Capítulo Único
Nice tinha chegado a pouco mais de uma hora na casa de Mércia. Se cumprimentaram com um selinho e a mulher seguiu para um reconfortante banho. Era uma quarta-feira sem pretensões. Iriam decidir o que fazer. Enquanto esperava sua morena, Mércia foi para a cozinha esquentar o jantar. Distraiu-se com a canção que tocava no aparelho de som que só percebeu a presença de sua noiva ao sentir um beijo na nuca e dois braços envolverem sua cintura.
- Cheirosa...
- Mérito desse novo sabonete que comprastes. O outro me irritava a pele. __ Sussurrava em timbre rouco.
- Eu sei. Podes me soltar? Preciso pôr a mesa.
- Não. __ Apertou mais o abraço. - Estou carente. __ Deitou sua cabeça no ombro da outra.
- Está chicletinha hoje? __ Acariciou o braço que se firmava na cintura.
- Como?! __ Olharam-se.
- Grudenta.
Mércia sorriu do olhar indignado que a outra levantou. Nice a virou ficando face a face. Encaixou-se entre suas pernas. Elevou uma das mãos da cintura até a nuca emaranhando seus dedos nos fios negros. Aproximou seus lábios de maneira provocativa.
- Amor... O jantar...
Mércia até pensou em resistir, mas o cheiro de canela da outra aguçava seus sentidos. Puxou Nice pelo laço do roupão beijando-a com fome. Um duelo de línguas pela dominância, as mãos brincavam nas curvas corporais e infiltravam-se nas brechas. Nice apartou-se para retirar a única peça de roupa do corpo da sua garota; sua blusa social que julgava perdida.
Sentou a outra na bancada da pia e começou a explorar com beijos o corpo que lhe tirava a razão. Beijou e mordeu seu pescoço seguindo para o colo, lambeu o vale entre os seios abocanhando o seio esquerdo enquanto apertava entre os dedos o bico do seio direito. Depois de um tempo inverteu a brincadeira. Mércia se contorcia com as sensações causadas pelo toque de sua amada. Sentia-se desaguando tamanha era a umidade que a cercava.
Os lábios carnudos de Nice continuavam a desbravar o caminho dos prazeres. Mordendo e beijando a barriga da outra chegou ao sex* húmido e pulsante. Aspirou o perfume que daquele local exalava. Olhou fixamente nos olhos da outra enquanto sua boca se abria para explorar e sorver todos os néctares ofertados por aquele templo sagrado. Sua língua serpenteava em volta do pequeno nervo rígido, seus dedos preparavam-se para adentrá-la, sentia cada vez mais a outra abrir-se aos seus toques e os gemidos em escala crescente.
Ch*pava cada vez mais forte o ponto enrijecido sentindo sua parceira forçando sua cabeça de encontro ao sex*. Aumentava as estocadas conforme os gemidos e gritos de "não pare" se tornavam mais audíveis e sentia sua própria excitação escorrer pelas pernas. O ápice veio de maneira aguardada.
- Aaaaahhh!... Filha da mãe...
Mércia tentava recuperar o ar e o movimento de suas pernas. Nice escalou seu corpo e deu-lhe um beijo calmo, demorado, de satisfação e reconhecimento. Ficaram com as testas coladas um tempo de olhos fechados. Nice buscou no filtro um copo com água e deu a sua amada. Mércia tentava respirar normalmente quando se pronunciou.
- Você me paga.
- Não tenho dúvidas. Mas pode ser depois do jantar?! De repente me deu uma fome. __ Arrumava seu prato para esquentar no micro-ondas.
- Cretina.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Rosa Maria
Em: 19/06/2020
Uauuuu!!! Que maravilha...acha mesmo que somos de ferro é? Kkkkkkk
Beijo
Rosa 🌹
Aproveitando...me aventurei a publicar uns contos aqui no site se puder dar uma olhada agradeço.
Resposta do autor:
Wooowww!
O que eu acho?! Acho que vocês...
Gosto de rosas.
Bjo.
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]