Capítulo 79 -- O Soco Torto
A ILHA DO FALCÃO -- CAPÍTULO 79
O Soco Torto
-- Chegamos -- anunciou Natasha, segurando a mão de Andreia -- Chegamos ao hotel Falcão -- murmurou ela, afastando uma mecha de cabelos do rosto da esposa.
Andreia sorriu. Amava a sua nova casa, mas o hotel tinha um lugar muito especial em seu coração. Foi ali que seu amor nasceu e floresceu.
-- Oh! -- exclamou ela emocionada, finalmente despertando de seu devaneio.
Isabel e Victória que estavam no segundo carro, olhavam pela janela pasmas com a beleza da paisagem e da construção.
-- Aqui está o hotel, mademoiselles -- o motorista abriu a porta para elas e entregou as malas a um jovem que saíra do hotel com um sorriso acolhedor.
Eles desceram do carro e ficaram parados diante da escadaria de acesso a porta de entrada do hotel.
-- Sejam bem-vindos! O Hotel Falcão sente-se honrado em recebê-los. Me chamo Pablo, e até estarem devidamente instalados e satisfeitos, estarei à disposição para tirar qualquer dúvida. Nosso Hotel possui...
Natasha deu-lhe uma palmadinha de leve no ombro.
-- Olá Pablo!
O coração do rapaz deu um salto de susto quando percebeu quem era.
-- Dona Natasha!
-- Obrigada Pablo, mas pode deixar que eu mesma faço as honras da casa. Essas pessoas são minhas convidadas. Quero que sejam tratados como meus familiares -- Natasha disse, sorrindo para eles -- São irmãos muito queridos a quem tenho muito o que agradecer e tentar de toda e qualquer forma possível retribuir, então, saibam que para qualquer coisa, em qualquer hora ou lugar, eu estarei, pronta para ajudar, assim como fizeram comigo.
-- Faço minha as palavras da Nat -- completou Andreia, sorrindo de forma carinhosa.
-- Obrigada Natasha. Você é muito gentil -- Bruna agradeceu, sorrindo -- E você Girani? Por que está tão quieta?
-- E quando Alexandra, fica quieta, é certo que está aprontando. O silêncio é o sinal de alerta. Tenho até medo o que a cabecinha dela está matutando.
-- Não seja tão neurótica Isabel, meu mel puro -- Alexandra colocou um braço ao redor do pescoço de Natasha e juntas começaram a subir os degraus -- Obrigada pelas palavras, porém, ainda é cedo. Temos muito trabalho pela frente.
-- Estava pensando no criminoso? -- Natasha levantou uma sobrancelha -- Por isso estava tão quieta?
-- Sim. Estava criando estratégias -- seus impressionantes olhos verdes estavam ocultos pelos óculos escuros -- A operação vai se chamar: Bunda branca.
Natasha olhou para ela surpresa.
-- Por que bunda branca?
-- Em homenagem ao doutor Leandro -- no topo da escada elas se viraram e, em seguida, com um puxão leve em sua roupa, Alexandra trouxe Natasha para mais próximo -- Você reparou como a bunda dele é branca? Tipo assim... Cor de porr*.
Natasha se afastou dela.
-- Você parece doente, Girani! Tenho coisa bem mais agradável para fazer do que ficar olhando para a bunda do doutor Leandro.
-- Faz bem. Deixe esses detalhes sórdidos para mim. Tudo deve ser minunciosamente observado. Até mesmo as bundas.
-- Você olhou para a bunda da Andreia? -- Natasha olhou com cara feia para ela.
-- Olhei -- Alexandra ajeitou os óculos antes de continuar -- Mas, foram olhadas técnicas. Somente isso.
-- Hum. Olhadas técnicas. Sei. Os tapas e beliscões da Isabel também são técnicos?
-- Deixa a Isabel, mel de jataí, fora disso -- Alexandra voltou a colocar um braço ao redor do pescoço de Natasha -- Brasil acima de tudo, e eu dando em cima de todas -- ela riu divertida -- Brincadeirinha. Mulher de amiga minha é homem.
