inteira e não apenas por uns dias e depois ir embora, eu não quero fragmentos seus Melissa – disse emocionada – Então antes que eu me machuque mais e você se perca ainda mais acho melhor sair da sua vida... e eu estarei lhe esperando quando você souber o que quer e quando estiver inteira.

Annie saiu e deixou Melissa sentada, sabia que havia sido dura demais com ela e que talvez aquele momento não fosse o apropriado para dizer todas aquelas coisas, mas era preciso e não estava disposta a ficar criando expectativas. Melissa precisaria ter certeza que a quer em sua vida e só assim abriria seu coração outra vez.


Melissa sentia-se extremamente exausta. Os olhos pesavam e as pernas pareciam não suportar o peso do corpo que naquele instante parecia dez vezes mais pesado. Sentia-se tão cansada de tudo aquilo, daquela vida sem sentido e sem cor, de fugir das coisas que sentia e sentir tudo aquilo. Cansou de sentir aquela dor e ter que ser sempre forte.

O céu estava azul sem nenhuma nuvem a brisa suave batia em seu rosto e as lágrimas molhavam a sua pele, estava deitada sobre a grama e respirava profundamente como se aquela angústia pudesse sair. Fechou os olhos e pouco tempo depois sentiu como se não tivesse mais nada ao seu redor, era apenas ela e a dor que sentia. Abriu os olhos vagarosamente e pensou que estava sonhando. O coração acelerou e ela não pode acreditar em que seus olhos estavam vendo... era ela.... Era Liz que sorria serenamente para ela.

Melissa levantou-se imediatamente e as lágrimas saiam sem controle, Liz estava ali na sua frente era só estender os braços e tocá-la. Sorria para ela, mas não pode deixar de perceber um sorriso melancólico.

- Meu...meu... amor – disse chorando – Como eu tenho sentindo sua falta.

- Eu sei Mel – o olhar estava triste.

Melissa fechou os olhos quando escutou a voz de Liz.

- Tem sido tão difícil continuar sem você Liz e sem o seu amor.

- Eu sei o quanto você tem sofrido minha querida – Liz envolveu Melissa em seus braços – Sei das suas dores.

- Eu te amo... eu te amo Liz – Melissa chorava abraçada a Liz.

- Eu também te amo Mel sempre te amei.

Liz sentou-se e pediu para que Melissa deitasse a cabeça em seu colo, ficou massageando os cabelos dela suavemente.

- Eu desejei tanto poder te ver, te abraçar , te olhar.... mesmo que fosse uma única vez – disse emocionada.

- Você precisa ser forte Mel – afagava os cabelos – A vida precisa continuar.

- Não sem você Liz! Não sem você meu amor – passou os braços pela cintura de Liz – Eu preciso de você ao meu lado.

- Você consegue Mel, eu acredito em você e não quero te ver desse jeito meu amor, me deixa triste.

- Eu não consigo sem você Liz – disse chorando – Eu não aguento mais essa dor que sinto, essa angustia que parece me levar a loucura, essa saudade sem fim. Volta para mim Liz.

- Eu não posso meu amor – disse com doçura – Você está livre Mel.... você está livre para ser feliz.

- É só você quem eu amo.

- Não precisamos de promessas para ter a certeza de que somos amadas, as palavras são facilmente esquecidas meu amor, mas o sentimento é o que permanece. Eu estarei sempre com você Mel, eu estarei sempre ao seu lado, mas você precisa viver. Permita-se deixar essa dor ir embora, permita-se ser leve outra vez nada te prende Mel nem eu.... seja feliz.

- Não posso – Abraçava Liz com angústia – Eu não posso!

- Eu estou com você Mel – falou carinhosa – E só ficarei feliz quando você for feliz.

- Só você me faz feliz.

- A felicidade está aí dentro Mel... e ela está suplicando para sair... não se prenda a um passado que não irá voltar... nunca mais... o que importa é o agora. Por favor meu amor, continue... continue a sua vida... Por mim e principalmente por você.

Havia tantas coisas que Melissa gostaria de falar para Liz, mas naquele momento nenhuma palavra era importante. Precisa sentir o carinho do seu amor mais uma vez e nada era mais importante do que isso. Sentia o toque suave e delicado de Liz em seus cabelos e em seu rosto, fechou os olhos e sentiu aquele momento, era apenas leveza e tranquilidade. A respiração ficou tranquila, o coração desacelerou e uma paz muito grande invadiu todo o seu ser, uma sensação nunca antes sentida. Foi como se o tempo parasse e naquele lugar todas as lágrimas e dores cessassem.

Melissa adormeceu com os carinhos de Liz e o seu corpo foi rodeado por um calor acolhedor, não sentia mais medo e não tinha mais dor. Não soube dizer por quanto tempo ficou adormecida no colo de Liz e não queria nunca mais sair daqueles braços. Abriu os olhos e ainda sentiu o toque delicado em seus cabelos, sorriu satisfeita, sentia tanta falta daquilo.

Olhou ao redor e viu que algumas borboletas bailavam tranquilamente pelas flores, o aroma que vinha até ela era suave a agradável e o seu coração estava aquecido. Virou-se para olhar mais uma vez para Liz, mas não era ela quem estava ali, não era ela quem estava lhe transmitindo tanta paz... Era Annie que naquele momento lhe sorria docemente.

