• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Entre erros e acertos
  • Capítulo 1

Info

Membros ativos: 9502
Membros inativos: 1631
Histórias: 1948
Capítulos: 20,235
Palavras: 51,302,523
Autores: 775
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: jazzjess

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (849)
  • Contos (476)
  • Poemas (232)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (183)
  • Degustações (30)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • RECOMEÇAR
    RECOMEÇAR
    Por EriOli
  • Horrores, delirios e delicias
    Horrores, delirios e delicias
    Por caribu

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Resgatando
    Resgatando o Amor
    Por Galhms
  • Verdadeiro
    Verdadeiro Amor
    Por dyh_c

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (849)
  • Contos (476)
  • Poemas (232)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (183)
  • Degustações (30)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Entre erros e acertos por Lily Porto

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 3260
Acessos: 5163   |  Postado em: 10/10/2018

Capítulo 1

Valentina se perguntava mentalmente se ter saído de casa foi mesmo uma boa ideia, afinal, estava indo a um local que não conhecia. E com certeza encontraria pessoas que nunca tinha visto antes. Pensou em voltar quando percebeu que faltava um pequeno detalhe no endereço, mas algo em si a fez seguir até uma mulher parada a poucos metros, perguntaria a ela, caso não pudesse ajuda-la, voltaria para casa, pronto, estava decidido.

– Bom dia, tudo bem?! Você saberia me dizer onde a Melissa mora? Ela me disse que era nessa rua, mas esqueceu de dizer o número da casa.

A moça sorriu ao balançar a cabeça dizendo alegre: – Ela mora aqui mesmo. – estendeu a mão a cumprimentando – É a cara da Mel fazer isso, ela sempre esquece de passar o endereço completo, também, pouco fica em casa. Desculpa, nem me apresentei, sou Mônica, irmã dela. Pode entrar, ela deu uma saidinha, mas já deve tá retornando. Seu nome é?

Sorriu de forma tímida, afinal, a moça a bombardeou de informações – Valentina, prazer. Não quero atrapalhar, vim só trazer isso aqui, – mostrou a sacola que carregava, estendo para que a outra pegasse – você poderia entregar a ela por favor?

– Atrapalhar? – gargalhou – De forma alguma, é aniversário dela, presumo que seja por esse motivo que está aqui. E não, eu não posso entregar o seu presente. Ou então, serei uma mulher morta. A julgar pela moto, você é aluna dela, não é?

– Sim. Mas, o que isso tem a ver?

– Tem a ver que ela deixou recomendações explicitas que se chegasse aqui uma moça de moto, que nunca vi na vida, em hipótese alguma eu deveria deixa-la ir embora antes que ela retornasse.

– Não dei certeza que viria.

– Por isso mesmo. Não duvide do poder de persuasão da minha irmãzinha. Agora vamos, entre. Está quente demais aqui fora. E já está me incomodando te ver parada ai.

– Desculpa. Não queria...

– Incomodar, você já disse isso. Agora – a puxou pelo braço, fazendo com que entrasse – venha, preciso tirar algo do forno. Por favor, não fique com essa cara assustada, eu sou expansiva assim mesmo. Digamos que a Mel tenha ficado com o lado mais centrado da família – sorriu, fazendo Valentina a acompanhar. – Melhor assim, sorrindo. O que você bebe?

– Água!

Gargalhou: – Para de brincadeira, garota. Onde já se viu, uma amiga da Melissa não consumir bebida alcoólica?! – entregou uma latinha de cerveja a ela.

– Bom, eu realmente não consumo. – sorriu devolvendo a latinha.

– Meu Deus, onde vocês se conheceram mesmo? Porque todas as amizades daquela maluca, parecem ter iniciado em um bar. São todos uns pinguços. Vou ligar para ela, não seria de bom tom servir água a uma visita, ainda mais sendo a primeira vez que ela vem aqui.

No momento em que levou o celular ao ouvido, sua irmã chegou a cozinha tirando os óculos de sol e colocando algumas sacolas sobre a mesa: – Que calor é esse! Passei meia hora na rua e estou derretendo. – estava de cabeça baixa tirando as coisas das sacolas e nem se deu conta que tinha outra pessoa ali: – Moni, a Tina deu sinal de vida? Deixei meu celular no carro, pega pra mim, por favor?

