• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Quando o passado se faz presente
  • Capítulo 1

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Até o galo cantar
    Até o galo cantar
    Por camaradalina
  • Um
    Um desejo insano chamado Leticia
    Por Nath D

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Quando o passado se faz presente por Mandy Pescadora

Ver comentários: 0

Ver lista de capítulos

Palavras: 3812
Acessos: 3523   |  Postado em: 21/10/2018

Capítulo 1

 

Entre um gole de cerveja e outro, Mauro e Beatriz conversavam.

- Sabe dizer quando Letícia volta, Bia?

- Acho que daqui umas duas semanas, não sei direito, a gente não tem se falado muito esses últimos dias.

- Hummm! E a situação de vocês, como está?

- Como sempre esteve, ué! A gente é amiga e se pega de vez em quando.

- Sei… Já passou pela sua cabeça que Letícia pode querer mais que essa pegação?

- Ela te falou algo? - Beatriz tinha uma expressão séria.

- Não, de forma alguma, mas só um cego não vê que ela é apaixonada por você.

- Mauro, sempre deixei bem claro pra Letícia minhas intenções. Ela é uma pessoa maravilhosa, mas eu não quero nada sério, não agora. - Beatriz havia desviado o olhar e agora olhava fixamente para uma pessoa que acabara de chegar.

- É, pelo visto, Letícia não é a única que se ilude por aqui. - Beatriz não respondeu nada, apenas olhava fixamente para aquela que sempre tirou seu sono e inquietava seu coração: Priscila.

Se conheciam desde a adolescência, estudaram todo Ensino Médio juntas, nunca tiveram uma aproximação, na verdade eram o oposto uma da outra. Priscila era a garota popular, inteligente, engraçada, seduzia a todos a sua volta sem fazer o mínimo esforço. Já Beatriz, sempre introspectiva, apesar de ser muito inteligente não era nem um pouco social, falava pouco, tinha apenas um amigo: Mauro. O único que aguentava seu mau humor e conseguia enxergar além daquela personagem que Beatriz fazia questão de interpretar.

Os anos de escola acabaram e apesar de cada um ter seguido carreiras profissionais distintas, se viam regularmente no único ponto LGBT da cidade, que apesar de não ser pequena, tinha poucos locais voltados para este público. Beatriz nunca deixou transparecer o quanto era apaixonada por Priscila, a tratava como todos os outros, de forma indiferente. Só que Mauro sabia dessa paixão secreta e não conseguia entender porque a amiga se privava de relacionamentos sérios em detrimento de algo que ela nunca teria coragem de assumir, mesmo depois de mulher feita e independente, nunca havia sequer dito um “oi” para Priscila.

- Bom, enquanto você fica aí venerando seu amor platônico, eu vou atrás de Bruno que já deve ter chegado e como aqui dentro não pega sinal de celular direito, ele deve estar lá no bar. Voltamos já.

- Não se apresse. Ocupe sua boca beijando em vez de ficar me enchendo o saco. - Mauro apenas revirava os olhos.

Dado um certo momento da noite, Beatriz percebeu uma confusão se formando.

- Xiii! Vai ter barraco hoje! - falou Mauro, chamando a atenção de Betariz.

- O que tá pegando?

- Thaís, a ex de Priscila, está ali com a namorada/amante. E pelo visto, Priscila já bebeu além da conta, como sempre, e está querendo tirar satisfação com ela.

- Nós não temos nada a ver com isso. Deixa elas se resolverem, eu vou no banheiro e já volto.

- Eu vou ficar aqui assistindo de camarote esse fuzuê! - Beatriz apenas balançava a cabeça negativamente.

Para chegar ao banheiro, Beatriz teria que atravessar toda a pista de dança e passar bem próximo da “zona de guerra”, quando se aproximou do grupo onde Priscila estava foi pega de surpresa: Priscila se jogou em cima dela e a beijou desesperadamente. Beatriz a segurou pelos braços:

- Ficou louca, menina?

- Me leva daqui, por favor!

