POV Ana Clara

            Hoje era meu dia de buscar as crianças na escola e novamente morri de pena da Summer. Ela sempre ficava sozinha porque a mãe “sonsa” a esquecia. Cortava meu coração ao ver a expressão triste da menininha enquanto olhava para o chão.

            — Oi pequena. – falo me aproximando da menina.

— Oi tia. – Summer sorri.

— Sua mãe vem te buscar? – a menina assente. - — Quer que a tia fique aqui esperando com você?

— O mamãeee a Summer pode ir lá em casa? – antes da menina responder João pede daquele jeito meigo dele.

— Deixa titia? – olho para os lados e vejo que a escola estava ficando vazia. Depois que descobri que a menina ficava vários dias sozinha, esperando na entrada, eu comecei a aguardar junto a ela.

— Vamos. –  respondi vencida pelas expressões dos meus pequenos. As crianças gritaram de felicidade. – Mas deixa a titia ligar para o seu tio avisando. – No caminho falo com o Fê e apenas digo que a Summer estaria lá em casa. Não quis detonar a Sol na frente da filha, mas a vontade de fazer isso era gigantesca. Ao chegar em casa minha esposa estava na sala de TV com Luiza e Alex. Pela cara das três o “beck” rolou solto. As crianças entraram como uma “horda” de pequenos tagarelas, deram os devidos beijos e foram brincar.

— O que houve gatinha? – Nanda pergunta vendo a minha cara aborrecida.

— Sol, novamente ia deixar a Summer sozinha na escola.

— A Theodora não pode busca-la? – Lu pergunta.

— Ela não tá mais dirigindo. Acho que o Fê vai ter que contratar alguém ou assumir a sobrinha, porque se depender da Sol...

— Eu falo com ele. Hoje mais tarde ele vai lá em casa para conversar sobre meu novo contrato. – Luiza diz enquanto a sua loira faz cafune nos seus cabelos.

— Quanto tempo vai ficar em Los Angeles dessa vez? – pergunto enquanto a minha esposa me abraça.

—  Seis meses. – Luiza iria fazer um filme de ação e seria tipo “a gostosa” da trama.

— Ai Lu, vou ficar com saudade, já acostumei com vocês aqui. – disse para as minhas amigas em um muxoxo.

— Sabe quem vai ficar com saudade né? – Nanda fala. – AnaLu vai sentir muito a falta de vocês. – minha mulher tinha razão, era impressionante como a minha pequena era ligada as dindas. Ficava horas conversando com a Alex e horas apenas admirando a Luiza.

— Quem sabe vocês venham nos visitar? As férias estão chegando e a casa é gigante e as crianças vão amar. Podemos ir na Disneylandia, Legoland, Pier de Santa Mônica.... acho que os pequenos iriam amar– Alex fala. Realmente era uma ótima ideia.

— Isso! E quem sabe vocês possam me visitar um dia no set de filmagem? Conhecer o resto do elenco.

— JASON STATHAM!!! – grito e minha esposa me olha levantando uma sobrancelha.

— Sim!!! E a Jennifer Lawrence... – Luiza fala e foi a vez da Nanda enlouquecer. Olho para a minha esposa que sorri bobamente.

— Me aguarde depois. – falo baixinho só para ela escutar.

— Tô ansiosa por isso... – Nanda era safada como eu amava. Nossa relação sempre era apimentada por um joguinho de ciúmes. Nossa! Me deu um calor agora.

— Vão se comer aqui? Olha as visitas! – Luiza solta essa “pérola” e começamos a rir. Escuto choro e briga na outra sala e, assim que me levanto, as crianças entram.

— Mamãeeeeeeeeeeeeeeeee o João não quer me dar a espada rosa! – Não entendo o que AnaBea fala e vejo apavorada que João estava com um dildo rosa gigante que piscava como uma espada de Star Wars.

— Mamãeeeeeeee mas a espada rosa é a mais legal.  Ela faz barulho e brilha! – João reclama e vejo que as crianças estão todas.... TODAS... com dildos, algemas e strapless em mãos. – Nanda e as minhas amigas gargalhavam e se atiravam no sofá, com lágrimas nos olhos de tanto rir. A brisa tinha pego, com certeza. Como eu era a única “lúcida” e que estava entendendo o que acontecia começo a tentar pegar os objetos dos meus filhos.

— Eu prefiro essa arminha roxa, olha tia Lu é roxa como o Barney, não gosto do Barney porque ele é bobo, mas a arminha é legal, mamãeee é a arminha do Barney? – AnaLu estava segurando um strapless roxo e tinha algemado a si mesma, Summer que lia... SIM... lia nosso livro Kama Sutra.

