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AMOR ANIMAL por Rose SaintClair e Sylvie

Ver comentários: 20

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Palavras: 3699
Acessos: 11392   |  Postado em: 16/01/2019

E o brioco? Liberou?

Patrícia

 

Acordei com o Sol que entrava pela janela do quarto batendo no meu rosto. Me espreguiço na cama sorridente e feliz. Alfredo me olha e vai para o outro lado. Ele está mal-humorado. Acha que foi deixado para trás porque fiquei dois dias sem vir para casa.

 

Ontem à noite após o show pedi para que Lolo me trouxesse para a fazenda, mesmo ela implorando para que eu ficasse com ela. Hoje é o último dia de furdunço no parque e agora pela manhã ela teria algumas reuniões de negócios. Combinei de encontrá-la para almoçar junto com as minhas avós.

 

Eu estava tão feliz que tinha vontade de sair cantando pela casa, dando beijos e abraços em todo mundo. Em três dias Lorenza me mostrou que é possível ser amada. Aquela bruta e casca grossa teve um cuidado comigo que em anos de casamento eu nunca tive. Ela me fez ver que eu nunca tive um orgasmo de verdade. Tudo que eu havia tido até então eram apenas leves espasmos que não chegavam nem perto do que eu senti com a sua boca e seus dedos. PUTA MERDA e QUE boca!

 

O carinho enorme com que ela me tocou... dava pra notar pela sua expressão e pelos seus gestos que ela estava se controlando para não extrapolar, não me machucar, não me assustar. E devagarinho, nesses poucos dias, ela foi conseguindo quebrar as barreiras que eu havia erguido.

 

Quando eu vi seu olhar de desejo sobre meu corpo nu, mesmo sentindo um resquício de vergonha, eu me senti poderosa. Ela me faz querer ir mais além. Provar, testar, experimentar coisas que eu nunca pensei que pudesse querer.

 

No momento em que eu senti o seu gosto eu sabia que estava perdida e então eu a compreendi. Sim, eu entendi perfeitamente o que ela sente. Tê-la a minha mercê se contorcendo na minha boca... PUTA MERDA... Eu quero de novo... E logo. Só de pensar eu fico molhada. Eu ainda a farei goz*r na minha boca, bem gostoso.

 

 Quando ela me penetrou com seu dedo não foi a intrusão que eu estava acostumada. Foi bom, foi gostoso... E assim que ela achou meu ponto de prazer... Nossa! Eu vi estrelas, ou melhor, eu vi uma constelação inteira!

 

E o café da manhã... PUTA MERDA! Aquela flor de defunto horrorosa nunca mais vai sair do meu lado. E depois ela ficou comigo o tempo todo, segurando a minha mão, me apresentando como sua namorada, como se tivesse orgulho de mim... NAMORADA.

 

Eu sei que ela é uma adolescente ainda em questão de amor, e se pensar bem eu também sou. Mas eu quero muito que dê certo. Só preciso me livrar dessa sombra que continua a me enviar mensagens.

 

Vesti uma roupa e me olhei no espelho lembrando do que as gralhas surubentas falaram e como ela me defendeu. Mesmo Lolo falando tudo o que disse eu sei que elas têm um pouco de razão, e eu vou me inscrever na academia assim que a clínica estiver pronta.

 

Desci as escadas e escutei meu nome. Não quis bisbilhotar, mas parei para ouvir o que vovó e tia Zefa estavam falando.

 

— Cá, mas você não tem um pouquinho de medo da Lorenza se aproveitar da Patrícia?

 

— Nenhum, Zefa, nenhum.

 

— Oxi, Cá, Lorenza nunca foi mulher de se apegar. Tenho medo de que ela machuque nossa neta.

 

— Eu vou te falar que o meu medo é o contrário. Lorenza tem o coração de ouro, e pelo jeito foi fisgada pela Paty. A safada deve ter dado uma boa chave de bucet* como eu dei em você... – Eu escutei barulhos de beijos e gemidos.

 

— Cá... Para... Pode entrar alguém – PUTA MERDA! Vai ter sex* na cozinha! Resolvi entrar antes que as duas estivessem peladas e fiz um barulhão no corredor.

