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Sobre os encantos do México por Crislax

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Palavras: 2093
Acessos: 935   |  Postado em: 19/01/2019

Capítulo 5 - Confissões

Após duas longas e maravilhosas semanas de viagem pelo interior do México, Fernanda retornara a sua rotina energizada. Todos os lugares pelos quais passou, as pessoas que conheceu despertaram o entusiasmo que havia dentro dela. O entusiasmo pelo novo, era algo que bem conhecia. Desde sempre tinha dentro de si um sentimento de necessidade, urgência de conhecer novos lugares e culturas. Visitar o sul do México e uma das cidades mais antigas do país foi particularmente fascinante. A cidade de Oaxaca represente muito da cultura mexicana, abrigando um dos mais importantes sítios arqueológicos do país e, o mais curioso, a maior árvore do mundo em diâmetro.

O ponto alto do tour certamente ficou por conta das maravilhosas praias banhadas pelo Oceano Pacífico e Golfo do México. O litoral de Oaxaca tinha uma beleza natural digna de filme. Além de Oaxaca, Fernanda também pode conhecer Veracruz, Puebla e Guerrero, munícipios imensamente ricos em cultura e belezas naturais. Não tendo tempo suficiente para explorar todos os lugares de seu roteiro, prometeu que voltaria assim que possível para concluir sua exploração.

Viajar de carro foi uma aventura à parte. O longo trajeto proporcionou um conhecimento absurdo dos lugares por onde passaram. Aquele era sem dúvida o tipo de viagem que mais a deixava feliz e ter concluído sem nenhum problema, apesar de alguns imprevistos, deixou um gosto de quero mais. Fernanda viajara acompanhada de Juan e outros dois colegas de curso, o brasileiro Gabriel e a mexicana Ada. Após aproximar-se de Juan, Fernanda descobriu que mais do que vizinhos de América do Sul, tinham muito em comum, principalmente o desejo por conhecer novos lugares. Em seguida Juan apresentou para Fernanda o seu primeiro conterrâneo desde que chegara no México, o paulista Gabriel. A conexão foi imediata e a partir daquele dia, Gabriel se tornou seu companheiro oficial durante suas práticas esportivas. Ada, caiu de paraquedas na vida de Fernanda. Era amiga de longa data de Gabriel e passou a acompanha-los em alguns passeios. Quando surgiu a oportunidade de fazer aquela viagem, nenhum deles exitou em aderir à aventura. Foi curioso como aquela viagem foi planejada em menos de uma semana pelo grupo e a sintonia que tiveram durante toda a jornada, foi simplesmente incrível.

Fernanda iniciou a semana sentindo-se extremamente conectada com o lugar e com a sua turma. Sempre gostara de fazer parte de um grupo, de sentir-se parte de algo e aquela viagem proporcionou isso a ela. Sabia que, apesar de conhece-los a pouco, tinham em pouco tempo desenvolvido uma afinidade tão grande que sabia que poderia contar com eles sempre que precisasse, e o contrário também.

Permitir-se aproximar de novas pessoas nem sempre era fácil e natural para Fernanda, mas quando se permitia, percebia a quão estúpida por, em algumas ocasiões de sua vida, ter se mantido longe e evitado criar novos laços. Hoje sentia o quanto isso era importante, afinal, estava a muitos quilômetros de casa, da família. Pensando nestes laços Fernanda lembrou-se de Valentina e do quanto a proximidade das duas a fazia bem, de uma forma que a assustava um pouco. Nos dias que se seguiram após o retorno de viagem não encontrou Valentina. Na verdade, achava estranho a forma como a outra estava a tratando. Alguns dias antes de retornar, Valentina parou subitamente de encaminhar mensagens pela manhã e pedir atualizações sobre seus roteiros ao longo dia. Não entendeu o que aconteceu, mas imaginou que a outra estivesse ocupada, afinal tinha uma vida social um tanto quanto agitada.

Após uma longa semana de trabalho e estudos, Fernanda chegara em casa mais cedo na sexta-feira. Esperava naquele dia poder curtir um pouco mais sua casa. Pretendia preparar um jantar diferente e tomar um vinho para relaxar da semana corrida. Tomou um banho rápido, colocou um short e uma blusa confortável e seguiu para a cozinha a fim de servir-se de uma taça de vinho e começar o preparo do seu jantar. Alguns minutos depois percebeu que seu celular não parava de vibrar. Havia recebido uma mensagem de Valentina seguida de vários pontos de interrogação “Preciso de ter. Está em casa? ”. Estranhou o conteúdo da mensagem e imediatamente começou a digitar uma resposta.