— Gente, vocês entraram no closed da mamãe? – Nanda pergunta rindo enquanto com toda a calma do mundo, levanta e pega os “brinquedos”. – Sabem muito bem que a mamãe não gosta que vocês mexam nas gavetas. – as crianças resmungam e tentam ficar com os objetos - E esses brinquedos são da mamãe e mainha. Não são para crianças.

— Tia Luuuu compra pra mim uma arminha dessas? Compra? Mas não gosto de roxo, eu gosto de verde, sabia que verde é minha cor preferida, né tia Alex igual o olho da tia Lu, a tia Alex falou que verde também é a cor favorita, ai você compra essa revistinha engraçada também, o Jorge vai ficar cheio de inveja porque eu tenho uma arminha....

— Pode deixar que a tia Alex compra. – a loira falava e ria sem parar, levando um tapa da Luiza. – Mas só quando você for mais velha. – elas riram mais ainda e Luiza não aguentou e encheu as minhas filhas de cócegas.

— Tia Nanda... pode me tirar daqui? – Summer ainda estava algemada a AnaLu.

POV Luiza

Alex convidou as nossas amigas para jantar em casa. A larica estava gigantesca e como as crianças foram dormir na casa do tio Cadu e da tia Alice, minhas amigas poderiam ter uma noite mais relaxada. Agora, depois de várias pizzas, estávamos tomando shots de tequila e aproveitando o “estoque” de maconha medicinal da minha esposa.

— Sério, a minha vontade é de adotar a Summer.

— Faça isso! – Alex diz para Nanda, enquanto enchia os copos novamente. – Ela vai ser muito mais feliz, com certeza.

— Até porque ela vai estar perto da Ju – eu falo e elas me olham sem entender. – Hellowww, a menina tem um crush pela Nanda Jr. – nossa como nunca tinham notado isso?

— Para de besteira Luiza, criança não namora! Para de falar merd*. – Clarinha fala enquanto segurava a fumaça.

— Ah sim, como vocês né? Como o que a Nanda sentia por você desde sempre? Não to falando que elas vão se pegar nem nada... mas espera pra ver na adolescência.

— Se for por isso a AnaLu vai é te pegar... – Alex falou rindo.

— De novo com essa história Alex? Para de besteira. A Ju é a minha princesinha.... Minha filha. – Alex vivia falando merd*.

— Se for pensar assim, eu era louca pela Clarinha desde sempre. Só não sabia o que significava. – Nanda fala.

— João crusha a Summer... – Clarinha diz. – O que a gente faz? São irmãos porr*. – Sim Clarinha alterada falava palavrões.

— Começa a inventar que não pode namorar primos. – Alex diz enquanto enrolava novo baseado. – Ou conta pra ele que eles são irmãos.

— NÃO! – minhas amigas falam veementemente.

— Não cara, nem pensar!

— Então deixem a AnaLu pegar a prima... – Alex ri. – AnaLu é das minhas.

— Porr* SÃO CRIANÇAS! PAREM DE FALAR MERDA!

— Daqui a pouco tão tudo com 14 anos e hormônios a flor da pele... – Alex continua.

— Ai não, meus bebês... Nanda não deixa por favor.... – começamos a rir do ridículo da situação.

— Daqui a pouco começa: primeiro beijo, primeira trans*, primeiro pé na bunda.... E tudo ao triplo. – Alex continua a rir e minhas amigas ficam serias.

— Até parece que vocês não tiveram tudo isso. Parem de ficar boladas só porque são os bebezinhos de vocês. Lembra da nossa adolescência? Verdade e Desafio? – sorrio para elas. Boas, lembranças!

— Lembro quando você beijou a Clarinha na minha frente. – Nanda diz.

— Aiiii vamos brincar disso? – Clarinha grita e Alex prontamente pega uma garrafa de cerveja vazia. O jogo consta em se rodar a garrafa e a pessoa que parar deve responder uma pergunta ou aceitar um desafio. Alex roda a garrafa e cai em mim. Sorri maliciosamente.

— Verdade ou Desafio, baby girl?

— Desafio.

— Uhmmmm.... eu te desafio, a beijar a Clarinha – minhas amigas balbuciaram coisas. – Ahh vamos lá! Eu não tava presente na primeira vez... vocês não vão fazer o que uma pobre moribunda deseja?

— ALEX! Pobre moribunda não, né? – começo a rir e vejo a Ana Clara vir para o meu lado.