 

Encontrei vovó na mesa da cozinha lendo o jornal como se nada tivesse acontecido e tia Zefa com a roupa fora do lugar. Beijei o seu rosto e me servi de café com leite e um bolo de chocolate que ainda estava quentinho.

 

— Bom dia para as gatas mais lindas desse mundo! – Falei como quem não quer nada.

 

— Bom dia, vou indo pra voltar pro almoço. – Tia Zefa vai saindo ainda constrangida.

 

— Zefa! – Vovó falou sem tirar os olhos do jornal e tia Zefa parou na porta revirando os olhos.

 

— O quê, mulher!

 

— Meu beijo.

 

— Cá... Eu...

 

— Meu beijo, Zefa. – Eu observava a tudo com um largo sorriso nos lábios. Minha tia voltou e se abaixou para dar um selinho na vovó, que novamente a puxou para um beijo apaixonado. Quando minha tia vai saindo vovó agarra a sua bunda. – Ô mulher gostosa da porr*! – Titia não estava vermelha, estava roxa de vergonha, mas saiu com um sorrisinho nos lábios.

 

         — Vó, posso pedir ao Tonho que me leve antes? Lô vai estar livre às 11hs. – Pedi enquanto comia um pedaço de bolo.

 

         — Pode sim, você volta com ela, né? – Confirmei e vovó me olhou com aqueles olhos azuis de águia. — Paty, não sai mais de madrugada de casa não.

 

 — Por que, vó?

 

— Tinha alma penada ontem à noite gritando: Lorenzaaaaaaa.

 

— PUTA MERDA, VÓ! – Ela gargalhou e continuou a bebericar o seu café.

 

— Tá, Paty, começa a falar.

 

         — O que? – Me fiz de desentendida, mas sabia que iria responder porque vovó sempre foi a minha melhor amiga. Sempre que eu tinha uma dúvida sobre sex* ou sobre meu corpo na adolescência eu ligava para ela. Nós duas conversamos abertamente sobre essas coisas, mas agora, como eu sei do seu relacionamento com a tia Zefa, parecia que nosso laço tinha ficado mais estreito ainda. Eu ainda não consigo entender como eu não percebi durante todos esses anos que as duas eram um casal!

 

         — Como foi o lesco-lesco, menina? Gozou? Foi bom? Lorenza é gente que faz?

 

         — Sim. Sim. E sim. – Ela sorriu.

 

— E como foi a primeira vez depois do... – Eu sabia que ela queria se referir ao estupro, nós duas já tínhamos conversado sobre isso e eu contei a ela sobre minha conversa com a Verônica.

 

— Eu nem pensei nisso, vó. Ela foi tão carinhosa, teve tanto cuidado comigo... Depois no outro dia me deu café da manhã na cama!

 

— É, fudeu, Lorenza se apaixonou.

 

— Vó... Eu descobri com ela coisas que eu nunca tinha sentido antes. Foi lindo demais.

 

— E o brioco, liberou?

 

— PUTA MERDA, VÓ! Olha a pergunta! – A minha avó era completamente sem noção.

 

— Mas é bom, menina! Se Lorenza souber fazer com jeito é bom. – Me lembrei do seu dedo pressionando aquela região e me arrepiei toda.

 

— Isso não vou responder.

 

— Sério, minha filha, na primeira vez a Zefa virou uma tigra! Enlouqueceu de uma maneira...tinha um vulcão dentro daquela mulher...

 

— Vóooo, muita informaçãoooo!! – Tapei os ouvidos rindo. Ela parou e me serviu de mais café. Depois de alguns minutos ela falou novamente.

 

— Filha... – Ela disse segurando as minhas mãos. – Eu gosto muito daquela maluca e a trato como se fosse da minha família. Zefa tem medo de que ela parta o seu coração, mas o que pode acontecer é exatamente o contrário. Eu sei muito bem que vocês vão enfrentar um falatório danado nessa cidade e também muita inveja desse monte de mulher que vive atrás dela...

 

— É, vó... Já senti isso na pele. – Contei para a vovó o nosso encontro com as gralhas surubentas piranhudas e como a Lorenza me defendeu.