Assim que entraram no saguão, se depararam com luxo e opulência. O tapete alto, os sofás e poltronas iluminados por um vitral em mosaico, vidraças com detalhes vibrantes. Os quadros antigos, comum em hotéis, foram substituídos por arte local, fotos impactantes da Ilha do Falcão e, outras que ajudavam a contar a história do hotel e arredores.
-- O que acharam? -- perguntou Andreia, segurando Márlon junto ao corpo.
-- Não é um sonho? Esse lugar existe? -- Victória estava fascinada.
-- É tudo tão alegre, colorido, divertido -- André estava entusiasmado -- Dá vontade de sair pulando.
-- Foi projetado para incentivar o lazer e a diversão -- comentou Pablo.
-- Os hóspedes amam o conforto e os pequenos luxos que uma estadia em um hotel pode oferecer. Ao buscar hotéis na internet, os viajantes procuram um lugar mais bonito e que possa oferecer confortos modernos com bom custo-benefício -- disse Natasha, enquanto procurava Jessye com os olhos.
-- Para você André, que gosta de tons alegres, além das paredes e móveis, objetos como cadeiras, guarda-sol, canecas e potes também foram coloridos para compor os espaços com o jeito Falcão de ser. Até as bicicletas disponíveis entraram na brincadeira!
-- Ah, que divino. Amei -- ele bateu palminhas de alegria.
Jessye estava ocupada com outros hóspedes. Assim que liberou os outros hóspedes, aproximou-se sorrindo.
-- Sejam bem-vindos -- disse com simpatia.
-- Essa é a minha secretária: Jessye -- apresentou, Natasha -- Você deixou tudo preparado como pedi?
-- Sim, Natasha. Três suítes, como pediu.
-- Ótimo -- dito isso se virou para os amigos que olhavam atentamente para ela -- Pedi que o jantar fosse servido nas suítes. Caso queiram descer para o restaurante ou conhecer o hotel, fiquem à vontade. A Jessye estará a disposição de vocês.
-- Nós vamos descansar, né amor. Foi um dia muito estressante -- Andreia passou a mão pelo rostinho sereno do filho.
-- Sim, Deia. Inclusive vamos ficar aqui no hotel hoje. Quero levantar cedo e mostrar a ilha para vocês.
-- Eu e Vic também vamos descansar. O dia foi extremamente longo -- Bruna segurou a mão da esposa e apertou entre as suas.
-- Eu estou morto da fome -- comentou André.
-- Eu também -- disse Leandro -- Mas prefiro jantar no quarto.
-- Então vamos -- Isabel percebeu que Alexandra disfarçava olhando para o outro lado do saguão -- Nem adianta fazer essa cara de mosca morta. Nós também vamos descansar.
Alexandra fez um gesto de pouco-caso.
-- Quero mais é que vá se danar! -- resmungou.
-- O que você disse, Xanda? -- Isabel olhou para ela com os olhos arregalados.
-- Quero mais é subir pra jantar! O que mais seria Isabel, meu mel de abelha-africana?
-- Então tá -- Isabel respondeu desconfiada.
Pouco tempo depois estavam a caminho do quarto, com Jessye seguindo em frente.
Ao retornar para o chalé, César encontrou Mariana sentada no sofá. Ele jogou a chave sobre a mesa e foi sentar-se ao seu lado, apertando ligeiramente as mãos trêmulas.
-- A Natasha e a Andreia voltaram -- ele disse em voz baixa -- Decidiu se vai me ajudar?
Mariana suspirou. Em silêncio levantou-se da poltrona onde estava sentada e foi até o quarto buscar o celular. Colocou o aparelho sobre a mesa e voltou a sentar.
-- Pensei muito a respeito e cheguei a conclusão de que você tem razão. Eu não tenho nada a perder -- foi necessário algum esforço, mas conseguiu esboçar um sorriso -- O que eu tenho que fazer?
-- Nada muito complicado. Não se preocupe -- ele sorriu satisfeito consigo mesmo por ter conseguido convencê-la -- Você fez a melhor escolha.
-- O que pretende fazer, César? Me conte para que eu possa me preparar melhor.
-- Vou entrar com o pedido de guarda compartilhada.
Mariana deu uma gargalhada.
-- Nenhum juiz vai atender ao seu pedido?
-- E por que não atenderia? Consultei um advogado e ele me disse que o juiz vê muito o aspecto social, emocional, educacional e familiar.
