Capítulo 59
Milena~
Cheguei em casa e ao abrir a porta tinha uma festa surpresa com todos os meu amigos, alguns funcionários e minha mãe. Essa que foi a primeira a vim falar comigo
- minha menina, graças a Deus foi liberta. Não quero que você fale mais com aquela mulher – me apertava e eu nada respondi.
As pessoas falavam comigo e eu não entendia nada do que elas diziam, era como se minha mente não entendesse e o riso fosse automático pra mostrar que estava bem. Distancio-me de todos, falando que iria tomar um banho, mas ao chegar à porta do quarto meus pés travam e a respiração fica pesada, sinto o Rick me abraçar por trás e sussurrar que estava tudo bem. Pedi para que pegasse uma roupa pra mim, iria tomar banho no banheiro social.
A agua quente caía sobre minha cabeça escorrendo pelo corpo, me dando uma sensação de liberdade, de limpeza. As lagrimas não eram vistas, porem, eu sentia o sabor do salgado de cada uma. Minutos depois, longos minutos, Rick bate na porta, saio do box, me seco e pego a roupa em suas mãos. Arrumo-me um pouco melhor e agradeço a ele por todo o carinho
- eiiii não fica assim – ele me abraça, talvez com pena do novo eu – você merece ser feliz e tocar sua vida
- obrigada meu irmão – lhe aperto mais no abraço – irei ficar melhor, eu sei, é só uma tempestade
- claro que é – beija meu rosto – eu e a Di estamos aqui por você – beija minha testa – sempre e sempre e olha ate meus pais vieram lhe ver – rimos
- é verdade – falo um pouco mais alegre
- minha mãe surtou quando soube né – rimos – vamos descer?
- vai indo na frente, vou da uma passada no escritório – nos despedimos e la se foi ele.
Entrei em meu escritório, tudo arrumado do jeito que eu e a Laura pensamos, no canto um pequeno armário onde guardo meus whisky, bato os olhos em um Chivas 18 anos, que o pai da Laura tinha me presenteado, já que eu amava bebidas fortes. Servi-me com um copo, não tão cheio e nem tão vazio, sentei-me em minha cadeira que tinha toda uma visão de minha terra, cruzei as pernas e recostei no encosto, suspirei e apreciei aquele gosto maravilhoso Blended Whisky complexo e macio da região dos whiskies florais e frutados. Leve toque de defumação ao final. E minha mente vagueia por toda a extensão da casa, onde fiz amor com o amor de minha vida. Penso no passado, olho meu presente e meu futuro é nublado, vazio, escuro e não vejo a luz. O perfume dela, mesmo que fraco permanecia ali intacto no ar de meu lugar de trabalho. Na gaveta tinha cartas que ela escrevia e me mandava no trabalho, ou anotações falando do que era pra fazer durante o dia, ou quando ia viajar deixava um “eu te amo” em um pedaço de papel qualquer. Continha na gaveta fotos nossas, fotos essas que antes estavam espalhadas pela casa, olhava cada uma com atenção, meu rosto paralisado não demonstrava se estava feliz ou não. Ligo meu notebook e na capa uma foto nossa, tudo era nosso, não tinha nada só meu. Aquela era a nossa casa, nossa vida, nossas coisas. Não fazia sentido estar ali só.
Ouço a porta abrir, meus olhos encaram aporta, se fosse minha mãe seria discursão e no momento eu não estava afim. Pra minha sorte era a Fa
- minha menina – vem sorridente em minha direção e deposita um beijo em minha cabeça – o que faz aqui sozinha? – alisa meus braços com um sorrisão
- oi Fa, estou pensando – esboço um sorriso carinhoso
- não pense demais, nossos demônios internos nos pregam peças que nos deixam loucos – aperta meu braço com ternura
- eu sei Fa, eu sei – guardo tudo na gaveta, mas antes a Fa consegue ver as fotos.
- podemos finalmente conversar sobre? – me faz olha-la nos olhos
- sobre o que? – tomo mais um gole da minha bebida e finjo que nada acontecia ali
- sobre a pessoa que é dona de sua mente, coração e esta nessas fotos – aponta pra gaveta
- não tem o que conversar Fa – digo, levanto-me e sento em uma das poltronas e olho a grande estante de madeira cheias de livros em minha frente, coleção de livros que eu gosto e que ela também gosta.
