• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • A Ilha do Falcão
  • Capítulo 66 -- Acolhedora

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,495
Palavras: 51,977,381
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entrelinhas da Diferença
    Entrelinhas da Diferença
    Por MalluBlues
  • A CUIDADORA
    A CUIDADORA
    Por Solitudine

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Happy hour
    Happy hour
    Por caribu
  • Recomeço
    Recomeço
    Por Van Rodrigues

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

A Ilha do Falcão por Vandinha

Ver comentários: 7

Ver lista de capítulos

Palavras: 2021
Acessos: 3363   |  Postado em: 05/10/2018

Capítulo 66 -- Acolhedora

 

A ILHA DO FALCÃO -- CAPÍTULO 66

 

A acolhedora

 

Natasha sorriu, vitoriosa. Então, existe alguém capaz de encontrar Andreia decentemente sem que fosse preciso subornar ou espancar meia dúzia.

-- Quem é Bruna Sontag? -- ela perguntou curiosa.

-- Bruna Sontag é uma famosa médium. Ela é conhecida no Brasil inteiro por suas cartas psicografadas e cirurgias espirituais.

-- Ela é médica e alguns dias na semana, trabalha em um Centro Espirita no Rio de Janeiro -- disse Pedrita, com o entusiasmo de quem admirava profundamente a médium.

Sentindo-se ainda mais empolgada, Natasha inclinou-se e fitou Elisa nos olhos.

-- Quero que viaje amanhã mesmo para o Rio.

-- Viajar para o Rio? -- Elisa deu um pulo da cadeira -- Para quê?

-- Para trazer a doutora até aqui. O que mais poderia ser? -- perguntou Natasha, completamente tranquila.

-- Ah, mas não, mesmo! -- Elisa começou a andar de um lado para o outro no quarto -- A doutora Bruna nunca vai aceitar vir comigo. Ela é uma pessoa muito ocupada.

Natasha sacudiu os ombros com indiferença.

-- Confio no seu poder de persuasão.

-- As coisas nem sempre são como você quer, Natasha. Tem situações que nem o dinheiro resolve.

-- Você está muito dramática. Simplesmente vá e arraste a doutora para a ilha com você, queira ela ou não. Ninguém mandou você e a Pedrita ficarem enchendo a minha cabeça com esse negócio de Espirito bom e Espirito mau - Natasha parou um instante, pensativa. Depois, voltou-se para Elisa - Falando nisso, a frase: Espirito bom é Espirito morto, está certa?

-- Meu Deus, dai-me paciência. Não vou nem responder - a senhora estava a ponto de arrancar os cabelos.

-- Deixa pra lá. Eu pergunto no Google. Então, está decidido. Você vai até o Rio buscá-la.

-- Está vendo isso, Pedrita? Está vendo o absurdo? -- a senhora estava indignada -- Quem ela pensa que eu sou? Um gângster?

Pedrita permanecia quieta, mal respirava.

-- Para que você não diga que eu sou uma pessoa desumana, fria e calculista. Vou permitir que a Pedrita lhe acompanhe. Podem até passear pelo Complexo do Alemão, se quiserem. O que foi agora? -- questionou ao ver a expressão desaprovadora das duas -- Que coisa. Nada agrada vocês.

 

 

Leozinho piscou quando as luzes dos flashes brilharam, perto da entrada do hotel. Eram os repórteres, tirando fotos. O gerente olhou feio para eles.

-- O que houve? O que há de errado? -- Sidney aproximou-se, com ar de preocupado.

-- Já estou com a cabeça cheia de problemas e agora esses repórteres que não largam do nosso pé.

Sidney colocou a mão no ombro dele e sorriu.

-- Você está muito perturbado. Devia tentar se acalmar. Que tal um banho de mar e uma água de coco bem gelado.

-- Quem me dera poder fazer isso! -- quando outro flash feriu seus olhos, Leozinho ficou a ponto de explodir.

-- Ei, senhor Leopoldo!

O gerente resmungou alguma coisa e virou-se na direção da voz.

-- Há alguém procurando pelo senhor. Um delegado.