-- Você não está nem aí para essa criança. Só pensa no dinheiro.
-- O juiz não sabe disse. E tem outra, famílias formadas por dois pais ou duas mães nunca será um lar apropriado para uma criança.
-- "Um lar é um lar, uma família é uma família, por mais que algumas pessoas tentem desvirtuar isto dando ênfase maior ao sex* dos envolvidos. Quando somos capazes de observar mais de perto estas relações, vamos perceber que existe uma rotina igual à de qualquer família".
-- A realidade é que as leis ainda defendem apenas o modelo tradicional de família.
-- Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) negou recurso do Ministério Público do Paraná e manteve decisão que autorizou a adoção de crianças por um casal homoafetivo de Curitiba.
Mariana argumentou, mas César rebateu:
-- Poucos dias antes, um adolescente, filho de pais homossexuais, acabou morto em uma escola da Grande São Paulo supostamente após ter sido agredido por ter pais gays -- ele riu -- Eu vou conseguir a guarda compartilhada e a Falcão vai me oferecer um caminhão de dinheiro em troca da minha desistência.
-- Esqueceu que você tentou estuprar a Andreia, naquela noite na praia? Isso poderá ser usado contra você.
-- Elas não têm nenhuma prova contra mim. Sequer fizeram um Boletim de Ocorrência. Então, não tem como não dar certo.
-- Se você diz...Então, boa noite.
Mariana olhou para ele e deu um sorriso estranho. Pegou o celular e foi para o quarto.
Natasha ouviu os ruídos do bebé, que ameaçava abrir um berreiro. Rapidamente, foi até o berço e o pegou no colo.
O pequeno pestanejou várias vezes e depois sorriu para ela. Natasha sentiu uma felicidade que lhe encheu os olhos de lágrimas.
Andreia aproximou-se dela e a abraçou por trás.
-- Desse jeito ele vai ficar muito mimado, Nat.
-- Não me importo -- ela sorriu -- Penso que ele já conhece a minha voz -- disse, sem afastar os olhos do rostinho do bebê.
Andreia riu.
-- Ele é esperto e você é uma mamãe muito coruja -- Andreia apertou as bochechas dela.
-- Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina, pudesse mudar tanto a minha vida. Certas coisas você nunca conseguirá saber como realmente são por mais que tente imaginá-las, só saberá após vivê-las, não é?
-- Principalmente a maternidade -- Isabel respondeu, rindo-se -- É impressionante como a maternidade é algo que a gente só imagina, mas nunca saberá realmente como é até vivê-la.
Natasha sentou-se na cama e colocou o bebé frente a ela, para poder olhar para ele. Enquanto ela o acariciava, o bebé a olhava encantado.
-- Mamãe Natasha te ama muito -- ela inclinou-se e beijou o bebé no rosto -- Meu filho vai crescer livremente! Desenvolver-se livremente! Viver livre como os pássaros! -- segurando o pescoço do bebê com a palma da mão, ela levantou-se e deixou o bebé no seu berço.
-- Enquanto tivermos vida e forças vamos protegê-lo e lutar pela sua felicidade.
-- Isso eu posso prometer, Déia. Assim como prometo amar você até o final dos meus dias.
Olharam-se demoradamente e Natasha baixou a cabeça na direção dos lábios de Andreia. Foi um beijo macio e carinhoso. Andreia a envolveu num abraço quente e apaixonado.
Os lábios de Natasha percorreram a face corada de Andreia e tocaram-lhe os olhos e a testa. Suas mãos mergulharam nos cabelos ruivos, e um arrepio profundo percorreu-lhe a espinha. Puxou-a ainda mais para si, apertando-a contra o corpo.
Em resposta, Andreia deslizou os dedos sob a camiseta dela e deteve-se em sua cintura, sentindo mais perto o calor de sua pele ardente.
O beijo que começara tão suave transformara-se numa labareda que unia suas bocas, seus corpos e seus corações.
-- Não faz ideia do quanto te quero, meu anjo. Quero você agora. Já.
-- Então, pare de falar, Natasha. Me ame -- ela praticamente exigiu.
Natasha gem*u baixinho. Deitou-a na cama e tirou-lhe os sapatos, a calça jeans e a calcinha branca.