Sentiu um pequeno aperto no peito, mas a atmosfera daquele lugar lhe devolvia a paz, ainda com a cabeça sobre as pernas de Annie olhou ao redor e viu um pouco ao longe Liz sorrindo tranquilamente. Ela estava com o semblante leve e feliz. Olhou mais uma vez para ela e sorriu. Afastou-se e antes que desaparecesse por completo a viu olhar mais uma vez e sussurrar apenas para ela ouvir.

- Seja feliz Mel... seja feliz....

Viu quando Liz desapareceu e no mesmo instante tudo ficou escuro, não tinha mais flores, não tinha mais borboletas nem sol, Annie não estava mais ali. Ela estava sozinha e tudo ao seu redor era escuridão.

 

Os olhos tentavam acostumar-se com a escuridão e focar em algo que pudesse ser conhecido, levou as mãos os cabelos e sentiu a testa molhada de suor, desceu as mãos e pode reconhecer a cama, seu coração estava acelerado e a roupa molhada de suor. Sentia-se um pouco tonta não sabia se havia sonhado ou se aquilo tudo foi real. Tudo ao seu redor rodava.

“Seja feliz Mel.... Estarei sempre com você”

“Seja feliz”

As palavras ecoavam em sua cabeça e com elas o sorriso calmo de Liz vinha em sua memória. Começou a chorar e por impulso pegou as chaves do carro, saiu de casa sem importar-se com o rosto vermelho ou com os cabelos desarrumados. Dirigia rapidamente e quanto mais acelerava mais lágrimas escorriam pelos seus olhos. Passava das 03:00h. A rua estava em absoluto silêncio e a única coisa que ela escutava eram as batidas do seu coração.

Estacionou sem importar-se muito e saiu do carro de forma rápida. Bateu forte na porta e chamava alto. Não teve resposta e bateu mais forte, não estava se importando se os vizinhos iriam estranhar aquele barulho, todo apenas batia forte naquela porta. Escutou um barulho vindo de dentro da casa e identificou-se. A porta foi aberta e ela entrou em lágrimas.

- Eu não quero ficar longe de você Annie... eu preciso de você – disse chorando – Não me peça para ir embora. Não me abandone

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Um capítulo extra-extra para vocês! Espero que gostem :) Lembrando que o feedback de vocês é muito importante para mim.


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Comentários para 11 - (Re)Encontros - Capítulo 11:
rhina
rhina

Em: 11/02/2020

 

Uau

Simplesmente uau

Rhina

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dannivaladares
dannivaladares

Em: 09/03/2019

A cada capítulo meu coração passa por fortes emoções. 

1 - faria o mesmo que Márcia fez para defender minha irmã. Foda-se! ;)

2 - Jaque é um amor. Amiga Leal. Coração puro, merece ser feliz kkkkk merece capítulo só  dela (fica a dica).

3 - Essa  confissão me deu pena tbm :'(

4 - Gente, Annie é  mulher de vdd, que primeiro se valoriza. Amo essa personagem.

5 - Esse sonho e final é para acabar de vez com minhas emoções  e me deixar "A ver navios" kkkkk quero mais! 

 

Amo Perfume de Jasmim.

D. V.


Resposta do autor:

Olá Danni, tudo bem?

Segura esse coração aí ;) 

Eu acho que Márcia é leonina rssrsrs protege aqueles que ama como uma leoa! Jaque é simplesmente maravilhosa! Divertida, engraçada e diz umas verdades na cara de Melissa (ela terá o seu reconhecimento :D :D :D. Essa confissão "quebrou" as pernas e o coração da Mel e de certa forma nos faz ter simpatia por ele, afinal, quem está livre de algo parecido? A Annie é empoderada rsrssrsrs personalidade forte e amor próprio acima de qualquer coisa, uma fada! Desejo que continue acompanhando ^ ^

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Mille
Mille

Em: 08/03/2019

Ola autora 

O capítulo foi muito emocionado, tanto na conversa com o Alexandre como da Anne impondo a Mel que ela esteja inteira para viver e ser feliz. 

A aparição da Liz foi só para ela ter certeza que ela precisa ser feliz e o amor que sente por ela e o filho vai estar em seu coração para sempre. Mais ela precisa voltar a viver.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille, Tudo bem?

Esse capítulo é muito emocionante, traz uma carga de emoção muito forte e é decisivo para o "renascimento" da Melissa. 

Muito obrigada pela leitura, ótimo final de semana!

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sonhadora
sonhadora

Em: 07/03/2019

Moça a cada capítulo meu coração bate emocionado! Essa história é linda e cheia de sentimentos! Espero que Anne não mande a Mel embora....e ela não vai mesmo!

Beijos.


Resposta do autor:

Olá, SOnhadora, tudo bem?

Fico feliz em saber que está acompanhando e gostando da história. Fico muito feliz em saber que a minha escrita desperta boas emoções ^ ^ muito obrigada!

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 07/03/2019

Nossa comecei a ler hoje e fiquei viciada, e quando tô chegando ao final dos capitulos ainda sou presenteada com um extra maravilhoso...,agora fico na ansiedade....RS 

Parabéns


Resposta do autor:

Olá querida, desculpa a demora em respodê-la. Espero que esteja acompanhando a história! Ótimo final de semana ^ ^ 

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josi08
josi08

Em: 07/03/2019

No Review

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