– Você bebeu o que? A menina tá ali, – apontou para o canto da cozinha – inclusive, estava ligando para a senhorita, ela não consome bebida alcoólica, e na sua casa além disso só tem água. Isso é uma vergonha. Não tem uma fruta nessa casa.

– Como se fosse diferente na sua casa. – gargalhou limpando o rosto e jogou a toalha na irmã, indo de encontro a sua convidada: – Desculpa os maus modos da minha irmã, ela é assim mesmo, – beijou o rosto de Tina, dando um abraço acolhedor – meus pais tentaram de todas as formas fazer dela um ser educado, mas sabe né, tem pessoas que abominam educação, – no mesmo instante a irmã arremessou a toalha que ela tinha jogado anteriormente, em seu pescoço, – ai, isso doí, finja pelo menos que somos uma família educada. Estou com visita. – sorriu enquanto segurava a mão da outra.

– Tudo bem, sua irmã é uma figura, não tem porque se desculpar. Só passei para te dar um beijo e entregar isso aqui – entregou a sacolinha que segurava.

– Nem em sonho você vai embora agora.

– Mel, eu preciso mesmo ir. Vou trabalhar hoje ainda.

– Nem vem, Olivia me disse que você só vai trabalhar depois das 20h. Então, dá muito bem para você almoçar aqui.

– Andou me investigando?

– Digamos que sim. – piscou para ela.

Valentina não estava confortável com aquela situação, no momento, estava mesmo querendo ir embora dali por estar totalmente fora da sua zona de conforto. Maldita hora em que aceitou o conselho de Olivia, não deveria ter cedido. Agora estava ali sem saber o que fazer, e pior, a amiga não teve nem a decência de acompanha-la, viajou com o namorado e nem pensou duas vezes antes de desfazer o compromisso com ela.

– Mel, a moça está com sede. Ela passou uma hora em pé naquele sol até eu conseguir convencê-la a entrar.

– E porque não queria entrar?

– Sua irmã está exagerando, o tempo que fiquei no lado de fora foi apenas o de estacionar e tirar o capacete. No minuto seguinte ela me arrastou para dentro.

– Não liga, ela é agressiva assim mesmo – falou isso próximo ao ouvido de Tina, apenas para irritar a irmã.

– Eu ainda estou aqui, Melissa. – disse séria, fazendo as duas mulheres rir. – Ah, e os seus pais estão chegando. Acho melhor você terminar logo isso.

Mel levou a mão ao rosto e a irmã saiu rindo. Os pais delas eram pessoas incríveis, mas a mãe detestava a forma tranquila da filha caçula fazer as coisas. Ela programou toda a festa, mas esqueceu de alguns detalhes, digamos assim, referentes a comida.

– Moni, volta aqui! Eu só estava brincando.

– Se vire, eu sou convida. Mamãe acabou de mandar mensagem, estão pertinho daqui já.

Olhou para Tina com cara de cachorro pidão: – Por um acaso, você saberia temperar carne?

– Sei sim. Não se preocupa, eu te ajudo. Só falta isso?

– É. O restante já fiz com a minha maravilhosa irmã.

Gritou da sala: – Porque você não conta a ela que planejou um churrasco, mas, esqueceu que para fazer isso precisava comprar e temperar as carnes!

– Não precisa espalhar. O que a Tina, vai pensar de mim agora?!

– Que você é uma lerda, que não sabe fazer nada – apareceu na porta da cozinha fazendo graça com a irmã, que correu atrás dela e se pararam no sofá uma fazendo cocegas na outra e rindo sem parar.

Tina que estava na cozinha, apenas ria das palhaçadas que as irmãs faziam. Já que estava ali, e sua anfitriã não queria deixa-la ir antes de almoçar, nada melhor que se manter ocupada. Assim as horas passariam mais rápido, e quando as demais pessoas chegassem, ela já estaria inserida no cenário podendo assim passar despercebida.

– Para de loucura, vai ajudar a moça! Coitada, veio servir de empregada. – voltou a cozinha com a irmã ainda lhe fazendo cocegas – Se eu fosse você, não voltava mais aqui. Onde já se viu colocar uma visita para trabalhar no primeiro dia que vem aqui. Isso traumatiza, dona Melissa.