- O que? Tem um monte de amiga sua aí. Você está bêbada demais, deve está delirando.

- Por favor Bia, me leva daqui! - Beatriz sentiu seu corpo inteiro tremer diante daquela súplica e daquele olhar desesperado.

Beatriz saiu “rebocando” Priscila pela boate.

- Chama um táxi. - falou pra Mauro.

- “A gente não tem nada a ver com isso.” Eu ouvi errado ou você pela primeira vez na vida está voltando atrás de algo que disse.

- Chama um táxi! - falou mais uma vez pra Mauro, serrando os dentes.

- Onde você pensa que vai com minha amiga?

- Era só o que me faltava, ter que dar satisfação da minha vida pra você.

- Solta ela, rainha das trevas…

- Pode parar a palhaçada, Laura, dê seus ataques histéricos pra suas pariceiras, e eu não sei se você viu, mas foi Priscila que se jogou em cima de mim pedindo pra eu tirar ela daqui.

- E desde quando você se importa com alguém?

- Desde que não é da sua conta. Agora deixa eu ir que o incompetente do Mauro conseguiu me arrumar um táxi. - antes que Laura pudesse falar mais alguma coisa, Beatriz saiu boate a fora levando consigo Priscila pendurada em seu pescoço.

Já em casa.

- Toma um banho e vai dormir. Tem toalha limpa no banheiro.

- Você me trouxe aqui pra dormir?

- Sim, é a única coisa que você deve fazer nesse momento. Você está mais bêbada que um gambá. Toma um banho e dorme. - Beatriz saiu do quarto fechando a porta e foi para sala, tentar achar alguma coisa para assistir. Sua cabeça estava a mil por hora. “O que diabos deu nessa garota?!”

Antes de ir dormir, Beatriz se certificou que Priscila estava bem. Ela havia tomado banho e já estava no sexto sono, a anfitriã deixou a porta do quarto entre aberta, tomou banho no banheiro do quarto de hóspedes e foi dormir no sofá, caso sua “hóspede” acordasse no meio da madrugada e precisasse de algo.

Na manhã seguinte.

- Oi. - falou Priscila timidamente.

- Oi, bom dia! Tem café, suco, aspirina. Tudo que se precisa pra curar uma ressaca.

- A gente…? - diante da expressão de Priscila, Beatriz sabia o que aquela pergunta queria dizer.

- Não, a gente não transou, se é isso que você quer saber. Sei que não tenho boa fama, mas nunca me aproveitei da embriaguez de ninguém, isso seria praticamente um estupro. Então, fique tranquila, você não entrará para lista negra. - Priscila ficou envergonhada. Não sabia o que falar ou o que fazer. - Vem, senta, toma um café, come alguma coisa. Você está precisando. - comeram em silêncio, um tanto quanto constrangedor, compartilhavam dos mesmos espaços a anos, mas não se conheciam.

- Obrigada, por tudo! E me desculpe a pergunta idiota. Eu vou chamar um táxi pra ir pra casa, você pode me indicar o endereço daqui?

- Eu tenho que ir ao mercado, comprar algumas coisas, eu te deixo em casa.

- Obrigada!

O silêncio do caminho foi o mesmo do café da manhã. Após deixar Priscila em casa, Beatriz foi realmente ao supermercado e no caminho ligou pra Mauro para avisar que passaria em sua casa.

- Como foi sua noite mágica?

- Noite mágica? Você acha realmente que eu iria trans*r com a Priscila no estado que ela estava?!

- Eu sei que não, por isso fui irônico com a pergunta.

- É muito palhaço mesmo. O pior é que ela achou, aliás, não tinha a menor ideia do que havia acontecido. Mas deixe bem claro pra ela que não sou nenhuma estupradora.

- Essa sua delicadeza, sutileza, me comovem. Um dia chego nesse nível.

- Você hoje está pior que todos os dias.

- Mudando completamente de assunto: você foi visitar sua tia esses dias? - esse era um assunto que sempre incomodava Beatriz.