-- Polícia?! -- repetiu Leozinho, com surpresa -- Onde ele está?

-- Disse a ele para esperar no restaurante -- respondeu o rapaz -- Na verdade ele quer falar também, com o senhor Sidney e com a Jessye.

A polícia? Sidney sabia que podia escapar facilmente se quisesse. Mas não deixaria Leozinho numa situação difícil.

-- Não temos nada a temer. Vamos logo acabar com isso.

A expressão de Leozinho suavizou-se ao olhar para o amigo.

-- Você tem razão -- Leozinho beijou-lhe na bochecha e caminharam juntos até o restaurante.

 

 

No aeroporto, Elisa e Pedrita se dirigiam para a alfândega. O fiscal deixou suas bagagens passarem sem sequer olhar dentro delas.

-- Viu isso? -- resmungou Elisa -- Só porque somos cinquentonas, nem olham nas bagagens. E se fossemos traficantes?

-- Mas, não somos -- disse Pedrita, puxando a senhora pelo braço -- Vamos logo antes que eu me arrependa e entre no próximo avião de volta à Santa Catarina.

-- Não sei nem o que dizer para a doutora Bruna. Que vergonha!

-- A Natasha é completamente sem noção -- Pedrita fez um gesto em direção a porta -- Vamos até o Centro Espirita, participamos da sessão, tiramos algumas fotos para provar que estivemos lá e depois voltamos para o hotel. Amanhã, bem cedo, retornaremos à Florianópolis e falamos para a Natasha que a doutora se negou a acompanhar a gente.

-- Mentir? Que coisa feia, Pedrita -- Elisa parou de caminhar para ficar frente a frente com a amiga -- Para não arranjarmos confusão com a Natasha, vamos tentar. Eu disse, tentar. Não insistir.

Pedrita sorriu.

-- Entendi.

 

Jessye tinha combinado com um dos funcionários, da Natasha no Rio, para ir buscá-las no aeroporto. Depois de caminharem por mais alguns metros chegaram num pequeno hall, onde estava uma moça alta, morena de olhos verdes. Ela olhou para as duas sorrindo e perguntou em voz clara e com forte sotaque americano.

-- Elisa e Pedrita?

Elisa concordou, fazendo um gesto com a cabeça.

-- Sim sou Elisa e ela é a Pedrita.

-- Bem-vindas ao Rio de Janeiro. Me chamo Kristen. Desculpem que o meu português não é muito bom. Vamos agora.

Lá fora estava um enorme carro preto e um motorista uniformizado ao volante. Ele saiu rápido, aproximou-se da porta de trás e abriu-a, fazendo uma saudação quando elas entraram.

Dentro da limusine, Kristen sorriu para Elisa, que inclinou a cabeça e olhou para ela, séria.

-- Estamos indo para o hotel?

-- Sim. Vocês podem descansar um pouco antes de irmos para o Centro Espirita -- Kristen deu uma olhada no relógio de pulso e voltou a olhar para Elisa -- A sessão começa as dezenove horas.

Elisa assentiu, sentindo um nó na garganta. Trocou um rápido olhar com Pedrita, depois, virou a cabeça para olhar pela janela e apreciar a paisagem.

 

Natasha fez uma careta quando, o delegado Edvar entrou no quarto. Ela já sabia, com certeza, de que o delegado queria falar.

-- Bom dia, senhora Falcão. Podemos conversar?

-- Já estamos -- respondeu ela, mal-humorada.

O delegado sentou-se numa cadeira próxima à cama.

-- Serei breve. Não quero incomodá-la -- disse ele, tirando do bolso um bloquinho de anotações -- Estive hoje pela manhã na ilha e conversei com alguns de seus funcionários.

-- Então?

-- Só me incomodei. Falaram de tudo, menos do caso.

Natasha sentiu vontade de gargalhar. Até imaginou Leozinho e Sidney passando uma receita de panqueca de carne moída para o delegado.

-- Mas, vamos logo ao que interessa. Por que a senhorita se recusou a registrar um Boletim de Ocorrência?