– Ainda bem que ela não é você! – se afastou da irmã, e abraçou sua convidada por trás, dando um beijo em seu rosto – Desculpa as brincadeiras da Moni, ela não sabe o que faz – gargalhou apoiando o queixo no ombro da outra.

A sensação que Valentina teve com aquele contato foi surreal, a princípio levou um susto, afinal, não tinha intimidade com Mel para tal, mas depois gostou muito do que ela fez. E desejou que aquele contato demorasse a ser desfeito.

Mel por outro lado há muito tempo queria ter mais intimidade com a aluna, mas não podia fazer isso no seu ambiente de trabalho, convidá-la para o seu aniversário foi uma sugestão de Olivia, amiga em comum das duas. Tinha se encantado com o sorriso de Tina desde o dia em que a conheceu em um barzinho, a cerca de 6 meses, mas a moça era dura na queda e não caiu na sua lábia naquela noite, se despedindo algumas horas depois, alegando estar cansada de um plantão.

Mesmo depois de ter se tornado sua aluna e conversarem muito antes e depois dos treinos de crossfit, Tina nunca aceitou um convite seu para tomar um suco que fosse, na lanchonete da academia, ficou surpresa quando ela disse que talvez fosse ao seu aniversário, por isso deixou recomendações com a irmã que não deixasse a moça ir embora antes que ela retornasse do supermercado.

Ainda estava abraçada a sua visita, e nem percebeu quando seu pai entrou na cozinha.

– Bom dia, senhoritas! – seu pai disse galanteador.

Mesmo o susto não a fez largar a moça, que parecia perdida em pensamentos. Beijou levemente seu ombro antes de desfazer o abraço, para cumprimentar o pai.

Algo estranho tinha acontecido em meio àquele abraço. Valentina se sentiu protegida e acolhida como há muito tempo não se sentia. Será que dali estava nascendo uma nova e forte amizade? Sorriu com esse pensamento, e desviou a atenção do que fazia quando Moni apresentou seu pai a ela, ainda fazendo graça com a irmã.

– Você é muito ruim, fica ai pedindo colo ao papai e não tem nem a decência de apresentar a moça a ele. Não ligue não, ela é mal educada assim mesmo.

– Moni, para de implicar com o meu bebê.

– Tá vendo ai, é por essas coisas que eu passo – levou a mão aos olhos secando algumas lágrimas – ele prefere ela, a mim.

– Você sabe que sempre foi assim, não tem porque demonstrar surpresa agora filha!

Valentina olhava aquela cena atônita, como assim um pai dizia aquilo a uma filha? Enxugou as mãos com uma certa curiosidade no olhar, Sérgio percebendo isso tratou de “reformular” as coisas.

– Senhorita, peço que desculpe a minha brincadeira. Não me olhe dessa forma.

– Ele sempre foi assim. – a mãe da sua anfitriã entrou na cozinha, e como tinha escutado parte da conversa, resolveu desfazer aquela pequena “saia justa” que o marido tinha arrumado – Ou melhor, eles são assim. Três palhaços. Não ligue para eles, isso é tudo fingimento, inclusive essas lágrimas da Mônica.

– Ah mãe, poxa. Ela estava acreditando na minha cena já.

– Prazer – estendeu a mão – meu nome é Silvana. Sou a mãe dessas malucas. E não acredite nessa farsa. – olhou da pia para Mel: – Melissa, espero que a sua convidada não esteja fazendo o que estou pensando.

– Prazer, Valentina!

– Cortando e temperando carnes? – Mônica disse debochada – Está sim, mamãe. Eu falei que isso não era certo. Mas a senhora sabe muito bem que ela não me escuta.

– Que coisa feia. Foi isso que te ensinei? Onde já se viu! Obrigada Valentia, mas deixe isso ai. A Melissa termina.

– A senhora lembra que sua filhinha não sabe fazer nada disso, não é... – A mãe lhe dirigiu um olhar fatal, e ela desistiu de continuar a frase. Sabia que se insistisse sobraria para ela – Licencinha para o madruguinha – e saiu a passos largos da cozinha acompanhada do pai.

– Dona Silvana, não se preocupe. Falta pouca coisa para eu terminar.