— Dessa vez eu que tomo a iniciativa. – sob os olhares luxuriantes e atentos da minha esposa e Nanda, Clarinha se aproxima e, num primeiro momento, lambe a superfície dos meus lábios. Sua língua pede passagem e a deixo guiar o beijo. “Nossa, que Clarinha é essa que eu não conhecia?”. O gosto de seu gloss de morango misturado com tequila e limão fez meu sex* pulsar. Constrangida, a afasto delicadamente e olho para minha esposa que, ao invés de aparentar ciúmes, estava mordendo os lábios e com seus olhos mais escuros de tesão. Nanda pega a garrafa e cai na minha esposa.

— Verdade ou desafio?

— Verdade.

— Qual a tua reação quando viu pela primeira vez a minipiroquinha da Lu? – explodimos em uma gargalhada que durou vários segundos.

— Vocês NUNCA vão esquecer isso? – falo fingindo que estava chateada.

— Eu olhei... – Alex faz gestos e se ajoelha como se estivesse pronta a me fazer oral – e pensei: HOLLY FUCK! Por onde começo? Mas ela agarrou meus cabelos e fez eu ch*par com vontade enquanto falava: Nandaaaaaaaaa...

— PORRA! ALEX! – sim hoje era o dia de “vamos fazer a Luiza ficar constrangida!”.

— Eu causo isso nas mulheres – Clarinha prontamente dá um tapa na minha amiga, que mesmo assim, continua rindo. Giro a garrafa que para na minha esposa. “AHHH vou me vingar”.

— Poxa, só cai em mim!

— Azar o seu. Verdade ou desafio, babe?

— Desafio, porque verdade já vi que vai dar merd*.

— Eu te desafio a fazer um body shot na Nanda. – Clarinha bate palmas toda feliz e minha esposa me olha esquisito. Nanda tira a camiseta ficando apenas de short, já que ela estava sem sutiã. “PUTA QUE LOS PARIU! Essa mulher não existe! Os seios redondos, a tatuagem da fênix que cobria quase todo o abdômen, o nome das crianças e da Clarinha... FOCO LUIZA!”.

Clarinha faz a minha amiga deitar no tapete da sala e coloca o limão na sua boca. A loira parecia que estava na Disney de tão feliz. Derramo tequila no seu umbigo e sal entre os seus seios. Nanda se arrepia e eu me seguro para eu mesma não tomar aquele shot delicioso. Sim, estávamos passando dos limites, mas eu não me importava. Nós quatro éramos adultas e a relação de amizade era maior do que qualquer coisa.

Alex se inclina ficando entre as pernas da minha amiga. Clarinha olhava fixamente para a cena a nossa frente. O clima realmente havia esquentado. Minha esposa lambe o sal entre o vale dos seios da nossa amiga, lentamente e suga o líquido que restava no seu umbigo, aquele que ainda não havia sido derramado e logo após, pega o limão da boca da morena. Gritamos entusiasmadas como se fosse a final de um jogo de futebol.

— Eu também quero. – naquele momento liguei o botão do “foda-se”. Amanhã eu veria as consequências... hoje só quero aproveitar.

Nanda olha para a esposa como se pedindo permissão e Clarinha senta ao chão deixando a cabeça da minha amiga nas suas pernas. As mãos da loira começaram a massagear os mamilos endurecidos da minha paixão eterna. As duas trocam um beijo apaixonado enquanto eu coloco sal nos seios da minha amiga. Minha esposa tira o resto das roupas da Nanda e salivo ao ver a sua bucet* lisinha. O meu sonho era sentir o seu gosto, já que a Nanda nunca permitiu enquanto éramos namoradas. Sabendo disso, minha mulher deixa cair o liquido transparente sobre o monte de vênus da ex-delegada.

Meu olhar vai para Clarinha que nota o que vou fazer e sorri, me encorajando. Lambo o sal e desço minha boca. Sinto as mãos da minha esposa me acariciando. Ch*po o líquido amargo do abdome da minha amiga... procuro no olhar da Nanda algo que indique que ela esteja desconfortável, mas tudo o que eu vislumbro é excitação... suspirando e com o coração aos pulos, lambo seu monte de vênus, sorvendo o líquido que havia por ali... esqueço de tudo e abro suas pernas, dando um beijo de língua na sua bucet*...

Gemo me deliciando com o gosto agridoce. A quanto tempo eu sonhava com isso? Noto que não eram apenas os meus gemidos que se ouviam... Nanda, Clarinha... Alex... estávamos absortas em uma bolha de excitação.

