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Quinze horas por Manamundi

Ver comentários: 9

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Palavras: 1121
Acessos: 1466   |  Postado em: 22/08/2018

Único

                — Aposto vinte que no fim da noite ela sai carregada.

                — Pois eu aposto cinquenta que quem vai carregar vou ser eu, hahaha!

                A conversa chamou minha atenção, e virei-me para identificar de onde vinham as vozes. A menos de dois metros, em outra mesa, dois homens levantavam um brinde com seus copos de chopp, rindo. Em seguida, novamente olhavam para o balcão e faziam piadas.

                Segui com meu olhar para onde os dois estavam olhando e vi de relance o copo e o cigarro, sendo levado à boca por mãos trêmulas de uma mulher. A cena era típica de quem havia sido abandonada e veio chorar suas mágoas no balcão de um bar como aquele, eu bem o sabia, foi assim que o conheci. Era o único lugar que permitia fumar no balcão, e o preço era a clientela barulhenta e de moral duvidosa, bem como eu gostava.

                Encostei-me na cadeira e resolvi deixar o celular de lado, prestando atenção às piadas e à moça. As apostas aumentavam, assim como aumentavam as propostas do que seria feito com uma moça desacompanhada e bêbada.

                — Vou mostrar a ela que não tem motivos pra chorar, vamos nos divertir! – disse um deles.

                — Eu acho que devemos ir lá e pagar mais bebida pra ela, só para garantir – disse o outro.

                — Você está louco? Vamos nos dar bem e de graça, deixa ela ficar no ponto e vamos aproveitar o momento, parceiro! – retrucou o primeiro.

                E foi nessa hora que resolvi que bastava. Levantei-me, pus meu celular no bolso, peguei minha bebida e me dirigi ao lugar vago ao lado da moça no balcão.

                — Posso? – perguntei.

                Ela fez somente um gesto com a mão, vago, do tipo “faça o que quiser”. Olhei para Vitor, meu amigo barman, que respondeu com uma piscadinha e um sorriso.

                — Dia ruim? – perguntei, tentando puxar assunto.

                A moça, que fumava de cabeça baixa, ergueu a cabeça e soprou a fumaça para cima, encarou-me e disse:

                 — Meu marido me trocou por uma vagabunda!

                Não pude evitar de soltar um riso, e ela irritada, aumentando o tom de voz, disse:

                — O que foi, é pouco pra você alguma piranha vir e acabar com o seu casamento? – e apagou com força o cigarro no cinzeiro, me encarando com o queixo levantado.

                — Moça, sinceramente eu acho que vagabundo é ele! Me desculpe mas essa visão de culpar outra mulher é uma idéia tão antiquada... quem acabou com seu casamento foi ele e não ela! Entendo que você esteja magoada e brava, mas quem pisou na bola foi ele. Quem que estava casado com você? Quem te traiu, essa mulher ou ele?

                Por um momento, a mulher ficou visivelmente confusa, e eu não soube dizer se era por causa da bebida ou porque pus abaixo a visão machista que o patriarcado tão exitosamente enfiou-nos durante milênios. Seus olhos vagavam pelo meu rosto como que procurando a resposta, e então ela soltou os ombros e pôs a cabeça sobre as mãos, no balcão. Mal pude ouvi-la murmurando:

                — Você tem razão, o culpado é ele, esse idiota! – levantou a cabeça me encarando novamente e continuou – sabia que não foi a primeira vez? E da outra vez me fez acreditar que ele era vítima, também, e eu o aceitei de volta! Eu sou uma imbecil, mesmo, onde eu estava com a cabeça?

                — Calma, você não precisa se sentir assim, você não tem culpa. Mas nem a outra mulher tem culpa também. E pelo jeito, se ele tem histórico, já sabe que é só vir chorando depois e você o recebe de volta... me desculpe falar essas coisas, mas você com certeza merece mais do que isso! Vitor? – chamei – traz um café pra ela. Você aceita que eu te pague um café? – perguntei, sorrindo.

                — Aceito, vou me recompor – e estendendo a mão – Marta, e você é?

                — Sabrina – estendi minha mão e apertei a dela – Mas me chame de Bina, que é como todos me conhecem.

                — Bina, então, serás! – falou e com um gesto teatral fez uma reverência, curvando-se e girando a outra mão – encantada! Conte-me mais sobre você, além de abrir os olhos de mulheres ignorantes em bares duvidosos, o que você faz?

                — Eu também pago café pra elas – respondi, dando uma risada.

                — Ah, sim, tem isso também. E o que mais você faz com elas? – e lançou-me um olhar semicerrado, malicioso, acompanhado de um sorriso irônico, que me pegou desprevenida.

                — O restante não vai lhe interessar, eu garanto – respondi, sem jeito.

                Vitor chegou com o café, e no momento em que pôs no balcão, Marta pegou em seu pulso e segurou, puxou-o para perto e disse:

                — Sua amiga é tímida assim mesmo? Ou ela acha que mulheres casadas com homens não sentem atração por mulheres? – e piscou o olho, soltando o pulso.

                Vitor olhou-me com ironia, erguendo as sobrancelhas e puxando a boca para o lado, afastando-se em silêncio. Empurrei a xícara para perto de Marta e disse:

                — Vamos, beba o café e depois conversaremos mais.

                Nisso, senti um toque em meu ombro esquerdo, e um dos cavalheiros da outra mesa dizendo:

                — Seguinte: acho que ela não ta a fim de café, não – e colocando-se do outro lado de Marta e empurrando a xícara, continuou – Olá, princesa, posso te pagar outra bebida? O que faz uma mulher tão linda desacompanhada?