- sim, temos e muitos – me encara, senta-se a na mesa de centro que ficava no meio da daquela salinha do meu escritório – quando você vai procura-la?
- não irei procura-la Fa – cruzo minhas pernas – não tem o que ser dito, ela ta bem melhor sem mim – tenciono o maxilar
- ela não ta nada bem sem você e nem você sem ela – segura minha mão – vocês se amam e isso esta nítido quando vejo você ou olha-la ou admirando as fotos dela. Vocês precisam conversar e acertar tudo. Quero ver minha menina de véu e grinalda, se casando com quem ela ama
Esboço um sorriso, era tudo que eu mais queria – Fa, vamos dar tempo ao tempo… - respiro – saí de uma prisão agora…
- prisão essa que foi injusta, sabíamos que você era inocente – alisa meu rosto
- eu sei Fa, mas a Laura é muito sensível, ela deve ta se recuperando agora de tudo, deve ta se erguendo e eu não vou voltar pra assombra-la, a amo demais pra isso. O melhor a ser feito é me distanciar. – tomo o restante da bebida
- você ta fazendo tudo errado, essa não é a atitude correta – levanto-me enquanto ela fala e sigo para encher novamente o copo – tudo na vida têm que ter conversa, vocês precisam disso…
- Fa, meu amor – falei sem olhar pra trás – ajeita aquele quarto la de baixo pra mim – encosto na grande janela olhando o anoitecer e não a encaro mais
- é isso que você quer? – sinto sua voz mudar
- não… - demoro uns segundos, respiro forte – mas por hora é o que preciso – bebo mais um gole. Sinto que ela saiu da sala e novamente a vontade de ver quem eu mais amo, bate. Pego meu celular que até então não tinha mexido e dou uma olhada em nossas conversas, o que me faz dar um riso verdadeiro ate aquele momento.
Perco-me no tempo dentro daquele escritório, bebi o que eu não devia, mas antes deliguei o celular. Não tive coragem de entrar em seu instagram pra ver como estava. Sei que acordei com uma luz irritante em meu rosto, tinha uma garrafa seca na mesa de centro, o ar condicionado ligado e um cobertor sobre mim. Tentei-me lembrar de algo o que foi em vão, sentei-me no sofá para melhor enxergar a situação, sinto um amargo em minha boca e meu mundo girar. Sigo para o banheiro me apoiando nos moveis, ao me deparar comigo mesma no espelho, espanto-me.
- que merd*, to destruída.
Saio do escritório e me bato com a Isa
- bom dia, flor do dia – fala contente e me abraçando. Devolvo sem muito entusiasmo – vix, já vi que ta de ressaca – fala descontente.
- faz um favor pra mim, pega umas roupas lá no quarto, irei tomar banho – falo virando as costas e indo para o banheiro social. Arranco minhas roupas e já dentro no chuveiro, sentando-me no chão, na esperança de buscar alguma coisa boa em estar viva. Isa trouxe as roupas.
- que porr* é essa em seu corpo? – quase gritou ao perguntar
- fala baixo porr*, minha cabeça esta doendo – levo minhas mãos as minhas têmporas.
- Milena, o que aconteceu? – pergunta incrédula e chateada
- caí – me seco e começo a vestir a roupa, quase tudo no automático
- hm, sei bem que queda foi essa que você teve – me lança um olhar de reprovação
- não enche ta legal? Estou de volta e não quero mais brigas – suspiro me lembrando das vezes em que apanhei
- e quando você vai atrás dela? – senta no vaso me perguntando
- não sei de quem você está falando – depois de vestir a roupa, escovo os dentes.
- você sabe… você perdeu o juízo e não a memoria – revirei meus olhos – parem de picuinha, vocês duas se amam e sabemos que você não arrumou ninguém na cadeia, é fielzinha demais pra trair a abestalhada da Laura – simplesmente virei às costas e a deixei falando sozinha no banheiro.
Desci as escadas e segui para a cozinha, onde lá a Fa fazia já o almoço.
