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  • Ah... Se todas fossem Sandra!
  • Capítulo 14 - Sunny (por Jennyfer Hunter)

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Ah... Se todas fossem Sandra! por Diedra Roiz e Jennyfer Hunter

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Palavras: 4895
Acessos: 3228   |  Postado em: 29/01/2019

Notas iniciais:

PENÚLTIMO CAPÍTULO

Capítulo 14 - Sunny (por Jennyfer Hunter)

Músicas que embalam o capítulo:

Lo-Fang - When We're Fire:

https://www.youtube.com/watch?v=s-FLcJ4ASvU 


James Blake – Tell Them:

https://www.youtube.com/watch?v=aEEVki6ofwc 


Ravyn Lenae- Spice:

https://www.youtube.com/watch?v=xFb1HSxcNAw 


 

 

 

Sunny -  Jennyfer Hunter

Assim que escutei o barulho do carro estacionando, sabia quem era. Quando a campainha tocou, eu já estava perto da porta só esperando, mas fiz uma pequena pausa para fingir distração e ocupação, e somente depois falei em um tom que não denunciasse minha proximidade: 

- Já vai! 

Quando abri a porta, lá estava ela... com um olhar diferente de todos os outros que já me destes, olhos hipnotizantes e quase famintos. Daquela vez, como era de costume, não sorri para ela. Não queria dar liberdade para as atitudes descontroladas, ainda mais depois daquele olhar que ela me deu.  Apenas pedi que entrasse. Assim que ela entrou, tranquei a porta... e antes que ela pudesse falar qualquer coisa, perguntei encarando-a seriamente: 

-  O que está acontecendo entre você e a Flávia?

Vi seu olhar mudar, ficando como o de um gato acuado. Achei que a afugentaria, mas a pergunta teve reação contrária do esperado.  

Camila continuou de pé me olhando, me avaliando de um jeito que parecia que me despia com os olhos... e sequer me deu ouvidos. Seus olhos voltaram ao estado de quando ela entrou... ávidos e esfomeados. Minha única reação foi dar um passo para trás quando ela começou a avançar em minha direção... devagar e insinuante. Minha mente ordenada, mandava sinais de perigo, instruía fuga, mas eu não conseguia mais sair do lugar, muito menos recusar o que estaria por vir.  Ela chegou perto, admirou meu rosto enquanto o acariciava... depois de nos fitarmos por um instante, fechei os olhos e deixei-me seduzir... Afinal, eu queria, eu a desejava, depois de todos esses dias sem tê-la... eu percebi que precisava dela.

Camila me beijou com leveza... me segurou pela nuca e antes de me beijar de novo, sussurrou baixinho dentro do meu ouvido: 

- Esquece a Flávia. Eu quero você... 

E o beijo veio voluptuoso, forte, quase agressivo... assim como todo o resto dos seus gestos... sua busca por mim era urgente, improrrogável. Eu não entendi aquela fome... talvez ela quisesse recuperar o tempo perdido, os dias que ficamos distantes... ou que fosse qualquer outra a sua intenção... não importava para mim, pois eu a queria, e estar com ela ali respondia a qualquer dúvida e incerteza. 

Camila colou o seu corpo no meu, e com as suas mãos pegou as minhas, prendendo-as acima da minha cabeça... se posicionou, me domando de uma forma totalmente impossível de me desvencilhar. E mesmo que eu pudesse, na verdade não o faria. 