- Estou. O que houve? – Sentou-se no sofá da sala esperando uma resposta.

- Não houve nada. Faz tempo que não te vejo. Vai ficar em casa hoje à noite?

- Sim. Estou fazendo uma jantinha diferente. Quer ser minha cobaia? – Respondeu Fernanda, achando ótima a ideia de dividir a noite com sua amiga.

- Claro. Estou indo agora. Logo estarei aí <3.

Fernanda surpreendeu-se com a rapidez com que Valentina chegou em seu apartamento. Estava na sacada do seu apartamento curtindo uma taça de vinho ao som de um bom hit latino quando ouviu a campainha. Assim que abriu encontrou uma Valentina linda usando uma calça jeans despojada e uma bata comprida com um generoso decote em “V”. Sentiu-se estranha com o abraço apertado e longo que recebera. Durante o contato, embriagou-se com o cheiro que exalava do cabelo ainda molhado de Valentina. Se não tivesse saído de um relacionamento tão longo e com tantas marcas, não deixaria de olhar Valentina com outros olhos, mesmo sabendo que a amiga era hétero e, pior do que isso, tinha namorado.

Valentina sentou-se na sacada e recebeu uma taça de vinho branco. Adorava vinho branco e Fernanda já sabia disso. Era a segunda vez que ia ao apartamento da amiga. Na primeira, apenas a deixou na porta do prédio, portanto não tivera a oportunidade de conhecer o espaço de Fernanda. Havia adorado a forma como o local fora decorado. Era intimista e charmoso. Uma mistura do contemporâneo das cores e lustres com o místico dos quadros, pedras energéticas e porta incensos. Uma mistura de tecnologia dos eletrônicos de última geração com o antigo dos artigos de decoração. O espaço tinha a cara de Fernanda e dizia muito sobre ela. Valentina sentiu-se estranhamente à vontade na casa da amiga e a cada cômodo que conhecia se sentia mais parte do lugar e da vida de Fernanda. Percebeu nos quadros de fotos espalhados pela casa como a outra realmente tinha gosto por viagens, natureza e esportes. Em uma das várias fotos expostas, Fernanda estava com sua família. Sabe quando você espera pela família da pessoa entender quem realmente ela é? Assim que Valentina se sentiu quando viu aquela foto. Estavam em uma montanha tapada de neve, abraçados e rindo de forma espontânea. Pareciam em sintonia e muito felizes.

- Tiramos essa foto em Bariloche, na Argentina. Adoro porque foi um momento único levar minha mãe para lá. Ela adora frio. Nos divertimos muito das reações dela durante a viagem inteira. – comentou Fernanda observando o interesse de Valentina por aquela fotografia.

Valentina virou-se para Fernanda com o olhar cheio de ternura e alegria por saber mais sobre a outra.

- Para quem ama fotografia como eu, ver uma fotografia linda assim e conseguir captar mais do que a paisagem, mas a sintonia de vocês, é lindo. Essa foto é linda, Fer.

Fernanda sorriu e puxou a amiga para dar um beijo em seu rosto. Valentina estava mais amável do que de costume e sensível também. Para quebrar a estranheza do clima que havia se instaurado, puxou a amiga para sentar na sacada do apartamento e aproveitou para abastecer sua taça. Aquela noite passou rápida. Conversaram muito sobre a viagem de Fernanda, algumas amenidades e também sobre as coisas que estavam incomodando Valentina em sua casa. Sentiam-se realmente íntimas e já não tinham nenhum problema em conversar sobre assuntos mais complicados e privados. Em meio a algumas confissões sobre família, Valentina resolveu arriscar finalmente descobrir algo sobre o término de Fernanda. Não saber o que aconteceu a corroía por dentro. Mais ainda desde que conversara com sua cunhada e passou a entender melhor o que estava sentindo.

- Fer, o que aconteceu antes você vir para cá? Por que teu relacionamento acabou? – Perguntou Valentina de forma pausada, sem saber direito como colocar as palavras de um jeito que não deixasse Fernanda na defensiva.

- Acabou por que não deu mais certo. – Fugiu Fernanda.

- Porque não deu mais certo? – Insistiu Valentina.

