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  • A melhor amiga do meu namorado.
  • Capítulo 6 - Milena.

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A melhor amiga do meu namorado. por Jocelyne Laissa

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Palavras: 6187
Acessos: 4862   |  Postado em: 28/08/2018

Capítulo 6 - Milena.

 

      Eu acho que estou enlouquecendo. O que eu tinha na cabeça de desejar a ex do meu namorado. Eu nunca havia traído ele antes. Nunca senti isso que estou sentindo por ninguém. Nenhum homem havia me feito sentir assim, muito menos mulher. Será que sou homossexual? Não sou. Ela não é. Ela não me quer. Eu acho que eu amo os dois. Estou tão confusa. Não posso viver assim. 

     Vou tomar um rumo na minha vida. Vou escolher um entre os dois.

     Minha mente diz para escolher o Arthur, mas meu coração diz para escolher ela. 

     Mas pode ser que meu coração também peça para eu escolher ele.

     Ele que sempre foi um homem bom pra mim, um ótimo namorado, nunca me traiu, me deixou entrar na sua família, que me fez feliz esse tempo todo, me proporcionou um relacionamento perfeito durante esses dois anos que estivemos juntos.

      Nossa! Como isso pôde passar pela minha cabeça a dúvida em jogar dois anos de um relacionamento por um alguém que conheci agora. Como fui deixar isso acontecer ? Mas por que? Por quê?

       Porquê ela é linda, porque desde o dia que a vi me apaixonei, o seu jeito de ser me encanta, seu perfume de mulher, sua pele macia, seu jeito de olhar pro chão e de desviar o olhar quando está conversando comigo, seu jeito sem jeito de ser, sua simplicidade, sua dignidade, seus lábios. Como eu desejo aquela mulher. Um desejo que me excita só em olhar para sua boca, suas mãos, seus seios. Queria pelo menos ter uma noite de amor com ela.

     Como alguém pode ter tanto poder sobre mim? Alguém que acabei de conhecer, alguém que nem sei se me quer.

      Por que será que ela não me quer?

   Isso mesmo, por que vou trocar alguém que me ama por um alguém que nem me quer?   

      Pronto já decidi. A razão ganhou, tenho que seguir a minha mente e escolher ele. A pessoa que me ama.  

     Vou tomar um banho, me arrumar, caprichar no visual, ficar linda e ir dormir com o Arthur. Quem sabe assim a Duda possa ver o que ela perdeu, pois da minha decisão não voltarei mais atrás. Já está decidido vou esquece-la. Terminar o que nem começou. Eu me iludi sozinha, ela nem gosta de mulheres e eu já fui impondo isso a ela. Quem sabe hoje eu até peça desculpas pelo o que eu fiz. Ela deve achar que sou louca. Só uma pessoa perturbada faria o que eu fiz. Aonde já se viu dar em cima da ex do próprio namorado?

     Apertei a campainha. Não quis já ir entrando.

- Oi 

- Oi Duda. - Estou muito sem jeito. Sensação de Dejavú.

      Ela está me olhando estranho, como se estivesse com medo de mim. 

- O Arthur está lá em cima no quarto. - Ela disse já se afastando provavelmente tomando rumo para se esconder em seu quarto. 

      Peguei em seu braço sutilmente:

- Espera! Quero falar com você.

- Pode falar.

- Quero te pedir desculpas pelas coisas que fiz esses dias. Eu me arrependo muito, não sei onde eu estava com a cabeça. Eu nem gosto de mulher. Acho que foi o efeito da balinha.

- Mas você nem tomou ecstasy aquele dia.

- É verdade, então foi o efeito do álcool, eu bebi bastante, você também. Me desculpe. Podemos ser amigas então?

- Sim, claro tudo bem.

- Prometo jamais fazer o que fiz com você novamente.    

- Tudo bem. Relaxa.

      Subi com uma sensação de alívio e ao mesmo tempo com um aperto no coração. Mas estou feliz porque eu tenho ele. Entrei no quarto ele estava deitado. Quase dormindo. Deitei ao lado dele. Dei um beijo em seu rosto e sussurrei no seu ouvido:

- Esqueceu que eu vinha amor?

      Ele acordou:

- Não esqueci não meu amor. Só cochilei enquanto te esperava.

- Pode continuar aí deitado, vou trocar de roupa. 

     Tirei a minha roupa e fiquei só de lingerie. Estava com uma lingerie que comprei pra uma ocasião especial. Era nova ainda não tinha usado para nada. Estava pronta para usa-la, pois essa era uma ocasião mais que especial. Pois agora eu sentia que amava cada vez mais aquele homem. O jeito que Duda me tratou quando eu mencionei em sermos só amigas. Me causou uma sensação de muito desprezo, eu jamais tinha sido tão desprezada assim. Sempre fui desejada por muitos homens. E ela, uma mulher, me tratou como se nunca houvesse um pingo de interesse da parte dela. Eu realmente me iludi sozinha. Eu estava com vontade de chorar, mas agora nesse exato momento eu iria esquecer tudo isso e ter a melhor noite de amor da minha vida.