-- Você é linda! -- disse Natasha. Sua voz, um som grave e ressonante, parecia acariciar Andreia -- Você é tão linda que mal consigo achar palavras que definam sua beleza.
Andreia fitou-a nos olhos, reconhecendo neles o mesmo desejo que a incendiava.
Aquela união era o que havia de mais doce no mundo, a sensação mais arrasadora que conheciam. Amor puro, terno e direito.
-- Você que é linda -- disse ela, com sinceridade -- Linda por dentro e por fora...Deus te deu a beleza dos Anjos.
Sorrindo, Natasha posicionou-se sobre ela. Seus movimentos tornaram-se mais acelerados, mais desesperados.
Parecia que nada seria capaz de separá-las naquele momento, mas, de repente...
-- Ouviu isso? -- Andreia levantou a cabeça, aguçando a audição.
-- Não -- Natasha voltou a beijar o pescoço da ruiva -- Vem, quero você...
-- De novo! Ouviu agora?
Natasha sentou rapidamente na cama.
-- Tem alguém batendo. Quem será o inconveniente?
-- Vai lá ver quem é, Nat -- pediu Andreia.
-- Eu não! -- rolando para o lado, Natasha deitou-se junto a ela -- Vamos continuar. Não fico mais um dia sem fazer amor com você.
-- Mas, se for importante?
-- Não deve ser. Vamos continuar, a pessoa vai se cansar e ir embora.
Entretanto, não adiantou, o indivíduo continuou batendo na porta.
-- Droga! Fica aí que eu vou dispensar esse imbecil e já volto.
Natasha saiu da cama, pisando duro. A criatura continuava a bater com insistência.
-- Já vai, coisa! -- ela berrou e abriu a porta com raiva -- Alexandra! -- Fechou a porta novamente.
-- Natasha -- ela chamou com a voz branda -- Deixe-me entrar. Quero conversar com você.
Conversar! Aquela maluca estragaria a sua noite de amor. Isso sim!
-- Natasha, por favor!
Bem, se ela estava pedindo "por favor" era diferente. Alexandra Girani nunca implorava por nada, muito menos para que alguém falasse com ela. Devia estar mesmo desesperada para pedir desse jeito.
Abriu a porta, cheia de apreensão, mas abriu.
Alexandra mal aguardou que ela abrisse a porta por completo. Entrou como um furacão na suíte.
-- Precisamos começar imediatamente.
-- Começar o que? -- Natasha não tinha a menor ideia a que ela se referia.
-- As investigações! -- Alexandra gritou, sem paciência.
-- A essa hora? -- Natasha exclamou espantada.
-- Cheguei cedo demais? -- olhou no relógio de pulso -- É, acho que me adiantei mesmo. Pretendia começar às cinco, mas já que estou aqui, por que não começar?
-- Mas não mesmo! Estava... -- Alexandra saiu em direção ao quarto. Natasha se desesperou e foi atrás dela -- Espera, não entre...
-- Bom dia, Andreia!
Andreia deu-se conta de que estava deitada sobre a colcha praticamente nua, exceto pelo sutiã de renda.
-- Bom dia? -- ela se cobriu rapidamente -- Já amanheceu? -- perguntou assustada, olhando Alexandra caminhar calmamente pelo quarto.
-- Não, Déia. Ainda não amanheceu -- Natasha murmurou, visivelmente irritada -- A Alexandra que chegou um pouquinho adiantada -- A Isabel sabe que você está aqui?
-- Não -- fez um gesto de pouco-caso -- Isabel, meu mel orgânico, está dormindo babando no travesseiro.
-- A coitada estava morta de cansada -- comentou Andreia.
-- Que nada! Eu dei um sonífero para ela.
-- Meu Deus! -- Andreia estava horrorizada.
-- Vocês não deviam fazer safadezas na frente do menino. Ele pode ficar traumatizado e...
Natasha a pegou pelo braço e saiu arrastando-a para fora do quarto.
-- Acho melhor você voltar para a sua suíte e tentar dormir.
-- Não consigo. Perdi o sono. Sonhei que tinha comido um algodão-doce de dois quilos, e quando acordei o travesseiro tinha sumido.
-- Engraçadinha! -- Natasha desistiu e se jogou no sofá -- O que você tem pra me dizer?
