2 Primeiro Encontro.
Já se tinha passado duas semanas depois que sua mãe tinha lhe contando toda a verdade, e falecido dois dias depois como ela dissera a ela.
Tayla Turner dirigia devagar, pelas ruas tranquilas de Richmond, que ficava horas de viajem de Nova York.Seus olhos atentos percorriam os números das casas e vez por outra ela murmurava o que procurava: 123.
Ao seu lado, no banco do passageiro, havia um envelope  contendo informações que ela, de tanto ler, já havia decorado. E junto a informações, duas fotos, uma de Malu e outra de Katy Torres completavam o material conseguindo Pelo detetive que Tayla havia contratado. Ao logo das duas semanas de investigação, ele enfim alcançara êxito.              

         Katy torres.... Seis anos.... Na  escola sendo a primeira da classe por sua inteligência.... Filha de Malu e Diego Torres, que faleceu a três anos atrás, devido a um problema cardíaco.


Esses era o dado da ficha de Katy.
Pelas poucas informações tomadas pela vizinhança, o detetive havia concluído que os Torres formavam uma família pequena e feliz.
Tayla passara horas olhando para as fotografias, procurando desesperadamente encontra no rosto de Katy alguns traços que comprovassem a semelhança entre ambas. Em alguns momentos, achava que sim... Que a semelhança estava ali, inegavelmente impressa. Mas logo duvidava, assaltada pela insegurança.Em meio a tantas incertezas, Tayla resolveu seguir o seu coração... E agora ali estava, em Richmond, naquela manhã luminosa de verão.
Duas semanas atrás, embora muito ressentida, Tayla entrara em contato com o médico, confirmando toda a história de sua mãe. Mas apensa de sua mãe já ter falecido, o medico não mostrara ter se arrependido pelo que fizera, isso só a magoara ainda mais.
Agora, dividindo lentamente pela rua onde os Torres moravam, Tayla não tinha a menor ideia do que faria, se conseguisse ver a filha. Seu coração funcionava num ritmo acelerado, enquanto continuava a procura o numero da residência da família.
Tayla entrou em um túnel formado por arvores antigas, que ladeava a rua de jardins bem cuidados e floridos.Apensa de mergulhada em profundos pensamentos e cogitações, Tayla lançou um olhar ao redor, concluído que aquele bairro era muito bom.
Malu Torres parecia ter boas condições para cuida de sua filha, dando bom conforto necessário a seu desenvolvimento físico e mental e emocional, Tayla pensou, enquanto seus olhos finalmente avistou o numero que procurava.
Tratava se de uma casa de dois andares, com um portal de um belo jardim.As janelas do anda térreo, que dava pra rua, estavam abertas, com as cortinas balançado com a brisa fresca que corria entre as árvores.
E uma bola veio voando, batendo com violência no capô do carro assustando, Tayla pisou no freio com força.Uma menina corria em sua direção, e antes mesmo de reconhece lá Tayla sentiu, com uma certeza no coração que aquela era sua filha.
A menina usava um conjunto de moletom, com os cabelos presos num rabo de cavalo, que ressaltava seu rosto oval. Debruçando se na janela do carro, fitou Tayla com os profundos olhos azuis, antes de dizer:
- Des... Desculpe.. Sinto muito moça.
Nenhuma palavra saia de Tayla, que só conseguia pensa que os olhos de Katy tinham a cor exata dos seus... Que aquela menina era linda... E que era sua filha.
- Você esta bem?
A menina perguntou, apesar da pouca idade já falava muito bem.
Tayla sabia que tinha que responde a pergunta, bastaria dizer sim, mas as palavras simplesmente recusava se a brotar de seus lábios trêmulos.
Com muito esforço, ela conseguiu acenar com a cabeça para a menina, estabelecendo um contato, em qualquer momento poderia explodir em lagrimas.
E a situação foi agravado pela chegada de Malu Torres, que havia presenciado a cena e aproximava se a passos largos.
A vontade de fugir ou simplesmente conta toda a verdade, de um só fôlego... Diversos sentimentos contraditórios faziam Tayla estremecer, como se estivesse com febre. Ela tentava recupera o controle, que parecia que cada segundo a abandonava ainda mais.
- Não chore, sim?Disse Katy, num tom carregado de meiguice
- A mamãe vai paga o conserto.Foi somente ao ouvi a voz daquela menina de rara beleza que Tayla percebeu o rosto molhado, por suas lágrimas que insistia em cair... Estava chorando! Constatou. Estava fazendo uma cena sem sentido... Ao menos para Katy, que nem de longe poderia imagina o que se passava com Tayla.
Malu enfim havia chegado ao lado de Katy, enlaçando a pelo ombro. Seu rosto de traços firmes, tal como seu corpo em sim. Usava um jeans e uma camiseta, mais parecia bem elegante, além de bela.
- Posso ajuda lá em alguma coisa?
