AMOR ANIMAL por Rose SaintClair e Sylvie
Chave de BCT
Patrícia
A mão dele acertou o meu maxilar e perdi os sentidos. Acordei nua em cima da minha cama. Ele ressonava tranquilamente ao meu lado. Meu corpo todo doía. Levanto cambaleando e vou até o banheiro. Eu sangrava. Eu não queria acreditar nos sinais que meu corpo dava. Ele nunca havia forçado nada, mas eu sempre havia cedido. Entro no chuveiro e as lágrimas se confundem com a água que cai e o sangue que é lavado do meu corpo.
Acordei sobressaltada e vi que o sol já estava alto. Fazia muito tempo que eu não dormia tão bem. Mesmo tendo o pesadelo, ou lembrança, meu sono não foi afetado. Procuro Alfredo e noto que ele não está no quarto. Antes de sair atrás do pequeno chihuahua, que era como um filho para mim, fui até o banheiro me arrumar. Olhei no espelho e vi grandes marcas pretas ao redor dos meus olhos. A viagem exaustiva, a tensão dos últimos dias, o medo de ser pega pelo Maurício, o abuso vivido nos anos de casamento... as surras e por fim o estupro que culminou na minha decisão em fugir de tudo aquilo. Tudo isso me esgotou física e psicologicamente, tanto que durante anos eu fui criando uma máscara: criei uma Patrícia Dantas que não é real. Criei uma Patrícia que todos acham que é esnobe, mimada, arrogante... uma máscara. Espero que isso mude na minha nova vida aqui em São Gabriel do Oeste. Espero que eu consiga ser quem realmente eu sou.
Pensando agora... eu não sei quem eu sou de verdade. Eu vivo uma mentira desde que me conheço por gente. Os únicos momentos felizes da minha vida eu tive aqui nessa fazenda, mas sempre que eu retornava para casa eu voltava para a dura realidade.
Fui até a cozinha e a dona Nadir me serviu um café com bolo. Falando que logo serviria o almoço. Sai comendo o bolo de fubá e bebendo uma caneca de café a procura do Alfredo.
Caminhei pelo quintal e achei Zefa fumando um palheiro e Alfredo ao seu lado vestindo uma roupinha de vaqueiro e de chapéu. “Puta merd*, de onde saiu essa roupinha?”. Meu lindo saiu em disparada, correndo junto a outros cães da fazenda. Eram uns cinco ao todo de diferentes tamanhos.
— Zefa de onde você tirou essa roupinha para o Alfredo? – Sentei num tronco ao seu lado.
— Tinha nas suas coisas. No quartinho que você brincava quando pequena. Tá tudo lá ainda. Era de um boneco seu. Hoje de manhã eu peguei e Nadir arrumou pro Alfredão. Viu como ele gostou?
Sorri com carinho para tia Zefa. “Ai como eu senti falta dessas duas mulheres na minha vida!”. Quando eu ia passar as férias na fazenda lembro de andar grudada a minha tia. Aonde ela ia, eu estava. Tia Zefa com todo o carinho do mundo me falava dos animais da fazenda, me mostrava os recém-nascidos, ela tinha a maior paciência. Me aproximei e a beijei no rosto sentindo o cheiro de tabaco tão esquecido e agora relembrado. Alfredo correu feliz para o meu colo.
— Tia, tem que dar remédio pra pulga e carrapato pra essa cachorrada. Olha aqui, já peguei uma no Alfredo. – Mostrei a ela a finada pulga na minha unha. Pena que não trouxe medicamentos da minha clínica. Saí tão apressada que consegui apenas pegar as roupas que tinha em casa. Deixei meu telefone desligado para ninguém me achar. Claro que o pessoal da clínica deve estar desesperado e a essa altura Maurício já voltou para São Paulo. – E também remédio para vermes.
— Precisa não, filha. A doutora Lorenza veio aqui semana passada inseminar umas vacas e já deu Ivomec pra toda cuscarada.
— Ivomec, tia? Mas Ivomec pode matar, dependendo da raça do cachorro.
