Lutas da vida por Esantos
CapÃtulo 45
--Você quer que eu venha te buscar?
--Você não vai está trabalhando?
--Eu dou um jeito, não tem problemas
--Então eu vou querer que venha, mas vou ter que ir para casa hoje, tenho aula e não posso faltar, já faltei quase a semana toda.
--Tudo bem então quando tiver perto de largar me liga que venho, bom trabalho – Elas estavam dentro do carro de Andreia na frente do supermercado onde Juliana trabalhavam.
--Obrigada – Juliana deu-lhe um beijo rápido – Até mais tarde – Ela desceu e Andreia foi para o quartel, lá chegou foi direto para o pátio onde os homens estavam em forma, agradeceu a todos pela ajuda e os dispensou para seu trabalho, resolveu ir malhar na academia do quartel.
--Tenente a senhora está bem mesmo para isso? – Andressa perguntou aproximando-se de Andreia que se exercitava,
--Estou sim sargento, muito bem – Andreia sorriu e encarou a mulher que lhe olhava como se estivesse vendo um prato suculento, ela deu um leve sorriso e voltou a falar com ela – Andressa eu quero te agradecer por tudo, não imaginei que você me ajudaria tanto com a Juliana.
--Lu antes de tudo sou uma policial, e você sabe disso, mesmo não suportando aquela lá- Deu um sorriso sacana – Quando estiver querendo uma mulher de verdade pode me procurar, aposto que aquela lá não chega a meus pés – passou as pontas dos dedos no abdômen de Andreia com um sorriso safado – Licença pra me retirar tenente – Disse com ironia e Andreia sorriu
--Concedida sargento – Andreia ficou olhando a loira sair, sempre soube que não estava enganada sobre ela, sabia que ela era mimada, mas sabia que isso não se estendia a seu profissionalismo e caráter
--Sorrindo à toa tenente? – Elida perguntou aproximando-se
--Estava pensando aqui, a Andressa me surpreendeu.
--Nem me fala, eu fiquei boba com a chatinha, mas não vai me dizer que vai voltar pra ela.
--Não claro que não – Andreia sorriu – Tenho a Juli agora, e só ela que me importa.
--Menos mal – Disse fazendo uma expressão de aliviada.
--Deixa de frescura, agora me diz falou com a Barbara?
--Falei vamos nos encontrar hoje à noite, vou leva-la para jantar e o melhor é que vai ser no ap que eu aluguei.
--Mas o lugar não tem nada ainda.
--Tem sim, já tem uma cama, uma mesa e uma geladeira, chegou ontem, comprei pela internet.
--Nossa que romântico, leva ela para um lugar que não tem nada – Andreia zombou.
--Ai que você se engana, o Junior vai me ajudar com isso, ele está com a chave e vai decorar tudo, só estou com medo que deixei meu cartão de credito com ele.
--Se prepara para a fatura – Andreia disse sorrindo –Mas relaxa o Junior é bom nisso, você vai se sair bem, quem sabe não consiga molhar esse biscoitinho, sei que já faz umas longas semanas que ele tá sequinho, sequinho – Zombou.
--Nem me fala nisso já estou com calo nas mãos – Andreia sorriu, mas logo disfarçou pois entraram alguns soldados para se exercitar, no meio do dia ela aproveitou o almoço e foi ao hospital visitar o filho que já estava entediado de ficar ali, no final do dia recebeu a mensagem de Juliana que largaria em breve ela saiu para busca-la, resolveu descer do carro e ficar na frente do mercado esperando a morena, não demorou e o sub gerente aproximou-se dela.
--Nossa obrigada por nos ajudar naquele dia lá na delegacia – Andreia deu um leve sorriso para ele
--Não precisa me agradecer, aliás eu que tenho que agradecer, se não fosse por você e seus amigos não saberia o que houve com a Juliana.
--Ei Paulo estava te procurando – Juliana disse aproximando-se
--Eu estava aqui agradecendo a sua amiga – Ele sorriu largo para Andreia – Sei que posso levar um tiro por isso, mas você é muito bonita – Disse sorrindo para Andreia
--Ei se enxerga, primeiro que você é casado e segundo que ela é minha mulher, então sim você pode levar um tiro e será meu – Juliana disse e o homem sorriu
--Serio? Eu sabia – Ele disse sorrindo -- Ganhei a aposta com a Fatima – Ele disse entrando no mercado.