Tomou minha boca e a molhou com um beijo carregado, erótico, misturando desespero e desejo... sua língua se insinuava por dentro dos meus lábios invadindo e preenchendo qualquer espaço sem ela. Minhas mãos, simuladamente presas, não exploravam aquele corpo quente que comprimia o meu... e aquele joguinho me deixava completamente excitada. Eu queria segurá-la, agarrá-la e tirar sua roupa, mas Camila não permitia, não me dava tempo... ela estava voraz, sedenta... como se precisasse de mim para sua sobrevivência. Deixou de segurar as minhas mãos, mas apenas para dar continuidade à tortura em outras partes do meu corpo. Ordenou que eu não a tocasse e nem me mexesse. Passou as mãos por dentro da minha camiseta, adorando notar que eu não usava outra peça por baixo... alisou o biquinho de cada seio... e com maestria retirou a peça. Olhou, admirou, alisou e caiu de boca neles... enquanto se excitava ao ver minha respiração se alterando, assim como os arrepios que me causava. O primeiro a sentir o calor daquela língua foi o seio direito e logo depois o esquerdo. Alternava entre eles como se nunca mais os pudesse provar, sugar, tê-los novamente. E se fosse mesmo essa a intenção dela, eu não iria relutar... porque também queria aquilo... queria seguir adiante e apenas deixar na memória esses últimos momentos de luxúria passados com ela, pois eu sabia que seria a nossa última vez. Camila pausou a tortura somente um instante, apenas para me perguntar de forma sedutora e completamente pervertida: 

- Sabe o que eu quero agora, Sunny? 

– O quê? Diz... 

A respiração alterada quase não me permitiu responder. 

Aquela mulher sorriu diabolicamente e disse: 

- Que goze pra mim... bem na minha boca! 

Gemi baixinho... 

- Vou goz*r quantas vezes você quiser, meu amor... 

E me entreguei.  

O pavio foi acesso.... 

Camila sorriu e voltou a sugar meus seios, só que desse vez era com pressa, com avidez... como se realmente aquele momento fosse acabar num piscar de olhos. Retirou minha bermuda... parou por um instante para observar a calcinha de rendas brancas e soltou: - Como você é linda!

Me abraçou e me levou para o sofá. Assim que sentei nele, Camila, que já tinha arrancado suas roupas e estava completamente nua, agilmente sentou-se em cima de mim... abriu minhas pernas... olhou e gostou do que viu... aquele sorriso safado só me excitava... me deixava mais e mais louca de tesão... deu seu dedo médio para eu lamber e com ele molhado, enfiou em mim ao mesmo tempo que sua boca cobria um dos meus seios, me fazendo contorcer de prazer. Ela movimentava aquele dedo com precisão... e sem parar a ação, o entrar e sair de dentro de mim, segurou minha nuca e me puxou ao encontro dos seus seios... se insinuando e pedindo pra eu ch*pá-los, enquanto ela enfiav* seu dedo ainda mais fundo em mim... aquele vai e vem era completamente enlouquecedor... e foi rápido demais... me permiti explodir pra ela daquele jeito... intenso, entregue... 

Alimentando ainda mais seu desejo e insanidade, soltei no ar: 

- tem muito mais... continua... assim... assim... 

E quanto mais ela me comia mais eu rebol*va e gemia pra ela... Camila percorreu meu corpo descendo até o meio das minhas pernas... e ver aquela imagem era ainda mais estimulante, provocante... e ela teria o melhor de mim. 

Quando Camila estava com a boca posicionada no meio das minhas pernas, apenas fechei os olhos e deixei acontecer... a morena encostou sua língua em meu sex*, fazendo meu corpo todo se comprimir... dificultando a saída do ar... 

Parecia que meu peito iria estourar... ofereci, presenteei com meu liquido mais uma, e outra, e outra vez... mas Camila não parava... estava insaciável... intensificou as passadas de língua e me sugou cada vez mais rápido, num ritmo alucinante... enquanto eu rebol*va na cara dela, aquela mulher me arranhava e apertava forte as minhas coxas, aumentando ainda mais o prazer que me proporcionava. Ela desgrudou a boca do meu sex*... olhou pra mim, passou a língua na boca... sorriu e me pediu de um jeito charmoso e fascinante: 

- Quando goz*r, grite o meu nome. 

Aqueles olhos mudaram novamente... totalmente castanhos, felinos, caçadores...  

Fiquei tão excitada com o pedido, que segurei sua cabeça e praticamente enfiei ela de novo no meio das minhas pernas enquanto eu pedia para ela me fazer goz*r logo... Camila lambeu...sugou... devorou... até que segurar a explosão se tornou inviável... Retesei todo o corpo prenunciando o clímax... e disse: 

- eu... vou...goz...