— Ela disse, mas com tanto cusco aqui, um a mais ou um a menos não faz diferença.
— Não, tia. Inadmissível isso! Pode deixar que de agora em diante eu cuido dos pets daqui da fazenda.
— Petiss? Que isso?
— Cães e gatos, tia.
— Ah, se tu diz.
— Vou comprar também antipulgas.
— Mas cachorro tem que ter pulga, filha. Senão elas vem tudo na gente.
— Ai, tia! De onde a senhora tirou isso? – comecei a rir.
— Dra. Lorenza mandou dar banho com efusão de citronela e disse que um pouco de pulga não mata ninguém. – “Que absurdo! Essa doutora Lorenza deve ter a idade da vovó por pensar tão retrógrada. Se bem que eu ouvi algumas coisas boas dela também. A velhinha deve ser old school.”.
— Eu vou tratar eles daqui por diante tá, tia?
— Claro, filha!
— O que vocês tanto proseiam aqui? – Vovó chegou rindo.
— Sua neta vai cuidar dos petis da fazenda. – Tia Zefa joga fora o palheiro e sorri para vovó.
— Vou lá na cidade comprar uns medicamentos, vovó. Quero desverminar todos e comprar um antipulgas decente. Vou aproveitar e fazer um bom exame clínico em cada um.
— Vá na quarta, filha! Hoje e amanhã descanse. Não é sangria desatada. Hoje à tarde vamos ver a fazenda? Zefa, pede pro Tonho encilhar a Geralda, nossa égua mais calma. Sei que faz tempo que você não cavalga.
— Nem lembro a última vez, vovó.
— Então combinado. Zefinha vem passear com a gente? – “Zefinha? Oi?”.
— Hoje não posso, Cá! Vou até o lado oeste, pras bandas do riachão pra ver se já podemos fazer a rotatividade da pastagem.
— Ah, mas a gente vai também pra lá... – Vovó falou amuada. Tô me sentindo perdida aqui. Esse tratamento entre as duas... Eu não lembrava de ser desse jeito, tão carinhoso.
Almoçamos e fomos visitar a fazenda. Realmente vovó tinha razão e Geralda era um doce. Eu ainda estava desconfortável com a montaria, mas acredito que com o tempo voltaria a levar jeito para a coisa.
Vovó parecia extremamente feliz com a minha “volta”. Por um acordo silencioso evitávamos falar do que aconteceu em São Paulo. Nós estávamos nos conhecendo novamente, e eu via o quanto eu a amava.
Chegamos em uma casa grande a margem de um riacho lindo. Vovó chamou o lugar de Rancho do Riachão e eu pensei em voltar um dia sozinha com a minha câmera para fotografar a beleza do lugar.
Voltamos para a sede da fazenda no final do dia e eu sentia a minha bunda completamente adormecida. Tonho teve que me pegar no colo e colocar sentada no sofá da grande sala. Zefa chegava a rolar de rir e disse que eu devia ir devagar, mas não deixar de cavalgar todos os dias.
Fui me arrastando para o quarto e vovó disse que levaria uma janta leve para mim e que eu devia ficar de molho na banheira. Deixei a banheira encher e fui até o quarto da vovó para procurar sais de banho. Andava devagar e a minha bunda parecia que estava completamente solta. Parecia que eu fazia “quadradinho” a cada passo que eu dava. Abri a porta do quarto da vovó e escutei barulho no banheiro que estava com a porta aberta. Chegando perto eu vi minha vó nua dentro da banheira e tia Zefa lavando seus cabelos delicadamente. Eu não devia ficar ali, mas fiquei vendo aquela cena linda. O amor transparecia a cada toque da minha tia na vovó. Os olhares, os sorrisos, a cumplicidade... Sai do quarto em silêncio quando eu vi minha tia beijar os lábios da minha avó.
Apressada, conforme minha bunda deixava, corri pelo corredor com o coração na boca. Entrei no meu quarto e vi Alfredo tremendo do lado da cama querendo que eu o colocasse em cima dela. “Tenho que comprar uma escadinha pra ele”.