--Que aposta? – Andreia perguntou sorrindo do jeito espontâneo do homem saia sorrindo
--Não faço a menor ideia, amanhã eu descubro, vamos que já estou atrasada – Andreia afirmou com a cabeça e saíram para o carro, foram conversando e logo chegaram na casa de Juliana.
--Vou sentir tanta falta de você – Andreia disse assim que parou o carro na frente da casa de Juliana.
--Nem me fala, eu vou morrer de saudades, mas tenho que ir para aula.
--Tudo bem, vou dormir lá no hospital para render a Lídia, amanhã te vejo?
--Por que amanhã você não vem dormir aqui? – Disse distribuindo vários beijos na face de Andreia
--Isso é uma boa ideia – Andreia sorriu a puxando pela nuca para aprofundar um beijo quente de despedida.
-- Mãe o medico disse que amanhã eu já posso ir para casa – Vitor disse assim que Andreia entrou no quarto.
--Que bom filho, fico tão feliz, odeio hospital.
--Eu também não gosto
--Mas o médico disse que ele vai ter que ficar de repouso absoluto, por longos dias.
--Isso quer dizer que vai ficar deitadinho durante mais algum tempo, entendeu não foi mocinho?
--Isso é um saco, mas eu entendi sim, mãe eu chamei a Clarisse para dormir lá em casa a mãe Lídia deixou a senhora deixa?
--Claro que deixo, com a condição que você não levante nem faça nenhum esforço.
--Oba, vou dizer a ela – Pegou o aparelho celular e começou a conversar com a irmã, a noite passou lentamente, mas assim que amanheceu o medico deu alta ao garoto que saiu nos braços de Andreia, em casa ela o colocou na cama onde seria o lugar dele por mais alguns dias.
-- Ele dormiu, a enfermeira disse que os remédios vão dá sono – Andreia disse entrando na cozinha, viu Elida segurando o riso e achou estranho. – O que houve?
--Não houve nada essa idiota que é muito metida – Lídia disse jogando o pano de prato em Elida
--Eu sou metida? Juro que ia guardar o segredo, mas por causa disso eu vou falar – Elida disse e começou a sorrir quando Lídia tentou faze-la cala-se. –Amiga sabe quem eu encontrei saindo às pressas do apartamento hoje de manhã? – Elida disse tendo Lídia quase que pendurada em suas costas
-- Não faço a menor ideia – Andreia falou olhando a cena
--O Lucas, e o mais interessante foi que ele estava arrumando as roupas, fiquei chocada quando entrei e a Lídia disse, que bom que você voltou esqueceu a sua carteira – Lídia fez uma careta
--Como assim? – Andreia disse olhando para Lídia
--Como assim Andreia? Você nem desconfia?
--Lídia? Vocês?
--Eles trans*ram – Elida disse zombando
-- Como é que é? – Andreia disse surpresa
-- Sua imbecil, eu não disse que transei com ele, só que ele passou a noite aqui- Lídia disse
--Eu vou arrancar o pinto mole daquele miserável – Andreia falou
-- Não vai arrancar nada – Lídia disse apontando o dedo para Andreia
--Mas ele é sacana Lidi, eu não quero que você sofra.
--Eu sei onde estou me met*ndo Andreia, não se preocupa com isso, se ele me sacanear eu sacaneio ele é assim que eu faço e você sabe bem disso.
--Bem que você poderia sacanear ele comigo – Elida disse com deboche
--Eu vou é cortar essa sua língua grande
--Nunca mais fale uma barbaridade dessa Lidi, a comunidade sapatomica iria decretar sete dia de luto se um dia minha língua fosse extinta – Lídia não conseguiu segurar o riso.
--Demente, Andreia não se preocupa comigo, eu vou ficar bem.
--Mas vocês estão ficando?
--Apenas rolou, não conversamos nada ainda.
--Também você o expulsou daqui pela manhã – Elida disse
--Para você vão chegar e ver, sua língua solta
--Já me chamaram de língua solta outras vezes, mas nunca falaram nesse tom, geralmente falam entre gemid*s -Falou enquanto tomava um gole de café
--Você é uma idiota sabia?
-- Ela fala essas coisas, mas você sabia que ela está apaixonada Lidi? – Andreia entrou na brincadeira.
--Serio? Quem é a santa, espero que ela te faça rastejar, se humilhar, fazer você sofrer muito – Elida fez uma careta
--Coitada dela Lidi – Andreia sorriu – Mas me diz como foi ontem?