       Quando voltei pra cama Arthur estava capotado de sono. Eu tentei acorda-lo com beijos. Mas não funcionou:

- Amor, estou cansado. Cheguei quase agora.

      Ele disse isto com os olhos ainda fechados, então nem chegou a ver a linda lingerie que eu vesti só pra ele. Revoltada deixei ele dormir em paz. Tirei a lingerie que nem usei e provavelmente não me serviria mais pra nada. Agora sim desabei, sendo ignorada e desprezada pelos dois. Isso doía muito. Chorei em silêncio no banheiro para ninguém me ouvir. A vontade de voltar para o meu apartamento era grande, mas a sensação de solidão que meu apartamento causa me deixaria pior do que eu estava. Então depois de chorar longos 15 minutos, enxuguei as lágrimas, coloquei um pijama e voltei para cama, deitei ao seu lado e fui dormir também.    

      No outro dia, acordei olhei pro outro lado da cama e Arthur não estava, desci para tomar café apostando que ele estaria na cozinha, mas só encontrei ela.

- Bom dia Taurina.

- Bom dia Sagita. Você viu o Arthur ?

- Ele saiu bem cedo, mas não disse para onde.

- Vou ligar para ele.

      Peguei meu celular, liguei três vezes e nada dele atender.

- O Tuco não atende?

- Não. Ele anda um pouco estranho ultimamente.

- Isso é verdade, também reparei nisso. Anda muito misterioso né?

- Eu não entendo esse mistério todo.

- Talvez ele esteja te preparando alguma surpresa.

- Você acha? Ele te contou alguma coisa?

- Somos amigos, mas temos muitos segredos que não compartilhamos. Se tem alguém que saiba de algo pode ser o Felipe.

- Ah! Mas o Felipe é um túmulo, ele não conta nada de nada e não compartilha nada de alguém para nínguem.

- Verdade, o Felipe sempre foi assim. Uma pessoa de confiança.

- Se você soubesse algo, você me contaria?

- Claro que sim, somos amigas agora certo?

- Sim, somos.

- Pra começar sendo uma boa amiga, preciso te falar que as suas olheiras estão enormes. Depois do café vou passar um corretivo nelas, você está precisando.    

     Ela riu e eu também.

- Não estou dormindo muito bem ultimamente, por isso elas estão assim horríveis.

- Toma um café pra esquecer os problemas, aquece a alma e tranquiliza. Pelo menos comigo dá certo. 

     Ela me passou a xícara de café e fez um pão na chapa com requeijão maravilhoso.

    Depois do café ela subiu em seu quarto, trouxe o seu estojo de maquiagens e começou a me maquiar. Enquanto ela me maquiava eu sentia sua respiração oscilante e jogávamos conversa fora. Aquela sensação era boa. Eu nunca tive irmã, nem mãe para cuidar de mim assim daquela maneira. Na minha infância eu fui uma criança que demorei para me interessar por maquiagens e coisas de mulheres. Fui criada pelo meu pai. Ele nunca estava em casa. Aprendi a me maquiar vendo vídeos na internet quando eu já era mocinha e me achava muito diferente das outras meninas. Elas eram cobiçadas por rapazes e eu não. Depois que comecei a me arrumar, comprar roupas novas aí minha adolescência e vida mudou completamente. Porém não tive muitos namorados. Na verdade nunca fiquei com ninguém que não fosse algo sério. Sempre tive essa necessidade de estar com alguém, porque por dentro eu sempre fui muito sozinha.

    Ela atrapalhou os meus pensamentos.

- Pronto! Agora está linda, nem parece que tinha umas olheiras horrorosas aí.

- Obrigada. Fico muito agradecida, agora posso voltar para casa linda e bela.

- Ah não vai não. Fica um pouco aqui comigo, enquanto o Arthur não volta.

- Eu não posso.

- Por que não? Me faz companhia me sinto muito sozinha aqui.

- Não posso mesmo, preciso me encontrar com o Felipe, prometi que iria ajudar a decorar a casa dele hoje. Ele vai receber uma garota que ele disse que está apaixoado e então precisa de ajuda com a bagunça que deve estar acumulada a anos.   

- Posso ir também? Claro que não tenho os seus dons de arquitetura, mas ajudo no que eu puder.

- Humm. Claro vamos. Ajuda nunca é demais e o Feh vai ficar muito feliz em te ver na casa dele. Acho que você ainda não foi lá né?

- Ainda não. Da última vez que fui ele ainda morava com os pais. Será que a mesma casa?

- Sim é, só que mais bagunçada agora. Os pais dele viajaram para o Nordeste e nunca mais voltaram, até então, ele mora sozinho na casa e virou um alcoólatra mulherengo desde então.

