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  • Capítulo 3 - CUMULONIMBUS: A nuvem das tempestades

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Entre Você & Eu por EriOli

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Palavras: 1163
Acessos: 2478   |  Postado em: 24/01/2019

Capítulo 3 - CUMULONIMBUS: A nuvem das tempestades

Capítulo 3 - CUMULONIMBUS: A nuvem das tempestades.

A nuvem das tempestades. Provocam os raios, os trovões e também fortes rajadas de vento, mas principalmente uma intensa tempestade. E foi exatamente assim que me senti, em meio a uma intensa tempestade, depois da curta conversa com Mariana.

— Por que você faz tanta questão? — ela perguntou de supetão. Percebi que ela me analisava e engoli em seco.

— Porque... porque... — eu não consegui completar o raciocínio. Eu estava insegura. E pela primeira vez eu me sentia perdida em relação a alguém.

Nesse instante me perguntei se era realmente possível alguém abandonar um hábito a muito adquirido e talvez tão enraizado que, a menor menção de mudança te faz pensar estar diante de um abismo, grande e escuro, onde tudo pode fugir ao seu controle. A maior parte de minha vida “amorosa”, se é que existia algum tipo de amor, passei me descobrindo e não me apegando, tipo coração de marinheiro, em cada porto um amor. Para a maioria das pessoas é como se minha vida valesse menos ou tivesse menor significado por conta disso.

Não é que eu sentisse um prazer sádico em partir os corações, mas ninguém pode obrigar o outro a se apaixonar. Certo? Era o que eu pensava e usava como desculpa. O problema é quando você se acomoda por medo, vergonha ou receio de... Acabar com sua reputação, por exemplo. Você simplesmente se recusa a admitir que esteja apaixonado, e talvez, só talvez você perca quem realmente merece todo o seu amor. Aquele alguém que te ama de volta, independente do seu jeito, que conhece todos os seus defeitos e que apesar de tudo sempre esteve perto, pra e por você. E o pior você não reconhece isso a tempo. Eu a estava perdendo e isso era um fato.

— Olha, eu preciso embarcar — ela interrompeu meus pensamentos. E seus olhos estavam intensamente tristes. É incrível como aquele olhar de tons claros podia ficar tão triste ou apenas sempre me recusara a ver que era exatamente eu é quem causava isso nela.

— Por favor, Mari, não faz isso comigo, não faz isso com a gente! Eu preciso de você perto de mim, eu sempre precisei. Me perdoa por ter demorado tanto! — supliquei acariciando uma de suas mãos. E espantosamente, meus olhos marejaram como nunca antes, sempre me recusara a chorar na frente das pessoas. Achava patético e um sinal de fraqueza. Mas diante da situação em que me encontrava eu simplesmente não conseguia controlar-me. Ela suspirou antes voltar a falar.

— Infelizmente, essa é uma decisão que eu já tomei e por mais que me faça sofrer eu preciso seguir em frente com ela.

Isso realmente me abalou e não fui capaz de esconder a tristeza em minha voz quando a questionei.

— Mas por... Porque não?

— Entenda que isso não é nenhum tipo de punição ou coisa parecida, eu só sei que preciso fazê-lo, acredite, faço por você também, mas principalmente por mim. Não vamos tornar isso mais difícil do quê já é!

Ela puxou sua mão e foi como se algo esmagasse meu coração. Ela abaixou, pegou novamente a alça da pequena mala de mão e se levantou.

— Cuida-te, Patrícia. Seja feliz!

— Como assim, seja feliz? Por acaso não voltas mais? — assustada perguntei com minha voz subindo algumas oitavas. E ela estava muito enganada em pensar que não poderia ficar mais difícil, mas é claro que ficou mais difícil.

Ela me olhou com ternura e pesar, passou a mão em meu rosto de forma delicada. E em vez de responder a pergunta que eu fizera, Mariana me disse algo mais que surpreendente. Maravilhoso eu diria!

— Eu te amo! — tirou a mão do meu rosto e começou a se afastar. E eu fiquei anestesiada com a felicidade que me invadira ao ouvir aquelas três pequenas palavras. Só depois que ela sumira pelo portão de embarque é que saí daquele estado de letargia.

Oi?! Como assim EU TE AMO e vai embora?? Mas que porr* é essa?!! Onde estão os romances que se escrevem nos livros ou se passam nos filmes em que cenas assim terminam com um beijo e um felizes para sempre??? Droga!!! Corri até o portão de embarque, mas ela já tinha desaparecido e eu fui impedida de passar. Voltei para onde estávamos há alguns minutos e me joguei no banco. Eu queria gritar, pois o êxtase que envolvera meu coração quando ouvi que ela me amava, havia desaparecido e dado lugar a uma grande sensação de perda. Decepcionada, frustrada e muito amargurada. Uau! Sempre achei que apaixonar-se era algo muito piegas e leviano. E adivinha? Eu estava certa.

Por um momento o ar me faltou, tudo era tão injusto, ao menos era o que eu achava e nessa hora uma raiva apoderou-se de mim. Raiva pelo tempo perdido, pela frustração, por abrir meu coração, péssima ideia. Tão ridícula que nem sei como tive coragem. Era tudo tão absurdo que minha raiva se dissipou em uma risada bizarra e histérica, bem no meio do saguão do aeroporto. Espasmos de risadas. Tem como ser mais patética? Rir como uma desvairada enquanto a garota por quem eu disse que estava apaixonada embarcou em um avião. Só pra ficar longe de mim, mas esse é só um detalhe. Da gargalhada histérica surgiu a ardência nos olhos e aquela vontade insana de chorar. Trágico! Existe uma pessoa apaixonada tão incompetente quanto eu?

Acho que não. Quando finalmente decido me arriscar recebo um golpe diretamente no âmago. Mas do quê o ego, era a primeira vez que sentia meu coração realmente ferido. E isso era novo pra mim, uma dor impossível de ser expressa com palavras. Ao sair do aeroporto a chuva ainda castigava deixando tudo cinza, tal qual minha mente, vagueei a esmo sem nem lembrar-me de abrir o guarda-chuva. Anestesiada pela profunda tristeza que me consumia assumi uma atitude que foi inteiramente estranha ao bom senso sereno que sempre fizera parte de mim. Sem um momento de pausa para prestar atenção, desci o meio fio sem sequer olhar para qualquer lado, tudo o que pôde ouvir foi o som estridente de várias buzinas e de freadas bruscas, antes de sentir o bater característico de um carro chocando-se contra mim.

Senti meu corpo ser levemente arremessado contra o para-brisa, ou eu estava tão perdida que não soube distinguir a força do impacto. Tentei me mexer, mas senti minha cabeça pesar uma tonelada, com a visão já embaçada ainda fui capaz de enxergar o sangue que se misturava a as gotas de chuva que escorriam pelo vido trincado. Embora me parecesse distante, ouvi uma voz melodiosa em minha direção. Tentei focar na direção da voz sem compreender o que me era dito e tudo que vi fora um par de olhos negros, que pareciam cheios de preocupação, ou eu é que estava variando devido a pancada. Depois disso, tudo apagou.

Fim do capítulo


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Comentários para 3 - Capítulo 3 - CUMULONIMBUS: A nuvem das tempestades:
Brescia
Brescia

Em: 17/05/2020

         Oi de novo.

 

Como se perder quando a rotina e as despreocupação te deixam segura? foi isso que aconteceu com a Paty, ela perdeu seu chão, se viu sem a sua melhor amiga.

 

         Baci piccola.

 

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