-- Foi muito bom, só que ainda estamos no zero a zero – Falou com a voz triste.
--Como assim não dormiram juntas.
--Isso ai nós fizemos, mas nada de sex* – Suspirou – Ficou tudo bem lindo, fui romântica, disse que estava gostando dela pra valer, ela disse que também estava afim de mim, jantamos, mas na hora que tentei algo a mais ela disse, não vamos estragar o que estamos construindo com sex*, vamos devagar, vê se pode? Onde sex* estraga as coisas? – Ela falou entristecida.
--Estraga no mundo em que pessoas como você só pensam nisso – Lídia que falou. – Ela está te testando sua burra, ela quer saber se não é apenas sex* que você quer com ela.
--Será que é isso mesmo?
-- Eu concordo com a Lidi, acho que ela está realmente afim de você e quer apenas não estragar com você a deixando após o sex* – Andreia completou
--Mas qual motivo disso, quem falou a ela que vou deixar ela depois?
--Sua fama de galinha já diz isso, idiota – Lídia disse lhe entregando um prato com ovos mexidos
--Dois elogios na mesma frase amor? Hoje está se superando – Elida disse com deboche.
-- Hoje estou inspirada hoje – Lídia disse sorrindo
--Ao menos aquele abestalhado aprendeu direitinho
--Eli lembra quando estávamos ensinando a ele a fazer um oral – Andreia disse sorrindo
--Credo vocês já trans*ram com o Lucas? – Lídia perguntou com cara de nojo
--Claro que não, eca – Lídia respondeu.
--Ensinamos a ele com uma laranja – Andreia explicou.
--Ele era um tosco, se ele te fez goz*r é graças a nós – Lidia disse comendo
--Essa conversa está ficando muito estranha, vou lavar as roupas do meu filho.
--Obrigada pelos ovos minha delicia – Elida disse vendo-a sair da cozinha.
--Espero que o Lucas não apronte com a Lidi
--Relaxa, ela sabe no que está se met*ndo e outra a Lídia não é nenhuma inocente, mas vocês conversaram sobre aquela historia do pai do Vitor?
--Ainda não, mas quero saber o motivo dela não ter me contado nada, mais tarde vou falar com ela.
--Fale mesmo, isso é bom, não quer ir escolher uns moveis comigo? Aliás era para você me dá um presente de casa nova, um fogão ou uma televisão, ou os dois, coisa pouca
--Coisa pouquíssima, não vai dá para eu te acompanhar tenho umas coisas para resolver, mas deixa o fogão que eu te dou de presente.
--Amo você sabia? – Deu um beijo estalado na bochecha dela – E lembra que você está de folga, não inventa de passar o dia trabalhando.
-- Pode deixar, vou só ver umas coisas – Elida saiu e Andreia após comer foi para a sala ligou o notebook ,trocou algumas mensagens com Juliana e começou a trabalhar, no meio da tarde ela foi até o quarto de Lídia e aproveitou a oportunidade. – Lidi podemos conversar?
-- Sobre o JM?
-- Também – Sentou-se na cama onde a prima estava deitada. – Mas o que eu queria mesmo era saber o porquê você não me falou nada
--Eu não sei acho que medo.
--Medo do que?
--Do que ele me fez – Ela abaixou a cabeça e Andreia passou alguns segundos processando aquela frase
--Ei espera ai. – Andreia levantou e olhou para a prima – Ele, ele te estuprou? – Ela perguntou com a voz mais baixa.
--Eu não me lembro de muito, apenas de algumas coisas, eu estava na festa daí ele chegou e começou a conversar – Ela parou pois as lagrimas caiam em excesso, respirou fundo e voltou a falar – Eu conversei com ele, daí ele me deu uma bebida, depois só lembro de algumas coisas – Andreia sentou-se e segurou sua mão – Apenas me lembro dele e mais alguns caras em um quarto, lembro dele me chamando de vadia, e falando que só ele ia me comer, lembro também que ele me falava sempre que era minha culpa porque eu viva me oferecendo aos homens – Ela chorava muito.
--Ei calma eu estou aqui – Andreia disse também chorando.