                Puxando a xícara para perto de si, Marta respondeu:

                — Não estou desacompanhada, estou com ela – e virou-se para mim, dando as costas para ele.

                Puxando-a pelo braço para que olhasse para ele, o nem tão gentil cavalheiro disse:

                — Ela não tem o que você quer – e, puxando sua mão, dirigiu-a a sua virilha, sorrindo maliciosamente.

                Marta, então, virou-se de frente, apertando com as unhas o quanto pôde e deliciando-se vendo-o gem*r. Chegou muito perto de seu rosto vermelho e ofegante e disse, olhando bem dentro dos olhos:

                — Da fruta que tu gosta, mano, eu como até o caroço! – e soltou-o com um empurrão. Virou-se para mim e disse:

                — Vamos? – abriu a bolsa, a carteira, jogou uma nota de cinquenta no balcão, me pegou pela mão e saiu me arrastando, cambaleante.

                Agora estou aqui, sentada no sofá de sua sala, esperando ela sair do banho... e agora??

Fim do capítulo

Notas finais:

E agora?? heeelp!!


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Comentários para 1 - Único:
Cristiane Schwinden
Cristiane Schwinden

Em: 11/09/2018

hahahhahah AMEEEEI!!

 

"Moça, sinceramente eu acho que vagabundo é ele! Me desculpe mas essa visão de culpar outra mulher é uma idéia tão antiquada... quem acabou com seu casamento foi ele e não ela! Entendo que você esteja magoada e brava, mas quem pisou na bola foi ele. Quem que estava casado com você? Quem te traiu, essa mulher ou ele?"

 

VOU EMOLDURAR ISSO


Resposta do autor:

Sabrina mandou bem né?

Obrigada Cris, fico lisonjeada!

Bjks e boas leituras e escritas.

Responder

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Aline Braga
Aline Braga

Em: 04/09/2018

Nosssssa não contava com esse final ai hein! Confesso que fiz tudo errado e comecei lendo pela imagem da terceira semana, aí fiquei intrigada com o que aconteceu antes e parei aqui kkkk e não me arrependi. Muito bom mesmo. Nem todos conseguem envolver tanto com 1000 palavras. 

 

Agora vou ler a segunda parte e fazer as coisas na ordem certa kkk 

 

Bjs


Resposta do autor:

Ahhh que bom  você gostou! Fico muito feliz! Obrigada!

Espero não decepcioná-la.

Ah, se quiser ver mais, tem Stella & Luiza saindo um capítulo por semana aqui no Lettera.

Bjks e boas leituras!

Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 29/08/2018

Relaxa e aproveita!

Abraços fraternos procês aí!

Responder

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Mystica
Mystica

Em: 22/08/2018

Acho que se ficarem amigas vc já vai ter se dado bem, não? 

Afinal quem arruma amigos fácil hj em dia...?

Mas algo me diz que ela não vai..então aproveite a chance e depois conta pra gente... bj


Resposta do autor:

;-)

:-*

Responder

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preguicella
preguicella

Em: 22/08/2018

Continua moça! Dá seu jeito de fazer a imagem te inspirar pra continuar que a gente vai ficar esperando, viu! hahahahaha #sempressao

Bjãooo
Resposta do autor:

Hahaha #sempressao é ótima!! 

Bora ver o que vai dar, então.

Bjks e brigaduuu!!! 

Responder

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Rose SaintClair
Rose SaintClair

Em: 22/08/2018

Quero a continuação <3

beijooo


Resposta do autor:

Ixxi... será? vamos ver a imagem da semana que vem, se dá certo. Fico feliz que você gostou!! Obrigadíssima! :-*

Bjks!!

Responder

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IzaHass
IzaHass

Em: 22/08/2018

Uau! Que enredo empoderado! 

Adorei a desconstrução da visão machista sobre a traição. Além, claro, da sororidade presente na atitude da Bina em se aproximar daquela que estava ameaçada de ser a caça da noite pr'aqueles caras... Acho importantíssimo trazer essas questões pra cá. Só por isso, já valeu a leitura.

Mas, você ainda tem o que acrescentar, e traz uma boa trama, bem escrita e com um timing que sabe deixar a gente querendo mais... Agora quero ver como Bina vai ser ainda mais surpreendida! 

Parabéns, moça! ;*


Resposta do autor:

Muito obrigada! Temos visões parecidas, também acho urgente darmos outros tons às visões que foram perpetuadas para nos diminuir. Sororidade, então, nem se fala!

Estou muito feliz com teu feedback, me preocupo muito com escrever bem e sem enrolação.

Mais uma vez obrigada e volte sempre!! Bjs.

Responder

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mcassolwriter
mcassolwriter

Em: 22/08/2018

é uma cilada Bina! Fuja dai imediatamente!  :)


Resposta do autor:

It's a mermaid??? <o>

Hahaha.

Responder

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Mystica
Mystica

Em: 22/08/2018

Autora, 

Agora? Agora tenha certeza que ela está curada da bebedeira.. depois é só deixar acontecer.. Não há no mundo mulher que saiba melhor o que quer que as recém separadas. Vc não terá muitas chances pra dizer não. 

Bjss


Resposta do autor:

Ai, Mystica, não sei... e se depois do banho ela desistir? ficamos amigas? Tô nervosa aqui, pensando...

 

Bjs, muuuuuuito obrigada pela interação! É demais isso!!

Responder

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