- bom dia minha menina – abre um sorriso alegre
- bom dia Fa – a beijo
- dormiu bem? – faz cara de interrogativa
- dormi que nem vi a hora que apaguei – sento-me no balcão
- imagino – me olhou de canto – bebeu demais ontem – mexia uma panela – tem café ainda, quer o que?
Olhei ao redor da cozinha, meu estomago não aceitou muito bem a palavra – acho que não quero nada Fa, só agua mesmo – tomei um copão de agua gelada
- ela tem que comer sim – minha mãe entra na cozinha falando – não sei o porquê da picuinha de não comer – fala me olhando – já esta fora daquele lugar, tem que se alimentar bem, saco vazio não para em pé – beija minha cabeça.
Levanto-me do balcão – Fa desceram as roupas? – pergunto já na porta da cozinha
- sim minha menina – me lança um sorriso
Apena viro minhas costas e saio daquele ambiente, estava evitando minha mãe ao máximo, não queria brigar com ela por nada, e nem tão pouco a ouvir falando mal da minha Laura. Entro no quarto de visitas, vejo que o guarda roupa continha roupas, escolho um short e um blusa confortáveis, calço um tênis, prendo meu cabelo em rabo de cavalo, pego meu celular e meus fones e saio de fininho.
Corria pela calçada da praia, ouvia musicas que me lembrava de minha pequena, musicas que me destruíam, me maltratavam. Paro em um quiosque qualquer e peço uma agua gelada, olho para o mar e lembro-me de como ela gostava – droga, preciso ir embora desse lugar – brigo comigo mesmo, pois tudo me lembrava ela. Volto pra casa e olho no relógio já se passava das 15h00min da tarde. Vejo que não tem ninguém na sala e sigo para meu novo quarto. Tiro minhas roupas de qualquer jeito e entro no chuveiro, tomo um banho demorado, pra tirar tudo de ruim que me possuía – droga, eu a amo demais – as lagrimas novamente caiam.
Me visto e deito na cama, fico vagueando pelos canais, a procura de algo que me tire ela de meus pensamentos. Alguém bate em minha porta – entra – falo
- oie… - Di solta um sorriso
- olá – forço um
- vim ver como você esta – deita ao meu lado e me abraça
- estou bem e você? – retribuo o abraço, ficamos deitadas abraçadas olhando para tv e conversando
- vou bem, só quero saber o porquê à mocinha não ta comendo direito?
- estou completamente sem fome – forço um sorriso.
- Milena Nascimento sem fome? Estranho, não? – me faz rir
Nessa hora a porta de meu quarto abre – por isso eu trouxe comidas – Rick fala entrando – e olha, eu te amo demais, mas não dividirei minha mulher – nós rimos
- gente, eu to sem fome – afirmo
- quer dizer que a Mimi ta sem fome? Ela não quer comer dessa pizza de bacon maravilhosa? – me entica
- como é de bacon eu irei comer… - rimos
- é assim que eu gosto – afirma Di
Comemos, conversando… eles me fizeram esquecer da Laura, da prisão, da minha atual situação. Os dois dormiram comigo naquela noite. Acordei e percebo o corpo da Di por cima do meu, levanto-me com cuidado e troco de roupa para ir correr. Passo na cozinha pra comer uma fruta
- bom dia – vejo Fa fazendo o café
- bom dia minha menina – me lança um lindo sorriso – como dormiu? – beijo sua cabeça e ela beija meu rosto
- dormi bem – esboço um sorriso
- vejo que sua feição ta bm melhor que ontem – fala sorrindo
- aos poucos a vida vai se erguendo – viro as costas comendo a maçã e saio correndo.
Com meus fones de ouvido me perco em minhas musicas, calça legging preta, camisa regata azul com um top preto e um rabo de cavalo, tênis cinza. Corria sem olhar para o lado, a musica invadia todo meu corpo, eu já não mandava em meus pés.