- Caramba disso eu não sabia, alcoólatra mulherengo ele não era quando eu o conheci. 

     Fomos nos arrumar para irmos até a casa do Felipe. 

    No carro a caminho da casa dele.

- Lindo esse seu Voyage, tá bem cuidado.

- Sim, isto é uma relíquia.

- Corre bastante.

- Muito mesmo. Meu xodó. Era do meu pai. Ele deixou pra mim antes de voltar para Uberlândia. Todo ano ele me manda uma quantia de dinheiro para comprar um carro novo que seja do ano. Mas eu não vendo esse carro por nada. Esse carro é a única coisa que me faz lembrar dele. Quando ele me levava para a escola e eu tinha que bater a porta bem forte, mas era muito magrela e fraca para isso. Então ele dizia bem firme comigo:" - Você tem que bater com mais força. Seja mais forte filha, sempre". 

- Nossa você ama muito esse carro mesmo então.

- Sim, mas não sou muito apegada a carros foi num acidente de carro que a minha mãe morreu. Sou apenas apegada a esse por causa das lembranças mesmo. Chegamos vamos.

     Desci do carro e já fui abrindo a porta, eu sabia que o Felipe guardava a chave no vaso de plantas. 

- Nossa que bagunça, espero que você não se assuste Duda.     

- Já estou assustada. - Ela disse retirando uma cueca de cima da mesa de jantar.

- Mãos a obra então. Não sei onde o Felipe está, mas já vamos começando, porque quem sabe assim conseguimos fazer uma surpresa pra ele.

- Ele está te pagando por isso?

- Não. É um favor, futuramente espero que ele me retribua.

- Gratidão é sempre muito bom, mas também é melhor ficar arrumando aqui do que ficar sem fazer nada.

- Verdade, já que fui abandonada pelo Arthur, agora eu estaria no meu apartamento fazendo muitos "nadas".

- Eu o mesmo. Sem ele lá. Eu fico me sentindo uma intrusa.

- Mas como? Se foi a Dona Andreia que te chamou pra passar Natal com eles. Ela e a Fabi te amam muito. Eu sim me sinto mais intrusa que você. Elas me detestam.

- Claro que elas não te detestam, a Fabi tem aquele jeitão mesmo é difícil de lidar com ela. Eu demorei pra aprender. E a Dona Andreia é mãe coruja pensa que está perdendo o Arthur pra você, então você tem sempre que mostrar pra ela que você é a namorada e nunca que vai roubar o seu papel de mãe. Mostre respeito a ela e não demostre que você quer tirar o Arthur debaixo das asas dela logo isso vai lhe assustar e ela vai se sentir ameaçada.

- Nossa. Agora entendi porque elas te amam tanto. Você parece até uma psicóloga falando.

- Não precisa ser psicóloga, apenas ser empática e entender o lado delas também. A Dona Andreia pode até ser a mãe que você não teve. Eu queria ter uma mãe como a dona Andreia. A minha mãe é muito diferente.

- Pelo menos você tem mãe. A minha eu não conheci. - Ela veio me dar um abraço bem apertado. Foi muito bom, me senti acolhida.

- A dona Andreia anda muito estranha também você não acha?    

- Não tenho reparado. Você tem mais convívio com eles agora do que eu.

- Sim, ela sai tarde da noite e só volta no outro dia. Ela anda muito sorridente como se estivesse apaixonada. Esses dias ela pediu pra eu pintar o cabelo dela para cobrir os cabelos brancos, me perguntou qual roupa deixava ela mais jovem. Acho que ela está de namorado novo só que esse namorado é secreto. O Arthur nem sonha com isso. Ele morre de ciúmes da mãe dele.

- Mas como ele não reparou que ela está assim? E ele não pode interferir na vida dela. Ela é uma mulher livre.

- Ele anda muito sumido também. Esse seu novo emprego tá ocupando toda a vida social e o tempo extra dele.

- Verdade, está mesmo eu mal consigo ver ele, ficar com ele. Estou me sentindo mais sozinha do que nunca. Talvez por isso que aconteceu aquilo o que aconteceu entre nós. Acho que foi a carência. Me desculpa mesmo.

- Você já me pediu muitas desculpas. Relaxa. Vamos trabalhar que pelo jeito não vamos terminar isso tão cedo. Vou lá arrumar o quarto do Felipe ai você continua aqui na cozinha. 

- Tudo bem. Se tiver muita bagunça lá no quarto daqui a pouco vou te ajudar. 

      Algum tempo depois Felipe chegou. E me deu um abraço.

- Ainda bem que você veio. Que demora! Achei que não viria mais, então fui no mercado comprar comida.

- Desculpa a demora é que eu trouxe uma ajuda extra. 