Tomei meu banho relaxante pensando no que eu vi no quarto da vovó e comecei a entender o porquê minha mãe era intragável quando o assunto era a Dona Carolina. Mamãe daquele jeito homofóbico e fascista dela, com certeza não aprovava aquele relacionamento.
O que eu vi naquele quarto só me deu certeza de que o amor era possível. Que um relacionamento baseado no carinho, cumplicidade e empatia era possível. Era possível. Lembro quando tinha 11 anos e minha melhor amiga me beijou. Foi meu primeiro beijo e eu fiquei tão feliz! Lembro ainda hoje da sensação tão inocente e carinhosa dos lábios tímidos nos meus. Mamãe nos pegou no flagra. E foi aí que a minha vida virou um inferno. Dona Luiza me dava surras constantes para me colocar nos eixos. “Filha minha não vai ser sapatão”. Agora eu entendo o porquê de mamãe me proibir as visitas a fazenda. Vovó e tia Zefa que iam todos os anos no meu aniversário a São Paulo e ficavam 15 dias em um hotel. Eram os 15 dias mais felizes do ano para mim, onde eu recebia todo o carinho que me era negado o resto dos dias.
Acabo adormecendo e sou acordada pela vovó que traz um prato com canja, pão de milho, suco de guavira e um comprimido de relaxante muscular. Vovó ajudou a me secar e vestir enquanto relembrava quando eu era pequena, das coisas que eu fazia, das minhas traquinagens e como eu seguia Zefa como uma sombra.
— Vovó... A quanto tempo você e a tia Zefa estão juntas?
— Até que enfim você percebeu, Paty! Às vezes acho que você é lerda igual a sua tia Zefa! Nunca vi alguém tão parecida com ela no jeito, e vocês nem são parentes de sangue! Vocês duas só percebem as coisas quando caem na sua frente, e olhe lá!
— Poxa, vó! – Falei comendo a deliciosa refeição enquanto ela me olhava sentada na cama. – Eu não sou burra! – Disse amuada.
— Nunca! Você é a mulher mais inteligente que eu já conheci. Só é desligada como a sua tia. Lerda. – Nós duas rimos. - Eu só tenho certeza que você é minha neta e não da Zefa porque é uma cópia minha na sua idade!!!
— Conta, vó!!
— Eu sou apaixonada pela Maria José desde quando éramos colegas de internato.
— Vóooooooo que babadooooo!!!
— Ela era muito tímida. Lerda mesmo. Eu a seduzi. Uma noite esperei ela nua em pelo, no quarto que dividíamos. A bichinha quase teve um treco e não sabia se eu estava falando sério ou não. Mas mostrei a ela tudo o que eu estava sentindo. Mesmo sendo inexperiente e ela também... A partir daquele dia, nos amamos por anos até o final dos estudos.
— E porque vocês não ficaram juntas?
— Naquela época tudo era diferente, filha. Você era obrigada a fazer o que seu pai mandava. Seu bisavô tinha prometido a minha mão para o filho de um amigo fazendeiro.
— Mas, vó! Era só ter fugido... Sei lá...
— Paty, naquela época mulher não tinha voz. Se hoje já é difícil imagina há cinquenta anos atrás? Eu tinha 17 anos. Tudo o que meu pai dizia eu falava amém e abaixava a cabeça....
— E a tia Zefa?
— Trocamos cartas por anos. Ela saiu pelo mundo. Viajou para tudo que é lugar. Se rebelou e se distanciou da família. Trabalhou em várias fazendas...
— E como vocês se reencontraram?
— Seu vô foi atrás de um touro fujão lá pelas bandas da mata da Ypioca, ele desceu do cavalo para descansar e foi picado por uma jararaca. Naquele tempo não era fácil achar soro antiofídico e nem assistência médica. Ele morreu e eu fiquei sozinha com a sua mãe nesse casarão, apenas com a sua bisa Amélia. Eu tive que tomar as rédeas da fazenda, cuidar dos negócios, criação de gado... Procurei saber por onde a Zefa andava eu fui atrás dela.