Ela continuou me sugando até que veio a libertação total de prazer... 

Enquanto eu goz*va pra ela livre e repetidas vezes... levei minhas mãos até sua cabeça ainda enfiada no meio das minhas pernas... e antes de gritar seu nome... queria olhá-la para gravar sua cara de satisfação... mas quando a levantei... o rosto que antes era dela, foi se transformando lentamente... trocando de feições... camada por camada... até se completar e definir-se, causando em mim um total desespero... me fazendo empurrá-la e gritar de pavor:   - FLÁVIA!!! 



O corpo suado, tenso e com a respiração descompassada saltou da cama, me fazendo sentar num rompante desesperador. Olhei para os lados tentando identificar o ambiente em que me encontrava... estava no meu quarto... Ninguém do meu lado... nem Camila... nem Flávia. Apenas a meia luz do abajur projetando meu desespero no ar... ar esse que tinha mesmo cheiro de sex*... a realidade parecia tão próxima que era quase palpável... solidez essa desfeita assim que peguei meu celular e vi o relógio, delatando pra mim o que realmente tinha acontecido... 03: 23 da madrugada. Levei as mãos à cabeça e deixei o corpo cair sobre a cama novamente. O pesadelo tinha sido tão real que era possível sentir o cheiro da Camila em minha pele... podia sentir minha pele queimando de desejo... Enfiei a mão por dentro da calcinha e senti que, além de seu perfume, ela também tinha me deixado completamente molhada e excitadíssima... 

A respiração foi se normalizando aos poucos... a confusão se desfazendo... até que a razão me fez uma pergunta:  Por que a Flávia no final? 


Essa pergunta ficou martelando na minha cabeça por todo o resto da noite. 

Eu tentava entender porque havia tido aquele tipo de sonho com Camila, se eu tinha passado três dias maravilhosos com Gabi? Desde domingo, minha decisão tinha sido a de seguir meu rumo. Claro que eu não imaginei que ficaria com Gabi tão rápido. E realmente, depois do que tinha acontecido entre nós na segunda, entendi que seria ainda mais fácil cumprir com o decidido. 

Gabi estava conseguindo, dia após dia, um lugar especial na minha vida.   

Entretanto, pensar em Gabi naquele momento só me confundia e atordoava ainda mais, pois estar com ela, mas sonhar com Camila daquela forma floresceu e alimentou dualidade e conturbação onde tudo parecia calmaria. Será que estava com Gabi somente para fugir da Camila? Será que era uma forma inconsciente de me iludir? Ora, me enganando estaria enganando a Gabi também. E ela não merecia isso de mim. 

Estava saindo com ela desde aquele dia em sua casa... nos víamos todos os dias... nos falávamos o tempo todo... a felicidade, aos poucos, estava resplandecendo ao lado dela. Mas... a confusão era visível, perceptível e inquietante após o ocorrido dessa noite. 

Que raios de sonho havia sido aquele? Era desejo reprimido? Aviso? O quê? 

Reconectar-me se fazia urgente. Precisava entender aquilo, organizar minha mente... e tinha que ser antes da Camila chegar. Afinal de contas, eu não sabia o que ela queria tanto conversar comigo. Na verdade, desconfiava. Será que queria fazer exatamente o que aconteceu no sonho? Fazer amor comigo e me deixar ainda mais confusa? 



Após os afazeres da manhã, fui dar uma volta na praia... lugar preferido ao qual sempre recorria quando precisava colocar ordem na cabeça e quietude no coração. 

Sentei de frente pro mar... o fone no ouvido ajudando a embalar meus pensamentos... estava bem perto do local onde toda aquela história havia começado. Bem ali... que meus olhos se fixaram impulsiva e incontrolavelmente nos dela.... depois lembrei-me do dia seguinte... o primeiro toque... o inevitável... beijo. Sensação de desejo, fogo e descoberta. Cada uma sentindo aquele momento à sua maneira. E ao lembrar daquele dia, não podia negar uma coisa: tinha sido um beijo delicioso. Ah! Aquela praia! Eu nunca mais seria a mesma depois de ter conhecido Camila ali. Por certo, pensar dessa forma foi reconfortante. Transformação sendo visualizada, sentida... sabia que ela havia aberto um novo caminho. E eu estava adorando descobri-lo.. 

