Depois de um bom tempo, Clara decide levantar para preparar o jantar.

Ela se dirige a cozinha e começa a cortar os temperos para o molho do macarrão. Vitória de aproxima e beija sua nuca, ela sorri e diz: Deixa eu me concentrar, ou vamos morrer de fome e desidratação.

Depois de por a massa para cozinhar e ter terminado o molho, ela sente as mãos de Vitória em seus ombros, Clara se vira e Vitória começa:

- Você precisa avisar que não vai voltar pra casa hoje.

- Eu sei, só estou tentando evitar o falatório...

- Liga, se começar, você olha pra mim e finge que não está ouvindo.

- Ok!

Clara pega o telefone, disca o numero de sua casa e espera que alguém atenda:

- Alô!

*Clara fica feliz em ouvir a voz da tia*

- Oi tia, sou eu!

- Por que eu cheguei e não te achei?

- Então... Foi por isso que eu liguei. Lembra que eu te falei que a Vitória chegava amanhã? Pois é... Ela fez surpresa e veio antes. Eu estou aqui com ela e só volto pra casa amanha. Conversa com meu pai e minha avó, por favorzinho. Amanhã vamos ai, eu vou apresenta-la aos dois.

*Nessa hora Vitória olha para Clara com uma cara de: você não me preparou pra isso...*

- Você eu não sei não... Só deixa as bombas pra mim. Divirta-se! Doida.

- Valeeeeeeeu tia. Te amo!

- Também amo você. Boa noite!

Após desligar, Clara olha pra Vitória, que ainda está perplexa com a informação, e diz:

-Amanhã você vai conhecer seu sogro!

- Percebi!

- Não fica assim, melhor agora do que ele descobrir por outras pessoas e... Ele já sabe da sua existência, só acha que eu estava brincando. Vou provar que é verdade.

- Você é doida, mas o que eu não faço por você hein?

Vitória a beija e ela levanta para terminar o jantar.

Depois de comer e arrumar a cozinha elas voltam ao quarto para assistir um filme antes de dormir.

Clara parece aquelas crianças olhando vitrine de loja de brinquedos... Olhando para Vitória como se estivesse vendo a coisa mais linda do mundo (e, segundo a opinião dela, estava vendo sim!).

Elas estão vendo um filme sobre uma garota com uma doença rara que não pode sair de casa, pois tem alergia a quase tudo.

Vitória percebe os olhares de Clara e diz:

- Amor, presta atenção no filme. Você não vai entender nada e vai ficar me perguntando o que aconteceu depois!

- Eu não tô nem ai pro filme... Eu só quero ficar aqui, te olhando e gravando cada parte sua na minha memória...

*Vitória fica sem graça e fixa o olhar em Clara*

- Eu fiquei sem graça!

- Eu sei, causo isso nas pessoas...

*Elas riem e em seguida Vitória a beija*

Clara não estava nem um pouco a fim de ficar em casa. Ela queria sair, dançar e levar Vitória para conhecer alguns lugares na cidade. Olha para Vitória, que percebe que ela vai pedir algo, e diz:

- Amor, vamos sair? Não queria ficar dentro desse quarto a noite inteira!

- Aonde você quer ir?

- Não sei. Talvez a um barzinho, ou uma boate.

- Vamos a um barzinho, não estou muito animada pra boate hoje. Ok?

- ok!

Clara levanta e vai se arrumar. Ela senta na cama para pentear o cabelo e Vitória, sem perceber, para de se arrumar e fica olhando. Ela termina e está vira pra Vitória, está com um vestido preto, de alcinha, curto, mais ou menos no meio da coxa, um pouco rodado, uma sandália de salto fino azul escuro, sem acessórios e com uma maquiagem bem leve, o cabelo cacheado jogado para o lado com a lateral presa e com a bolsa pequena na mão.

Ela pergunta:

- Assim está bom amor?

- Você está muito linda. Eu poderia ficar a noite inteira aqui parada te olhando!

*Clara sente as bochechas corar*

- Obrigada!

Vitória termina de se arrumar e está com uma calça jeans preta, camisa azul escuro, um blazer preto e um sapatenis preto também, com o cabelo penteado para traz.  