- Insistente. Ok. Vou te contar. – Valentina sorriu com as mãos na boca, fingindo estar envergonhada com sua indiscrição.  – É um pouco difícil falar sobre isso, mas com você me sinto à vontade para fazer isso. Indo direto ao ponto, acabou porque eu fui infiel e eu sinto vergonha de lembrar disso.

O motivo do término pegou Valentina de surpresa e Fernanda percebeu a mudança em seu semblante.

- Choquei você? Eu sei. É vergonhoso. – Concluiu Fernanda enchendo novamente o seu copo com vinho e buscando o celular para não encarar Valentina.

- Desculpa se pareceu que fiquei chocada. Só não te imaginava fazendo isso. De qualquer forma, ninguém é perfeito e talvez eu estivesse te achando muito perfeita pra ser verdade e por isso a cara de espanto.

Fernanda riu do sorriso torto de Valentina, mordendo o lábio e encabulada por ter falado demais.

- Você me achava perfeita? – Instigou Fernanda deixando a outra totalmente vermelha.

Valentina não sabia como responder à pergunta de Fernanda de uma forma que não ficasse na cara o interesse recém descoberto pela amiga. Sentiu-se encurralada diante do olhar inquisidor de Fernanda esperando por uma resposta. A achava muito charmosa e podia jurar que o jeito como estava sendo encarada parecia quase um flerte. Voltou a encarar Fernanda que continuava com o mesmo olhar e sentir o peito arder foi inevitável. Talvez já tivesse bebido demais, porque naquele momento sentiu uma vontade tão grande de beijar a outra quando fitou seus lábios. Em um suspiro de lucidez, balançou a cabeça afastando o pensamento e voltou a rir, sentindo um pouco mais de controle sobre si mesma.

- Achava. Não acho mais. Você é uma simples mortal que também erra, como qualquer ser humano. Mas traição, Fernanda. Que decepção! – Tentou disfarçar seu desconforto fazendo graça.

- Haha. Não explicou porque me achava perfeita, mas na verdade eu também acho. Exceto, por este fato lamentável.

- Por que você traiu? – Questionou Valentina, voltando a ficar séria.

- Uma longa história. – suspirou e continuou – Fazia algum tempo que não estávamos bem. Sendo mais precisa, fazia mais de um ano que não tínhamos uma relação saudável. Morávamos juntas e de sete dias da semana, pelo menos três brigávamos. A convivência estava insustentável e sendo bem sincera, não consigo explicar como as coisas ficaram assim. Éramos ótimas juntas. Os primeiros anos foram ótimos e este último, o inferno. É ridículo falar isso, mas acabei buscando fora o que já não tinha mais em casa. Fogo, paixão, novidade.

Fernanda não conseguiu conter que uma lágrima escorresse pelo seu rosto quando terminou de falar. Virou o rosto para o lado. Não queria que Valentina a visse frágil, mas já era tarde. Valentina segurou sua mão, entendendo que naquele momento não tinha mais nada o que ser dito. Aquilo ainda machucava Fernanda e não faria mais nenhuma pergunta sobre o assunto.

- Contei a ela, Vale. Não aguentei. Apesar de todas as brigas, ela era a minha melhor amiga e me senti muito mal por ter sido desleal. Ela sofreu muito. Recebeu muito mal, foi horrível. Acho que apesar de tudo estar uma merd*, ela empurrada achando que ia melhorar. Também me sentia dessa forma até que isso aconteceu. Eu sabia que quando contasse era o fim, mas não estava preparada para o sentimento que essa confissão e todo o resto traria.

Valentina notou que Fernanda estava realmente abalada e ainda se sentia muito vulnerável com relação a tudo que tivera passado. De qualquer forma, depois de ouvir o que de fato acontecera, precisava entender como a outra se sentia e resolveu arriscar.

- Você sente falta dela?

- Sinto. Mas não do relacionamento que tínhamos. Ainda é triste e difícil pensar e falar sobre isso. Mas tenho plena consciência de que não deu certo, e tendo acontecido uma traição ou não, o término era inevitável. Só estávamos nos machucando. Talvez um dia possamos ser boas amigas.

Saber que Fernanda sentia falta da ex foi um soco no estômago de Valentina. Não se julgava no direito de ter este tipo de sentimento, afinal, tinha um namorado, mas era inevitável. Sentiu ciúmes da amiga. Sentiu vontade de beijar a amiga. Sentiu, sentiu e sentiu, mas nada poderia falar, muito menos depois de ver o quanto Fernanda ainda estava mexida com tudo.

Fim do capítulo


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