Contudo, o pensamento que ia buscar os vultos da minha história com Camila duelava com a razão, que aos poucos ia apagando a imagem dela, e me mostrando as imagens maravilhosas que havia passado com Gabi recentemente. Primeiro o aniversário... aquele jeito seguro e desapegado de ser... da forma como me beijou e como curtimos aquela noite. Depois na boate... os amassos... as risadas. Como ela era engraçada e divertida. Com ela os momentos eram cheios de leveza, de suavidade...  Achei graça ao lembrar de quando vomitei nela em plena pegação. E mesmo assim, aquela mulher não ficou chateada... amenizou a situação, e apenas continuou comigo... do meu lado e na minha cama. Com ela eu podia deixar fluir... nada de cobranças... Ela só queria transparência. 

E justo com falta da tal transparência que pequei pela primeira vez. Fui idiota e covarde com ela.  

Ah Gabi!!! Como ela estava sendo tão importante para mim... como meu coração se enchia de esperança no amor só de pensar nela...  

Assim que a música When we’re fire começou a tocar, meu pensamento foi tele transportado para a casa dela... repetindo as cenas sensuais e me relembrando detalhes sórdidos da nossa primeira vez. 


- Terceira porta à esquerda depois de subirmos as escadas.

Gabi me beijava de forma deliciosa... lentamente... saboreando meus lábios, sugando minha língua... descobrindo o local com curiosidade, mas domínio... e eu correspondia àquele beijo macio, molhado, envolvente... nossos corpos haviam grudado um no outro de tal maneira, que subir os degraus foi um exercício totalmente alinhado, sincronizado... aquele corredor parecia imenso... quanto mais tentávamos chegar logo no quarto mais distante ficava... depois de muitos beijos, carinhos, gemidos... estávamos lá dentro... e só percebi porque Gabi se desgrudou um pouco para ir até o som e ligá-lo... olhei aquele cômodo rápido o suficiente para voltar meu olhar pra ela enquanto colocava James Blake pra tocar. Balancei a cabeça em sinal de descrença pela escolha... sorri. Gestos que não passaram despercebidos pela loira... e dançando sensualíssima, ela foi diminuindo a pequena distância entre nós... devagar... levantando a blusa ao som de Tell Them ... e me perguntou quando grudou o corpo no meu: 

- E esse sorrisinho... hãn? 

Um beijo estalado antes... 

- É que... adoro essa música... 

Mais um beijo.  

- Eu sei... 

- ... Como ass... 

Gabi encostou as pontas dos dedos em minha boca pedindo silencio... me olhou com os olhos brilhando... sorrindo... e intercaladamente aos beijos foi soltando as palavras... – ...eu... te... conheço... 

Olhou-me novamente... lambeu o canto da minha boca, segurou minha nuca, acariciando-a enquanto virava minha cabeça para o lado esquerdo somente para me arrepiar ainda mais quando falou no meu ouvido: 

– Agora vou te conhecer como eu sempre quis...  

E ch*pou a pontinha da orelha... me fazendo desistir de qualquer outra pergunta que pudesse pensar em fazer.

Me jogou na cama... e veio logo depois... começou a tirar a camisa, mas eu não deixei... enquanto a enchia de beijos, disse: - eu tiro! 

Levantei a camisa bem devagar ao mesmo tempo que passava a ponta dos dedos em suas costas... admirei o sutiã preto que foi ficando à mostra... evidenciando os seios torneados, modelados e fartos o suficiente para eu querer me perder neles... em meio às carícias no seu dorso, liberei-o daquela peça... que era linda, mas o que estava por baixo era ainda mais... excitante... afastei seus cabelos longos para trás do pescoço... acariciei cada parte deliciosa daqueles seios ... Olhei pra ela e falei: - São tão... lindos! 

Ela sorriu e convidou: 

- Vem! Me ch*pa! 