-- A Andreia tem a bunda muito bonita.
Natasha se levantou.
-- Calma, calma. Eu prefiro a do doutor Leandro -- Alexandra fez uma careta e sorriu -- Vamos falar sério, agora.
-- Você consegue?
-- Depende da situação -- Alexandra se levantou e ficou parada no meio da sala -- Vamos começar o interrogatório.
-- Agora?
-- Sim. Quanto antes melhor.
-- Espera um pouco, vou vestir outra roupa.
-- Eu vou chamar a doutora mediúnica. Ela deve estar presente.
-- Tá certo. Como diz a doutora Bruna: "Para cada ideia ruim que a Alexandra tem, eu estou sempre lá para dizer: Tô dentro."
Quando chegou ao 40° andar, Talita caminhou até a porta da suíte de Natasha e parou hesitante. Olhou no relógio pensativa.
-- O que eu estou fazendo aqui a essa hora? -- ela ouviu passos e ergueu a cabeça para dizer boa-noite, mas seu sorriso se desfez no momento em que se deparou com Carolina. Instintivamente, encostou-se na parede.
Carolina aproximou-se séria.
-- Acho que a fila está grande para conversar com a poderosa Falcão. Já estão distribuindo senha?
Talita sorriu.
-- Eu sou a primeira da fila.
-- Eu a segunda -- Carolina levantou a mão -- Confesso que estou me borrando, mas vou me manter firme.
Talita voltou a sorrir, mas dessa vez cheia de ternura.
-- Parabéns pela decisão de conversar com a Natasha. Fugir só adiaria o problema.
-- Elisa também me disse isso.
-- Porém, devido ao adiantar da hora, penso que seremos expulsas por ela. Que tal voltarmos pela manhã?
-- Boa ideia. Logo cedo... -- Carolina calou-se ao ver duas mulheres pararem diante da porta da suíte.
-- Boa noite -- disse Bruna, sorrindo.
-- Boa noite -- respondeu Carolina, curiosa -- Se pretendem conversar com a Natasha, devem ir para o final da fila.
Alexandra caiu na gargalhada e a ruivinha não gostou.
-- O que foi Gasparzinho. Qual a piada? -- Carolina disse irritada.
-- Escuta aqui Pokémon de fogo. Você sabe com quem está falando? -- Alexandra deu um passo a frente.
-- Sim. Com o Polenguinho.
-- Arroto de Fanta -- Alexandra deu mais um passo.
-- Garotas. Controlem-se! -- pediu Bruna.
-- Vamos Carol. Pela manhã a gente volta -- disse Talita.
-- Não vou dar a minha vez para esse cocô de pombo -- Carolina franziu a testa -- Meu santo não bateu com o dela.
-- Quer ver como a minha mão bateu com a tua cara? -- Alexandra fechou o punho pronta para dar um murro na ruivinha.
-- Bate se é mulher!
Carolina se abaixou e Alexandra desferiu o soco no instante que Natasha abriu a porta.
-- Que bagunça é essa... uuuuiiii...
Chocada, Alexandra cobriu a boca com a mão.
-- Fodeu!
Créditos:
https://www.bonde.com.br/comportamento/familia/como-falar-com-as-criancas-sobre-familias-homoafetivas--369223.html
Fim do capítulo
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Keilaspm
Em: 20/12/2018
Cap mais gostinho esse venda sempre pentelha meu deus está foda essa Muié kkkkk ansiosa pela conversa entre as duas irmãs tomara que elas se entenda a Carolina se serependei pelo que fez com a deia raiva desse Cesar a há que vai conseguir alguma coisa da nathasa ela vai proteger a família dela até o fim
Amei o cap parabéns maravilhosa com sempre até mais ansiosa como sempre
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Mille
Em: 20/12/2018
Olá Vandinha
Alex atrapalhando o clima da Nat com a Deia e aibda coloca sonífero no copo da Isabel sei não essa esposa tem que ser linha dura com ela.
Hummm será que a Mariana salvou a conversa com o canalha e fazer o bem pelo menos uma vez na vida? Esse César é mala ele não se atente que agora além da Falcão tem a Girini para dar um fim nele.
Bju e até o próximo capítulo
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