--Só lembro de acordar no quarto da casa dele, ele não estava lá, então arrumei minhas coisas e sair dali, não fiquei com mais ninguém depois daquilo, quando descobri que estava gravida eu fui falar com ele e ele disse que não queria saber de filho de puta, que arrumasse um jeito de tirar a criança e que se a Juli um dia soubesse ele me matava junto com a criança, foi quando eu fiquei com medo e fui morar com você, eu fiquei muito tempo com tudo aquilo na minha cabeça
--Eu lembro que logo depois do Vitor nascer você se recusava a usar as roupas curtas que você sempre gostava, eu pensava que era porque você estava com vergonha do seu corpo depois da gestação, mas não era isso – Andreia afirmou
--Não, eu tinha medo, achava que se usasse uma roupa mais provocante algum cara iria fazer a mesma coisa, eu passei algum tempo para perceber que eu não era a culpada e sim ele que é um monstro.
--Meu Deus Lídia, desculpa por não perceber nada disso – Andreia a abraçava forte
-- Você não teve culpa nenhuma, muito pelo contrário, não sei o que faria se não fosse você, você foi meu sustento, minha força para encara tudo isso. – Andreia não falou mais nada, apenas ficou ali abraçada com ela por um longo tempo, até Lídia dormi, ela foi no quarto do filho que estava entretido assistindo um vídeo no celular.
--Filho quer um lanchinho? – Fez um carinho nele
--Queria uma fatia de pizza mais não posso, mesmo assim um copo de suco e alguns biscoitos já serve
-- Sim senhor – Andreia saiu do quarto sorrindo do garoto, no começo da noite ela foi para a casa de Juliana queria faze-lhe uma surpresa, ao chegar lá Junior a mandou entrar e saiu, iria buscar Clarisse que estava na casa da avó, mãe de Claudia, Andreia ficou ali na sala mexendo no celular, mas um barulho no quintal chamou sua atenção ela foi lá mas não viu nada, então resolveu voltar para a sala, sentou-se no sofá, logo depois sentiu um peso em suas costas e um grito alto em seus ouvidos.
--Nossa você tá mais gostosa que antes – Andreia sorriu ao reconhecer a voz.
-Claudia? – Ela disse sorrindo e ficando de pé -- Não sabia que tinha voltado
--Eu acabei de chegar, vim direto para cá – Abraçou-a.
--Que coisa boa, como você estar?
--Agora vou ficar bem, perto da minha filha e dos meus amigos, obrigada por pegar aquele miserável, obrigada por dá fim ao meu sofrimento. – Ela chorava
--Ei, não chora, senta aqui- Elas sentaram no sofá. –Agora me fala essa história direito, me fala como tudo isso aconteceu
--Aquele miserável me topou e abusou de mim, quando descobri que eu estava gravida ele me deu uma surra e me mandou matar a criança, eu pensei que tinha perdido ele ali mesmo com os chutes que ele me deu, mas não, eu o enfrentei e tive a minha filha, daí ele me disse que se eu contasse para a Juli me matava, passou a me ameaçar, quando a Clarisse tinha alguns anos começou a me ameaçar, ameaçar a criança até que eu fiz um acordo com ele, fui para longe, ele sempre me alertava que se eu voltasse ele mataria a menina, mas agora que ele foi preso resolvi voltar, espero que ele não saia dali nunca mais – Ela disse enxugando as lagrimas
--E não sairá, eu darei um jeito nisso -Andreia disse a abraçando.
-- Ai meu Deus Clau? – Junior disse assim que entrou e viu a amiga ali
--Eu mesmo sua bicha horrorosa – Ela levantou e foi abraçar o amigo, depois olhou para a menina que entrou após ele. – Oi filha tudo bom? – Ela aproximou-se devagar da criança que apenas sorriu e lhe abraçou.
--Você voltou mãe? – Ela disse enquanto abraçava a mãe
-- Voltei filha, nunca mais vou te abandonar, nunca mais – Juliana que tinha acabado de chegar estava escorada na porta chorando, acompanhando a cena.
--Juli minha amiga -Claudia foi até ela abraçando-a. – Quantas saudades de você – Elas ficaram ali por um longo tempo, já no finalzinho da noite quando a criança já dormia Claudia foi na casa da mãe.
--Eu vou dormir, lembrem-se de fechar a porta do quarto, não quero acordar e ver duas sapas acasalando – Junior disse indo em direção das escadas.
--Pode deixar que não vou dá esse gostinho a você – Juliana disse sorrindo.
--Então como foi seu dia? – Andreia perguntou abraçando a morena que se aconchegava em seus braços
-- Corrido, mas foi produtivo, e o seu?