Obedeci ao convite tomando-os, colocando-os um de cada vez em minha boca... fazendo aquele mulherão se derreter... a puxei pra mim... os corpos se misturando, as peles fundindo e se tornando energia e calor. As duas nuas... Gabi por cima de mim... beijando, mexendo os quadris, me arranhando, sugando meus seios... descontrolando todos os meus sentidos, mostrando que com ela era ainda mais gostoso do que com Camila. 

A comparação com Camila era inevitável...

Eu achei que não saberia viver sem as caricias da Camila. 

Mas Gabi estava ali para me mostrar que sim, era possível. Com ela, tudo parecia possível. 

A loira me virou de costas... percorreu com as pontas dos dedos toda a extensão da minha espinha... espalhando os carinhos pelas laterais das minhas costas... sentou por cima da minha bunda e iniciou um movimento de vai e vem... enquanto acariciava, alisava, fincava suas unhas em minha pele... segurou minha nuca com uma de suas mãos e foi acelerando o ritmo do movimento do seu corpo no meu... me deixando cada vez mais louca... 

- Assim você me maltrata.... 

Falei com dificuldade.

- Essa é a intenção... te maltratar até você morrer de prazer. 

Ela se deitou em cima de mim... encaixando o quadril no meu... colocou uma de suas mãos por debaixo de mim e me tocou de leve... bem na pontinha do meu sex*... suspiro, gemido, perda de sentidos... 

Quão deliciosa era aquela mulher!

Gabi permaneceu em cima, mexendo, requebrando... metendo seus dedos mais e mais dentro de mim... me molhando de forma singular... acelerou os dedos friccionando-os no meu sex*... e naquele instante já sabia que não conseguiria segurar por mais tempo... sinalizei que estava vindo, acontecendo... prenuncio de prazer máximo. Ela sorriu satisfeita ao mesmo tempo que me virava de frente pra ela. Montou em mim encostando sua vulva na minha... lisa, macia, encharcada... e iniciou novamente a tortura, cavalgando, rebol*ndo e gem*ndo... o contato insano dos nossos corpos se intensificou... tocar em Gabi era mais que uma necessidade... as mãos buscavam sua pele, as delas a minha... e quando nossos olhares se fixaram de novo, sabíamos, enxergamos que o momento seria aquele... e em mais um movimento, os corpos não suportaram a carga... liberamos prazer, gozo, gemidos, suspiros e sorrisos... 

Gabi deixou seu corpo cair sobre o meu... respirando descompassadamente, mas aos poucos as batidas do seu coração foram sincronizando às minhas... até nos tornarmos duas em um só pulsar.

Procurar por aquela boca novamente não foi nada difícil... eu queria, eu precisava... ela era o novo que eu queria descobrir ainda mais. 

Os beijos iniciaram calmos, ternos...as caricias leves, mas em instantes a fagulha do desejo tornou-se chama. Troquei de lugar com ela enquanto falava: 

- Minha vez de matar você, gostosa...

E aproveitando que Gabi ainda sentida as contrações do gozo recente... percorri seu corpo, beijando, mordendo explorando até chegar no meio de suas pernas... as afastei devagar, olhando pra ela... passei um dedo no meio do seu sex*... uma vez... ela se contorceu... duas vezes... gem*u gostoso... passei o dedo mais e mais até Gabi clamar de desespero: 

- Me mata logo, vai!!

Sorrindo pra ela, mergulhei minha boca entre suas pernas... lambendo, alisando, ch*pando...saboreando e estremecendo junto com ela quando senti aquele liquido...quente, forte e farto! 

Deliciosa! Completamente entregue. Totalmente deliciosa!  

Gabi me puxou pelos cabelos num pedido para nossos corpos voltarem a se juntar... 

Depois de um tempinho abraçadas, Gabi se colocou de lado, virando-se de frente pra mim...linda... procurou meu olhar... afagou meu rosto... e me beijou delicadamente. Percebi que uma lágrima caia... sequei e a beijei com ternura... mas ela afastou um pouco a cabeça... deu um sorriso encantador e me abraçou forte enquanto falava uma frase carregado de significados:  

- Eu quero morrer todos os dias contigo assim... 