— Ai, vó, que coisa romântica... – Tenho certeza que estava jorrando arco-íris pelos meus olhos.
— Achei a Zefa numa fazenda em Alegrete, lá no Rio Grande do Sul. Eu pedi ajuda a ela e voltamos para cá.
— E se pegaram na hora vó?
— Que nada! Tua tia lerda fugia de mim como diabo foge da cruz.
— E o que você fez?
— Já fazia um ano que ela estava aqui. Minha mãe e a Luiza já a amavam! Sim, sua mãe amou sua tia Zefa. Os problemas começaram na adolescência quando ela percebeu que nos duas éramos um casal.
— Tá, vó, mas me conta como você voltou com a tia?
— Apareci pelada no quarto dela e dei uma boa chave de bucet*!
— Vóooooo! – fiquei mais vermelha que um pimentão!
— Para de frescura, Paty! Quando você achar alguém que vale a pena, faça o mesmo. Aplique uma boa chave de bucet* que ele ou ela não vai querer mais ninguém!
DEUS DO CÉU! PUTA MERDA! Quando eu iria imaginar que ouviria essas palavras da boca da minha vó! Ainda mais ela falando abertamente BUCETA! Puta merd*! Minha vó falando B U C E T A! SURREAL!
Vovó me contou várias coisas e eu percebi que a tia Zefa era o amor da vida dela.
— Vovó, você se arrepende em ter cedido e se casado com o vovô?
— Não, filha! Sem ele eu não teria sua mãe e, consequentemente, não teria você! – Ela me abraça e sinto seu cheiro. O cheiro que me acalmava na infância quando eu dormia com ela e a tia Zefa! PUTA MERDA, PATRICIA! Você é lerda mesmo, garota!
A terça-feira amanheceu ensolarada e eu sentia meu humor melhorar. Fui com a tia Zefa ver o gado e a toda hora ela falava na tal da doutora Lorenza. Minha tia admirava essa doutora e realmente, seus “feitos” eram impressionantes. Ela era tipo um Chuck Norris misturada com mestre Yoda. Eu gostaria de conhecer essa senhora, com certeza iria aprender muito com ela. Já até imaginava ela de cabelo branco, cheiro de alma de flores, toda querida.
Na hora do almoço tivemos uma surpresa. Vovó ganhou de presente da Dra. Lorenza uma ovelha com dois cordeirinhos gêmeos! Me apaixonei e briguei feio com a tia Zefa que queria engordá-los para virar churrasco. Ela apenas se conformou quando vovó disse que a Dra. Lorenza tinha enviado um cordeiro já temperado pronto para assar, o que fez a minha tia sorrir feliz!
Fiquei a tarde toda com o Bruno e o Marrone e sua mãe Dolly. Fiz minha tia arrumar um lugarzinho para eles nos fundos do casarão onde tinha um barracão protegido, do lado das baias dos cavalos. Tia Zefa saiu resmungando, mas fez o que eu pedi.
Quarta-feira coloquei minhas galochas vermelhas com glitter, minha jeans Dolce & Gabbana azul, uma camisa xadrez da Lewis e meu chapéu Pralana rosa que vovó tinha me dado quando mais nova. Me olhei no espelho e, por um momento, me senti poderosa! “Paty, puta merd*, garota! Você pode.... Você consegue... Você.... Ah! mas vai se fuder mestre de araque... eu posso porque eu SOU ESSA MULHER MARAVILHOSA!”. Olho para o espelho novamente, mas fico triste com a imagem refletida. Lembranças e mais lembranças tomaram conta da minha mente: “Para de comer menina vão achar que é filha do Faustão! Vou fazer que nem te conheço na rua, filha minha não é obesa!”, “Deixa de ser burra Paty, você não entende nada de dinheiro. Não fala o que você não sabe. Deixa isso comigo.... vai lá colocar lacinhos nos cachorros vai...”, “Patrícia que coisa ridícula essas suas fotos! Acha que isso vai te levar a algum lugar? Arte é coisa de maconheiro, marginal e viado! Pode guardar isso, filha minha não vai se prestar a esse papel!”, “Esse vestido te deixa com a bunda enorme amor, to avisando porque a Lena vai e você sabe que depois ela fica falando mal de você! Troca por aquela calça vai!”, “Tem certeza que vai comer esse chocolate, amor? Vi uma celulite na tua coxa semana passada!” Fechei os olhos e não deixei as lágrimas caírem. Não vou mais chorar por isso. Resolvi deixar de lado a minha vida passada. “Eu preciso tentar. Eu preciso.”