 

— O conselho que eu te dou é que conversem sempre. Se alguém vier falando alguma coisa vai direto na sua mulher. Pergunte. Sejam sinceras. Eu aprendi isso depois de quase me separar. – Vovó ficou pensativa. Notei que aquilo a deixava triste. — Outra coisa, filha, lembre-se do encosto dispiruzado... Você precisa contar a Lorenza o que aconteceu.

 

— Vó, tenho medo da reação dela... Ela é capaz de pegar um avião e ir atrás dele, vó.

 

— Bom, vamos torcer para que as coisas se resolvam sem você precisar ver a cara de bunda daquele lá.

 

— O Ramiro já deve ter enviado os papeis da separação para ele.

 

— O que mais me deixa abismada é a sua mãe. Maria Luiza sempre foi mimada, mas chegar ao ponto de ficar contra a filha é demais para mim. Eu só quero ver quando ela souber que não tem direito a herança nenhuma. Vai ganhar apenas uma pequena parte.

 

— Como assim, vó?

 

— Quando ela saiu de casa, eu nunca deixei faltar nada a ela. Sustentei por muitos anos ela e o marido de enfeite. O Eduardo, seu pai, é um bom homem. Mas é um merd*, filha. Não tem boca pra nada.

 

— Tá, vó, não tô entendendo.

 

— Quando ela proibiu você de passar as férias aqui porque faria mal a sua “sexualidade”, disse na minha cara que esperava que eu morresse logo para que jogasse a Zefa na rua e pudesse vender tudo. Nós ficamos muito tristes. Só que ela não sabe que o que nós adquirimos durante todos esses anos é tudo da Zefa! Seu avô nos deixou na miséria. Eu só consegui me reerguer por causa da sua tia.  Quando eu me for a Maria Luiza terá metade de quase nada...

 

— Ai, vó, como se a senhora fosse morrer agora, né? PUTA MERDA.

 

— Paty, a única herdeira da Zefa é você. Nós só não contamos isso porque você ainda era casada com aquele lá. O que eu te peço é que nunca deixe faltar nada para a sua mãe, mas também chega de ostentação. E é por isso que ela está tão irritada, eu cortei as viagens e os spas.

 

— PUTA MERDA! A dona Malu deve tá soltando fogo pelas ventas.

 

— Ela ainda não sabe, mas agora que você está aqui em segurança, ela irá saber. Então, espere o pior. Mas saiba que estamos aqui e agora você tem a Lorenza ao teu lado.

 

 

 

Já no quarto do trailer esperando a Lorenza eu pensava no que a vovó havia dito. Eu preciso mesmo conversar com ela e contar como foi a minha relação com o Maurício. Vou esperar a feira terminar e quando ela estiver em casa, sem distrações, eu conto.

 

Tirei minha sandália e deitei na cama. O lugar todo tinha o cheiro dela... da minha namorada. Abracei seu travesseiro e aspirei com vontade o perfume que havia ficado ali. Aos poucos, peguei no sono.

 

 

Lorenza

 

 

Por volta das 7h já estava sentada na cozinha mateando quando Bá apareceu.

 

— Uai, menina, o que você tá fazendo aqui? – Disse me dando um beijo na testa.

 

— Ué, eu moro aqui, esqueceu? – Disse brincando com ela.

 

— Você me respeita, Lorenza! Eu não vi você chegando.

 

— Cheguei já era quase 4h, Bá. Entrei na pontinha dos pés pra não acordar a senhora.

 

— Hum, achei que ia dormir por lá, aproveitar a festança. – Ela dizia enquanto colocava a chaleira no fogo.

 

— Eu assisti o show, foi bom demais, mas Patrícia quis vir dormir em casa, deixei ela por lá e aproveitei pra vir dormir aqui – Ela me olhou com uma expressão séria. Me analisou. Veio até mim e me puxou pela orelha.

 

— Ai, ai, para, Ba! Que isso? Tá doendo!

 

— Lorenza, o que você está aprontando com essa menina? – Disse ainda agarrada na minha orelha.

 

— Calma, Ba! Não estou aprontando nada não, senhora. Nós estamos namorando sério. – Quando eu disse isso ela me soltou.

 

— O que? - Ela disse incrédula não segurando o sorriso. Puxou uma cadeira e se sentou-se ao meu lado.