- Eu terei o maior prazer em te matar ... todos os dias... vem cá, vem. 

Com as forças um pouco recuperadas, nos beijamos e voltamos a fazer amor por toda a noite... até que a exaustão nos apagasse. 


E naquele instante, meus pensamentos foram interrompidos por uma voz atrás de mim... 

- Sunny!! 

Olhei só pra constar, pois eu reconhecia aquela voz. 

- Oi, Ive. E aí? 

Levantei pra cumprimenta-la. – Tudo bem, amiga? 

- Tudo ótimo. Mas e você? Que tá fazendo aqui sozinha? Tão pertinho da barraca... não ia lá falar com a gente, não é? 

- Ah, Ive... eu tava aqui pensando em umas coisas... 

- Iiiih... vejo dilemas nesse rostinho lindo. Que tá pegando? Quer conversar? 

- Preciso... senão vou pirar. Tá com tempo? 

Sentamos na areia, e então contei a ela tudo o que tinha acontecido desde a saída enfurecida da Gabi de lá de casa, a ida a casa da Camila, a noite de sex* com a loira, os três dias dormindo com ela, a ligação da Camila e até o sonho estranho que tive na madrugada anterior. 

A esposa da Luciana ouviu tudo calada. Não sei como conseguiu. Só emitia os sons de interjeições. 

- E então foi isso... 

Fiquei em silencio esperando ouvir algo dela. Mas como ela não falava nada, fui ficando preocupada... 

- Ive... você não vai falar nada? 

Ela ficou séria e devolveu a pergunta pra mim. 

- O que você quer que eu fale, Sunny? Você não acha tudo muito óbvio?  

- óbvio? O quê? 

- Tudo, cara. Você tá bem com a Gabi... tá se entendendo com ela. E outra, nesses três dias, você pensou na Camila? 

Parei para refletir, pois não tinha me atentado a isso. 

- Não.

Sorri feliz com a constatação, e continuei derretida: 

- Ela tem sido encantadora. Quando não estou com ela, estou contando os minutos para nos encontramos. E quando estamos juntas, não quero que os minutos nos separem... passamos todas as noites acordadas... conversamos, fazemos amor... 

- Olha isso! Presta atenção nisso que você acabou de falar, morena... “fazemos amor...” ... ui! Tá toda apaixonadinha! 

- É... acho que estou ficando, sim. A gente se combina muito. 

- Ah, Sunny... muito mais do que você com Camila. Vamos combinar, viu? Achava o lance de vocês uma fofura, mas Camila não é mulher pra você, não. Tem gente que combina mais com ela... 

E, naquele momento, Ive travou, pois percebeu que tinha dado corda para um questionamento meu: 

- E quem combina com ela? A Flávia, por exemplo? 

Outro silencio... até que ela começou a falar... 

- Sunny... que fique entre nós, ok? Promete? 

- Tá... fala. 

- A Flávia sempre teve uma queda pela Camila. Quando elas se conheceram, Camila se apaixonou pela Sandra. Lembro dela me contando que Camila não olhava para mais ninguém. Só queria saber como podia chamar atenção daquela guria que andava sempre com um instrumento musical nas costas.  

Nós estudávamos juntas e eu vi como Flávia ficou quando Sandra e Camila começaram a sair. Ela sabia que Sandra não valia nada, que Camila não merecia estar e ficar com Sandra. Mas não adiantaria falar nada. Camila estava de quatro já. 

- E Flávia ajudou no relacionamento das duas? 

- De uma certa forma, sim. Flávia era feliz vendo Camila feliz. E depois do desaparecimento da Sandra, foi ela que deu todo o apoio de que Camila pudesse precisar. 

Depois do casamento, Flávia se fechou e não demonstrou mais nada, pelo menos pra mim. Ela decidiu viver a vida sem Camila. E sendo gata do jeito que é, e com aquela lábia que você conheceu aqui na praia... ela nunca mais ficou sozinha. 

- É... ela é gata mesmo. E pensar que se eu desse mole... 

- Se tu desse mole, com certeza seria mais uma. 