- Liguei pra ela. Está tudo bem.

- Quando você vai superar isso?

- Já que você começou com esse lenga lenga, eu vou embora. - antes que Mauro pudesse contestar, Beatriz saiu batendo a porta.

 

Do outro lado da cidade, em um café:

 

- Que loucura foi aquela? - perguntava Laura ao mesmo tempo que depositava a bolsa em uma das cadeiras antes de sentar a mesa.

- Eu tinha que sair daquela situação por cima, de alguma forma.

- Com Beatriz?

- E por que não!? Venhamos e convenhamos ela é bem desejada, acredito que uma das mais desejadas, acho que ela já teve mais mulheres diferentes do que eu tenho calcinhas e olhe que faço coleção de calcinhas.

- Pelo simples motivo dele ser o oposto de tudo que a gente, principalmente você, gosta. Ela é um moleque com seios e vagin*. - Laura falava aquilo de maneira afetada.

- Pode até ser, mas ela me surpreendeu, não é tão sacana quanto eu pensava. Ela não encostou um dedo em mim.

- O que?

- Isso mesmo! Me mandou pro banheiro e depois dormi confortavelmente na cama dela. Pela manhã, me fiz de desentendida. Ela confirmou até com um certo ar indignado que não havíamos trans*do. E pra seu governo: eu não estava tão bêbada quanto você e todos os outros pensavam. Queria mesmo era sair daquela situação ilesa, seja quebrando a cara de Thaís e daquela piranha, seja indo pra casa de Beatriz e, aumentando a má fama dela.

- Você as vezes me surpreende sabia?

Continuaram a conversa com o veneno de sempre, se achavam superiores a todos e Beatriz sempre foi um “desafio” para Priscila, pois era a única que nunca havia caído em seus encantos, não de forma explícita.

O fim de semana seguinte chegou e junto com ele a curiosidade de todos de como seria o reencontro das duas.

- Mas quem diria hein, dona Beatriz?! Agora mais do que nunca acredito naquele velho ditado: “nunca diga que dessa água não beberei”.

- Que você era idiota eu já sabia Thaís, agora que não tinha amor a vida a ponto de vir falar comigo desse jeito, sem eu nunca eu ter lhe dado ousadia pra isso, pra mim isso é novidade. - Beatriz falava pausadamente e num tom jocoso.

- Até você se entregou aos caprichos da patricinha mais querida da cidade!

- Se isso é dor de cotovelo, sossega, sua ex está imaculada. Não me aproveito de mulher embriagada e desesperada.

- Não se deixe enganar, Priscila está muito longe de ser a pessoa que ela dissimula tão bem ser.

- Muito obrigada pelo conselho, agora volta lá pra sua atual namorada, antes que pensem que meu mau gosto está piorando e eu estou prestes a pegar você também. - sorriu dissimuladamente para Thaís, que saiu pisando firme.

- O que você acha que ela quis dizer com isso?

- Não faço ideia, Mauro e, pouco me interessa também.

Beatriz estava de costas para a pista de dança, conversava animadamente com Mauro, Bruno e alguns outros amigos, quando sentiu uma mão no seu ombro.

- Oi! E antes que você deduza errado, eu não estou bêbada, na realidade acabei de chegar. - Beatriz tinha um sinal de interrogação no rosto, assim como todos a sua volta. - A gente pode conversar um pouco?

- Priscila, sinceramente e sem querer ser grosseira, acho que não tem nada o que a gente conversar…

- Eu não te agradeci como deveria por tudo que você fez. Você não tinha obrigação nenhuma e mesmo assim cuidou de mim, me levou pra sua casa, me respeitou…

- Ok. Por nada! Estamos quites agora. Não precisa se preocupar. - como da outra vez, Priscila a beijou de forma inesperada o que arrancou alguns gritos de surpresa dos presentes.

- Mas o que diabos está acontecendo com você?

- Passei a semana inteira com saudade da sua boca. - a essa altura, Priscila já estava pendurada no pescoço de Beatriz.