 

— Isso que a senhora ouviu: eu, Lorenza Romagna, estou namorando e estou completamente apaixonada pela Dra. Delícia. Eu a pedi em namoro ontem e ela aceitou... Nossa, Bá, eu estou tão feliz!... Feliz... Ela é linda, Bá: inteligente, alegre, cheirosa, chiliquenta e o melhor de tudo...minha namorada! – Eu dizia com um sorriso bobo nos lábios.

 

— Agora eu já posso morrer em paz. Como me preocupava com você, minha filha, com essa múiezada toda que você andava. Isso não era vida, Lorenza. A Dra. Patrícia é uma moça boa, de família, não judia dela não... Ela tem mãos de fada: você precisava ver o carinho dela cuidando da Charlote.

 

Passei mais uma meia hora ouvindo os conselhos e sermões da minha velha. Ela parecia estar quase tão feliz quanto eu. Já a caminho da cidade, fui recordando de tudo que tinha acontecido naquela madrugada depois que Patrícia me pediu para deixá-la em casa...

 

— Ai, Lô... Eu preciso entrar... – Dizia sem nenhuma convicção enquanto tentávamos nos despedir dentro da camionete estacionada de frente para a sede de Dona Carolina.

 

— Ah não... Só mais um beijinho... Eu juro... Juradinho... – Eu falava entre um beijo e outro.

 

— Já tem meia hora que você está jurando que é o último... Ai, Lô, não faz assim...  – Ela disse gem*ndo quando comecei a ch*par sua orelha. Nunca odiei tanto o porta treco entre os bancos, que me impedia de ter o corpo dela colado ao meu. Ainda beijando seu pescoço recuei meu banco e a puxei para se sentar em cima de mim.

 

Nós nos beijávamos intensamente, meu corpo estava trêmulo tanto era o meu desejo naquela mulher. Eu não pensava direito, se o tivesse feito jamais estaria em um amasso daquele jeito ali, de frente para a casa. Eu apenas sentia... A sua pele quente... Seus gemidos no meu ouvido... Sua língua percorrendo meu pescoço. Ela estava praticamente deitada em cima de mim. A segurei pela nuca colando nossas testas.

 

— Você é minha, Patrícia, só minha!!! – Minha mão direita procurou sua bucet* encharcada e sem mais a penetrei com meu dedo médio, mas a minha vontade era colocar dois... Três de uma vez. Ela deu um gritinho de prazer, e começou a mover os quadris rebol*ndo na minha mão. Tenho certeza que essa mulher veio ao mundo só para tirar o meu juízo... Eu tentava ser mais suave nos movimentos até que ela pede entre gemidos.

 

— Lô... Coloca mais um... – Juro que não acreditei no que estava escutando, mas não me fiz de rogada e atendi logo o pedido da minha chiliquenta. — Mais rápido, Lô... Eu vou goz*r nos seus dedos...

 

A segurei pelos cabelos a fazendo encarar meus olhos.

 

— Goz* pra mim, Patrícia, mas fala o meu nome!

 

—Lô... eu tô quase... – Parei os movimentos e falei.

 

— Fala o meu nome... Quero ouvir o meu nome enquanto você goz*. – Ela me olhou desesperada e eu voltei a me mover dentro dela. Ela gem*u.

 

— Eu vou goz*r... Ahh Lorenzaaaa...

 

A minha namorada deixou seu corpo quente cair sobre mim, com seu rosto no meu pescoço. A abracei com carinho enquanto a sentia tremer.

 

 

 

Ô manhã que se arrastou! A reunião não acabava nunca. Eu olhava as horas e o tempo não passava. Estava agoniada para ver minha Oncinha. “Meu Deus, que saudade era aquela???” Quando ela passou mensagem avisando que já estava no trailer, apressei a votação dos demais associados, finalizei e parti para encontrá-la.

 

Assim que entrei, vi sua bolsa no sofá e sua sandália próxima aos degraus da cama. Sorri ao vê-la dormindo agarrada com meu travesseiro. Tirei minhas roupas, tomei um banho rápido, pois o dia hoje estava muito quente.

 

Me deitei ao seu lado, e comecei a dar beijinhos próximo a sua orelha e seu pescoço enquanto passeava minha mão pelo seu corpo.  E de olhos ainda fechados ela começou a soltar pequenos ronronados sorrindo.