Sitting here wide awake
Thinking about when I last saw you
No you’re not far away
Close my eyes and I still see you
Lying here next to me
Wearing nothing but a smile
(Sentado aqui acordado
Pensando em quando eu vi você pela última vez
Não, você não está longe
Fecho meus olhos e ainda vejo você
Deitada aqui ao meu lado
Vestindo nada além de um sorriso)
Talvez, eu teria que sofrer, que enfrentar tudo que tenho que enfrentar, sentir a dor da perda por não ter dado o real valor que ela precisava
Gotta leave right away
Counting cracks along the pavement
To see you face to face
Thinking about the conversation
I know I’m not one to chase
I’ve never wanted nothing more
But as I walk up to your door
(Tenho que sair imediatamente
Contando rachaduras ao longo da calçada
Para ver você frente a frente
Pensando na conversa
Eu sei que não sou alguém para perseguir
Eu nunca quis nada mais
Enquanto eu ando até a sua porta)
Quando dei por mim, já tinha corrido mais do que deveria e meus pés inconscientemente me levou pra frente daquela casa, quase não consigo parar e ao parar me faltava folego, a musica ainda tocava em meus ouvidos, debruço sobre meus joelhos tentando entender como fui parar ali, mais do que tentava recuperar o folego, arqueio meus olhos para olhar aquela casa…
Standing in the dark
She’s dancing on the table
I’m looking through the glass
She’s someone else’s angel
It may sound stupid that I wanted you back
But I wanted you back, girl
And now I’m standing in the dark, dark, oh
Dark, dark, oh
(Permanecendo no escuro
Ela está dançando sobre a mesa
Eu estou olhando através do vidro
Ela é o anjo de um outro alguém
Pode parecer estúpido que eu queira você de volta
Mas eu queria você de volta, menina
E agora eu permaneço no escuro, escuro, oh
Escuro, escuro, oh)
Meus olhos enchem d’agua, uma dor no meu peito invade sem me avisa, meu corpo paralisa, meus olhos não piscam, engulo a saliva e minha respiração para, minha vontade era gritar, gritar o mais alto que eu poderia, uma raiva incomum invadiu o meu ser… Laura beijando outra mulher, aquela mulher com as mãos em sua cintura puxando o corpo que é meu… que era meu, pra perto do seu…
All I want to do is hide
But I can’t stop myself from staring
Wishing his hands were mine
I can’t stop myself from caring
And as he turns down the lights
I’m feeling paralysed
And as he looks into her eyes
Oh, yeah, alright
(Tudo que eu quero fazer é me esconder
Mas eu não consigo parar de olhar
Desejando que as mãos dele fossem as minhas
Eu não consigo parar de cuidar
E enquanto ele apaga as luzes
Estou me sentindo paralisado
E enquanto ele olha dentro dos olhos dela
Oh, sim, tudo bem)
Queria realmente me esconder, como a musica me mandava, queria correr, mas como eu tinha dito, minhas pernas não mais me obedeciam, meu corpo continuava lá parado induzindo meus olhos a verem o que eu não precisava ver.
Standing in the dark
She’s dancing on the table
I’m looking through the glass
She’s someone else’s angel
It may sound stupid that I wanted you back
But I wanted you back, girl
And now I’m standing in the dark, dark, oh
Dark, dark, oh
Dark, dark, oh, ooh
She's someone else's angel
(Permanecendo no escuro
Ela está dançando sobre a mesa
Eu estou olhando através do vidro
Ela é o anjo de um outro alguém
Pode parecer estúpido que eu queira você de volta
Mas eu queria você de volta, menina
E agora eu permaneço no escuro, escuro, oh
Escuro, escuro, oh
Escuro, escuro, oh, ooh
ELA É UM ANJO DE OUTRO ALGUEM)
Consegui correr o mais rápido que pude, me joguei na agua do mar e nem me importei se estava de telefone ou não, só queria espairecer as ideias, debaixo d’água um filme em minha cabeça e a certeza, perdi minha Laura.
