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Ully por May Poetisa

Ver comentários: 6

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Palavras: 1738
Acessos: 3576   |  Postado em: 17/08/2018

Companhia

 

12.

 

Acordei um tanto perdida, sem saber direito onde eu estava, espreguicei, olhei para um lado e em seguida para o outro. Aquele quarto peculiar e belo; aspirei e senti o cheiro de Zípora, aroma ímpar, que me deixa inebriada. Todavia, ela não estava ali ao meu lado.

Levantei, fui até a minha mochila que estava acomodada em cima de uma poltrona, peguei meu celular, sem bateria e eu nem mesmo estava com o meu carregador.

Acima da mesa de estudos dela, tem um relógio de parede, estilo retro e desacreditei quando vi o horário, nele já marcava uma hora da tarde, eu dormi demais!

 

- Olá! (Ela disse toda sorridente entrando no quarto).

- Oi, nossa, eu dormi muito, você deveria ter me chamado.

- Você precisava descansar (afirmou enquanto deixava seu material de estudo na sua mesa).

- Desculpa por ontem, adormeci sem nem te desejar boa noite.

- Sem problemas.

- Pior eu nem perguntei se eu poderia ter dormido na sua cama (eu disse envergonhada).

- Ei, relaxa. Dormiu bem?

- Sim e até assustei quando vi o horário. Tenho hábito de acordar cedo (expliquei).

- Seu final de semana foi muito cansativo. O remédio também deve ter colaborado e por isso você dormiu bastante. Muito dolorida?

- Um pouco e você acordou cedo?

- Sim, minhas aulas já voltaram.

- Nossa, você foi para faculdade. Não vi e nem ouvi quando você levantou, se arrumou e saiu.

- Desculpe, ter lhe deixado só, você estava tão linda dormindo, sofri para levantar, queria mesmo era ficar deitada contigo. Fui cuidadosa para não fazer barulho, pois, não queria atrapalhar seu sono.

- Eu que estou te atrapalhando e te dando muito trabalho. Melhor eu me trocar e ir para casa.

- Nada disso. Eu trouxe almoço para nós duas e por falar nisso vamos descer, antes que esfrie.

- Zí, eu prefiro ir, você tem sido uma amiga maravilhosa e nem quero abusar da sua hospitalidade.

- Ully, gosto muito da sua companhia e eu trouxe o suco de laranja que você gosta.

- Você é incrível (foi tudo o que eu consegui dizer).

 

Descemos para a cozinha, ela tinha comprado duas marmitex, suco de laranja e tortinhas de sobremesa.

 

- Eu nem sei como retribuir tudo o que você tem feito por mim (falei com certa timidez).

- Quer uma dica?

- Quero.

- Me convide para ir ao cinema, lançou um filme que quero muito assistir.

- Qual filme?

- “Ana e Vitória”.

- Vamos marcar então.

- Que tal hoje à noite?

- Cinema em plena segunda-feira?

- Sim. Qual o problema?

- Ir ao cinema não é programa de final de semana?

- Nem sempre. Já tem compromisso para hoje?

- Não. Minhas aulas voltam na quarta-feira.

- E então?

- Então o quê?

- O convite.

- Qual convite?

- Nenhum (disse com certa rispidez e em silêncio começou a comer).

 

E eu fiquei sem entender, acho que dormi demais e ainda não estava no meu estado normal. O almoço estava delicioso, arroz, feijão, filé de frango à parmegiana, com queijo por cima, couve refogada e bife grelhado.

 

- Onde você comprou? Muito bom!

 

Ela nem respondeu, me passou a sacola e eu li o nome do restaurante. Permanecemos em silêncio, com isso acabei refletindo e me sentindo uma tola. Quando terminamos de almoçar, aproximei minha cadeira da dela e apanhei a sua mão direita.

 

- Zí, me desculpa, sou lenta para certas coisas (esclareci).

 

Ela nada disse, soltou da minha mão, abriu a embalagem com as tortinhas pegou uma de morango e começou a comer.

 

- Eu quero te convidar para ir ao cinema comigo (falei).

 

Notei que eu estava sendo ignorada, pois, ela nada disse, continuou comendo, como se eu nem estivesse ali.

 

- Zípora, fala comigo (pedi).

- O que você quer que eu diga? (Perguntou sem nem me olhar).

- Eu disse que quero te convidar para ir ao cinema.

- Não precisa, arranjarei outra companhia.