Deixei Alfredo com a tia Zefa que o adotou como filho e fez até uma mochilinha para ele poder ir com ela andar a cavalo. Peguei meu carro e fui até a cidade examinando tudo com novos olhos. Parei na maior agropecuária e notei que era bem abastecida, mas era carente de produtos para Pet. Uma ideia começou a tomar forma na minha cabeça. “Vou montar uma Clínica especializada em Pet. Vou perguntar o que a vovó acha disso!”.
Separei os produtos e quando fui pagar vi que tinha deixado minha carteira no carro. Pedi desculpas e fui até o carro e procurei por muito tempo a minha carteira. Comecei a ficar irritada com o calor e com toda a atrapalhação que viria: cancelar os cartões, fazer documentos novos.... AHHHHHHH, INFERNO! PUTA MERDA! Entro e me desculpo falando que iria pedir a minha vó que viesse trazer dinheiro para pagar, mas a dona do lugar sorriu e disse que colocaria tudo na conta da vovó! Ela ligou para Dona Carolina que na hora autorizou.
Sai com duas sacolas cheias de medicamentos e alguns brinquedos para Alfredo. A escadinha para a minha cama eu teria que pedir on-line. Mais uma coisa que me fez pensar em um tipo de serviço que a cidade não tinha.
Quando dei por mim meu carro estava trancado por uma camionete imensa, eu nunca tinha visto uma daquele tamanho. “Deve ser de algum daqueles velhos babões de pinto pequeno que pra compensar e poder pegar mulher compram essas coisas ridículas”. A caminhonete tinha um adesivo: MARRUÁ – Genética Animal. Eu já estava irritada e tive que ficar esperando o dono daquela monstruosidade no sol e suando!
Entro na Agropecuária e pergunto se alguém era dono do carro. Ninguém era. Fico esperando com cara amarrada, mas logo meu humor melhora quando vejo uma linda Golden Retriever de bandana vermelha pulando e fazendo festa para mim.
— Lindona! Tá sozinha aqui? Tão cheirosa e bem cuidada, tá não, né? – A danada parecia entender o que eu falava e abanava o rab*. Vi uma corrente com identificação: Charlotte Romagna. Que linda! Tem nome e sobrenome. – Charlotte gostosa! Vou te apresentar o meu filho! – Um assovio fez com que ela corresse até as crianças que estavam brincando na pracinha.
O sol fazia com que eu transpirasse mais que pedreiro que joga pelada ao meio-dia na hora do almoço! Sentia o suor no vale dos meus seios e costas. Até que me dou conta de que poderia entrar no carro e esperar a criatura no ar condicionado. “Puta Merd* Patrícia, mas você é lerda mesmo! Vovó tem razão”.
Fiquei escutando Nando Reis e troquei irritada quando ouvi: “Quando o segundo sol chegar...”. “Ahhhh, puta merd* Nando, mais um sol nesse inferno? Imagina? Vou virar aqueles frangos de padaria de tão tostada!”. Meu humor estava piorando a cada momento quando vejo a mesma peoa que trocou meu pneu com um carrinho de mão e ferramentas colocando naquela caminhonete gigante. “AHH, PUTA MERDA! AGORA VOCÊ VAI ESCUTAR!”. Abro a porta e fecho com um estrondo!
— SUA RIDÍCULA SEM EDUCAÇÃO! É BEM GENTINHA MESMO! Não sabe que não pode fechar os outros? – Grito falando tudo o que vinha na minha cabeça naquele momento.