     Duda ouvindo a voz de Felipe chegando, saiu do quarto imediatamente e Felipe saltou quando a viu em sua casa. Correu para lhe dar um abraço.

- Que felicidade ter vocês duas aqui na minha casa sendo minhas empregadas.

      Olhamos feio para ele. 

- Tô brincando, vocês são a razão da minha vida. Parece que eu estava adivinhando que teria mais de uma pessoa aqui. Trouxe bebidas dá pra fazer uma festinha enquanto arrumamos tudo.

- Só Duda e eu vamos beber. Enquanto bebemos você arruma.

- Ah! Para de ser estraga prazeres Mi.

- A Milena tem razão. Sem bebidas pra você. Você não está tentando ser um cara melhor pra sua nova Girl ? Então pode começar pela parte mais importante. A parte que te põe pra baixo.

- Tá bom. Não vamos discutir. Sem sermão, estou feliz que vocês duas estão aqui. Trouxe umas besteiras pra gente comer também já que não sei cozinhar direito. Vamos comer.

      Comemos e voltamos ao trabalho. Aquela casa estava muito bagunçada. Tentei deixar bem chique e estilosa. Usei meus dons técnicos de decoração, arquitetura e planejamento, minha criatividade estava fluindo bem e a companhia estava muito boa. Tinha momentos que nos reversávamos em ambientes, pois eu dava a ideia e eles faziam de acordo com as minhas ideias. Duda até que tinha umas ideias ótimas que compartilhava comigo e eu as usava.

    Enquanto nós três estávamos arrumando a cozinha eu aproveitei para matar a curiosidade:

- Feh você não vai me contar quem é essa sua nova namorada? E por que você quer tanto impressionar ela assim? Ela tem que gostar de você do jeito que você é.

- Eu ainda não posso falar quem é. Mas prometo contar para vocês em breve.

- Confesso que estou curiosa. Espero que revele quem é antes da minha volta para Blumenau. - Disse Duda.

- Sim será antes disso Duda. Eu estou muito feliz e não vejo a hora de compartilhar isso com vocês logo. Ela é diferente sabe. Por isso quero trazê-la aqui e impressionar, porque ela já me conhece já sabe como eu sou, que sou um bosta e mesmo assim ela gosta de mim e estou disposto a mudar por ela.

- Ah que lindo Feh, mas pra isso você também tem que largar as mulheres que você fica se ela é uma pessoa tão boa assim, então não merece ser chifruda.  

- Sim claro. Já faz um tempo que só estou ficando com ela.

 - Não é a Paloma não né? Por que se for vou ficar brava, porque ela não me contou nada.

- Não, eu gostei de ter ficado com a Paloma, mas eu não senti o que sinto por esta mulher que estou saindo. Esse é o grande diferencial ela é "mulher" não essas garotas que saio. Ela é bem mais velha que eu e eu nunca havia saído com alguém da idade dela. Eu sinto que eu a amo de verdade. Acho que eu nunca tinha amado antes, por isso eu ficava de mulher em mulher procurando algo e não me prendia a nenhuma delas. Porque não era amor.

- Nossa Lipe! Fico muito feliz por você de verdade grande amigo, e olhando assim é verdade mesmo, desde a época da escola você nunca falou de amor dessa forma como você está falando agora.

- Só espero que ela te faça muito feliz Feh. Você merece.

- É o que eu mais espero e quero pra minha vida.

- Pronto terminamos a cozinha agora vamos nos separar. Feh você vai limpar o banheiro agora e Duda e eu vamos tentar terminar de arrumar o seu quarto, aliás ele é a parte mais importante né.

- Para de fazer essa cara de safada Mi. Isso caprichem no quarto por favor e eu vou ficar com a pior parte o banheiro.

- Para de reclamar vai logo Feh.

      Antes de ir para o quarto peguei duas garrafas de cerveja da geladeira que o Felipe trouxe. Uma para mim e outra para Duda. Quando eu entrei no quarto me deparei com o monte de garrafas e latas de cerveja jogadas pelo chão, fazia pilha era uma tremenda bagunça. Não era só cerveja, também tinha garrafa de whisky, vodka barata e muitos maços de cigarros.

    Entreguei a garrafa de cerveja para Duda e disse:

- O Fêh realmente precisa parar de beber.

- E de fumar também. 

     Trabalhamos excessivamente, limpando tudo e organizando, dobrando as roupas e conversando.  

- Realmente amamos muito o Fêh para fazermos tudo isso por ele.

- Olha o que eu encontrei aqui. 

     Era uma camisinha. Ainda bem que estava fechada por que se fosse usada seria muito nojento.

- Faz tanto tempo que não sei o que é isso.

- Por que você tranza sem?

- Pelo contrário faz muito tempo que não tranzo principalmente com isso.

- Tem que usar sempre viu, sex* seguro é o mais importante.

- Eu sei. Fazer sex* também é importante, mas pra mim nem isso tá tendo.