- Como desejar, posso ir até o seu quarto me trocar?

- Sim!

- Licença (falei antes de me levantar).

 

Ela tinha toda razão para estar chateada, sempre toda atenciosa comigo e eu distraída, acabei sem querer, sendo estúpida. Subi para o quarto, me troquei rapidamente e decidi levar a roupa que ela me emprestou, visando, devolver limpa. Quando eu voltei a descer, ela estava sentada no sofá, segurando o livro, que na noite passada estava lendo. Assim que me aproximei, percebi que ela estava chorando. Deixei, minha mochila no chão e sentei ao lado dela.

 

- Zí, por favor, não chora. Fui uma tola contigo, você toda cuidadosa...

- Ully, estou chorando por conta do final do livro (ela explicou secando as lágrimas).

- Eu estava achando que a culpa era minha.

- Vou lavar o rosto (falou e deixou o livro na minha mão).

 

Logo que ela saiu, não aguentei a curiosidade, abri o livro e li a dedicatória.

 

“Dedico este livro a todos que acreditam que o amor não é apenas uma palavra, mas o caminho que nos conduz ao respeito, à paz e ao verdadeiro sentido da vida”.

 

Amei cada palavra e em seguida ela voltou.

 

- Me empresta? (Pedi).

- Promete cuidar bem dele?

- Palavra de escoteiro.

- Tem certeza que quer ler?

- Tenho, fiquei curiosa.

- Já diz o ditado “a curiosidade matou o gato”.

- Vou me arriscar.

- Melhor, primeiro você conhecer a sinopse que te falei. Mandei o link para você por mensagem.

- Eu estou sem bateria.

- Então, vamos colocar seu celular para carregar e podemos ler juntas no meu notebook.

- Acho melhor eu ir embora, já te dei muito trabalho e até acabei te chateando.

- Deixa disso. Vamos subir (falou já me pegando pelas mãos).

 

Subimos, ela me emprestou seu carregador e colocamos o meu celular para carregar. Na sequência ela ligou seu notebook. Acessou um site que eu ainda não conhecia, chamado Lettera e juntas lemos a sinopse do livro na revista Léssica.

 

“As Rosas e a Revolução”, obra da escritora e jornalista Karina Dias (Editora: ENC, 2014 e 352 páginas).

O romance é dividido em três fases. Aborda detalhadamente o ano que não terminou, 1968. Nesta narrativa conhecemos Vilma Solano, uma adolescente, filha de um coronel militar que participou assiduamente da ditadura. A história começa no Rio de Janeiro, época que a protagonista deixa de ser alienada e descobre a sua sexualidade com Alda, uma militante da UNE (União Nacional do Estudantes). O primeiro amor é retratado de forma sublime. No livro é apresentado todo um histórico do regime militar no país. Nesta obra, o ato de fazer amor é descrito de forma romântica, singular e afetuosa.

Em São Paulo, a protagonista torna-se mulher, entra para à militância, combate à ditadura e ama intensamente. A história de vida da personagem principal é interessante, intrigante e muito emocionante. A autora faz o leitor sorrir e chorar; destaca a relevância da liberdade e enaltece o amor.

Na sinopse, Karina Dias alerta: “Quando você abrir este livro, perceberá que as linhas tênues de um diário unirão para sempre a vida de Miguel, Vilma, Hanna, Anita e a sua”; ela tem razão, pois a trama é envolvente, a cada página ansiamos por mais, é emocionante e alucinante. Uma característica desta escritora é a riqueza dos detalhes, que fascinam os leitores.

Vilma vivência dois lindos romances lésbicos, o primeiro com Alda, o seu primeiro amor e o segundo com Hanna, outra personagem que ganha grande destaque. Nesta obra notamos como era complexo ser e assumir-se lésbica naquela época. Outrora a preocupação com a sociedade era aterrorizante e devido ao conservadorismo o preconceito era bem maior.

Karina Dias equilibra fatos históricos com ficção, aborda sobre o amor com maestria, promove o debate gerando empatia e contribui muito com a literatura brasileira. Recomendo a leitura desta obra inspiradora e enriquecedora. Quando adquiri este livro solicitei uma dedicatória e recebi a seguinte: “Para May Poetisa, que esta história emocione o seu coração. Com carinho”. A emoção foi além do coração, emocionando todo o meu ser, pois, com esta obra aprendi “que o amor não é apenas uma palavra, mas o caminho que nos conduz ao respeito, à paz e ao verdadeiro sentido da vida”.