– De forma alguma, e pode tirar esse dona da frente do meu nome, me sinto uma velha! – olhou para a filha que estava acuada apoiando as mãos em uma cadeira. – Vamos, as carnes não vão se auto temperar, precisam de mãos para tal. E agora serão as suas. – pegou Valentina pela mão e foi guiando-a até a sala, onde estavam Sérgio e Mônica – Por favor, façam companhia a moça – e voltou para a cozinha.

– Eita, a Mel se deu mal.

– Muito mal.

Tina vendo as caras de assustados que eles faziam, perguntou curiosa:

– O que vai acontecer?

– Simples, a mamãe além de fazer ela temperar as carnes que faltam, vai falar um monte. – gargalhou – O sermão do século já começou para a Mel, pobrezinha.

– Como não podemos interferir, vamos escutar alguma coisa para passar o tempo. Gosta de forró, Valentina?

– Sim, bastante! Inclusive sempre que posso vou ao Caipirês, no centro, ver uma banda que toca lá as sextas.

Sérgio olhou para a filha mais velha e sorriu, voltando a falar com Tina: – Frequenta o local a muito tempo?

– Há uns dois anos! A cidade estava mesmo precisando de um espaço como aquele, aconchegante, bem decorado, boa música e com um atendimento espetacular.

– Entendi. – sorriu – Viu ai, Moni. Essa garota sabe o que é bom!

– Pronto, segura ele, ou então o ego o fará flutuar já já.

– Falei alguma coisa errada?

– Não! Você só falou do outro filho dele. O mais novo, e preferido.

– Como assim?

– O restaurante que citou, é dele!

– Ahh, então o senhor é o dono daquela maravilha! Parabéns. É um lugar maravilhoso, já o apresentei a muitos colegas de trabalho, que viraram fregueses assíduos. Inclusive tem um que me disse a poucos dias que o senhor estava pensando em fazer uma festa no próximo mês só com bandas de forró pé de serra.

– Não vá me dizer que você é médica? – fez uma careta ao perguntar.

– E se for, algum problema com a profissão da moça, pai?

– Não, nenhum! É só que ela não tem cara de médica – sorriu pegando o copo que a filha lhe entregava. – E a única pessoa com a qual falei sobre isso, foi um cliente que é médico, e já me disse que foi uma colega de profissão que tinha apresentado o lugar a ele. E embora ela não frequentasse tanto quanto ele, falava muito bem do lugar e ia amar saber da festa que estava querendo fazer.

– Por acaso esse cliente se chama Marcleidson?

– Sim, – gargalhou – ele mesmo. Resenheiro demais aquele cara.

A conversa entre eles fluiu e poucos minutos depois os demais convidados foram chegando. Mel, que já tinha terminado a “missão” dela na cozinha, depois de escutar muito da mãe por ter deixado Tina fazer o que era obrigação dela, passou a dar atenção aos demais convidados que iam chegando, e ficou despreocupada ao ver o quanto sua convidada especial estava entrosada com seu pai e sua irmã.

Volta e meia ela ia perto deles saber se a médica precisava de alguma coisa. Sem saber Tina, que tudo aquilo era de caso pensado, ela queria que a médica a notasse de alguma forma, que parasse de vê-la apenas como professora, e nada melhor para isso do que se mostrar atenciosa em meio a uma festa sua, onde era o centro das atenções.

Em meio a conversas, risos, opiniões e convites futuros, a tarde passou mais depressa do que Tina imaginou. Quando se deu conta já estava na hora de ir embora. Pediu licença as pessoas que conversavam com ela e foi procurar a aniversariante para se despedir.

A encontrou no pátio aos beijos com uma moça, que lhe tinha sido apresentada mais cedo na roda de conversa onde esteve até o momento. Sorriu lembrando de uma conversa que tinha escutado na academia há alguns meses, onde dois alunos diziam que a professora Mel “pegava” mais mulheres que os dois juntos. Na ocasião achou aquilo deveras exagerado, mas depois de já ter visto a mesma em “companhia” de várias mulheres distintas desde que a conheceu, estava começando a acreditar que o que tinha ouvido dos rapazes, tivesse mesmo uma certa porcentagem de verdade.

Como não queria atrapalha-la, voltou para a sala e se despediu dos pais, alguns amigos da Mel que tinha conhecido ali, e da irmã dela, a quem agradeceu a hospitalidade e pediu para que desse um beijo na professora por ela.