Fim do capítulo
Entãooo! Bora movimentar isso aqui?
O que estão achando dessas lindas?
Curtiram a história da Paty? Entenderam por que ela é desse jeito?
Uma ideia aqui: 15 comentários (sem ser aqueles 1, 2, 3), legais, gostosos, queridos, criticas, ideias, etc.... e tem extra essa semana. Bora?
beijos no core gente linda
Rose
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Kairavieira
Em: 23/11/2018
Tô adorando como o tema abuso tá sendo abordado. Patricia tem esse jeito dela l, e tem um pq BEM GRANDE. Talvez essa arrogância dela seja um mecanismo de defesa. Tô bem curiosa pra ver o desenrolar.
Resposta do autor:
Oi guria
exato! É uma mascara! Que bom que vc ta curtindo! Bjs
Rose
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Donaria
Em: 19/11/2018
Olá autoras!!! Esse capitulo começou foda hein?! Aos poucos vamos conhecendo a Paty, e o carinho só aumenta...é obvio que ela tinha que criar uma capa protetora, uma carcaça...pra aguentar tantos abusos e uma mãe displicente. Será que a Lorenza vai conseguir enxergar por detrás do glitter, dos ponpons?...espero que nossa Cawboya fofa enxergue essa delicia...ops...esse coração de ouro que é a Patita. To aqui imaginando com meus botões um mini dog vestido de cowboy....correndo pela fazenda, minha imaginação criou até um revolverzinho pendurado que fica balançando no ritmo do rabo....kkkkk. Não posso esquecer da minha vovozinha preferida dando um chá de BCT na tia Zefa...kkkkkk....fiquei pensando qual seria minha cara se minha avó me conta uma proeza dessa.....rsrsrsrsr, eu ia falecer e depois ressucitar, porque eu só te digo que nem minha vovozinha querida e nem minha maezinha fazem isso...eu nasci de um pé de repolho....kkkkkk. Meninas desejo que os deuses literarios deem muita inspiração e humor para as duas....que vocês consigam levar essa historia a frente com muita emoção, humor e muito ....muito sexo selvagem e vampiresco. beijos
Resposta do autor:
Dona
me lembrei de claudia ohana cantando please to meet You, dai me lembrei “daquelas” fotos de claudia ohana, depois me lembrei que agora claudia ohana esta fazendo propaganda de calcio e terceira idade... puta merda cara... a idade é uma merda.. agora fiquei com o please to meet you na cabeça e pensando se a ohana da claudia conhece ou nao gilete!!! Tudo pq vc falou vamoiresco kkkk
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dannivaladares
Em: 15/11/2018
Gente, é incrível como esse romance me faz ri kkkkkkkkkkkkkkk...
Mais um pouquinho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
A linguagem humorada deixa o texto leve e mesmo tento um drama, ao final não fica aquela sensação pesada dentro do peito. Parabens. Gosto pra Caramba!
E esse casal Vovó e titia eu não esperava... Adorei a forma de conquista usada kkkkkkkkkkkkkkkk....
Estou morrendo de ri até agora... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk..
Att,
Danni.
Resposta do autor:
Oi delicia, minha nutella preferida!!!
cara,
esta sendo uma comedia escrever este conto.
Eu e a Rose rimos muito!!
Carolina e Zefa foram literalmete um achado....heheheeh
Vc vai amar as duas nos proximos capitulos.
Um super beijo no pescoço!!!
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HedaWarrior
Em: 09/11/2018
Boa noite, meninaaaass!!!
Bom, tudo o que aconteceu com a Patricia foi tão pesado... que barra!!! Que mãe mais maluca e esse cara tbm -.- afff... pior de tudo é saber que isso realmente acontece até hoje.
Agora sobre a Dona Carol... que moooolheeeer sz Que vó massa! Não poderia ter uma melhor hahaha Já sacou que a vovó tem caso com a Tia Zefa ehhhhhh hahaha sz! Que por sinal, que casalzão da porra!