 

Quando terminamos de ler, o silêncio voltou a imperar entre nós, eu nem sonhava que o livro era um romance sobre mulheres, fiquei boquiaberta e ela percebeu meu estado de perplexidade.

 

- E então, ainda quer ler o livro? (Ela perguntou me analisando).

- Quero sim, confesso que fiquei abobada e nunca li nenhum livro deste gênero. Deve ser diferente.

- Espero que você goste, da mesma forma que gostei.

- Zí e sobre o cinema?

- Esquece.

- É sério, eu quero ao menos tentar retribuir de alguma forma, tudo que você fez por mim.

- Não precisa e nem se sinta obrigada a fazer nada.

- Por favor, não deixe que o meu jeito distraída e até retardatária, atrapalhe a nossa amizade.

- Só você mesmo (ela disse rindo).

- Posso usar? (Perguntei apontando para o notebook dela).

- Pode!

 

Pesquisei sobre o filme, em cartaz no cinema do shopping, conferi o horário da sessão e perguntei:

 

- Que tal às sete da noite?

- Tudo bem (ela disse sorrindo).

 

Escolhemos as poltronas e com o meu cartão de crédito comprei os ingressos, meia entrada, já que somos estudantes.

 

- Você nem comeu a sobremesa e as tortinhas são deliciosas.

- Quero provar.

 

Voltamos para cozinha e devoramos as tortinhas.

 

- Zí, agora eu preciso ir para casa.

- Não quero que você vá (disse fazendo bico).

- Preciso lavar umas roupas, ajeitar umas coisas e a noite tem cinema.

- Então eu te levo.

- Não precisa.

- Vou te levar e ponto final.

 

Peguei meu celular, minha mochila e o livro que ela me emprestou. No carro, ela escolheu as músicas para escutarmos durante todo o percurso.

 

- Vamos ouvir o duo AnaVitória, para já entrarmos no clima para o filme.

 

Gostei muito das canções que ouvimos e logo chegamos na minha casa.

 

- Eu venho te buscar às dezoito (ela disse quando nos despedimos).

- Combinadas!

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá!

Quem ainda não leu "As rosas e a revolução", leiam! É uma obra belíssima!

Também adorei o filme "Ana e Vitória", assisti na última segunda (13/8), data que completei mais uma primavera rs

Que tenhamos um lindo e doce final de semana! Beijos e abraços, May.


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Comentários para 12 - Companhia:
Lea
Lea

Em: 28/07/2022

Zípora está com "os 4 pneus" arriados pela nossa judoca. Espero que ela se declare e que a Ully não se assuste!

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 23/12/2020

Cara ... Ully eh bocó demais... kkkkkk

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mtereza
mtereza

Em: 04/09/2018

Parabéns atrasado pelo aniversário e fiquei bem interessada no livro da Karina vou comprar  assim que puder .Serio que a ficha da Ully ainda  não caiu distraída mesmo a garota kkk


Resposta do autor:

Olá! Muito obrigada! Compre sim, é uma obra linda, você vai gostar. No site dela você encontra.

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Thaci
Thaci

Em: 19/08/2018

Boa tarde,May!!!

Meus parabens,muitos anos de vida. Estou amando cada capítulo postado. Nota mil.


Resposta do autor:

Thaci, boa tarde! Muito obrigada =D

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Mille
Mille

Em: 18/08/2018

Olá May 

Um excelente livro como cada obra da Karina.

Ully sempre lenta oxi lutadora bora ter a mesma agilidade no tatame e na vida nada de ficar avoada. 

Espero que a curiosidade seja saciada e ela tente entender a magia da história e o amor das personagens.

Bjus e até o próximo capítulo 

Parabéns May atrasado mais o que vale é a intenção. Que Deus ilumine sua vida dando tudo de bom e muitas inspirações para novas jornadas na escrita.

Abraço 


Resposta do autor:

Mille, muito obrigada =D *_*

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 18/08/2018

Parabéns! Uhuuuuuu! Parabéns! Felicidades pelo seu aniversário! Que você tenha aproveitado muito seu dia!

Ully vai se achar com esse livro. Só assim mrsmm, pois a pessoa é lenta por demais kkkk

Já ansiosa pelo próximo. Acho que ullU vai ficar  lendo o livro e se distrair kkkk e quando Zípora chegar ela vai estar do mesmo jeito

Abraços fraternos procês aí


Resposta do autor:

Muito obrigada =D

 

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