 

— Bom dia, minha gatinha, que gostoso te encontrar aqui – Beijei seus lábios — Tão linda... Tão cheirosa... – E ela preencheu o meu dia assim que me presenteou com aquele azul profundo dos seus olhos, e eu me senti enfim em casa.

 

— Bom dia, Lolo. Que gostoso acordar com você assim... Já tava morrendo de saudade – Disse me abraçando apertado. — Nem aguentei esperar pela vovó e tia Zefa, pedi pro Tonho me trazer mais cedo.

 

— Eu não tô reclamando, mas por que essa pressa em me ver? – Perguntei amando aquela atenção que ela me dava.

 

— É que... – Ela disse com seu rosto ficando corado. — Eu queria namorar um pouquinho antes delas chegarem... – A safada pegou a minha mão e colocou no seu seio por baixo da blusa. Gemi e acariciei, enquanto ela mordia seu lábio inferior já com a respiração alterada, seus olhos vasculhando cada pedaço do meu corpo nu...

 

— Ai, que delícia... Já estão durinhos. Minha boca já está com muita saudade deles.

 

 

E passamos o resto do tempo ali no nosso mundo. Nos amamos, namoramos, conversamos e rimos por um tempo até que suas avós avisaram que já nos esperavam no restaurante. Júnior agora só chama Patrícia de cunhadinha pra cá, cunhadinha pra lá... E não posso negar o quanto isso me deixa feliz, saber que a mulher que eu amo não tem ciúmes do meu irmão. Peraí... MULHER QUE EU AMO... É ISSO MESMO, PRODUÇAO???  Eu estava sorrindo como uma boba, e peguei Zefa e Carolina me observando algumas vezes. Não as culpo por estarem com receio de mim, mas vou provar a elas que eu só quero fazer a minha Oncinha feliz.

 

Dona Ana cochichou no meu ouvido.

 

— Minha filha, acho que nunca te vi tão radiante assim. Parabéns! Essa menina parece um anjo de tão encantadora. Agora é torcer para que meu Juninho tome rumo também, ele já passou da idade de me dar uns netinhos. – Ela ficou pensativa — Às vezes eu acho que eu e Túlio agimos muito mal ao impedir ele de namorar com Helena. Mas eram tão novinhos, só queríamos proteger vocês.

 

— Ele gostava demais dela, muito mesmo. Eu me lembro como se fosse hoje o dia que elas foram embora. Nossa! Como ele chorou no meu colo lá na beira do rio. Passou uns quatro dias sem tomar banho... Foram dias difíceis e fedorentos para nós... – Falei rindo para demovê-la daquele momento nostálgico. Ela sorriu olhando para meu amigo que estava fazendo graça para minha chiliquenta e as avós que estavam vermelhas de tanto rir.

 

— Eu às vezes o pego olhando a foto dela... Nós pais às vezes fazemos cada tolice em nome do bem estar de um filho, que só Jesus na causa para nos perdoar desses erros — Ela fala passando a mão pelo meu rosto com carinho. — Mas vamos deixar este assunto para lá. Quero netinhos seus, viu minha filha? Beijou meu rosto e foi se sentar ao lado do Sr. Tulio que brincava com um dos filhos do Mário no colo.

 

Olhei para todos e agradeci a Deus por ser tão abençoada assim, por me permitir ser cercada de pessoas tão incríveis. Patrícia me encarou sorrindo, ela fez sinal com o dedo me chamando e apontando a cadeira vazia a seu lado. Foi uma tarde maravilhosa. Rimos, comemos e papeamos muito. Eu fiquei só na cervejinha de leve, não acompanhei Junior que estava animado tomando whisky com seu pai e Zefa. Aproveitei as idas de Paty ao banheiro para lhe roubar uns beijinhos, porque por mais que eu insistisse, ela não quis “fugir comigo” rapidinho para o trailer. Então tive que me contentar com umas mãos bobas por debaixo da mesa. “Eita diacho, eu me tornei uma adolescente, meu Deus!”