- Como não? Uma mulher linda como você. Aposto que tem uma fila de homens atrás de você.

- No momento não é algo que estou procurando. Estou assim por escolha própria. Sexo sem amor não é bom. Estou esperando aparecer alguém que me faça feliz e mude a minha vida. E sim que eu tenha uma ótima noite de amor e sex*. Como sabe sex* é muito bom.

- Na verdade eu não sei muito bem. Eu nunca tive um orgasmo.

- Como assim? Você nunca gozou?

- Não. 

- Estou chocada. Mas você namora.

- Mas isso não significa nada. Quando você namorava com o Arthur o sex* era assim sempre tão rápido?

      Ela me olhou estranho como se tivesse pensando na melhor resposta para me dar. E ao mesmo tempo não me deu nenhuma resposta.

- Eu prefiro não comentar isso com você. 

-  Tá bom. Não precisa. Talvez o problema seja eu. Sou uma pessoa muito fria. Nunca consegui goz*r. Eu até sinto uma sensação boa, porém não chego nos finalmentes, então não sei como realmente o sex* é bom do jeito que você fala. 

- Sim, você tem que se entregar por inteiro pra poder sentir prazer. Talvez você só esteja muito nervosa querendo logo goz*r pela primeira vez e acaba não aproveitando o momento de estar com a pessoa, se entregando para a pessoa que você ama aí você está focada em apenas uma coisa e acaba travando e aí não dar certo mesmo.

- Pode ser isso mesmo. Mas quem sabe um dia eu consiga então. 

      Ela se aproximou de mim com cara de dó, encostou a sua mão em meu rosto e me fazendo carinho disse:

- Você é uma pessoa tão linda e sexy, qualquer um daria a vida para ter uma chance de poder te dar prazer.

      Eu segurei a sua mão e ela beijou o meu ombro e eu falei:

- Friends certo?

- Sim, amigas. Ela sorriu pra mim e foi nesse exato momento que Felipe entrou no quarto:

 - Estou atrapalhando alguma coisa?

- Não, Felipe, não está atrapalhando nada.

      Não estava mesmo, eu já tinha perdido a ilusão de acreditar que rolava algo entre Duda e eu. Cheguei numa conclusão que ela fazia isso por Sport, ela me seduzia só por diversão, pra eu ficar com cara de boba diante dela. Mas eu não ia mais cair nessa, por isso já soltei a real, dela agora só quero amizade.

- Bom, já terminei o banheiro.

- Já estamos terminando aqui o seu ninho de amor também e chegamos a uma conclusão: você tem que parar de beber e de fumar tanto.

- Eu já estou providenciando isso.      

      Depois que terminamos o quarto Duda e eu arrumamos a sala e enquanto Duda foi descansar um pouco sentada no sofá eu fui ver como Felipe estava se saindo no jardim.

- E ai como está esse lindo e belo jardim?

- Só estou terminando de aguar as plantas e pronto já terminamos tudo.

- Foi difícil, mas conseguimos. Sua girlfriend vai adorar.

- Já estou imaginando a reação dela, vai mesmo.

- Nada é realmente do jeito que a gente imagina, então não pensa em expectativa nenhuma. Só deixa rolar. 

- Verdade. Falar em rolar. É impressão minha ou estava rolando um clima entre vocês duas lá no meu quarto?

- Entre quem? Entre Duda e eu?

- Claro só tinha vocês duas lá. Não estaria falando de outras pessoas. E não gagueja pra falar. Eu sei todas as suas reações, quando eu entrei no quarto vocês duas ficaram brancas e pálidas na hora.

- Nós duas ou só eu?

- As duas.

- Não está rolando nada e nem pode rolar. Sou hétero e namoro seu amigo esqueceu?

- Tá bom, pensa que me engana. Terminei aqui agora precisamos descansar. 

     Fomos em direção ao sofá para descansar junto de Duda. Sentamos e reparamos que Duda estava com um álbum de fotos nas mãos então perguntei:

- O que é isso? 

- Achei esse álbum de fotos no meio da bagunça no quarto.

- Eu pensei que tinha perdido ele. - Disse Felipe.

- Olha essa foto aqui. Estávamos no segundo ano do ensino médio. Éramos tão desnutridos. 

      Os dois começaram a rir. Eu fiquei reparando na foto. Estava Duda, Felipe e Arthur abraçados. Uma linda foto de três melhores amigos. Eu achava linda a amizade deles. Ela foi passando as fotos e comentando sobre as suas aventuras, o momento que foi tirado a foto, tinha uma foto de um cachorro que se chamava paçoca. Era o animal de estimação deles. Ela disse que quando foi embora ele ficou com Arthur e o Feh disse que ele morreu de velhinho. Eu me senti um pouco por fora por não ter vivido com eles essas histórias, mas eu ficava ali, porque eu estava adorando ouvir todos aqueles momentos e histórias engraçadas e incríveis. Ela continuava passando as fotos até que ela parou em uma e ficou concentrada olhando e com cara de choro. Nessa foto ela não estava.