As roupas foram sendo retiradas e nada foi dito. Nanda se contorcia na minha língua, com o indicador e o anelar eu abria seus grandes lábios para melhorar o acesso à aquela que fora, por tantos anos, motivo de meus sonhos. Clarinha beijava minha esposa e aquilo era perigosamente excitante. Sentia a minha lubrificação escorrer pelas minhas coxas. Nanda estremece e sinto o seu gozo no meu rosto.

Nanda se ajoelha e me beija. Meu peito retumbava de felicidade. “Deus, se for um sonho, por favor não me acorda agora!”. Nós quatro vamos para o quarto. Alex e Nanda me deitam na cama. Noto que a minha loira traz alguns brinquedos. As duas vestem strapless e posicionam eu, e minha amiga loira, de quatro... lado a lado. Clarinha me beija intensamente e sinto dedos colocando gel na minha entrada. “Uhmm geladinho”.  Eu acariciava os seios volumosos da minha amiga enquanto aprofundávamos o beijo. Ana Clara beijava de uma maneira que DEUSULIVRE!

Grito de dor e prazer, ainda beijando a loira, quando o artefato entra, sem dó nem piedade, bruscamente na minha vagin* apertada. Sou acompanhada pelos gemidos da Ana Clara que também estava sendo fodida fortemente. Mãos abrem a minha bunda e um dedo lubrificado é inserido no meu ânus. “Não, não pode ser...”. Olho para traz e vejo que quem está me fodendo é a minha melhor amiga, e a minha esposa, estava posicionada atrás da Clarinha e me olhava com desejo. “PUTA QUE LOS PARIU!”. Nanda sempre amou a minha bunda e as sensações que ela estava me proporcionando eram indescritíveis.

Gemidos, cheiros, bocas, mordidas, suor, mãos.... era tudo tão surreal que não parecia verdade. Minha esposa estava deitada de costas e a minha amiga a cavalgava, enquanto Nanda, sem parar de me comer, sugava os seios da esposa. Clarinha goz* e deita na cama com os olhos fechados, completamente esgotada. A bebida e a nossa amiga Mary Jane, cobrou o seu preço. Minha amiga loira não está acostumada a isso.

Alex me puxa para ela, reivindicando, tomando, querendo o que é seu. Me posiciono em cima da minha mulher e sento lentamente no dildo. Gem*mos em uníssono. Sei muito bem que qualquer movimento causará prazer a ela, tanto quanto em mim.

Nanda, sutilmente, me faz inclinar para frente e começa a brincar com o artefato no meu ânus melado. Me inclino mais ainda e fixo meus olhos verdes no azul profundo da minha loira enquanto a minha amiga faz o que melhor sabe.

— Eu... amo... você. – a cada palavra eu sento com força no artefato de silicone. Nanda segura firmemente a minha cintura e, insere a pontinha do strapless no meu ânus. Noto que as duas estão se segurando para não ir rápido demais e não me machucar, o carinho sempre presente.

Eu estava completamente lubrificada e olho por cima dos meus ombros. Vejo aquela deusa extasiada com a visão da minha bunda engolindo aos poucos o objeto. Eu nunca tinha feito isso, e achava que nunca iria fazer. Dupla penetração. Mas eu estava ali... com as três mulheres que mais amo no mundo... e as duas ativas me comendo.... fodendo... no aspecto mais carnal da palavra. Não parecia errado. Não era.

Meus dois amores alternavam os movimentos fortes, bruscos... eu me sentia plena. O prazer era tão intenso que eu achava que poderia desmaiar a qualquer minuto. Alex goz* e é acompanhada pela minha amiga. Não g*zei e nem precisa. Eu estava extasiada sendo o recheio daquele sanduiche. A minha loira e minha morena.

Os brinquedos foram esquecidos e minha esposa está quase dormindo abraçada a minha amiga. Sorrio ainda sem acreditar no que aconteceu. Nanda volta do banheiro e fica me olhando.

— Vem Lu. – ela me pega nos braços e me leva até o banheiro. – Eu sei que você não gozou, deixa eu cuidar de você. – Nanda me coloca sentada no balcão da pia e ch*pa meu clit*ris do jeito que ela sabe que eu mais gosto. Linguadas rápidas e certeiras fazem com que eu tenha um orgasmo intenso e longo, o que faz eu perder os sentidos.

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            Acordo vestida e no chão da sala. Caixas de pizza estavam por todos os lados. Garrafas vazias espalhadas. Não vi minhas amigas ou a minha mulher. “Será que foi um sonho?”

Fim do capítulo