Patricia, espero que venha varias coisas boas para essa garota, ela merece depois de tudo o que ela passou. E a Vó Carol dando varias dicas e uma mais importante que irá fazer a chiliquenta ganhar alguém aí shaushauahau demais!!!
to fascinada!
Hahaha haja coração meus amigos! Essa Lorenza é muito familiar shaushauahau
Bjooorz!
Resposta do autor:
kkkkkkkkkkk
Oi linda,
Eu estou apaixonada na Carolina, ela é tudo de bom!Lorenza e uma fofa...hehehe
Paty vai saber domar essa criatura.
um super bj
Sylvie
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Ravena Muller
Em: 09/11/2018
Achei super legal a vó ser lésbica e ter um relacionamento estável e duradouro, a impressão da é que a partir de uma certa idade os casais lesbicos sofrem um apagamento nas histórias e na "vida real". Estou amanda a história, super divertida rs
Resposta do autor:
Guria essas duas ainda vão dar o que falar ainda!
Que bom te ver por aqui ahahahaha
beijão
Rose
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HelOliveira
Em: 09/11/2018
Paty gracinha, mesmo lerdinha eu já tô apaixonada, Lorenza anda até viajando pelo mundo, bora colocar essas duas juntas e ver no da....
QUERO EXTRA ...,
Resposta do autor:
Oieeeeeeeeeeeeeeeeeee
tá na mãoooo
beijos
Rose
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CharWho
Em: 09/11/2018
@Sylvie, acho que foi vc quem respondeu ali, né?
Acho que a Lorenza pode ser sim um santo remédio mas cheia de efeitos adversos xD
Do jeito que é safada vau curar a estima e explodir o ciúme da coitada da Paty, a patinha vai ter que aprender a fazer um belo chá de bct
Resposta do autor:
Oi amore,
Fu eu sim.
Mas pode olhar em qualquer bula, todos os melhores remédios sempre tem um efeito colateral. Agora, será que Paty vai aprender com a Avó?
Eu tenho certeza que ela vai saber dar um bom chá pra Lorena. .hehehe
Tô sonhado com isso!
Super beijo sua linda!
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Val Maria
Em: 09/11/2018
Boa noite autoras.
Cara, como você termina o capitulo assim?
A Paty passou por maus buscados, e vai demora a supera los,além do mais a moça e lenta das ideias que nunca percebeu que sua avó tinha uma esposa.
Lorenza vai sofrer para domar essa Paty,mas com aquelas qualidades , vai ganhar essa fácil,talvez.
Essa historia tem tudo que amo em um romance, FAZENDA,VAQUEIRA LINDA,porem rudi, MOCINHA, CAVALOS E MELHOR DE TUDO; BRIGAS e INIMIGAS. Adoro.
Venha o próximo
Beijosss
VAL CASTRO.
Resposta do autor:
Oi linda,
Paty sofreu muito, durante muito tempo.
vamos ver o que Lorenza pode trazer de positivo para vida desta chiliquenta linda.
eu torço pra que elas peguem fogo juntas...kkkkkkkk
Bjos
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CharWho
Em: 08/11/2018
Caramba, coitada da Paty e sua história de vida =x
Tô realmente curiosa em como será a recuperação dela pra todas essas feridas na alma, essas coisas quebram nosso espírito.
E eu penso na Lorenza e so penso no crossover que rolou e começo a ri com a safadeza da muié. Quem n chora n mama, né Lorenza? xD
Resposta do autor:
Oi amore
eu acho que lorenza pode ser um santo remedio, o que acha?
Lorenza é uma figura. esta sendo uma delicia escrever essa personagem!!
bjosssssssssssssss
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NandaSulivan
Em: 07/11/2018
Maravilhosa está história, e o que já estou amando é como a Paty já está se descobrindo, ou melhor se conhecendo, porque agora ela está livre para ser ela mesma, sem ter que seguir o que os outros mandam...
E que vó show é está adorei...E realmente Paty é muito lerda kkkkkkk.
Mas senti que na hora certa ela saberá dar um bom chá de BCT, vcs sabem para quem...