 

 Já no final da tarde, Junior já estava quase pra lá de Bagdá uns 1000 quilômetros de tanta bebida. Resolvi o acompanhar até o banheiro para que ele jogasse uma água no rosto. Fiquei de prosa com alguns clientes até que vi Júnior pegando uma água no balcão do bar. Fiz sinal para ele apontando que eu já voltaria para mesa.

 

Assim que cheguei senti falta da Paty e vi, sentados no meu lugar e no dela, um casal conversando com uma Carolina e uma Zefa com cara de poucos amigos. Vi que Mario estava de braços cruzados de frente para o pátio. Ao seguir seu olhar eu vi Patrícia conversando com um homem que usava uma calça atochadinha e uma camiseta que se ele respirasse um tico mais forte espocaria com certeza.

 

 

— Quem é o almofadinha, Mário? – Perguntei irritada.

 

— Se acalma, Lô. Aquele é o marido dela. – Juro que nem ciúmes daquele frango eu senti. Só fiquei pensando em como ele aparentava ser fresco.

 

— Acho que devem estar conversando sobre o divórcio. Melhor deixar conversarem sozinhos, né? – Mário me olhou com o cenho franzido.

 

— Lô, eu não tô te reconhecendo, juro que tinha medo da sua reação quando o visse... – Falou incrédulo.

 

— Oxi, ela não gosta dele, está se separando... Eu não sou fria, só estou sendo prática.

 

— Ai, merd*. – Ele praguejou me olhando sério. —Você não sabe, né? Ela não te contou...

 

— Contou o que, Mário? Que ele vinha aqui?

 

Meu amigo me fitou nervoso. Sempre fui a melhor amiga de Júnior, mas Mário sempre foi um parceiro também, e sempre cuidou da gente. Irmaozão mais velho, sabe?

 

 — Então eu vou te contar...

Fim do capítulo

Notas finais:

oi suaslindas!

Tavam com saudade que eu sei!

Então, grandes emoções nos aguardam nos próximos capítulos!

Será que a Lô vai deixar por isso mesmo ou vai partir para cima do dispiruzado?

Comentem gatas do meu coreeee!

E, pra deixar vocês felizinhas, Sylvie me liberou a Lô para eu escrever uma ONE bemmmmm quente. Então se vocÊs se interessarem, deêm uma conferida lá no https://www.wattpad.com/682387556-ones-coletâneas-de-contos-eróticos-lésbicos-morena

Uma dica: leiam sozinhas hehehehehhehe

beijin e até o próximo

Rose e Sylvie


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Comentários para 22 - E o brioco? Liberou?:
Cillas
Cillas

Em: 24/05/2023

Aonde encontro essa ONE rs.... ????

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Cillas
Cillas

Em: 24/05/2023

Boa noite meninas to aqui em Salvador BA rs.... um calor terrível e vcs conseguem piorar kkkk(brincadeira) eu tô assim amando essa história...a cada capítulo, eu não lia a alguns anos e por um incentivo  de uma amiga especial voltei a ler  E PQP .... que histoooooria rs....

Parabéns ????????????????????

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rhina
rhina

Em: 18/08/2019

 

Boa tarde 

Agora.....a Lorenza vai conhecer a  verdade ......sobre a história de Patrícia .....como será  .....como ele vai reagir.......

Rhina 

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HedaWarrior
HedaWarrior

Em: 27/02/2019

morro de rir quando a Paty fala "gralhas surubentas piranhudas" kkkk

Estava tudo tão perfeito e chegou esses embustes para estragar -.- 

Bem quando a Paty tomou coragem para contar tudo a Lorenza! 

Vem bomba por ai...

 

Bjoorz!

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MayOlivier
MayOlivier

Em: 21/01/2019

Cara é uma sacanagem isso, vocês acostumam a gente com 2 capitulos por semana, e agora estou tendo crise de abstinência. Por favor voltem. Eu não aguento. E ainda por cima, parece novela das 9, so para nas melhores partes. Ooo vida dificil viu.

Choro mesmo kk

Abraços.