- Essa foi da nossa formatura - Disse Felipe.

      Na foto, estavam todos os alunos do terceiro ano que se formaram. Estavam de beca e diploma na mão. Felipe estava abraçado ao lado de Arthur.

- Maria Eduarda foi escolhida para ser a oradora da classe sabia Milena?

- Sério? Nossa que demais. Então você sempre foi muito inteligente.

- Eu fiquei quase o ano todo montando um discurso que eu queria que fosse perfeito, que incentivasse as pessoas a entender que a vida delas não acabariam ali, que aquilo era só o começo para uma nova vida. Que nem todos iriam se separar que muitos iriam ser amigos para sempre. Eu queria motivá-los. Fazer daquele dia inesquecível e um dos mais importantes da nossa vida. Eu fiquei noites sem dormir procurando as palavras certas para usar. Queria ter um vocabulário que não soasse perfeitinho demais, pois eu estava representando a sala toda. Eu estava montando um discurso com voz ativa, representando a voz de todos.

      Um soluço interrompeu sua fala e uma lágrima escorreu em seus olhos, caiu em cima da foto. Felipe a abraçou.

- Teria sido um ótimo discurso.

- Eu rasguei aquele discurso com tanto ódio. 

- Se te serve como consolo, a nossa turma foi a única que se formou sem orador. Não queríamos outra pessoa que não fosse você. A turma toda resolveu isso. Até os professores. 

      Ela passou a mão na foto para enxugar a lágrima.

- Vocês estavam tão lindos. Olha essa beca, olha essa carinha de bebê de vocês. Se eu não tivesse viajado à força para Blumenau e se meu pai tivesse ao menos a compaixão de ter deixado eu me formar, eu estaria aqui no meio de vocês dois.

      Ela apontou mais pra cima:

- Ou aqui do lado da Jéssica.

      Ela ficou olhando fixo para a foto da garota e seu olhar se encheu ainda mais de lágrimas. Ela passou a mão em cima da garota na foto.

- Ela estava tão linda. Mas com um olhar de triste.

- Todos nós estávamos triste no dia que seria um dos mais felizes da nossa vida. Ela também estava triste por você não estar lá com a gente.

    Ela fechou o álbum com força.

- Chega dessa conversa triste.

    Nós despedimos de Felipe e entramos no Voyage.

    Chegando na casa do Arthur. 

- Está entregue.

- Você não vai entrar também?

- Hoje não. Estou exausta não quero brigar com Arthur. Ontem ele nem me deu atenção, hoje de manhã sumiu e nem atendeu meus telefonemas. Vou descansar e amanhã falo com ele. Mas se ele perguntar você avisa pra ele onde estávamos por favor.

- Aviso sim. Pode deixar.

      Ela fechou a porta do carro e a chamei antes dela dar as costas:    

- Duda! Está muito frio esses dias. Quer ir no meu apartamento amanhã? Me fazer uma visita, tomar um chocolate quente. Ou eu faço um jantar, caso você for à noite.

- Claro eu adoraria.

- Como amigas.

- Certo! Até amanhã então.

- Eu vou te passar o endereço não é muito longe daqui ou se quiser eu venho te buscar de carro, o que você acha?

- Eu vou. Eu consigo te encontrar. 

    Já está ficando tarde e nada dela aparecer. Estou em meu apartamento cozinhando. Vou fazer o jantar mesmo se ela não vim e mais uma vez comer sozinha em meu apartamento. Somente Sheldon e eu. Não tem mais nada deprimente do que isso. Será que ela faria isso mesmo? Me deixar esperando e não aparecer. Mas por que estou ansiosa? Mesmo se ela não vim vou continuar sendo sua amiga. Talvez tenha ocorrido algum imprevisto e não deu tempo dela avisar ainda. Meus pensamentos continuavam me torturando quando o interfone tocou e eu fui correndo atender. 

- Sim, pode mandar subir.

      Bateram a porta do apartamento.

- Já estou indo.

     Abri a porta e de novo senti aquela sensação de Dejavú. Ela estava lá do outro lado da porta linda e bela como sempre. Sua roupa despojada porém arrumada. Seu cabelo impecavelmente lindo e penteado. Sua bochecha corada. Aqueles olhos penetrantes ao me olhar, ela abriu o seu sorriso encantador.

- Desculpa a demora.

- Pensei que não viria. Mas estou cozinhando mesmo assim. Me diz por favor que não comeu nada.    

- Não. Ainda não jantei. Você disse que se eu viesse à noite que você faria o jantar, então vim experimentar o seu dom culinário.

- Vem entra, vem ver o que fiz de especial pra gente.

- Obrigada, com licença. Nossa! O cheiro está ótimo.

