Como você e a mamãe
Luiza
Acordei com uma gota de água no meu rosto. Será que deixei a janela aberta? O barulho de água da chuva parecia mais forte. Aliás, parecia que estávamos em uma cachoeira. Passo a mão no meu rosto ainda de olhos fechados e noto que estou encharcada.
Sento na cama e me surpreendo com o estado em que o quarto se encontrava. A água vertia das paredes do meu quarto, pingava do lustre como se não houvesse nenhum obstáculo... tudo estava alagado... AnaLu dormia inundada alheia a tudo.
— Ju? Levanta! Acho que aconteceu alguma coisa lá em cima no terraço! – minha menina acorda com cara de sono e se espanta ao ver o caos em que está o meu quarto. Nos vestimos rapidamente e descobrimos que todo aquele andar está inundado. Enquanto AnaLu leva os animais até a sua casa para que fiquem a salvo, eu ligo para a manutenção, mas Jake já tem um veredito: a tubulação da piscina entupiu com alguma coisa e não aguentou a pressão...
Pego algumas roupas molhadas mesmo, já que meu closet está completamente cheio de água e vou para a casa do meu amor com duas malas. Por incrível que pareça rimos do que aconteceu enquanto secávamos algumas roupas minha na lavanderia. Foi estupidez minha ter colocado aquele monte de areia e conchas no terraço, claro que, se entrasse na piscina, iria entupir tudo. “Puta que los pariu Luiza, mas você é tansa mesmo!”.
— Você pode ficar aqui comigo... – AnaLu falou enquanto me dava uma colherada de salada de fruta. Eu estava sentada no balcão da sua cozinha vestindo apenas um camisetão folgado e calcinha, ela alojada entre as minhas pernas. Tínhamos acabado de colocar as roupas na secadora e fomos para a cozinha pegar algo para comer.
— Melhor não, Ju... eu não iria conseguir me controlar e a gente se pegaria em cada cômodo dessa casa... – olhei para ela e vi que não estava prestando atenção no que eu falava. AnaLu olhava fixamente para o meu decote. A camiseta que eu estava deixava a mostra boa parte dos meus seios. Sigo seu olhar e vejo um pedacinho de morango solitário que havia caído entre os meus seios. AnaLu deixa a taça e a colher de lado abaixando a cabeça e sugando deliciosamente o local lambuzado.
Minha cabeça pende para trás dando mais espaço a ela que agora havia exposto um dos meus seios e sugava o mamilo vagarosamente. Agarrei seus cabelos curtos pressionando sua cabeça de encontro a minha pele. Suas mãos apertavam as minhas coxas me fazendo arfar. Fecho meus olhos e entreabro mais as pernas apenas aproveitando as sensações que aquela boca e as mãos, que eu tanto amava, estavam me proporcionando.
AnaLu levanta a cabeça com meu mamilo entre os dentes e me olha maliciosamente enquanto empurra meu tronco até tocar no mármore, que mesmo sobre a camiseta, noto que está gelado. Gemo de dor e prazer. Seus polegares passeiam vagarosamente pela extensão do meu sex* coberto pela calcinha, que já estava ficando marcada devido a minha lubrificação.
Ela fica completamente concentrada olhando para a minha calcinha, mordendo os próprios lábios, puxando-a para cima, a fim de que o tecido entrasse mais em contato com o meu sex*, entrando, roçando, invadindo... numa fricção gostosa... mas eu queria mais...
— Ju... por favor... não me tortura... – ela me olha e sorri com a cara mais safada do mundo.
— Lu... eu tava aqui pensando... – ela continuava a tortura utilizando o pequeno pedaço de pano que agora estava completamente molhado.
— Ju...
— Me lembrando...
— Ju... por favor...
— Lembrando de ontem à noite.... – ai caralh*, PUTA QUE LOS PARIU... vou acabar goz*ndo com ela apenas fazendo isso, mas eu quero a sua boca...
— Caralh*, ANALU! – gemi forte quando seu dedo roça no meu clit*ris completamente duro, meus pés fincavam na sua cintura tentando puxá-la para mais perto e ela não se mexia, continua a me torturar... minhas mãos procuraram meu sex* e ela as segurou.
— Nãooo. Quietinha... Sabe, Lu... – ela segurou minhas mãos enquanto esfregava o rosto na minha intimidade que pulsava. Eu gemia a cada movimento que ela fazia, e ela se esfregava por cima da calcinha, nariz, queixo, boca... aquilo estava me deixando louca, insana...
— Juju, eu to quase... amor, por favor... preciso de você em mim... – minha voz saiu esganiçada e eu não me reconheci. Parecia uma gata miando.
— Lembrei de ontem, Lu... – ela puxou minha calcinha até meus joelhos. – E eu pensei no que você disse... – sua boca estava muito próxima ao meu clit*ris, tão próxima que eu podia sentir o seu hálito batendo em mim, sua respiração.... – Eu só consigo pensar... – ela lambe vagarosamente meu clit*ris e eu dou um gritinho, mas a safada para e seu rosto fica longe da minha pele. - ... Quem sabe eu ainda sou uma garotinha? – e ela canta me ch*pando. Sim, gente. Ana Luiza, canta o clássico de Cazuza eternizado na voz de Cassia Eller enquanto me ch*pa na bancada de mármore da casa das minhas melhores amigas. Eu nunca gostei tanto de uma música na minha vida quanto eu gostei dessa. Eu gemia e rebol*va na sua boca, sabendo que meu orgasmo viria a qualquer instante.