- Tá louca menina?! Você estava bêbada, saiu daqui praticamente sendo arrastada por mim.

- Por isso mesmo queria sentir como era seu beijo estando sóbria. Algum diferencial você deve ter pra fazer tantas cair em seus braços. - Beatriz olhava pra Mauro de maneira confusa e apontado para Priscila como se perguntasse “O que deu nessa louca?”

- Priscila, volta lá pro teu grupo, deixa a gente… mais especificamente, eu, em paz! Considere seu agradecimento aceito. Volte pro seu mundo e me deixa aqui no meu. - fez sinal de reverência com a garrafa de cerveja que estava tomando. Mais uma vez Priscila saía frustrada de uma de suas investidas em Beatriz.

- O que foi isso?

- Eu sei lá! Deve tá drogada. - respondeu Beatriz sorrindo.

- Não é disso que estou falando. É desse fora que você deu no seu sonho de consumo. - Beatriz apenas olhou para Mauro, que o fez engolir a seco.

- Eu até posso nutrir algum tipo de desejo por ela, mas não sou burra. Esse teatrinho dela pra provocar ciúmes na ex não vai dar certo comigo. - Mauro sabia que esse poderia até ser um dos motivos, mas não era o principal daquela recusa. Preferiu não provocar mais.

- Outro fora?!

- Isso está ficando tão interessante Laurinha, você não faz ideia. Escreva aí, ela vai me pagar bem caro cada fora desses, logo, logo, ela estará comendo aqui na minha mão.

A noite transcorreu sem maiores embates.

Na quarta-feira, Beatriz recebeu uma mensagem que a fez abrir um sorriso enorme.

“- Estou de volta na sexta de madrugada, nos vemos no sábado a noite?”

“- Achei que tinha sido roubada, não me dá notícias a quase duas semanas!”

“- Adoro essa sua demonstração de saudade, mesmo que de forma autoritária. Nos veremos ou não sábado a noite?”

“- É muito abusada mesmo! Está convivendo demais com Mauro. Estarei te esperando.”

Beatriz passou o resto da semana pensativa. Aquela sua “pegação” com Letícia estava realmente passando do ponto. Talvez até ela estivesse se envolvendo demais. Estava decidida a dar um fim naquilo.

No entanto, no sábado a noite, toda a determinação de Beatriz foi por água abaixo. Letícia estava linda, com aquele sorriso maravilhoso no rosto que tanto encantava Beatriz.

- Você está linda! - Beatriz não conseguia mais esconder o quanto a presença de Letícia lhe fazia bem.

- Ganhar um elogio seu, faz todo tempo que levei me arrumando valer a pena. Espero que você goste da lingerie que escolhi especialmente pra nossa noite. - falou Letícia sussurrando no ouvido de Beatriz para logo após dar uma mordiscada em sua orelha.

- Vocês terão todo tempo do mundo pra colocar a safadeza em dia. Venha cá, dê um abraço em seu amigo saudoso, venha! - Letícia abraçou Mauro enquanto Beatriz revirava os olhos. - Deixe de ciúmes, ela é toda sua!

Ao contrário das noites anteriores, em que só bebeu e conversou, Beatriz estava festiva, seus olhos não saíam um instante de Letícia. Estava inebriada pelo seu cheiro, em sentir novamente a maciez de sua pele, em como seus corpos se encaixavam enquanto dançavam.

- Eu conto ou você conta? - perguntou Bruno.

- O que? - Mauro estava confuso.

- Que Beatriz está apaixonado por Letícia, acho que só ela ainda não percebeu isso. A forma que elas se olham, principalmente a forma que Beatriz tem olhado pra Letícia, isso fica nítido. Você percebeu o sorriso dela, quando Letícia chegou?

- Eu só espero que quando ela vier perceber isso, não seja tarde demais.