– Eu vou transmitir o seu beijo, – fez cara de nojo – pode deixar! Volte mais vezes. E pode ter certeza que o papai vai cobrar a sua ida a casa dele viu.

– Eu vou, diga a ele que é só marcar e pedir a Mel para me avisar. – colocou o capacete. – Obrigada mais uma vez, foi um prazer conhece-los.

– Igualmente, Tina! Cuidado com isso, – apontou para a moto com o queixo enquanto falava – viu.

– Pode deixar, – piscou para ela, se posicionando sobre o veículo – ela me protege. Tchau.

– Tchau.

Mônica estava encostando o portão quando sua irmã chegou perto dela:

– Onde ela está?

– Ela quem?

– A Tina, né. Cadê ela? Passei pela sala e não a vi.

– Acabou de sair. Te deixou um beijo e agradeceu o maravilhoso dia que teve em nossa companhia.

– Mentira! – encostou na parede levando as mãos ao rosto.

– Tá maluca, garota?

– Não era para ela ter ido assim.

– Acorde estrela, seu sonho acabou. Ela ainda vai trabalhar hoje, lembra? Além do mais, ela entrou para se despedir de você.

– Como?

– Lembrei agora que ela pediu licença, dizendo que ia se despedir de você. Mas antes de sair aqui pediu que te desse um beijo. Coisa estranha.

Deixou a irmã falando e entrou procurando seu celular.

– Melissa, estou falando contigo. Não seja tão mal educada.

– Depois Moni, depois a gente conversa. Preciso achar meu celular. Eu não acredito que depois de tudo o que fiz, acabei estragando as coisas no último momento.

– Chata! – a irmã falou voltando para perto de seus pais.

Continuou procurando o aparelho, e só depois de um tempo se deu conta que não o tinha pegado do carro depois que voltou do supermercado. Ligou para Tina várias vezes e todas as chamadas foram para a caixa postal. Pensou em deixar um recado, mas desistiu, o que diria afinal?

Deixou aquilo para depois, encontraria com ela na segunda a noite na aula e pediria desculpa pessoalmente por não ter se despedido da forma correta.

A noite se iniciou e as 22h seu último convidado foi embora. A deixando sozinha com seus pensamentos, estava sem sono e resolveu arrumar logo aquela bagunça, assim, na segunda só precisaria colocar o lixo para fora.

Quando enfim deitou já passava da meia noite, na segunda entrava na academia as 10h e só sairia as 21h, horário no qual termina a aula da turma da Tina. Olhou para o celular ao seu lado e pensou em ligar novamente para ela, mas foi detida por um pensamento, será que ela tinha ido procura-la na hora em que estava com aquela garota, que nem lembrava o nome, no pátio? Seria muito azar para uma pessoa só, passou o dia inteiro comportada, e justo na hora que não resistiu mais a tentação daquela garota, sua “crush” a ter visto com outra.

Adormeceu em meio a esses pensamentos e sonhou com Tina, dizendo que tinha detestado o que ela fez. Acordou assustada e irritada, até seus sonhos já estavam conspirando contra ela.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Próximo capítulo

Comentários para 1 - Capítulo 1:
Rita Santos
Rita Santos

Em: 29/11/2023

Hahahahahahaha 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lili
Lili

Em: 12/10/2018

Lily

Xará amei a Moni, seu Pai e também a Mel os três juntos certeza de resenha.

Ainda não esquece da nossa aposta, kkkkkkkk....

Brincadeiras a parte, a maravilha ter voltado.


Resposta do autor:

Oii, xará!

Menina, temos que voltar a colocar essa aposta em jogo. Logo volto a postar a história viu.

Pois é, tô voltando devagar "reaprendendo a andar" rs'...

Obrigada pela companhia.

Se cuida, bjs.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 10/10/2018

Oi Lili 

Bom gostei da Mônica mas acho que fizeste a Tina para a Mel.

E que mancada da Mel se ela quer conquistar a Tina só espero que não seja por um passa tempo.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Oiie, Mille!

Mônica é uma figuraça, rsrs. Mas Tina e Mel tem mais liga, né.

A Mel deu uma bela mancada, mas tem tempo ainda pra reverter isso. E como vc, espero que ela não faça da Tina um passa tempo.

Origada pela companhia.

Se cuida querida, bjs.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web