AnaLu sabia exatamente como me levar ao ápice. Sabia o que eu mais gostava. A intensidade das lambidas, os locais exatos... onde ch*par... Em um movimento mais forte dos seus lábios prendo a respiração sentindo os espasmos do meu ventre, meu corpo convulsionar, minha coluna arquear e meus dedos dos pés dobrarem...
— QUE PORRA É ESSA, ANA LUIZA? – ainda não estava refeita do orgasmo e vejo na porta minha melhor amiga parada com uma mochila nas costas. Nanda nos olhava com uma cara séria.
AnaLu
Tomo um susto com a voz de Mainha, mas ajudo Luiza a arrumar a calcinha antes de me virar para ela. Luiza tremia e se agarrava a mim. Eu cuidadosamente a coloquei de pé atrás do meu corpo, como se quisesse protege-la, e olhei nos olhos daquela que me deu a vida.
— Caralh*! Fudeu! Fudeu! Fudeu! Que merd* é essa, Luiza!? A menina tem 18 anos!
— Nanda... eu...
— Mainha... não fala nada que você pode se arrepender depois.
— Porr*, Luiza, na minha casa! Na minha cozinha! Que merd* é essa? Vocês perderam a noção do perigo? E se a sua voinha tivesse entrado, AnaLu? E se sua mãe?
— A gente achou que tava sozinha...
— Sozinha meu cu!
— Nanda, calma! - o telefone dela tocou e pelo que eu vejo era mamãe. Mainha falava alto gesticulando e parecia muito irritada pelo que mamãe estava falando para ela. – Lu, amor... – Lu olhava para ela completamente branca. – Sobe pro meu quarto e toma um banho. Fica lá até eu ir, ok?
— Ju, não...
— Lu, faz o que eu to pedindo, gata! Por favor. – beijei seus lábios e ela subiu sem olhar para Mainha que ainda discutia ao telefone.
Peguei calmamente os pratos e talheres que nós havíamos sujado, colocando-os dentro da pia. Passei um pano na bancada sob o olhar atento de Mainha que ainda estava ao telefone, mas parecia mais calma.
— Clarinha eu... (...)... não... (...).... eu tô... (...).... triste... você me escondeu. A gente combinou! (...)... – Mainha me olha e fica vermelha – Eu vou cobrar. Tá, tchau também te amo. – se despediu com uma voz melosa, uiii ai tem!
Ficamos as duas nos olhando por um longo tempo. Ela foi até a geladeira e serviu dois copos de suco de uva. Voltou até a bancada e entregou um para mim.
— Fale.
— Choveu demais e entupiu a piscina do terraço da Luiza porque ela tinha colocado areia e também palha para fazer a cena da Flor, porque tu sabe como eu gosto da Flor né mainha, Lu ficava gostosa demais, lembra do ator aquele que fazia junto, sabia que ele foi preso porque bateu na esposa, baita marginal, tomara que enfiem um tarugo no cu dele na prisão...
— AnaLu, foco! Concentra! Eu não quero saber por que vocês estão aqui em casa. Eu quero saber o por que vocês me acham tão escrota a ponto de me esconder que estão juntas. Por que você, sua mãe e a Luiza me acham esse monstro... que precisam esconder as coisas de mim?
— Mainha... a culpa foi minha.
— Não, Nanda a culpa foi minha. – a minha mulher entra de banho tomado e vestindo uma calça de moletom e uma camiseta minha. – Eu morria de medo da sua reação... eu... – Lu chega perto e segura as mãos dela. – Nanda, eu morria de medo de perder a tua amizade. Perder a amizade de Clarinha.
— Mas como, se Clarinha...
— Não, mainha, Lu não sabe de nada. Amor, a mamãe e a vovó sacaram o que rolava entre nós.
— Nanda, eu não sei como aconteceu... nem quando aconteceu... mas eu estou completamente, irremediavelmente, loucamente apaixonada pela Ana Luiza como nunca antes eu estive na minha vida. – meu coração batia descompassado e eu não conseguia deixar de sorrir de orelha a orelha.
— Lu... – Mainha olha Luiza nos olhos e as duas ficam se encarando. Muita coisa estava sendo dita naquele olhar. Mainha a puxa para um abraço e minha Luiza se agarra a ela chorando no seu pescoço. – A gente sempre foi família, mas eu nunca imaginei que a gente seria desse jeito. – ela também chorava e algumas lágrimas caiam dos meus olhos.
Luiza se vira e se atira no meu colo me abraçando e mainha fica nos olhando com um olhar diferente... diria até que... orgulhoso. Jacke aparece na porta sem jeito e pede para Luiza ir na sua casa porque o empreiteiro precisava falar com ela sobre a piscina. O meu amor se despede de mim me beijando nos lábios e eu a acompanho com o olhar olhando a sua bunda durinha no meu moletom. Quando eu me viro para frente Mainha tá com um sorriso divertido no rosto.