- Eu fiz uma deliciosa lasanha de abobrinha e espinafre. Deu um pouco de trabalho, pois não tenho muita experiência com pratos vegetarianos.

- Quem te contou que sou vegetariana?

- O Arthur. Sei muitas coisas sobre você. Que o Arthur me contava.

- Eu sou ex vegetariana.

- Nossa, desculpa, eu só quis te agradar. Seria estranho eu fazer um prato com carne sabendo que você é vegetariana.

- Eu sei, sua intenção foi ótima, nem imaginava que você teria esse trabalhão todo por mim. Mas você acertou, quando eu era vegetariana esse era o meu prato favorito e faz tempo que não como. Estou com saudade. O Arthur também contou que esse era meu prato favorito?

- Não, isso eu apenas deduzi mesmo. Vamos comer então? Aproveitar que está tudo quente. Sente-se jajá te sirvo.

     Há anos eu nunca tive uma companhia tão agradável para o jantar. Eu não sei como explicar, mas Duda exalava encanto. O jeito que ela se portava enquanto conversava é como se cada palavra que saísse da sua boca me prendia e me interessava cada vez mais. Ela era literalmente um encanto de pessoa. O seu jeito meigo de falar. Ela nunca jamais falava mal de alguém, só plantava o bem. Eu me sentia tão feliz e empolgada. Não sabia o porquê estava sentindo isso.

      Depois que comemos fomos para a sala. Sentamos no sofá.

- Muito obrigada pelo jantar. Estava maravilhoso. Seus dons são muitos. Tudo o que você faz é muito bom.

- Obrigada. Fico sem jeito. Fiquei preocupada de você não gostar. 

     Acredito que até mesmo se ela não tivesse gostado da comida ela iria elogiar. Duda era muito culta e educada. Da sua boca só saia coisas boas e palavras bonitas. Nunca vi um ser humano tão honroso quanto ela. Sempre querendo o bem do próximo e sendo gentil com todo mundo. Eu a admirava muito o seu jeito de ser. Eu não conseguia ser nem metade do ser humano que ela é.

     Depois mostrei meus trabalhos para ela. As planilhas e plantas, desenhos que eu mesma fiz, de projetos de arquitetura.

- Não disse que você é muito talentosa em tudo. Olha esses desenhos são maravilhosos. Eu não sabia que você desenhava tão bem assim. 

- É ninguém sabe mesmo. Eu não mostrei meus trabalhos para ninguém.

- E por que você está mostrando para mim?

- Porque sei que você nunca me dirá uma crítica negativa. Você é sempre tão gentil que mesmo que esteja uma droga, você vai me dizer que está bonito.

- Nossa! Claro que não. Eu posso ser gentil, mas também sou sincera com as pessoas que eu gosto. 

     Eu sorri e fiquei olhando para ela por um tempo, ela disse que gosta de mim. Claro que não do jeito que eu gosto dela. Mas esse sentimento que sinto está bem seguro. Esta bem preso dentro de mim.

- Você só consegue desenhar plantas e edifícios ou pessoas também?

- Pessoas eu tento.

- Então te desafio a me desenhar.

- Quando? Agora?

- Sim, me mostra todo o seu talento. Você não quer ouvir uma crítica construtiva e sincera? Então me mostre seu dom e eu serei bem sincera.

- Gostei do seu desafio, mas preciso de um ativador de inspiração. Vou pegar vinho pra gente.

- Você quer desenhar bêbada?

- É só um pouco pra me motivar. 

     Trouxe duas taças e uma garrafa de vinho. Ela se posicionou no sofá fez uma pose e eu da poltrona obtive um ângulo perfeito. Comecei a desenhar sem parar. Mas não era o vinho que me inspirava e sim ela. Ela era uma obra de arte humana. Seus traços eram tão delicados que eu nem precisava fazer esforço para transpassar isso para o papel. Eu estava bem concentrada. Tanto que não falava nada só a observava mesmo e ela se mantinha calada também para não me atrapalhar. Depois de um longo tempo eu terminei e lhe mostrei o meu trabalho.

- Nossa! Isso está perfeito. 

- Cadê a crítica construtiva? Você ainda está sendo gentil.

- Não estou sendo gentil, estou sendo sincera. Isso está muito bom mesmo parece coisa de artista profissional.

- Não exagera no elogio Duda. Como você consegue ser assim o tempo todo? Você eleva a autoestima de qualquer um. Todos os momentos que estive com você foram momentos incríveis. Você é como um anjo que nos tira da tristeza e só mostra o lado bom da vida. Como você consegue ser essa pessoa boa e perfeita sempre?

- Perfeita eu? De perfeita eu não tenho nada. Eu estou sendo sincera, quando disse que sou sincera com as pessoas que eu gosto.

- E como é esse seu gostar de mim?