Voltei pra casa encharcada, não me importei com o que iam pensar de inicio escuto minha mãe falando
- lhe liguei e só tava dando caixa… Milena – passei por ela nem dei assunto – estou falando com você – segui para meu quarto, depois de dias sem nem passar pela porta
Enchi uma mala com roupas, minha mãe não saía do meu pé, falava coisas que eu não entendia e não conseguia ouvir, minha mente tinha travado no beijo que minha mulher estava dando, eu não era mais eu, não aquele momento. Minha mãe segurou meu braço e então eu a encarei, pois parecia um robô a colocar as coisas na mala
- pra onde você acha que vai? – perguntou áspera
- vou viajar – tencionei o maxilar
- viajar pra onde? – pergunta nitidamente nervosa
- por ai, espairecer a mente, esquecer dessa vida aqui – a encaro
- você ta ficando doida? – aponta o dedo riste pra mim
- me responde uma coisa, mamãe – falei mamãe pausadamente a encarando – por que ainda está aqui? Não tem filhos pra cuidar não? Casa, empresa? Sua vida ta no Brasil e não aqui, e aqui eu não lhe devo satisfações, essa é a minha vida! – fui grossa
- VOCÊ ESTA ME DESRESPEITANDO – gritou comigo – VOCÊ ACHA QUE EU CRIEI FILHO PARA GRITAR COMIGO? – ficou bem próxima a mim
- eu não gritei e nem desrespeitei, só quero saber quando você vai embora, já ficou mais do que devia, não acha? – arqueio uma sobrancelha
- ta me expulsando? – pergunta incrédula
- não mamãe, estou apenas querendo saber quando terei a minha vida de voltas, afinal to solteira e quero minha casa fazia…
- pra trazer aquelas demonias pra ca…
- e trans*r loucamente, mamãe… pois sua filha é sapatona – senti um ardor em minha face, virei o rosto com o impacto, levei a mão ao lado batido e a encarei incrédula – saia da minha casa e não volte, irei viajar e você tem um dia pra sair daqui, não quero lhe ver mais, você ultrapassou todos os seus limites para comigo. – meus olhos vermelhos pelo choro engolido e com a raiva neles
- você é petulante, acha que não vai para o inferno? Isso deus não aprova, saia dessa vida – dizia com o nariz em pé – você é minha menina e irei orar todas as noites para deus tirar esse espirito possessor de você.
- mãe, só quero não lhe ver nos próximos dias e, por favor, saiba que se quiser estar em minha vida, terá que aguentar uma mulher nela, pois eu sou SAPATONA – pego minha mala, as chaves do carro, ouço Fa perguntar algo e nem ao menos escuto e parto correndo, dirigindo com a raiva eminente em minha face.
No meio do caminho Isa, Rick, Ryan e Fa me ligam e eu não atendo ninguém. Entro no instagram de Laura e vejo fotos dela com a moça, meu coração dói e eu desabo a chorar feito criança.
- você ta feliz sem mim, meu amor. Eu sei que ta! – meu peito doía
Ao chegar a meu destino final, mando uma mensagem pra Fa
“meu amor, estou bem e protegida, passarei algum tempo fora para restabelecer o que esta acontecendo comigo, irei demorar um pouco, mas não o bastante para sentir tanta falta, ficarei um tempo sem mandar mensagem e saiba que ficarei bem, quero que você, por favor, tire as minhas coisas pessoais dessa casa e leve para meu antigo apartamento, pois ficarei por la, você sabe o que fazer com as coisas ai dessa casa, ela não me pertence mais, não sem a Laura.
Eu te amo, com carinho Milena.”
- me acostumar em uma vida sem você, dona Laura. – disse assim que coloquei minhas coisas na cama e vi a paisagem em minha janela.
Fim do capítulo
Aaaaaaaaaaaah
Pessoas lindas do meu coração. Mil perdões pela minha demora, foram 151 dias sem postagem, porém tenho explicações
TRABALHO + FACULDADE + ESTAGIO = SEM TEMPO.
Não irei fazer promessas, pq eu estou realmente sem tempo, mas quero realmente terminar essa historia esse ano ainda.
Peço desculpas, amo vocês e não me matem.
Comentar este capítulo:
Socorro
Em: 03/12/2018
Poxa autora e eu pensando com a liberdade da Mi as coisas seriam esclarecidas e elas teriam um pouco de paz .. Que ilusão a minha!!
E a Laura beijando outra afff
Qto drama!!
so espero que não fique pra resolver tudo no final
decepcionada
Resposta do autor:
Será que é uma novela mexicana? Hahahah vamos ver os próximos capítulos.
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]