— Gostei do cabelo.
— Valeu. – sorri para ela.
— Vou mostrar umas fotos minhas quando tinha a sua idade. Dá pra confundir com você com esse corte de cabelo.
— É, tô ligada. Mas eu sou mais gata. – falei bebendo suco.
— Mas eu peguei mais gente.
— Eu não me importo com quantidade e sim com qualidade. – falei rindo para ela. Essa era uma brincadeira que a gente fazia desde sempre.
— Melhor não contar para sua mãe o que aconteceu aqui na bancada. – ela disse olhando para o mármore.
— Melhor mesmo.
— Você viu... o... a... minipiroquinha?
— O Clóvis?
— Teu professor de matemática?
— Sim!
— CARALHO! IGUAL! Carequinha, magrinho, se colocasse uns óculos então... – Mainha começou a rir e vi que ela estava trocando o nome de um grupo no aplicativo de mensagens para Clóvis.
— Fiz até uma musiquinha. Clóooovis, Clovis seu parça. Professor brasileiroooo.
— Clóvisssssss. – Mainha cantou comigo como o famoso comercial tosco de um refrigerante.
Ficamos conversando e eu contei tudo a ela desde o início. Tudo como aconteceu. E quanto tempo nós ficamos juntas. Quando nos separamos. Só não falei as coisas que a Lu me disse porque achei que era melhor não dar sorte ao azar.
— AnaLu, eu fico preocupada pela sua idade. Você é muito jovem ainda, filha. Lu, tem idade para ser sua mãe. Viveu uma porr*da de coisas. Amor, eu realmente acho que ela tá apaixonada por você – abri um sorrisão quando ela disse isso – mas você é tão menina, tão jovem... eu tenho medo que você se machuque, que você a machuque... que você se arrependa...
Mainha me abraça forte e eu realmente entendo o seu medo. Ela sempre foi muito protetora com todos que ama. E isso inclui Luiza.
— Filha... você tem certeza?
— Absoluta, Mainha. Toda certeza do mundo.
— Como? Amor, você tem só 18 anos! Como você sabe? – eu via a preocupação no seu olhar. Sorri para ela serenamente.
— Com a mesma certeza de que você sempre soube do seu amor pela mamãe. – falei sorrindo e uma lágrima escorre do seu olho. Dona Nanda sorri e, por fim, entende o que eu sinto.
Fim do capítulo
Oi suaslindas!
O que estão achando!
hehehehehehe
Casal magia magiando na cozinha?
Temos
Clovis, Clovis seu parça, clovisssss.... coloque lixo no lixo..... (quem leu com a vozinha tosca do comercial?)
beijos no core
Comentar este capítulo:
Rosangela451
Em: 30/11/2018
Focoooooo analu ,kkkkk
Que delicia!!!!
Nanda sendo Nanda ,eu nao esperava menos dela ....
Abraços
Resposta do autor:
Nanda é MARAVILHOSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
ai Ro
vou chorar <3
[Faça o login para poder comentar]
SPINDOLA
Em: 28/11/2018
Boa noite, Rose.
Ameiiiiiiiii
Mega curiosa pra saber o que a Clarinha prometeu pra Nanda aceitar a relação das duas e deixar de surtar geral kkkkk
Muito lindo e emocionante demais o diálogo entre amigas e mãe e filha.
Hot delicioso, quero maissssss.
Bjs
Resposta do autor:
oieeeeeeeeeeeeeeeee
antes de terminar teremos mais hots simmmmmm
<3
[Faça o login para poder comentar]
HedaWarrior
Em: 27/11/2018
Me surpreendeu e muito!!! Super curiosa para saber o que a Clarinha falou para a Nanda shaushau
essa AnaLu é impossível hahahaha
Pronto agora Luiza fica de boa hehehe!! Problemas a vista, com esse psico que está a sota...
Tu arrebentou novamente, Roseeee!!
bjoooorz sz!!
Resposta do autor:
hey MEllllllllllllllllllllllllllll
hehehehhe
thanxxxxxx
beijocas
[Faça o login para poder comentar]
HelOliveira
Em: 27/11/2018
Apaixonada... delicia de cap.
Bjos
Resposta do autor:
oieeeee
Que bom que tu gostou Lena
hehehhe
<3
[Faça o login para poder comentar]
preguicella
Em: 27/11/2018
E todo mundo sendo surpreendido pela Nanda aceitar de boa! Um escandalosinho inicial, afinal, mãe sem fazer escândalo, não é mãe! hahaha
E todos felizes, por enquanto né! Pq eu bem me lembro de em algum capítulo, alguém com pensamentos loucos ameaçando a paz de Lu e consequentemente a paz de Ju! E que venha mais esse ser pra se ferrar na mão dessa família adoravelmente doida! hahaha
Bjs
Resposta do autor:
Nanda é linda
AMo demais
to de coração partido por ter que me despedir delas
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]