Natasha franziu a testa.

-- Sou obrigada? -- Natasha sustentou o olhar com firmeza -- Deve ter sido um terrível acidente. Ninguém iria à minha casa, armado com a intensão de me matar. O tiro só pode ter sido disparado acidentalmente, e eu estava na linha de tiro por acaso. Essa é a única explicação lógica para mim.

O delegado pareceu surpreso.

-- Não está curiosa para saber quem foi o autor do tiro?

-- No momento essa é a minha menor preocupação. Sempre cuidei da segurança da ilha e vou continuar cuidando.

O delegado ergueu as sobrancelhas e tomou nota em seu bloco.

-- A senhora está ciente de que não posso simplesmente fazer vista grossa e ir embora. Não é mesmo?

Natasha encolheu os ombros.

-- Fique à vontade.

Edvar suspirou.

-- Deveria estar preocupada. Existem muitas pessoas que podem querer a sua morte.

A afirmação do delegado a deixou com a expressão desconfiada. Será que ele estava com a razão? Haveria mesmo um assassino percorrendo as ruas da ilha, querendo acabar com a sua vida? Quem poderia odiá-la a esse ponto?

-- Sua esposa Andreia está na Ilha do Falcão?

Estava tão entretida com essas considerações que só ouviu a pergunta do delegado quando ele a repetiu:

-- Sua esposa Andreia está na Ilha do Falcão?

Natasha evitou deliberadamente olhar para ele. Não queria ser influenciada no que diria. Mas, antes que pudesse abrir a boca, ele fez outra pergunta.

-- Sua esposa estava junto com a senhora na hora da ocorrência?

-- Ela estava no interior da casa.

-- Alguma possibilidade de ela ser a autora do tiro?

Natasha lançou um olhar duro para Edvar.

-- Não. Nenhuma possibilidade - disse, tentando manter a calma -- Andreia estava de nove meses, mal conseguia andar. Imagina conseguir pegar uma arma e vir atrás de mim até a garagem! Sem chance.

-- Ela poderia ter contratado alguém.

Natasha conteve um: Vai pra puta que te pariu. O delegado estava sendo insistente demais! Isso provocou uma irritação que veio se somar ao desconforto de estar impotente sobre uma cama.

-- Como já lhe disse, o senhor pode ficar à vontade. Eu acho, detetive, que o senhor deveria se hospedar no hotel. Tudo por minha conta, claro -- Natasha estava calma, concentrada e séria -- Se o senhor estiver certo, precisa encontrá-lo antes que ataque novamente. Talvez eu realmente seja um alvo fácil. Confesso que sou descuidada, e passo a maior parte do tempo sem seguranças.

O delegado ficou satisfeito. A resposta o tranquilizou.

-- Ótimo. Vou voltar para a Ilha hoje mesmo. Desejo-lhe pronta recuperação, senhora Falcão -- o delegado se levantou, fez um gesto de despedida com a mão e saiu.

 

O carro parou diante de um antigo prédio de pedras brancas que mais parecia um antigo palácio, com balcões diante das janelas e enormes portas de madeira.

Elisa e a Pedrita saíram do carro, arrumando os vestidos enquanto admiravam o lugar.

-- Que jardim bonito -- comentou Pedrita.

-- Lindo né. Transmite uma sensação de paz interior muito diferente.

-- Já deve ter começado -- disse Pedrita, puxando Elisa na direção da porta -- Não quero perder essa palestra por nada nesse mundo.

Subiram um lance de escada e diminuíram o passo ao se aproximarem da porta aberta, por onde podiam ouvir o burburinho das conversas.

Se aproximaram silenciosamente, a sala estava lotada. Uma mulher alta e loira, parecendo uma atriz de Hollywood, veio recepcioná-las. Ela usava uma camisa branca de manga comprida e arregaçada. Vestia calça preta, bem justa e bota de couro. Os olhos de um azul raríssimo examinaram as duas visitantes sem qualquer constrangimento

-- Ah, vocês devem ser novas por aqui -- disse a moça.