- Eu gosto de estar com você. Você é uma pessoa incrível. Sabe conversar, é uma ótima arquiteta, uma ótima cozinheira. E você é a namorada do meu amigo eu tenho que gostar de você e aprovar o relacionamento de vocês. Quem sabe eu seja madrinha.

 - É assim o seu gostar de mim? Quer saber como é o meu gostar de você?

- Como?

      Eu tentei mais eu não consegui. A quem eu estava tentando enganar? Eu não conseguia enganar nem a mim mesma. Então eu não pensei duas vezes e pulei pra cima dela com um beijo desesperado e violento, foi um beijo voraz que eu já estava querendo há muito tempo. Todo aquele sentimento que aprisionei dentro de mim estava se libertando agora. Tudo estava sem freio. Eu não conseguia mais pensar só apenas tocá-la e sentir seus doces lábios nos meus e eu não parava de repetir para ela:

- Eu não aguento, eu não consigo segurar, eu não consigo, eu não consigo. Eu te quero. 

     Para minha total felicidade ela estava retribuindo meus beijos e não fugindo como sempre. Então elevei mais o toque levando mais a sério aquela pegação toda. Então subi em cima dela, beijei seu pescoço e sussurrei no seu ouvido:

- Eu te quero Maria Eduarda, te quero como eu nunca quis alguém antes. Eu te desejo. Se entrega pra mim por favor. 

     Ela me olhou, me encarando como se me desse permissão para isso. Então eu levantei e aos beijos a levei até o meu quarto. Eu tirei a roupa, eu tinha comprado uma lingerie para essa ocasião. Não aquela que comprei para usar com Arthur, mas sim esta de renda, para usar para ela, para Maria Eduarda. Ela olhou meu corpo.

- Seu corpo é perfeito.

     Eu a beijei mais intensamente, pois meu corpo estava coberto de desejo. Eu a queria muito. Então eu não conseguia parar de beijá-la. Tirei a sua blusa e a deixei de sutiã, mas logo após tirei também. Passei a mão em seus seios eram tão duros e gostosos. Passei a boca em volta do seu mamilo, era tão rosa e delicado. Quando eu ia passar a mão em sua parte íntima para atiçá-la e tirar sua calcinha ela meio que travou e tirou a minha mão, então eu disse:

- Eu sei que você nunca tranzou com mulher, eu também não, mas a gente aprende juntas. 

     Ela me olhou como se estivesse pensando e perguntou:

- O que realmente você quer?

- Quero você. Não tenha medo de me querer também. Eu quero pelo menos uma noite com você. Me proporciona isso por favor, pelo menos uma noite.

      Ela entristeceu o olhar e enfureceu um pouco o olhar.

- Então é isso, eu sabia, você só quer uma noite comigo. E como será depois disso? Vai voltar pra cama do Arthur e tranzar com ele também? Você quer saber como é estar com os dois? É isso? Isso não se faz com ninguém.

- Não. Você entendeu errado. Eu te quero. Você quer que eu escolha entre os dois? Eu escolho você. Eu quero que você me queira também igual eu quero você. Seja forte pra me querer. Para de fugir de mim por favor.

- Não me peça isso. Eu não quero que você decida em escolher ninguém. Não posso estragar seu namoro de dois anos. Seu namoro é perfeito. Não podemos fazer isso. Temos que parar.

     Ela se vestiu e estava indo até a porta.

- Não Duda não vai. Está tarde. Nem tem mais ônibus essa hora.

- Eu vou andando. Não é tão longe.

- Por favor durma aqui. Não foge de mim.

- O que estamos fazendo não é certo. O Arthur é meu amigo.

- Eu te amo.

- Eu sinto muito. Me desculpa.

      Ela se foi e eu fiquei pensando no que acabei de fazer. Eu estraguei tudo. Mas eu a amava e precisava muito falar isso para ela. Ela precisava saber dos meus reais sentimentos, mesmo ela me amando ou não, eu fui sincera e coloquei para fora o que estava acabando comigo. Mais uma vez eu estava no meu apartamento sozinha e desta vez chorando. Quebrei a garrafa de vinho quando a arremessei muito forte no chão e depois eu tive que limpar tudo. Manchou meu tapete caríssimo. Nunca mais vou conseguir olhar em seus olhos novamente. Não sem sentir vontade de beijá-la outra vez.

Fim do capítulo

Notas finais:

Desculpem o atraso da postagem.

 

Espero que estejam gostando.

 

Boa leitura e até o próximo capítulo.


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Comentários para 6 - Capítulo 6 - Milena.:
cidinhamanu
cidinhamanu

Em: 07/10/2018

No Review

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JeeOliveira
JeeOliveira

Em: 29/08/2018

sabia q elas nao iriam resistir, mas Duda é dura na queda... queria q ela fosse aatras da Milena um pouco


Resposta do autor:

     A Duda é muito certinha. É o jeito dela mesmo.

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