Responder

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Keilaspm
Keilaspm

Em: 21/01/2019

Amei o cap de hoje que tô pensando agora no proxpró fortes emoções agora pra frente será que Mário vai falar o que estou pensando pra lolo tomara que ela sente e converse com paty antes d qualquer coisa 

Responder

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luaone
luaone

Em: 19/01/2019

=)

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Renata Cassia
Renata Cassia

Em: 18/01/2019

Não demora pra postar o próximo capítulo porfavorzinho

 

Responder

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Palas F
Palas F

Em: 18/01/2019

Eu só quero saber QUANTOS serão necessários pra segurar a Lorenza quando ela voar nele. Rss

Responder

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kxbristow
kxbristow

Em: 17/01/2019

No Review

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Jebsk
Jebsk

Em: 17/01/2019

olá meninas, vocês estão de parabéns com a história. Os hots são perfeitos e na medida certa. Sintonia total vocês duas. 

Como eu queria uma avó como a dona Carolina. Que pegada a vovó tem! 

E agora meninas? Tem extra? o final do capítulo foi foda 

;-)

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 17/01/2019

Oxe parou na melhor e agora o que eu faço?

Na espera, o pau vai comer.

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Val Maria
Val Maria

Em: 17/01/2019

Olá meninas queridas,estava com uma saudade dessas duas.

 

Bem , a Paty não falou nada sobre o seu passado,acho que a Lorenza,vai ficar com raiva,ou não,mas vai defender seu amor do fresco e de sua mãe.

Tenho medo da Paty fraquejar,tenho certeza que esse casal São seus pais. 

 

Espero que a Paty se empunha e mande todos a merda,até a cobra da sua mãe,e saia dali de mãos dadas com sua Lolo.

 

Autoras manda um extra,por favor. Esse final de capítulo foi foda,me deixou ansiosa.

 

Beijos para ustedes.

Val Castro

Responder

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Lili
Lili

Em: 17/01/2019

Pqp espero que use a razão, assim não dá chance de usar nada contra elas.

Responder

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preguicella
preguicella

Em: 17/01/2019

Adorei! Espero que Lolo acabe com o mané!

Já li o hot one e que hot! Curti tb! hahaha Quem não curte né?! hahaha

Bjão e voltem logo com Lolo e Paty, a gente sente saudades se demora muito!

Responder

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Darth_moon
Darth_moon

Em: 16/01/2019

Oi Sass linda

Feliz ano novo pra vcs!

Tô tipo atrasadérrima! Rolou altas pregações e eu super atrasada...eu sou uma vergonha para a sociedade leitora de histórias maravilhosas como essa.

Perdoem minha enrolação e não desistam de mim.

Queria dizer que certeza que os dias estão mais quentes por conta desse pega pega, dessa esfregação...desses hot...Xesus me abana, que delícia. 

Lolo apaixonada é uma coisinha fofa demais da conta e essa dona Carolina...cara que vó ahhahahahahahahahahah

Quanto ao bunda mole do marido...ah isso vai dar pano pra manga...e assim... não que eu seja adepta da violência...nada disso...sou da paz...acho que violência não resolve...mas um socão bem dado na fuça tem seus prazeres... só queria dizer isso . Hahahahahaa

Vcs duas arrasam demais e estar entre as mais lidas é mais que merecido! 

Peço desculpas pras minhas companheiras de leitura que eu não colaborei com os comentários pra gente ganhar mais capítulo...mas eu to sempre tentando melhorar! 

Beijos pra vcs. S2 

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Kairavieira
Kairavieira

Em: 16/01/2019

Lorenza vai mostrar com quantos paus se faz uma maca, esse Mauricinho num instante vai aprender como tratar mulher.

Oremos????

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PerolaNegra
PerolaNegra

Em: 16/01/2019

Me perdoem o linguajar, mas a única palavra que me veio ao final desse capítulo foi "Caralho, fudeu!"

 

Gente...

Quero o próximo. Já!

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Keilaspm
Keilaspm

Em: 16/01/2019

Amei o cap de hoje que tô pensando agora no proxpró fortes emoções agora pra frente será que Mário vai falar o que estou pensando pra lolo tomara que ela sente e converse com paty antes d qualquer coisa 

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NayGomez
NayGomez

Em: 16/01/2019

Não creio que o mauriçola apareceu , eu quero ver a Loh espancar esse filho da Puta do caralhos....  Eeeh Loh nem precisou vc pegar o avião kkkkkk 

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Bee20
Bee20

Em: 16/01/2019

Aii que cap viu ameii

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