Ela perguntou curvando se na janela do veículo. percebendo que a mulher não falava nada, ocorreu em Malu que a moça poderia ter algum problema de saúde, e com o susto pode ter acontecido algo a ela.
Com um gesto delicado, Malu abriu a porta do carro e convidou a, num tom amável:
- Desça um pouco, e venha senta se por alguns momentos na varanda de nossa casa, podemos tornar um refresco sim?
Tayla não teve muito tempo para indecisões aliais, não havia como recusar o convite, que era também feito por Katy que segurava a mão de sua mãe.
- Isso mesmo, venha um pouco.
Katy estendia lhe a sua mãozinha.
Sem saber ao certo que fazer, Tayla desceu do carro e foi se senta na varada da casa dos Torres, fitando Katy como se estivesse sonhando.
- Temos limonada, você quer?
Tayla não gostava muito de limonada, mas tomaria para não recusa aquela oferta tão amável que vinha de sua filha.
- aceito sim, obrigada.Tayla falou com a voz ainda trêmula.
- esta bem.
 Katy entrou em casa para busca o refresco.
Sentada em uma cadeira ao lado Malu fitava a desconhecida com curiosidade, e sorrindo apresentou:
- Sou Malu torres, sou professora de um colégio municipal da cidade.
Sou Tayla Turner, mãe de Katy, que alias deveria se chamar Jennifer, caso não tivessem me tirado ela ao nascer.Foi isso que Tayla pensou, embora nada dissera, pois tinha plena consciência de que a verdade soaria chocante.
- Sou Tayla Turner, de Nova York.
Já era um inicio, Malu pensou aliviada.
Katy voltando com a Bandeja de limonada, Malu se levantou para ajuda a menina, e com uma naturalidade Katy me trouxe o copo de limonada que sua mão serviu, e assim pegando um para sí.
Tayla tomou o líquido gelado, embora não fosse muito afeita de limonada, mas melhorou muito seu estado.
- Você está a passeio, ou tem Família aqui em Richmond?
Perguntou Malu, depois de uns minutos em silêncio.
- A passeio.
Tayla respondeu cautelosa, sem fita lá.
- Muito bem... Parece que você está melhor do susto, não?Com a voz mais firme Tayla respondeu:
- Sim.
- Que bom.. E mais uma vez nos desculpe, eu que joguei a bola auto de mais.
- Verdade, a mamãe jogou muito alto para minha altura eu nunca pegaria.
A menina sussurrou de onde estava sentada.
- Desculpe a você também, minha filha.
Malu falou com um sorriso lindo no rosto.
Tayla vendo a cena apenas sorria, sem fala nada. estava comovida, com a relação que as duas tinham uma com a outra.
Divagando em seus pensamentos Tayla foi tirado dele com Katy perguntando:
- Aceita mais limonada?
- Não, obrigada. Agora preciso ir.
Levantando se da cadeira acompanhada de Malu e Katy.
- E mais uma vez obrigada, vocês foram muito gentis.
- Não precisa agradecer se não fosse eu, você não teria tomado esse susto. Mas aqui está meu cartão, com meu telefone e da escola onde trabalho caso precise de ajuda.
Malu falou, e sem muito entende como pode dar seu cartão a uma desconhecido, ainda mas com o numero do seu trabalho, mas no fundo tudo que Malu queria era rever aquela mulher linda.
Tayla pegou o cartão e sorriu para aquela mulher bela, que começava a estabilizar lá também. Em seguida virou se para sua filha, segurando para não chorar de novo, voltou se para seu carro, acenando em despedida.Malu e Katy, parados na varada observaram a mulher se afasta, só então a menina comentou:
- Parece que a conheço a muito tempo.
- É mesmo?
- Juro
- Bem talvez ela tenha aparecido em um dos seus desenhos favoritos.
- Não lembro de ter lá visto.
- Mas ela e muito linda não e mamãe?
- E verdade, muito linda minha filha.
- gostou dela?
- Sim!
- Vou busca um babador pra senhora mãe.
A menina falou rindo correndo pra dentro de casa.
- Katy Torres, isso e jeito de fala com sua mãe.
Malu falou com um sorriso travesso no rosto também.
Mas antes de entra em casa viu mas a frente um envelope caindo no chão, não contendo sua curiosidade, foi ate onde o envelope se encontrava tomando os em sua mão.
O nome e o endereço de Tayla Turner estava escrito em letras legíveis.
Ao pensa novamente na mulher que ali estava alguns minutos atrás, parecia esta enchendo o coração de Malu de alegria.
Balançando a cabeça em negativa Malu sussurrou para sim mesma.
- Para com isso Malu, ela e uma mulher.
Voltando para sua casa com pensamentos longe, colocou o envelope em cima de um mezinha, mas colocado de maneira desajeitada... Caiu no chão, deixando a mostra fotos recentes suas com Katy...
Com um misto de confusão e surpresa, Malu abaixou se e pegou, sem compreende o que aquilo significava. Mas ali no envelope continha todas as informações que o detetive coletou para Tayla. Malu Torres teve que senta se para averiguar toda aquela informações que a deixaria perplexa.

Fim do capítulo