- Entendi, Ive... Entendi. Bom... a conversa tá boa, mas preciso ir. 

Levantei e disse pra minha amiga que precisava ir pra casa, pois estava quase na hora da Camila chegar. 

Ela levantou também... me segurou pelo ombro direito e perguntou: 

- E aí? O que tá pensando em fazer? 

Pensei por um instante... e respondi: 

- A única coisa que tenho a fazer. 

Nos despedimos. Mandei beijos para Lú e disse que passaria lá depois pra bebermos umas cervejinhas.

Voltei pra casa... em silencio... unindo as peças do quebra-cabeça que fora criado desde o pesadelo. 



Exatos cinquenta minutos depois de ter chegado em casa, ouvi o barulho de motor de carro. Era ela. O peito, que até então estava aparentemente tranquilo, começou a bater mais forte. Afinal, eu não sabia como seria aquela conversa. E também não sabia qual seria minha reação ao vê-la, apesar de ter consciência do que eu queria. 

Quando abri a porta, lá estava ela... com um olhar diferente de todos os outros que já me destes, olhos quase hipnotizantes. Daquela vez, como era de costume, não sorri para ela. Apenas pedi que entrasse. Assim que ela entrou, tranquei a porta... e antes que ela pudesse falar qualquer coisa, perguntei encarando-a seriamente: 

-  Camila, o que está acontecendo entre você e a Flávia?

Vi seu olhar mudar, ficando como o de um gato acuado. E cheguei a lembrar do sonho, pois tudo, até ali, estava sendo completamente igual. Mas quando fiz aquela pergunta, o olhar dela mudou de novo. Não conseguia descrever como estavam, mas não era mais aquele olhar triste de antes. 

E eu podia imaginar a causa daquele brilho. 

Se fosse como no sonho esse seria o momento em que ela nada responderia e viria para cima de mim. Mas, não. Ela permaneceu de pé diante de mim, com uma feição preocupada. Exasperou... e fixando seus olhos nos meus revelou: 

- Estamos ... nos envolvendo. 

Ela aguardou a minha reação. Talvez pensasse que eu iria fazer mil questionamentos ou quem sabe até um barraco. 

Sorri pra ela e perguntei se queria um copo d'água. Disse que não, mas mesmo assim eu fui até a cozinha e peguei uma garrafa e dois copos. Coloquei em cima da mesinha e continuei: 

- Senta, Camila. Fique à vontade pelo menos dessa vez. 

Meio que desconcertada, sem jeito... ela aceitou e sentou. Fiz o mesmo, ao lado dela... ficamos em silêncio enquanto o único som era do copo sendo preenchido de água. 

- Camila, olha pra mim. 

Toquei em seu queixo, levantando sua cabeça lentamente até ela fitar meus olhos. Quando os tive nos meus, continuei: 

- Quando você me ligou, eu confesso que não queria te ver. Achei sua voz um pouco estranha, um pouco hostil, quase grosseira, sabe? 

- Eu sei... e realmente não era eu mesma naquele momento. 

- Eu não sei quais eram as suas intenções quando disse que viria, mas aproveitei sua vinda para fazer um balanço dessas semanas em que ficamos. Se é que posso chamar assim... 

- Sunny... eu queria te pedir desculpas por... 

- Não precisa, Camila... eu entendo. Tudo bem. 

Ela segurou o copo com as duas mãos... abaixou a cabeça, e quando levantou, tinha uma lágrima nos olhos... iniciou um balbucio... então deixei que ela continuasse. 

- Você teve um papel fundamental pra mim... me ajudou a romper tantos medos... e mudou o percurso da minha vida. Queria te agradecer... 

- E você também foi muito importante na minha, Camila. Nunca duvide disso também, viu? 

Segurei uma de suas mãos... e falei com um sorriso quase sem vergonha no rosto: 

- Nossa química foi muito boa...   

- E que química... tão boa que me fez vir de Blumenau numa sexta só pra te ver. 

- Me ver não, senhora!  Você queria outra coisa... que a gente sabe bem! 

- Ah, Sunny! Você fazia gostoso... 