Resposta do autor:
Aiiiii
Estou doida pra que ela siga o conselho da vó....heheheeheh
Paty é meu xodozinho!
bjoooooo
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Dan Dan
Em: 07/11/2018
Aiii, esperar 7 dias por um capítulo é muita tortura. Adorando a história.
Só espero que a Paty não esteja grávida do ex marido, já tem muita história assim.
Obrigada meninas.
Resposta do autor:
Esta amarrado!!!!
Gravidez só desejada se ela quiseerem...heheheeh
Falta só duas pessoas comentarem, cruza os dedos. Ai soltamos mais um capitulo.
bjoooooo
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Jebsk
Em: 07/11/2018
Vovó Carol lembra muito e muito da minha vó, ela falava na lata e ponto final.
Meninas, vcs estão de parabéns. A história é muito viciante e capítulo só uma vez por semana não dá. Adorei Lorenza mas Paty é do jeito que é pela vida que levou e é notório sua carencia. Uma láscima das mães tratarem seus filhos desse modo. Algo me diz que que a gravidez de Paty não foi planejada ou bem vinda.
Em fim, soltem outro capítulo
;-)
Resposta do autor:
Oi linda
fico muito feliz de vc esta gostando!
acho que agora Paty vai saber o que é ser amada de verdade. Ter uma familia.
Ela merece.
beijo grande!
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luaone
Em: 07/11/2018
Adorei conhecer melhor a Paty... toda uma criação sendo diminuída e depois uma relação abusiva... deixam marcas profundas... só mesmo com máscaras para ajudar a suportar...
O que queres dizer com comentários 1, 2, 3??? ????
Resposta do autor:
Oi amore
é incrivel o que um ser humano é capaz de fazer com o outro ne?!
Eu amo a Paty, ela é minha delicinha!
bjossssss
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preguicella
Em: 07/11/2018
Mas vai ser uma briga de gato e rato dessas duas que não quero nem ver, ou melhor, quero sim! hahaha
Que fofo que Paty foi do bem com o fato da vó ser sapinha! Subiu no meu conceito de mimada e subiu mais um pouquinho depois que vi o quanto sofreu na mão da mãe e do marido, mas vai ter seus dias de rainha quando Lorenza pegar ela de jeito. O problema vai ser até esse dia chegar, pq só querem brigar! hahaha
Fora que ainda vai ter trabalho em dar um jeito na Lore sacada e pegadora! hahaha
Vem logo extraaaa, vcs autoras estão regulando muito capÃtulo. Maldade isso aÃ! hahaha
Bjus
Resposta do autor:
oi amore,
Paty é uma figuraça, eu ja estou apaixonada nesta desastrada!
acho que Lorenza vai cortar um dobrado pra conseguir mostrar pra essa mimadinha o quão ela e linda!
Bora ver o que rola no proximo capitulo.
super beijo
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Rosangela451
Em: 07/11/2018
Aqui e quenteeeee,bota quente nisso ... Taty deve tá sofrendo com o calor...
Autoras que historia gostosa ...
Paty tá com alto estima no pé, ninguém merece uma mae e um marido desses...
Tomara que lorenza der um up na vida dessa menina rs rs
Beijos
Resposta do autor:
Isso nao é uma mãe, é um castigo!!!
Acho que sem saber, Lorenza ja esta fazendo ela exengar a delicia que ela é.
bora pro proximo capitulo...
bjossssss
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Jeanny1
Em: 07/11/2018
Que delícia de capítulo. Eu disse de a dona Carol era do babado.
E com uma vó dessa. Até se parece com a minha vó.
Quero só ver quando Lorenzza descobrir que a Paty é a netinha da Carol.
Rose e Silvie vcs estão de Parabéns está muito bom e a leitura é muito viciante
Resposta do autor:
hehehee
cunha de Deus, o que Paty tem de gostosa tem de lerda,
bora torcer para que ela consiga se atentar a todos os fatos.kkkkk
um beijo grande
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Rose SaintClair Autora da história
Em: 07/11/2018
No Review
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