--Eu passei o dia em casa, conversei com a Lídia sobre o JM, a e ela transou com o Lucas – falou rápido
--OI? Espera que você falou um monte de coisa de uma só vez – Andreia sorriu
--Mas foi exatamente isso, a Eli pegou o Lucas saindo arrumando as calças hoje de manhã
---Sério isso? Gente que bafo, mas estão com alguma coisa séria?
--Segundo a Lidi não, apenas se pegaram, mas vamos ver no que vai dá. -
--Vamos lá para o quarto estou precisando de um banho
--Sabe que eu também – Andreia disse com seu sorriso mais safado.
--Você não presta mesmo. – Juliana disse sorrindo –Vamos tomar um banho então.
-- Nossa que mulher é essa hein? Digo logo se eu gostasse da fruta eu roubaria você da Juli – Claudia disse entrando na cozinha e vendo Andreia e Juliana sentadas tomando café da manhã.
--Essa aqui ninguém mais nem encosta, ela já tem dona – Juliana disse sorrindo
--Você não vai trabalhar hoje Andreia?- Sentou-se na mesa
--Vou sim, estou indo daqui a pouco.
--Não vai fardada, queria te ver com a farda preta que te deixa mais gostosa do que você é, que só a Juli ver falta pirar de tesão – Juliana jogou um guardanapo na amiga.
--Cala essa boca Clau
--O que foi, não foi isso que você disse inúmeras vezes
--Não costumo sair de casa já fardada Clau, mas não se preocupe, vou sair na patrulha hoje, se der passo por aqui daí você me ver fardada – Andreia disse encarando a morena, sabia que ela gostava dela fardada, mas não imaginou que era algo que a excitava. – Eu já vou, Juli depois te ligo, vai para o trabalho que horas?
--Hoje vou render o Paulo, só vou depois do almoço.
--Tudo bem, até amanhã.
--Até amanhã – Andreia deu-lhe um beijo rápido, cumprimentou Claudia e foi trabalhar, no meio da manhã saiu com a patrulha, estavam sempre no morro para impedir que o tráfico voltasse a imperar na localidade, ao passar com a moto fez questão de passar na frente da casa de Juliana e por sorte encontrou ela e Claudia ali na frente. – Só um instante, vou tomar uma água – Ela disse para os dois soldados que a acompanhava e foi em direção as mulheres que estavam no portão de casa.
--Nossa você não exagerou viu Juli, olha isso, se bem que seus amigos ali são duas beldades – Claudia disse sorrindo – Bem vou buscar minha filha no colégio com o Junior que já me ligou duas vezes, até mais tarde – Claudia falou se afastando
--Então a cidadã poderia me servir um copo com água? – Andreia disse sorrindo para Juliana.
--Claro que sim policial – Disse também sorrindo.
--Querem água homens? – Ela falou alto perguntando aos homens que afirmaram com a cabeça. – Só um instante, posso lhe ajudar com os copos?
--Claro, sempre é bom ter uma agente da lei nos auxiliando – Juliana disse abrindo o portão dando passagem para Andreia que entrou na casa e Juliana a seguiu – Eu seria presa se eu dissesse que sua bunda fica linda nessa farda?
--Talvez, poderia te enquadrar – Andreia virou-se tomando a boca de Juliana em um beijo quente, a policial a prensou na parede entre o beijo.
--Ai Deia eu sonhei várias vezes com você me comendo com essa farda sabia? – Falou quase que gem*ndo.
--Merd* se eu tivesse tempo iria te comer bem gostoso – Andreia falou enquanto beijava o pescoço da menor.
--Vai bem rapidinho, já estou molhadinha – Juliana mexia o quadril na coxa de Andreia que não conseguiu se segurar com aquele pedido, então enfiou a mão dentro do short da morena e a penet*ou com dois dedos, Juliana gem*u alto, estava excitada demais.
--Ai Deia, coloca outro, AH! – Andreia não hesitou introduzindo mais um dedo no sex* que já estava encharcado. – Merd*, vai Deia, mais forte.
--Isso morena, que delicia – Andreia sentiu as os dedos serem pressionados indicando o prazer que a morena alcançará
--Tenente Luiza na escuta? – O rádio que estava preso no cinto de Andreia atrapalhou aquele momento.
-- Tinha que ser essa barbie falsificada – Andreia disse fechando o botão do short ao escutar a voz de Andressa
--Depois continuamos isso -Andreia deu um selinho nela e pegou o radio -- QRU sargento.