-- Sim, é a nossa primeira vez nesse Centro -- afirmou Elisa.

-- Será que no final, conseguimos falar com a doutora Bruna? -- perguntou Pedrita -- Está tão cheio.

-- Claro que conseguem. Não se preocupem que eu dou um jeito. Está escrito em Calipso: Não temas; eu sou o primeiro e o último.

-- Apocalipse 1-7 -- Elisa a corrigiu, fitando a moça meio desconfiada.

-- Foi o que eu disse -- a loira apontou para uma das extremidades do salão e no mesmo instante virou as costas, fechando a porta atrás de si -- Entrem e sintam-se em casa. Se quiserem podem passar um paninho nos móveis.

Elisa e Pedrita hesitaram, franziram a testa e tomaram a direção indicada, andando sem fazer barulho pelo enorme salão lotado. Nem respiravam para não chamar a atenção.

-- Sentem aqui -- berrou a moça, apontando para duas cadeiras vagas -- as vozes cessaram, um silêncio absurdo pairou sobre o salão e todos se viraram para olhar.

-- Shiii...Silêncio! -- pediram.

Isabel olhou para Victória, balançou a cabeça e cochichou próxima ao seu ouvido.

-- Eu disse que não ia dar certo deixar a Xanda como acolhedora!

-- Sentem aqui, senhoras -- Alexandra tocou no ombro de Pedrita -- Poxa moça, você é tão magra, que se fosse um Transformers, seria uma bicicleta -- ela deu uma risadinha -- Podem deixar comigo, assim que terminar a palestra eu levo vocês até a doutora mediúnica.

Assim que Alexandra se afastou, Elisa se virou para Pedrita.

-- Quem será essa louca?

-- Não sei. Só sei que quanto mais eu rezo, mais assombração aparece.

 

 

 

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 66 - Capítulo 66 -- Acolhedora:
Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 14/09/2020

Kkkkk... adoreiiiiii... isso eh muito showww trazer as meninas para essa história... kkkk

Responder

[Faça o login para poder comentar]

patty-321
patty-321

Em: 07/10/2018

Alexandra louca. Parece a nat


Resposta do autor:

Olá Patty!

Pensa as duas juntas!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Krikadreammy
Krikadreammy

Em: 05/10/2018

Olá Vandinha,

 

 

Hahahaha, morrendo de rir...

Essa Xanda...

Adorei q vc resolveu trazer elas de volta...

Aguardando ansiosamente os próximos capítulos...

bjs

Kris


Resposta do autor:

Olá Krikadreammy!

Não sei se aguento essas loucas juntas, mas vamos ver no que dá.

Beijão.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 05/10/2018

Kkkkk 

Oi Vandinha 

Xanda é demais ri muito

Só espero que a Peditra e Elise consigam convencer essa tropa ir para a ilha mais acho que a Xanda vai tomar iniciativa principalmente quando souber que a Andrea está com uma criança recem nascida e sem cuidados.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá Mille!

Alexandra é uma louca, mas adora uma operação de resgate. Qual será dessa vez?

Beijos.

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Mille
Mille

Em: 05/10/2018

Kkkkk 

Oi Vandinha 

Xanda é demais ri muito

Só espero que a Peditra e Elise consigam convencer essa tropa ir para a ilha mais acho que a Xanda vai tomar iniciativa principalmente quando souber que a Andrea está com uma criança recem nascida e sem cuidados.

Bjus e até o próximo capítulo 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 05/10/2018

Vandinha!

Essa Alexandra é Alexandra Girani? Kkkkkk essa louca também sequestrou Bruninha para salvar Isabel

 Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Bom dia, NovaAqui!

Ela mesma. A louca das operações secretas. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

NovaAqui
NovaAqui

Em: 05/10/2018

Bom dia, Van!

Elisa e Pedrita estão perdidas. Acho que elas serão sequestradas junto com a Bruna kkkk 

Vamos em qual plano mirabolante elas serão envolvidas

Abraços fraternos procês aí!


Resposta do autor:

Elas não sabem com quem estão se metendo. Kkkk...

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web