Em um dos momentos que estavam no bar matando a sede, de cerveja e de beijos…

- Oi! Eu de novo. Sei que você está ocupada hoje. - Priscila olhou com desdém pra Letícia de cima a baixo. - Mas eu já estou indo embora e não poderia ir sem cumprir o que vim decidida a fazer. - diante do silêncio de Beatriz. - Te entregar meu número de celular e mais uma vez… - se colocou entre Letícia e Beatriz e mais uma vez a beijou.

- Para Priscila! Já deu essa palhaçada toda. Não está vendo que eu estou acompanhada?

- Ué! Até onde sei você não tem compromisso com ninguém, muito menos com essa daí.

- Você não sabe nada sobre mim. Eu posso não ter nada sério com ninguém, mas tenho por todos algo que você desconhece: respeito. E essa daqui, Letícia, tenho certeza que você sabe o nome dela, - falou puxando e aninhando Letícia em seus braços, - é a única que eu faço questão de manter qualquer tipo de compromisso, se ele sério ou não, não é problema seu! Agora vaza daqui. - Priscila deu as costas para o casal e saiu sorrindo, estava conseguindo o que queria, desestabilizar Beatriz.

- O que eu perdi esse tempo que passei fora? - Letícia também sabia da paixão platônica de Beatriz por Priscila, sentiu uma leve pontada no peito só de imaginar as duas juntas em sua ausência.

- Deixa que eu conto tudo! Bia, tem o defeito de resumir muito, deixando os detalhes de fora. - apesar dos protestos de Beatriz e de várias reviradas de olhos da mesma, Mauro deixou Letícia a par dos últimos acontecimentos.

- Agora que o senhor acabou toda a sua narrativa, estamos liberadas?

- Para?

- Aí fica por conta da sua imaginação. - arqueou a sobrancelha em tom provocativo. - Vamos? - recebeu um aceno positivo de cabeça por parte de Letícia.

Já em casa.

- Quer dizer que agora você anda pegando as patricinhas da cidade? - provocou Letícia.

- A única patricinha que tenho pego, está bem aqui na minha frente, aliás, bem embaixo de mim.

- Sua sacana, eu não sou patricinha!

- Dois meses longe de mim e me chama de sacana?! Acho que você merece ser castigada.

- É, como? - Letícia conhecia aquele olhar, seu corpo já antecipava o que iria acontecer, segurou a respiração.

- Assim. - Beatriz se encaixou entre as pernas de Letícia, sua boca estava sedenta por sentir aquele gosto que a deixava entorpecida. Ao sentir a boca de Beatriz em seu sex*, Letícia arqueou o corpo, soltou um gemido rouco e longo. Beatriz sabia provocar com maestria, levando Letícia ao seu limite, que naquela noite depois de toda provocação enquanto dançavam, dos meses de distância, estava bem fácil de ser atingido.

- Bia… por favor… eu não aguento mais… - aquela súplica foi mais que suficiente, Beatriz a penetrou com a língua o que foi o bastante para fazer com que Letícia goz*sse de forma intensa. Beatriz lambeu, sorveu todo aquele néctar que lhe era oferecido.

Com Letícia ainda ofegante:

- Pelo visto as inglesas não sabem usar a língua. - deu um riso bem safado para sua parceira.

- Mas é muito sacana mesmo! Você acha que tive tempo de sair com alguma inglesa?

- Então o motivo foi falta de tempo é? - Beatriz já estava com o corpo sobre o de Letícia e uma das pernas encaixadas entre as delas, deslizava a mão suavemente pela lateral do corpo dela.

- E qual seria? - Letícia já estava de olhos semicerrados, sentia a boca seca, seus quadris se moviam inconscientemente.

- Não sei, me diga você. Foi realmente falta de tempo? - Beatriz posicionou dois dedos na entrada do sex* de Letícia que estava encharcado, fervendo, inchado e sedento por prazer.

- Não… - respondeu num misto de sussurro e gemido. Ao perceber que não teria o que queria até responder o que devia, reuniu o que lhe sobrava de forças e sanidade. - Você! Eu não queria outra mulher que não fosse você. - Beatriz deslizou os dedos vagarosamente para dentro de Letícia, arrancando dela um gemido forte, sentiu suas costas serem arranhadas, ela adorava aquilo. Deixou que Letícia ditasse o ritmo com seus quadris. Entrava e saía de forma cadenciada, percebeu que mais uma vez Letícia não demoraria a chegar no ápice.