-- Movimentação suspeita, homem moreno, alto camisa preta e boné vermelho, descendo para seu perímetro.
--Copiei a QTC – Desligou o rádio o colocando em sua cintura novamente.
--Não entendi nada, mas tudo bem, vou pegar a água dos seus amigos.
--Não precisa eles bebem depois, te amo – Andreia deu um selinho nela e saiu para retornar ao seu trabalho.
--Ai Deia só me deixou com gostinho de quero mais – Juliana disse se jogando no sofá, depois de alguns minutos arrumou-se e foi para seu trabalho, a noite sentou-se no sofá para conversar com sua amiga, no momento que ela falou o que houve entre ela e o JM Juliana ficou transtornada.
--Clau você precisa dá queixa disso, ele merece pagar por mais esse crime.
--Não Juli, não adianta, ele já está preso não é? Então deixa ele lá já passou.
--Eu concordo com a Juli – Junior completou – Ao menos ele pagaria por esse também.
--Eu não quero mais saber dessa historia ele que mofe na cadeia – Claudia disse.
--A Deia já sabe disso?
--Eu contei a ela, assim que cheguei, conversamos muito.
--Ele é um monstro, como fui tão burra – Na nessa hora o celular de Juliana tocou era Andreia – Oi Deia
--Nossa aconteceu alguma coisa? Onde você está?
--Estou em casa com a Clau e o Ju, ela estava me falando como tudo aconteceu, Deia ele é um monstro merece pagar por isso também, ela não quer ir na delegacia.
--Eu sei que merece, mas dá um tempo para ela, quem sabe depois ela com a cabeça mais calma resolva prestar queixa.
--É espero que sim, já largou? – Estava triste
--Não morena, vou ficar essa noite trabalhando, só liguei para te desejar boa noite, te amo
--Boa noite Deia, te amo também- Juliana sentou ao lado da amiga lhe abraçando.
--Que cara é essa? – Elida perguntou, estava na sala da amiga e escutou a conversa que ela teve com Juliana.
-- Você tem o numero do Amaro? Lembra dele aquele soldado que saiu para ser agente penitenciário, ele trabalha no presidio que o JM está, não é?
--É sim, encontrei com ele um dia desses, me passou o número dele – Elida pegou o celular e mostrou para Andreia – Mas para que você quer?
--Você vai ver – ela discou o número e aguardou um pouco. – Amaro, boa noite, tenente Luiza tudo bem?
--Boa noite tenente, estou bem sim e a senhora?
--Eu estou bem, precisando de um favor.
--Pode falar, a senhora não pedi, manda.
--Lembra daquele traficante que prendemos semana passada?
--Lembro ele está no meu pavilhão, um folgado, mas por quê?
--É que umas mulheres vieram a me falar que foram estuprada por esse verme, mas estão com medo de denunciar, mas você sabe o que estuprador merece, acho justo que os demais presos saibam dessa informação e ele merece pagar de alguma forma por esse crime.
--Pode deixar que vou dá esse recado para os demais, o pessoal estava falando que fazia tempo que não tinham uma esposinha pra eles se divertirem.
--Ótimo, te devo essa
--Quer isso tenente, não deve nada, eu que lhe devo, lembro muito bem o quanto a senhora me ajudou quando entrei no batalhão a senhora ainda era aspirante, mas me ajudou bastante.
-- Não fiz nada demais, você sempre foi um bom soldado, mais uma vez obrigada, até breve.
--Até tenente um abraço – Desligou o celular.
--Adorei a ideia, queria só ver agora, aquele infeliz fazendo o que fez com as meninas sem contar com as várias outras que não sabemos.
-- Espero que ele sofra, mas sofra muito para pagar pela metade do que fez tanta gente sofrer.
--Tenente ocorrência no centro, estão solicitando o apoio tático – Um soldado interrompeu colocando a cabeça na sala de Andreia.
--Ok, avisa a patrulha próxima, manda preparar a viatura eu também vou
– Ele afirmou com a cabeça e saiu – Vamos ao trabalho – Andreia levantou e foi fazer o seu trabalho.
Fim do capítulo
Ola minhas flores!
Olha meninas o agora só esperar pra ver qual será o fim do JM.
HOJE EM ESPECIAL DEDICO ESSE CAPITULO A UMA LEITORA E AMIGA QUE ESTÁ COMPLETANDO MAIS UMA PRIMAVERA, PARABENS TODA FELICIDADE DO MUNDO.
BJS
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