- Para, Camila. Assim eu fico envergonhada. 

Rimos daquilo juntas... Um momento de leveza como nunca tivemos se fez ali.  Sabíamos que estava selado o término daquilo que nem tínhamos começado; dando espaço ao surgimento de um outro sentimento mágico: a amizade. 

Ela ficou séria... colocou o copo em cima da mesinha de centro... passou as mãos nas coxas... secando no jeans... voltou-se pra mim e disse: 

- Você vai ficar bem, não vai? 

- Não se preocupe. Eu já estou muito bem.

- Ah é? Rápido assim? 

- A fila andou rápido para nós duas, não acha? 

Ela concordou... mas mostrando uma curiosidade que até então eu não conhecia, me perguntou: 

- É a loira fatal que vi aqui? 

Achei engraçadinho ela querendo saber... pensei até em comentar sobre aquele dia, mas não era o caso. Não precisava me justificar pra ela. Apenas respondi que sim. E o simples fato de pensar na Gabi, me denunciou. 

- Nossa, Sunny! Que brilho nos olhos... 

- É... encontramos pessoas que causam isso na gente, né? 

- Sim... tem total razão. 

O olhar dela ficou distante. A chamei de volta... 

- Camila... 

- Oi. 

- Tá tudo bem entre você e Flávia?

Ela me olhou meio que espantada com a minha pergunta. Eu já havia aprendido a ler suas expressões.  

- Se não quiser falar, tudo bem. Quer um copo de vinho? 

Perguntei levantando para pegar as taças. Mas ela levantou junto, e disse que não iria beber, pois tinha que voltar logo. 

- Eu estava com ela antes de vir pra cá. E quando disse que viria aqui... 

Ela parou... viajou... voltou dizendo: 

- Preciso consertar umas coisas com Flávia. 

Tomei um gole do meu vinho. Ela ficou me observando com aquela carinha linda... coloquei a taça na mesa... fui até ela... cheguei bem perto de sua boca... Segurei seu rosto com as minhas duas mãos... Ela levou suas mãos para junto das minhas... nos fitamos... fechamos os olhos e encostamos uma boca na outra, numa despedida pacífica e cheia de ternura. 

Após o selinho falei pra ela: 

- Vai, Camila! Você tem um amor pra te amar. 

Ela sorriu... nos abraçamos forte... agradeceu por estarmos tendo aquele momento. 

A levei até a porta... fiquei observando-a partir. Feliz por nossa conversa, por vê-la transformada... consciente do que queria. Quando ela virou a esquina, entrei... sentei no sofá... bebi uma taça de vinho... sorri boba. Eu também estava contente por ter sido tudo tão bonito. 

Liguei o som... Olhei para o relógio... meu pensamento foi nela... cacei o celular... desliguei o dedo pra direita e depois de um toque, ouvi aquela voz do outro lado:

- Definitivamente minha? 

- Totalmente, meu amor... totalmente. 

- E agora?  

Perguntou a loira... 

- Agora? Vem cá... quero te matar mais um pouco hoje. 

- vou correndo pra morrer nos seus braços. Me espera... 

- Não sairei daqui... venha logo! 

E quando ela desligou, sabia que teria Gabi comigo mais uma noite. Como ela disse... definitivamente dela. 

 

ÚLTIMO CAPÍTULO  BREVE

Fim do capítulo

Notas finais:

Este é um "conto musical", recomenda-se ouvir as músicas indicadas para melhor aproveitamento da leitura dos capítulos.

Sunny por Jennyfer Hunter e Camila por Diedra Roiz 


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Comentários para 14 - Capítulo 14 - Sunny (por Jennyfer Hunter):
Keilaspm
Keilaspm

Em: 26/04/2019

Cap massa 

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patty-321
patty-321

Em: 11/02/2019

Foi lindo. Ah como quero algo assim. Sonho.


Resposta do autor:

Lindo foi ver você participando e nos dando sua opinião sobre a história! 
Obrigada demais pela sua companhia! Em breve teremos mais contos!!! 

Bjs cariocas. 

Jenny Hunter. 

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