- Olha pra mim. Adoro quado você goz* olhando pra mim. - ao encontrar o olhar de Beatriz, Letícia não se segurou mais, cravou as unhas nas costas de Beatriz, gem*u de forma intensa, assim como foi seu segundo orgasmo.

- Gostosa! - sussurrava Beatriz em seu ouvido.

- Sacana! Você acaba comigo sabia?! - falava Letícia enquanto a respiração ia voltando ao normal ao mesmo tempo que forçava o corpo para reverter a posição. Beatriz cedeu fácil, apesar de Letícia não saber, ela também estava de jejum enquanto ela estava fora, ao sentir a boca de Letícia tomar seu sex* entre os lábios, Beatriz se deixou levar.

- Ch*pa gostosa! Que saudade eu estava dessa boca! - acariciava os cabelos de Letícia, enquanto mexia os quadris para aumentar o contato entre a boca dela e seu sex*. Letícia ch*pava, lambia, envolvia o clit*ris de Beatriz com seus lábios e língua o que a fazia perder completamente o controle. Não demorou muito para ouvir o gemido rouco de Beatriz que anunciava seu orgasmo.

- Pelo visto eu não era a única na seca aqui!

- É?! - Beatriz ainda estava ofegante e com espasmos pelo corpo inteiro devido a onda de prazer que a tomou segundos antes, mas conseguiu encaixar a mão por baixo de Letícia e a penetrou sem aviso algum, arrancando dela um gemido e uma mordida no pescoço.

- Você está impossível… Fode! Fode gostoso como só você faz, fode! - Beatriz não se fez de rogada, penetrava Letícia enquanto ela gemia e falava palavras inaudíveis e incompreensíveis. Já totalmente recuperada, Beatriz segurava na cintura de Letícia e sugava seus seios, alternando entre um e outro, estavam em perfeita sintonia.

- Vem gostosa, mete bem fundo vai! Vou goz*r em você, mete Bia, mete! - abafou o gemido com um beijo na boca de Beatriz, que por sua vez sentia as contrações do sex* de Letícia em seus dedos que permaneciam dentro dela. Se olhavam ofegantes com as testas encostadas, cada uma com um sorriso nos lábios.

Após alguns minutos, Letícia se aconchegou sobre Beatriz, pode ouvir seu coração ainda descompassado. Sapecava beijos pelo pescoço, queixo, boca de Beatriz. Adormeceram abraçadas.

- Sem sono? Ou pesadelos? - o dia já havia amanhecido, mas fazia poucas horas que haviam ido dormir.

- Quando você está aqui não tenho pesadelos. - respondeu Beatriz enquanto acolhia Letícia ainda sonolenta em seu colo.

- Então não fiz minha parte direito. - roçava o nariz no pescoço de Beatriz.

- Deixe de ser boba! Você sempre faz sua parte de maneira excelente. Essa falta de sono me persegue e não é de agora.

- Shiiii! Não quero te ver triste. Posso ficar aqui, dormindo no seu colo? Sua cama é muito grande.

- Sei, minha cama é grande, tá certo. Pode ficar aqui sim, se a luz e o barulho da TV não te incomodarem, pode ficar o tempo que quiser. - Beatriz deitou no sofá levando Letícia consigo, essa por sua vez virou-se de frente para Beatriz, se aninhou ainda mais entre seus braços e adormeceu. Algumas horas depois Beatriz fez o mesmo.

Passaram a tarde e começo da noite do domingo colocando a saudade em dia. Não se desgrudaram, o desejo parecia interminável e insaciável. Por volta das dez da noite, Beatriz deixou Letícia em casa e combinaram de se encontrar durante a semana.

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Próximo capítulo

Comentários para 1 - Capítulo 1:
cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 24/11/2018

No Review

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web