Clara diz:

- Falou de mim, mas está uma gata também. Inclusive, ta solteira?

- Felizmente, não! Estou namorando uma morena muito linda chamada Clara.

- Poxa! Ia me candidatar ao cargo!

*Elas riem bastante e Clara pega o celular para chamar o Uber*

- Eu tenho uma proposta a te fazer...

Vitória tira uma caixinha azul da mala e entrega a Clara. Dentro, há um objeto oval e uma espécie de controle remoto.

- Isso é o que eu estou pensando que é?

- É sim, mas eu preciso ter certeza se você realmente quer!

- Sim, eu quero.

Clara se apoia com as mãos na cama. Vitória pega o vibrador e introduz na namorada:

- Vamos testar pra você sentir o que estar por vir.

- Ok!

Vitória liga a primeira velocidade e Clara se contorce porem, sem soltar qualquer tipo de som:

- Muito bem, assim que eu gosto, nem um pio. O pior, ou melhor, dependendo de quem olhe, está por vir...

O carro chega e elas entram. Chegam ao destino em poucos minutos e procuram um lugar pra sentar.

O barzinho fica localizado em um bairro bastante conhecido e movimentado da cidade.

Elas se sentam, uma de frente para a outra e Vitória pede uma garrafa de vinho, pois sabe que é a bebida favorita de Clara. Era dia de musica ao vivo e o cantor começa a cantar uma musica animada.

As duas conversam sobre a vida, sobre situações que passaram enquanto estavam longe. Sem avisa, Vitória liga o vibrador na velocidade dois, olha para Clara e diz, com um sorriso safado no rosto: Vamos ver seu autocontrole!

Clara se mexe sentada na cadeira e sente sua calcinha molhar de tesão. Porém, não pode esboçar reação, pois o lugar está cheio. Ela pega a taça de vinho e da um gole. Vitória aumenta a velocidade. Clara quase cospe todo o vinho, porem se controla.  Vitória aumenta a velocidade mais uma vez. Clara solta um gemido baixo e ela faz sinal se silencio levando o dedo à boca.

Clara sente choques pelo corpo, não consegue segurar... E pede:

- Para! Senão todo mundo vai saber o que está acontecendo aqui... Eu não vou saber disfarçar.

- Ok! Eu vou parar. Mas, só vou pegar leve porque foi a primeira vez! – e dá um sorrisinho de canto de boca- Gostosa!

Vitória levanta e segue em direção ao banheiro, Clara, que entende o recado vai em seguida.

O banheiro está vazio, elas entram em uma cabine.

Clara levanta a perna e apoia na parede, Vitória desce a mão, afasta a calcinha de Clara e puxa o vibrador. Ela solta um gemido baixo e em seguida põe a mão na boca.

Vitoria diz: Nossa, eu fiz um estrago aqui. Acho que vou ter que limpar.

*Descrição de Vitória*

“Eu passo a língua e depois começo a ch*par Clara com uma intensidade que a faz querer gem*r. Sinto suas pernas tremerem e ela ficar mais e mais molhada. Que mulher gostosa! Não me contento e a ch*po mais rápido. Quero sentir seu gozo escorrer na minha língua! Ela estremece! Penetro dois dedos nela enquanto continuo ch*pando! Ela aperta meu ombro, cravando as ulnas da outra mão na minha nuca enquanto goz* na minha boca e nos meus dedos... Eu continuo, sem me preocupar com o tempo, sem me preocupar com quem está do lado de fora. Só quero sentir o gosto da minha mulher na minha boca. Continuo mais duas vezes e só paro porque ela não consegue mais ficar em pé... Levanto-me e digo: acho que piorei a situação. Ela sorri e eu saio da cabine, deixando-a sozinha para se recompor.”

De volta à mesa, Clara olha para Vitória e sorri.

Vitória chama o garçom, que olha para elas com um olhar de quem sabe que elas não estavam ali, e pede algo para elas comerem enquanto curtem a música.

Depois de um tempo elas concordam que devem voltar para casa e chamam um carro.

Fim do capítulo